Segundo o site antagonista as revelações feitas pelo Fantástico das "gravações de conversas entre Garotinho e seu
advogado, Fernando Fernandes, nas quais o ex-governador dá a
entender que a ministra Luciana Lóssio, do TSE, lhe daria um habeas
corpus preventivo, porque estaria "bem consciente do seu
problema" com a compra de votos", lançam suspeita sobre Luciana Lóssio. Foi ela quem "determinou que Garotinho devia ser solto".
Em
nota, o TSE afirmou que todos os seus ministros têm "idoneidade
moral".
Fonte: "oantagonista"
Trechos das conversas:
No
dia 25 de outubro, Garotinho conversou com um de seus advogados,
Jonas Lopes de Carvalho Neto, sobre o assunto. De acordo com as
gravações, ele afirmava ter contato com a ministra do Tribunal
Superior Eleitoral, Luciana Lóssio, mas não seria conveniente que
ele próprio procurasse a magistrada.
Garotinho: O
HC [habeas corpus] caiu com a Luciana Lóssio.
Jonas
Lopes de Carvalho Neto: É.
Eu tô falando aqui com o Fernando, estamos correndo aqui atrás de
um contato.
Garotinho: Eu
também tenho com ela, mas eu acho que...
Jonas
Lopes de Carvalho Neto: Não
é bom, né?
Garotinho: Não.
Dois
dias depois, Garotinho conversou com seu advogado, Fernando
Fernandes. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, eles
falaram sobre a ministra Luciana Lóssio, com quem o ex-governador
do Rio
de Janeiro já
teria conversado sobre o caso.
Garotinho: Vamos
supor o pior, que neguem a liminar.
Fernando
: Pensando
nessa possibilidade, que eu tô fazendo? Entrando já com recurso por
ela [Luciana Lóssio], recurso eleitoral.
Garotinho: Como
a gente teve oportunidade de explanar tudo, entendeu, ela ficou
bastante impressionada.
Fernando
Fernandes: Entendi.
Vamos fazer. A gente pode forçar uma prevenção, governador,
tentando distribuir pra ela, podemos indicar ela como relatora. Aí,
se ela entender...
Garotinho: Ela
tá bem consciente dos fatos todos.
Na
sexta-feira (18), a ministra Luciana Lóssio, relatora do processo do
habeas corpus, decidiu que Garotinho não poderia ficar preso no
Complexo Penitenciário de Gericinó, e mandou que ele fosse
transferido para um hospital. De acordo, com a decisão da ministra,
quando receber alta, Garotinho não voltará para Bangu, mas passará
a cumprir prisão domiciliar.
Em
nota, o Tribunal Superior Eleitoral afirmou que todos os ministros
têm idoneidade moral e todas as decisões têm profundo embasamento
teórico.
Fonte: G1