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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

A "logística falha" mata!!!

Wilton Moraes da Silva, turista carioca, de Jacarepaguá, passou mal no sábado (7) na Praia de Geribá. Com leve pressão no peito, corre para o hospital, mas não pode ser atendido porque o prefeito de Búzios fechou a emergência, alegando que muita gente dos municípios vizinhos estavam "usando" ("gastando") nossa "Saúde". No trajeto, já perceberam que a mobilidade urbana da cidade apresenta uma logística falha. 

Do hospital, localizado em São José,  o Sr. Wilton se dirigiu para a Policlínica em Manguinhos. Mais uma vez a logística falha da mobilidade municipal atrasa seu atendimento. 

" Lá a equipe médica que fez o atendimento constatou que o paciente estava tendo um infarto. Uma ambulância da secretaria de saúde, sem UTI,  foi acionada,  tentando retornar com o paciente já em estado de emergência para o Hospital, onde já tinha feito uma tentativa para buscar ajuda".

Da Policlínica em Manguinhos, mesmo de ambulância, o turista tenta retornar ao hospital em São José, mas com o "trânsito completamente congestionado, não tiveram tempo suficiente para salvar o paciente". A logística falha da saúde de Búzios associada à logística falha da mobilidade urbana foi demais para o turista, que faleceu tentando retornar ao hospital. 

"Se tivessem feito pelo menos um atendimento na hora em que ele chegou no hospital, poderia ter salvado a vida dele. Outras pessoas irão morrer com esta logística falha". Declarou uma amiga da família, que pediu para ficar no anonimato com medo de perseguições na cidade.

Ou mudamos essas logísticas, ou elas matarão mais turistas ... e moradores!!!

Fonte: "fiquebeminformado"

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Almério Oliveira Lima Infelizmente é só a primeira vítima fatal documentada dessa logística! Será que nenhum dos administradores pensou nessa falha tão óbvia nesta época?



Rosana Alves Vieira Que triste... Quanta desumanidade


Andreia Buzios É disso que eu estava falando hoje, minha tia foi a policlínica pq estava sentindo fortes dores no peito e tossindo muito, o médico da policlínica suspeitou de pneumonia e mandou ela ir ao hospital ( agora veja o absurdo! ) para fazer raio x e outros exames, ela teve que pegar uma van lotada num calor infernal e um transito caótico, fazer exames E retornar a policlínica!. Gente emergência é emergência, isso não existe em nenhum lugar do Mundo!! Como um setor de emergência não tem UTI nem equipamentos essenciais pa

Laci Coutinho Sujeito chega no hospital passando mal, não é atendido e é mandado pra policlínica pra pegar uma ambulância e chegar no hospital, porque só é atendido se chegar de ambulância. Seria cômico não fosse trágico! Omissão de socorro e crime e ninguém faz nada! Se é comigo eu não teria medo de represaria, mandaria prender todos, inclusive o chefe da barbárie!


Stela Sobreira Isso é imoral! Revoltante!
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Satyro Edmilson O povo que mora em Búzios está pagando por serem omissos aos absurdos que estes politicos estão fazendo. Pois a maioria dá população se corrompem com favores, e cargos com familiares na prefeitura . Assim se privando de uma cobrança acirrada contra estes bandidos políticos.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Ministério Público diz que a Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não.

Hospital Rodolpho Perissé, em Búzios, RJ, deixa de atender urgências

Mudanças no sistema de saúde de Búzios afetam moradores e turistas 

Hospital parou de atender urgências e P.U.s só atendem moradores. 

Ministério Público recomendou que Prefeitura atenda todos os casos.

As mudanças no atendimento de emergência e urgência em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, estão causando problemas para moradores e turistas que visitam a cidade. Na última semana, a Prefeitura divulgou que o Hospital Municipal Doutor Rodolpho Perissé não atenderia mais casos de urgência. O Ministério Público interviu na situação, já que as mudanças afetaram quem não consegue comprovar residência na cidade.

Os atendimentos passaram a ser realizados no Centro Materno Infantil, antigo Posto de Urgência de Manguinhos, e no Posto de Urgência da Rasa. Para receber atendimento nessas unidades, o paciente deve estar cadastrado no sistema de saúde da cidade, o que impede que turistas sejam atendidos.

O engenheiro civil Herodes Miranda, que veio de São Paulo passar uma semana de lazer em Búzios, foi um dos turistas que não conseguiu atendimento nesta semana, quando as novas regras começaram a valer.

"Nós sofremos a falta de informação, nos mandando de posto em posto, ninguém querendo dizer que tava tudo fechado. E nós percebemos que a população está vindo e indo embora porque ela não está sendo atendida. Ainda não tive atendimento. Estou aguardando e não sei se vai ser possível me atender", contou.

