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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Escolas de Búzios sem aula

 "Nós que trabalhamos em alguma das três escolas que ainda não tiveram aula após o recesso estamos passando por situações difíceis, bem como os alunos. A ordem dada pela SEME é que sejamos transportados diariamente para o INEF. Assim como meus alunos e alguns pais, imaginei que ao chegar lá teria um espaço onde fosse possível haver aula. Mas foi só imaginação mesmo! a realidade é que tal ação é feita simplesmente para iludir os responsáveis, já que ficamos lá assistindo filmes ou observando as crianças brincarem nas quadras esportivas. Ou seja, só parece que as aulas começaram pois nenhuma atividade tem objetivo didático.

O local também é desconfortável para os profissionais que para lá são levados. Quando não se está no cine-teatro, todos ficam a céu aberto e sem, ao menos, lugar para se sentar. Para os que trabalham nos dois turnos, o sufoco é ainda maior: ficar de pé ao sol quase o dia todo é quase tortura. Infelizmente, não pude registrar os absurdos que tenho testemunhado com fotos, pois ainda não sou efetiva. 

a informação que temos é que na segunda-feira já estaremos de volta às escolas, ainda que algumas situações sejam improvisadas. Mas, será que obras como do Alípio e Eulina ficarão prontas a tempo de que as aulas se iniciem com segurança para todos? a quem os funcionários podem recorrer para que alguma providência seja tomada em relação a forma em que estão trabalhando esta semana? Asfab? SEPE? MP? Ministério do Trabalho? 

Outra informação é de que teremos que compensar os dias sem aula  (que deveriam ser registrados como atividade extraclasse ou aula-passeio) trabalhando uma semana a mais em dezembro do que as outras escolas. como assim? essa nossa primeira semana de trabalho é só para que cumpramos horário? se tem aluno e professor fazendo alguma atividade, é aula! O Doutor deveria tomar conhecimento disso! Não se pode punir os profissionais por uma falha de cronograma de obras que é do governo.

Desculpem o desabafo, mas depois de trabalhar com escola alagada, esgoto no pátio, teto com rachaduras, merenda de qualidade duvidosa, falta de material e outros problemas, não esperava ser "recepcionada" no retorno das aulas com esses absurdos". 

Atenciosamente,

X

Observação: o nome da professora foi omitido a pedido pois a mesma teme perder o cargo.

Meu comentário:


Acredito que a professora deva recorrer à ASFAB, ao SEPE e ao MP.