'Chefe
do executivo ignora todas as decisões do Poder Judiciário', diz MP.
O
Ministério Público explicou nesta terça-feira (26) os motivos que
levaram seis promotores a pedirem o afastamento do cargo do prefeito
de Cabo
Frio,
Alair Corrêa. A ação civil pública foi proposta porque, segundo a
promotoria, as irregularidades cometidas pelo prefeito abrangem
várias áreas de atuação do MP. Ação foi ajuizada no dia 18 de
julho.
Motivos para o pedido de afastamento do Prefeito de Cabo Frio:
Motivos para o pedido de afastamento do Prefeito de Cabo Frio:
1
- Violação da independência entre os poderes
2
- Nepotismo
3
- Caos no Serviço Público
4
- Falta de prestação de contas
5
- Ausência de publicidade de atos oficiais
6
- Descumprimento de ações judiciais, como o fechamento da Upa, que
contrariou a determinação do MP
7
- Falta de pagamento dos servidores por dois meses.
Os
promotores afirmam que Alair Corrêa descumpriu ordens judiciais. "Entre as decisões
descumpridas estão as que determinam o pagamento dos salários
atrasados dos servidores".
"Não
adianta o Ministério Público agir, como tem agido. Não adianta o
Poder Judiciário decidir, como tem decidido, garantindo os direitos
tanto da sociedade como os direitos individuais, se o chefe do
Executivo ignora todas essas decisões do Poder Judiciário. Nem
cumpre, nem recorre. Portanto, ele simplesmente ignora. Então
exatamente por isso, depois de uma série de medidas adotadas e
ignoradas pelo chefe do Executivo, que nos fez tomar essa medida
drástica de pedir o afastamento do prefeito", disse o promotor
Luiz Eduardo Souza.
O
MP acusa Alair de improbidade administrativa e nepotismo. "O
prefeito nomeou o irmão dele como secretário de Fazenda e
nomeou a filha como secretária de Assistência Social. Há uma
vedação do Supremo Tribunal Federal. A súmula vinculante 13 prevê
que constitui violação à Constituição da República a nomeação
de parentes a determinados cargos. E, mesmo se tratando de cargos de
alto escalão, como secretários de Fazenda, secretários de
Assistência Social, há um entendimento recente no sentido de que
isso constitui nepotismo, sim", declarou a promotora Vânia
Cirne.
"Os
assistentes de classe, todos foram mandados embora e muitos alunos
são crianças que possuem deficiência, têm autismo e estão em
casa privadas de poderem frequentar a aula e, assim, evoluir". (Promotor Luiz Eduardo Souza).
Falta de pagamento dos salários dos servidores da
Educação. Eles "não são pagos e estão em greve há vários meses
sem qualquer perspectiva de regularização neste sentido",
disse Luiz Eduardo.
Impedimento da análise da prestação de contas
da administração pública referente ao ano de 2012. "O
prefeito declara que ele, por ter o filho, que é presidente da
Câmara de Vereadores, e por ter maioria na Câmara, determinou que
as contas do ex-prefeito, Marcos Mendes, de 2012, não fossem
julgadas. Essas contas tiveram parecer contrário do Tribunal de
Contas do Estado e, muito embora já tenham se passado quase 4 anos,
não foram julgadas", disse ainda a promotora Vânia Cirne.
De
acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a ação foi
protocolada na última semana. Foi decretado sigilo do processo, e o
juiz responsável ainda não decidiu sobre os pedidos feitos pelo MP.
Em
nota a Prefeitura de Cabo Frio informou que só se manifestará sobre
o pedido de afastamento do prefeito depois que ele for notificado e
tiver conhecimento dos autos do processo".
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/07/mp-lista-motivos-para-pedido-de-afastamento-do-prefeito-de-cabo-frio.html
Meu comentário:
Aqui em Búzios também tivemos vereadores ausentando-se do plenário para não votar as contas do ficha-suja Mirinho Braga. Improbidade administrativa escancarada na fuça de todos os buzianos. Na ocasião faziam parte da tropa de choque do prefeito ficha-suja: Messias, Felipe, Lorram, Leandro e Joice. Que tal não reeleger os ímprobos.
Meu comentário:
Aqui em Búzios também tivemos vereadores ausentando-se do plenário para não votar as contas do ficha-suja Mirinho Braga. Improbidade administrativa escancarada na fuça de todos os buzianos. Na ocasião faziam parte da tropa de choque do prefeito ficha-suja: Messias, Felipe, Lorram, Leandro e Joice. Que tal não reeleger os ímprobos.