Moradores acreditam que a medida foi tomada porque o atendimento de pessoas que não são moradoras estavam superlotando as unidades de saúde.

"Tem que mostrar porque eles estão fazendo esse esquema aí porque estava vindo muita gente de Cabo frio pra cá. Então os moradores daqui ficavam sem direito aos remédios e sem direito também ao atendimento, a médico", relatou a moradora da cidade Clarisse Araújo.

A Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva divulgou um documento que recomenda que o município atenda todos os pacientes, sem distinção. O documento diz que a medida da Prefeitura é burocrática e fere o atendimento universal à saúde, previsto na Constituição Federal.

Moradores da cidade também reclama da mudança no sistema de saúde, principalmente da falta de remédios e demora no atendimento tanto na unidade de Manguinhos, quanto na Rasa.
"É de partir o coração. A gente que é adulto a gente tenta sobreviver mas quando tem uma criança envolvida... não tem remédio na cidade, não tem acompanhamento, não tem médico suficiente" relatou o garçom Edgar Bustamante, que tentava atendimento para o filho.

A Prefeitura de Búzios não comentou a situação. O MP informou que por duas vezes nesta terça-feira um representante tentou entregar a recomendação à Prefeitura mas não foi atendido.

Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2016/10/mudancas-no-sistema-de-saude-de-buzios-afetam-moradores-e-turistas.html

Observação: grifos meus.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A Saúde de Búzios tem que atender a todos, cadastrados ou não. É o que diz a Lei!!!

Hospital Municipal de Búzios, foto Folha de Búzios
Hospital hoje, foto do Facebook do Flávio Machado

Para conter despesas o governo municipal de Búzios resolveu acabar com o atendimento de emergência no Hospital Municipal Rodolpho Perissé. Acabar não, na verdade decidiu limitar drasticamente o atendimento, pois tiveram o bom senso de continuar atendendo quem chegar de ambulância. Apenas neste caso serão atendidos moradores de outros municípios que, obviamente, não são cadastrados no Sistema de Saúde do município.     

Em entrevista ao site cliquediário Dr. André, Prefeito de Búzios, justificou a medida pelo fato do município ter passado a atender um percentual muito grande de pacientes constituídos de moradores de outros municípios, o que tem levado "à exaustão da nossa equipe, gerando prejuízos irreparáveis". E que as mudanças tem por intuito "preservar e garantir o atendimento de urgência aos nossos moradores". Estes, devidamente cadastrados no Sistema Municipal, quando necessitarem de atendimento de emergência, deverão se dirigir aos Postos de Urgência de Manguinhos e da Rasa. 

O problema é que o atendimento de qualquer paciente não pode ser condicionado. É inconstitucional condicionar o atendimento de paciente ao cadastro prévio feito pelo município para utilização do SUS. O entendimento é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Os desembargadores modificaram decisão de primeira instância e determinaram que o município de Cuiabá deixe de condicionar o atendimento dos pacientes.

De acordo com o relator do recurso, juiz substituto Mauro Bianchini Fernandes, a saúde é um direito fundamental do ser humano e deve o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício (artigo 2º, caput, Lei 8080/90).

No recurso, o órgão ministerial afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde elaborou a Portaria 42/GAB/FUSC/2003 para cadastrar usuários do SUS nas unidades da rede básica. E que o atendimento à saúde passou a ser vinculado ao cadastro feito, sendo negado atendimento aos usuários não cadastrados.

Em seu voto, o juiz José Mauro Fernandes assinalou que o cadastramento não pode ser utilizado para limitar o atendimento da população ao município que reside e ao bairro mais próximo de onde será feito o atendimento. Alertou que a portaria “dificulta e impossibilita que os cidadãos tenham acesso ao atendimento do SUS, e o Poder Público não pode se negar a prestar obrigação político-constitucional de fornecer atendimento médico, hospitalar, laboratorial e fornecimento de medicamentos gratuitamente”.

Ainda sobre a Portaria, o relator explicou que não pode criar limitação ao atendimento dos usuários do SUS no município de Cuiabá, o que não significa dizer que o cadastramento não possa ser feito. Para o juiz relator, é importante que seja feito o cadastro, mas nunca como forma de limitação ou exclusão no atendimento às necessidades básicas dos cidadãos.

