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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Governador Wilson Witzel quebra promessa de campanha e usa hospital particular

Witzel fez exames em hospital particular de Botafogo, na Zona Sul - Foto: Luciano Belford Agência O DIA


Vídeo: SBT RIO

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), passou mal na quinta-feira passada (02) e deu entrada no Hospital Samaritano, instituição particular localizada em Botafogo, zona sul da cidade.
A decisão, no entanto, contraria uma das promessas da campanha eleitoral: a de que usaria apenas hospitais da rede pública durante o mandato. As informações são do portal Extra.

A promessa foi feita em outubro do ano passado, quando o então candidato ao governo do Rio participou de um debate com um dos adversários, Eduardo Paes (DEM). Além de afirmar que ele e a família usariam o Sistema Único de Saúde (SUS), Witzel disse que não moraria na residência oficial e os filhos estudariam em escolas públicas (Site Metropoles).

Witzel também afirmou que cancelaria seu plano de saúde para frequentar somente a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), mas, após a eleição, disse que manteria o plano para garantir o atendimento em caso de viagem.

O governador chegou a cumprir a promessa no início de seu governo. Em janeiro esteve no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, para um check up de rotina. Os exames, que duraram cerca de 2h, foram feitos por médicos de folga, que, segundo Witzel, era para não afetar o atendimento à população. Mas bastou o governador compartilhar a foto com os médicos na rede social para internautas questionarem se o político respeitou a fila.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Como ser mãe em Búzios?

