A
medida adotada pela Defensoria Pública da União é um despropósito
e está totalmente dissociada da atual realidade em que estamos
vivendo. Certamente, decorre do desconhecimento da estrutura e da
forma de atuação das organizações criminosas no Estado do Rio de
Janeiro.
Não
estamos lidando com presos comuns. Estamos falando de líderes de
organizações criminosas, de altíssima periculosidade, que geram
uma verdadeira desordem urbana, comprometendo a segurança e a paz
social.
Temos
que agir de forma responsável e razoável, priorizando o interesse
público e da sociedade em geral.
Líderes
de facções criminosas não podem ser tratados da mesma forma que
criminosos comuns, do mesmo modo que estes não podem usufruir do
tratamento dado ao cidadão de bem. Nas palavras de Aristóteles,
“devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais,
na medida de suas desigualdades".
Eduardo
Gussem
Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Fonte: "mprj"