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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Educação em horário integral: que nada!


Estive na Fundação Bem Te Vi por volta das 16:00 horas acompanhando a saída das crianças do CEMEI. Não se sabe o que tem de integral a educação "integral" apregoada pelo governo, pois o horário não tem nada de integral. 

Fiquei sabendo que o CEMEI vai de 8:00 às 11:00 horas para as crianças do ensino regular da parte da tarde e de 13:00 às 16:00 para as crianças do turno da manhã. Isso impossibilita que o pai ou a mãe da criança trabalhe no horário comercial. Um pai de uma aluna me informou que tem que estar às 7:00 horas da manhã na porta de casa para colocar sua filha no ônibus escolar. Ao meio-dia, o ônibus a traz de volta. À uma da tarde, novamente, tem que estar disponível para colocá-la de novo no ônibus para ela ir para o CEMEI da Rasa na Fundação Bem Te Vi. O dia termina com ele esperando sua filha, de volta, às 16:00 horas. 

 Não se entende, também, porque as duas creches da Rasa funcionam só até às 16:15 horas. Que horário é esse? Só se for para dificultar a vida dos pais. Parece que este governo adora criar dificuldades para o povo trabalhador de Búzios. Aqueles que trabalham até às 17:00 horas no Centro da cidade simplesmente não conseguem pegar seus filhos nesse horário.

Comentários:


Flor disse...
Oi, Luiz. Um dia, a gente espera que eles leiam teu blog e quem sabe uma luz entra milagrosamente. Segue alertando, porque água mole, em pedra dura, tanto bate....

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tem algo errado aí, secretário!

No último BO (nº485), de 20/05/201, foi publicado o extrato do contrato 34/2011 entre a prefeitura e a RBJ Planejamento e Incorporações Ltda para "serviços de reforma da quadra da Fundação Bem Te Vi para o Projeto Escola em Tempo Integral" no valor de R$ 137.964,50. Processo nº 3340/2011.

Em 2006, o senhor Ruy Borba, em sua coluna "Observatório", sob o pseudônimo de Tiago Ferreira, ao criticar o valor da quadra de esportes construída em Cem Braças pelo governo Toninho Branco, quando foram gastos R$ 680.000,00, afirmou que na Fundação Bem Te Vi foram construídas 5 quadras esportivas pela Lisonda- "a mais abalizada empresa de instalações e equipamentos esportivos do país"- por R$ 450.000,00 (coluna Observatório, Jornal Primeira Hora, 20/06/2006).

Se 5 quadras custam 450 mil reais, uma quadra custa 90 mil. Como é que se explica que uma simples reforma em uma delas custe 47 mil reais a mais? Isso sem se falar no possível aditivo futuro de praxe. Não era melhor ter chamado a Lisonda para fazer uma quadra nova? Por esse preço ela construiria uma quadra e mais 1/2 de lambuja.

Tem algo errado aí, secretário!

Comentários:


Flor disse...
Luiz, é tão triste saber que a loucura chegou a esse nível. Eles perderam a noção e a vergonha! Não há mais diferença entre mil, cem mil e um milhão!!!
A questão é: até quando os que ficaram com a patota vão conseguir suportar???(a câmara já viu que ia pagar mico e saiu de fininho).
Os cidadãos de bem desta cidade deveriam começar a prestar mais atenção, daqui a pouco todos vão pensar que são coniventes! Denúncia, já! Todos que têm alguma denúncia, por favor, denuncie!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TJ-RJ mantém sigilo em IC do MP contra Fundação de Búzios

A atuação conjunta de Membros do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) garantiu, na noite de sexta-feira (17/12), uma decisão favorável à atuação do Parquet em Inquérito Civil que investiga a Fundação Bem Te Vi, sediada em Armação dos Búzios, por supostos atos fraudulentos.
Com o apoio de mais dois Promotores de Justiça e de uma Procuradora de Justiça, o Promotor em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Búzios, Vinicius Lameira Bernardo, obteve, no plantão noturno, a suspensão de liminar que autorizava a Fundação a ter acesso ao inquérito civil sigiloso no qual é investigada.
A Fundação Bem Te Vi é investigada pela Promotoria de Fundações do Rio de Janeiro, que decretou sigilo no procedimento. Diante da negativa ao pedido de vista dos autos, o diretor da entidade impetrou mandado de segurança junto à 1ª Vara de Armação dos Búzios, que, mesmo com parecer contrário do MPRJ, deferiu o pedido.
Ao tomar conhecimento da decisão, na manhã da última sexta-feira, o Promotor em exercício interpôs agravo de instrumento, com requerimento de concessão de efeito suspensivo, o que foi prontamente deferido pela Desembargadora Inês Trindade.
Na conclusão da petição de agravo, o Promotor contou com o auxílio operacional dos Promotores de Justiça Rodrigo de Figueiredo Guimarães (Promotoria de Fundações) e Vinicius Leal Cavalleiro (Coordenador do 6º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva). Ao despachar junto à Desembargadora de plantão, Lameira foi acompanhado de Vinicius Cavaleiro e da Procuradora de Justiça Patricia Silveira. "Esta vitória reforça a importância da atuação colaborativa entre Membros do MP", afirmou Lameira.
Após o recesso forense, o agravo de instrumento será distribuído a uma das Câmaras Cíveis do TJ-RJ e, enquanto isso, o inquérito civil permanecerá tramitando em caráter sigiloso.