O cadastramento deve ser feito a fim de que se faça um levantamento da quantidade de pessoas de outras áreas de atuação que utilizam o atendimento do município de Cuiabá, para que este município se organize para atender a população, informando ao Governo Federal a necessidade de mais repasses, e seja feita uma compensação com os municípios que estão levando pacientes para a Capital”, completou o relator. Além disso, em caso de inexistir alguma especialidade no município de origem do paciente, ou havendo urgência no atendimento, ele disse que não pode haver recusa no atendimento. O juiz foi seguido pelos demais desembargadores da Turma. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Apelação 71523/2008


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Douglas Gonçalves · 32 amigos em comum
O recurso diz respeito a limitação de atendimento a população residente no proprio município onde a pessoa reside. E em nenhum momento está sendo negado atendimento a populaçao buziana. Se vc pesquisar vai ver que existe uma coisa chamada territorializaçao. Não é todo mundo atendendo tudo não, senão nao existiria República Federativa e seus entes federados... Cada um cuida do seu território sim, essa é a lei da federação, nenhum juiz pode obrigar que uma pessoa de outro município seja atendida em municipio diferente, existem regras para esse tipo de atendimento acontecer de forma legal...
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Ernesto Medeiros Olha as fontes dos amigos da côrte, que poderiam cortar : Aluguel de ambulâncias (nem endereço da empresa existe ) R$ 6.800.000,00
JB Alimentos (terceirizada da cozinha do hospital /não paga gás , água ne luz ) R$ 8.000.000,00.
Onix (limpeza do hospital e outros ) R$ 19.000.000,00
Lavanderia hospital (pesa roupa molhada ) R$ 7.000.000,00
`Porto porto aluguel de carros (andar a toa ) R$ 7.600.000,00
Triangular obra de reforma do Hospital (somente pintura ) R$ 800.000,00
Casa do Educador (material de papelaria ) R$ 6.400.000,00
Aluguel de impressoras R$ 4.000.000,00
Empresa software R$ 4.000.000,00 etc ...
Realmente Sr prefeito a culpa é de quem vem de fora para usar a saúde né , NÃO VAMOS CONTINUAR A PAGAR A CONTA DA MÁ ADMINISTRAÇÃO .
ONIX SERVIÇOS LTDA - EPP - 9056 449.981,21
CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA OS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DA
SECRETARIA DE SAÚDE E SUAS UNIDADES,
CASA DO EDUCADOR COMERCIO E SERVIÇOS LTD - 9075 39.915,80
AQUISIÇÃO DE DIVERSOS MATERIAS DE PAPELARIA PARA ATENDER AS UNIDADES DE SAUDE NO EXERCICIO DE
PORTO AUTOMOVEIS LTDA ME - 9027 422.100,00
VALOR REFERENTE A LOCACAO DE 13 VEICULOS PARA ATENDER ASECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE
TEM MUITO MAIS BASTA QUE OS DEFENSORES QUEIRAM ,
Asta Scheyer Se eu moro em Buzios pago meus impostos aqui e natural que eu tenha a preferencia.Se outras cidades nao tem como atender seus moradores o problema e da ma administraçao nao tenho nada a ver com isso !!!!
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Ronaldo Do Valle Perfeito Asta!!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A partir de amanhã (22) Hospital de Búzios não atenderá mais emergência

Hospital Municipal Rodolpho Perissé

A Assessoria de Comunicação (ASCOM) de Búzios publicou nota no site oficial da Prefeitura que "a partir das 8h do próximo sábado, dia 22/10/16, o atendimento de urgência do Hospital Municipal Doutor Rodolpho Perissé (HMRP) passará a ser realizado, no centro materno infantil, antigo PU de Manguinhos e no P.U. da Rasa, que terão atendimento 24h por dia para urgências e pronto-atendimento. Para ser atendido, é necessário estar cadastrado no Sistema de Saúde da cidade. 

No Hospital Municipal Rodolpho Perissé será atendido quem chegar de ambulância. Nos postos de urgência de Manguinhos e o P.U da Rasa, terão ambulâncias disponíveis em caso de necessidade de transferências para o Hospital. Além disso, todas as unidades de saúde da família também realizarão pronto-atendimento das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira".
Em entrevista ao site cliquediário.com.br, o Prefeito de Búzios, André Granado, justifica a medida pelo fato do município ter passado a atender um percentual de pacientes muito além do planejado devido a procura de moradores de outros municípios. Segundo o prefeito "a administração municipal chegou a recorrer à justiça e a secretaria estadual de saúde para mudar o quadro, sem resultados positivos".
Diante desta situação, ainda segundo Dr. André, o município se viu obrigado a tomar estas medidas para mudar essa situação. “A nossa cidade não tem estrutura para suprir todas as demandas da região, por tanto nos sentimos obrigados a tomarmos estas medidas no intuito de preservar e garantir o atendimento de urgência aos nossos moradores". As mudanças foram tomada "para evitarmos a exaustão da nossa equipe; o que poderia gerar prejuízos irreparáveis".  
Meu comentário:

Não sei se a medida é possível. A princípio acredito que não. Um hospital aberto deixar de atender emergência. Acho a medida temerária. Não se tem como conter despesas dessa forma. Só atender quem chegar de ambulância! Com a palavra o Ministério Público.