Bárbara Baez
"Estou grávida. E nem ia compartilhar isso aqui. Passei a viver muito melhor na medida em que adotei a discrição como regra, em relação a tudo que compartilho da minha vida pessoal, tanto em rede social quanto fora dela. Mas tem certas coisas que eu me sinto na obrigação de compartilhar. Como mulher, como mãe, como cidadã e consumidora, me sinto na obrigação moral de expor e denunciar os abusos e as violências que eu e outras mulheres sofremos todos os dias. A ideia é divulgar para que cada vez mais pessoas tenham esse tipo de informação, e comecem a lutar contra o sistema, pois passou da hora da gente reagir. Parar de aceitar certas coisas que são simplesmente inaceitáveis.
Tenho plano de saúde há quase dez anos. Unimed Rio. Assim que descobri a gravidez fui me consultar com meu médico de Cabo Frio. Um cara bacana e bem recomendado. Logo perguntei qual era a perspectiva de eu ter um parto natural e humanizado, sem intervenções desnecessárias, que é o que eu desejo. De cara ele fez aquela expressão de “sinto muito” e adiantou: pelo plano, só cesárea agendada. Todas as quartas-feiras ele abre a mulherada e tira os bebês, com a cobertura do plano. Numa quarta-feira feira dessas poderia ser eu. Obviamente achei aquilo absurdo. Há quem prefira uma cesárea e não vou nem entrar nesse mérito (mulher, o corpo é seu), mas cesárea eletiva é algo que não sintoniza com a minha ideologia de vida, com a formação que tenho e as informações que busquei. Dá pra ter parto normal pelo plano, dr.? Resposta: não. E mais: NÃO EXISTE EMERGÊNCIA OBSTETRÍCIA PARTICULAR NA REGIÃO DOS LAGOS.
Essa foi a informação que mais me chocou. Anos e anos pagando uma mensalidade que não é barata, e se passar mal, precisar de um hospital numa emergência, nem adianta ir ao Santa Izabel (que seria o hospital de emergência do meu plano) porque não vão me atender, vão me encaminhar pro Rodolpho Perissé ou pro Hospital da Mulher, públicos. Parto normal, só pagando por fora. Preço: cinco/seis mil reais, que correspondem aos honorários da equipe (2 obstetras, 1 anestesista, 1 pediatra). Com sorte, a internação o plano cobre. Ou então vai pro SUS. E aí minha gente, considerando as opções da região, é um salve-se quem puder. Uma verdadeira roleta russa. Tem médico que é cesarista por natureza, “olha, vc ta evoluindo pouco, o bebê ta em sofrimento, cordão enrolado blablabla e vai ter que ser cesárea”. A mulher ali, em situação de absoluta vulnerabilidade, muitas vezes nem questiona e aceita. Algumas exigem seus direitos e são tratadas com chacota e desprezo pela equipe médica. Outras, muito poucas, têm a sorte de ter seus direitos respeitados (algo que deveria ser padrão).
O problema não é as intervenções em si (embora muitas delas estejam realmente ultrapassadas), mas sim o seu uso indiscriminado, sem indicação real, o que é disseminado em praticamente todos os hospitais e maternidades do país, trazendo consequências graves que poderiam ser evitadas. 
Os relatos que já ouvi do Hospital da Mulher são horripilantes. Eu mesma já precisei de atendimento lá e a experiência foi péssima. Também acompanhei um parto recentemente no Rodolpho Perissé, e posso falar com conhecimento de causa. Primeiro, “acompanhar” é modo de dizer, fui expulsa da sala de parto (contrariando direito assegurado por lei) assim que ele começou. Mas, repito, estamos tão vulneráveis naquela situação, sob a autoridade da equipe médica, que à vezes nem percebemos que nossos direitos estão sendo infringidos. Presenciei uma episiotomia completamente desnecessária, não só um, mas vários cortes que culminaram em quase dez pontos de sutura. Vc pode imaginar o que é ter sua vagina retalhada por um bisturi, e levar não-sei-quantos pontos ALI? Pode imaginar o sofrimento físico e psicológico decorrentes disso? E essas foram apenas as VO (violências obstétricas) que eu presenciei. Conhecidas já relataram a manobra de kristeller (em que sobem na barriga da parturiente pra empurrar, um troço medieval), exames de toque a toda hora, hormônio artificial pra acelerar o parto (que tbem traz uma série de reações) e a mais comum de todas, que é a violência emocional, com o isolamento da parturiente, as “gracinhas” da equipe médica (“ta doendo? Mas na hora de fazer foi bom, né?”), muito descaso e desrespeito.
E não tem só as violências cometidas durante o parto. As condições do hospital já são uma violência em si. Nosso hospital municipal não tem ar condicionado nos quartos, só um mísero ventilador, sujo e barulhento. Para dar conta do calor (principalmente no verão), as pessoas são obrigadas a deixar as janelas abertas. Mãe e bebê em recuperação são simplesmente devorados pelos mosquitos (que além de muito incômodos transmitem doenças seríssimas). No banheiro (em péssimas condições) a porta não tranca, vc toma banho espiando quem passa no corredor. O pai só entra na horinha da visita e não pode ficar. As enfermeiras da maternidade são um capítulo a parte... a má vontade, a falta de sensibilidade, de preparo, de humanidade de QUASE todas ali, só de lembrar sinto a raiva borbulhar dentro de mim. Ah, e não tem aparelho de ultrassom. Isso mesmo, um hospital maternidade que NÃO TEM UM APARELHO DE ULTRASSOM. É o cúmulo. Se tiver alguma complicação tem que esperar o próximo dia útil, horário comercial, para ser atendida num dos laboratórios particulares conveniados à prefeitura. Agora parem para pensar: quem tá lucrando com isso? Certamente não somos nós.
Todos os dias eu me pergunto, por que tenho que me sujeitar a tudo isso, tendo pago plano de saúde durante quase dez anos? Aliás, por que qualquer mulher, em qualquer situação, precisa se sujeitar a tudo isso? Aí vc assiste ao Renascimento do Parto, entra em grupos de apoio, vê os relatos, o desespero e a revolta vão se instalando quando vc percebe que as únicas opções dignas de consideração estão distantes de vc, e ao final a gente se sente impotente, ludibriada, enganada e violada de todas as formas.
Não era pra ser assim. Tanta pressa em condenar o aborto, queria ver no mínimo a mesma indignação quando se trata da vida e da saúde da gestante! C A D Ê ? ? ? Ou será que viramos alguma espécie de bicho que tá ali apenas pra parir, sem merecer nenhuma consideração? Estamos trazendo uma nova vida ao mundo, era pra ter mais respeito! Mais dignidade! Mas, pensando bem, respeito e dignidade são justamente tudo que NÃO temos nesse país, e na hora do parto não seria diferente.
Vejo amigas que moram fora relatarem outra realidade, que é possível: doula custeada pelo governo, piscina/banheira em todas as salas de parto, permissão para vários acompanhantes, equipe médica respeitosa, licença maternidade realmente digna; e me embrulha o estômago comparar isso com a dura realidade que vivemos aqui e que somos obrigados a engolir, mesmo PAGANDO OS IMPOSTOS MAIS CAROS DO MUNDO!
É isso minha gente. Eu seguirei na luta pelo meu parto humanizado – que devia ser REGRA, mas por aqui tá quase como achar o pote de ouro no fim do arco íris. Deus abençoe todos que tiveram o interesse e a paciência de ler até aqui, e que se solidarizam a causa. Só botando a boca no trombone mesmo, brigando e lutando, é que alguma coisa pode mudar. Nosso (des)governo não está aí pra facilitar em NADA. Tenham isso sempre em mente".


terça-feira, 27 de junho de 2017

Dr André nunca viu a necessidade de um hospital em Búzios

Dr. André, foto jornal Primeira Hora 04/06/2005 

Mexendo em meus arquivos encontrei uma entrevista concedida por Dr. André ao jornalista João Victorino do jornal Primeira Hora, em 04/06/2005, muito reveladora de sua visão da medicina pública. Ele nem pensava em se tornar Secretário de Saúde e o hospital, que só seria "reinaugurado" em 15/11/2005, estava passando por obras.

João inicia a entrevista relatando que a população de Búzios sempre quis um hospital na cidade, mas que Mirinho resistia à ideia. André também.

Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 1 

Logo no início da entrevista, Dr. André coloca uma série de objeções à instalação de um hospital em Búzios: montagem complexa, custo elevadíssimo e obsoletismo rápido dos equipamentos.

Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 2 

Em nome da medicina preventiva minimiza a importância do hospital, como se a prevenção por si só pudesse resolver todos os problemas da Saúde.  

Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 3 

Novamente volta com a questão dos custos para justificar a inexistência de um hospital público.


Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 4 

Como empresário da Saúde que sempre foi, defende que existam apenas hospitais privados, com os quais o Poder Público estabeleceria convênios quando necessário. À moda Mirinho, que fez a alegria das clínicas particulares (entre elas a sua) e hospitais privados da região.    


Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 5 

Já naquela época, Dr. André utilizava-se da ladainha do pessoal de fora como argumento para não se ter um hospital público aberto na cidade. Nosso prontuário já estaria inchado desde aquela época. Sobrou até mesmo para os turistas, como se eles fossem grandes usuários dos serviços de saúde de Búzios. 


Jornal Primeira Hora 04/06/2005, trecho 6 

Observação: não deixe de votar na ENQUETE (canto superior da coluna da direita) ou através do link "Enquete do Facebook"

Comentários no Facebook:

Sonia Pimenta Se ficar doente fim de semana, pode tomar rumo da estrada. Nem particular. Hospital atende só casos graves, através de ambulâncias.


Aristóteles B. Da S. Filho O atendimento de urgência tem que voltar para o hospital.

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3
26 de junho às 18:37
Luiz Carlos Gomes Imediatamente, Aristóteles .

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26 de junho às 18:45
Aristóteles B. Da S. Filho Ele está vendo o que está acontecendo,mas não está nem aí para a população, enfim se acha o dono da verdade.

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1
26 de junho às 18:54
Luiz Carlos Gomes Não escuta ninguém.

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Responder26 de junho às 19:23

Aristóteles B. Da S. Filho Como sempre você mostrando o seu conhecimento, muito legal.

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Responder26 de junho às 19:34
Manoel Eduardo da Silva Temos que ter soluções - a nossa população vem almentando e com ela o número de obitos.

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Responder26 de junho às 19:36

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Responder26 de junho às 19:54
Raquel Castro Um absurdo!! 
Ninguém faz nada.

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Responder26 de junho às 19:55
Beth Prata Credo nada bom isso. Tenho medo de precisar desse serviço.

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26 de junho às 20:04
Sonia Pimenta E, pior. A maioria erros médicos.

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ResponderOntem às 09:24
Sonia Pimenta Mesmo antes de 2012. Pra ser sincera, o melhor desempenho do hospital, foi no tempo do Toninho Branco. Inclusive a policlínica.

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ResponderOntem às 09:28
Thomas Sastre 71 O NÚMERO MALDITO,, QUE PERSEGUE A MAIORIA D,,OS POLÍTICOS ,VOCÊ SABIA LUIZ QUE 71 E ESTELIONATO EM O C. PENAL QUE VEM DA PALAVRA EM LATIN " STELIUS " QUE SIGNIFICA CAMALEÃO,, O BICHO MUDA DE COR PARA PEGAR A VITIMA E A VITIMA QUE QUER SE DAR VEM,,E LEVAR VANTAGEM ACABA CAINDO ,,,UMA BOA INSPIRAÇÃO PARA FAZER O ARTICULO ..

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ResponderOntem às 09:45
Salatiel Dos Santos 2020 não terá mais população em Búzios

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Ontem às 12:38
Lucia Helena morrem.em.todos.lugares.não. culpe.o.prefeito..pos.ele.não. É. deus.

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Responder17 h
Francisco Natal sra ja precisou da saúde de Buzios?

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Responder48 min
Joana Araujo Búzios ta no cti em coma induzido

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Responder15 hEditado
Sueli Rigobelli Simples ja que Búzios não muda mudo eu...amo Búzios mas entre tantos quantos . Sai..fora..tem muita gente Boa ai muita gente linda . Cheia de vontade trabalhar. 
Mas Búzios esta perdendo.muita gente quer crecer viver ter dingnidade..

Maria Do Socorro nogento cada a saúde e a Educação 😎

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Fernanda Pereira e nunca verá

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Responder3 h
Guilherme Barcellos Seria cômico, se não fosse trágico...

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Veniulton Toledo Guspindo no prato

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Responder2 hEditado
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Valéria Mendes Lela Mendes Que morram todos os buzianos! É isso?

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Karen Roizen Pois é assim que pensam os que só visam lucrar. Um dia ele vai pagar por todo o mal que causou a essa cidade.

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Pamy Romanelli Nogento q absurdo

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Pamy Romanelli Odeio esse prefeito de meia tigela

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Hatima Pombo CLARO! SE ELE É DONO DE CLINICA!

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Hatima Pombo E as pessoas que votaram nele e reelegeram? dizem o que?

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Maria Do Socorro Qeum tá sofrendo e nós neste merda desta pobre cidade rica vergonha total

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Vagner Terra Eh legal pra ele que tem uma clínica particular e cobra um absurdo

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Erica Silveira Já tive orgulho um dia de ser BUZIANA! !😞

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Luca Brugnatelli Fenomeno