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domingo, 25 de agosto de 2019

Alternativas para geração de trabalho e renda na Região dos Lagos



Dos municípios da Região dos Lagos São Pedro da Aldeia foi o que mais gerou emprego com carteira assinada no período 2005-2018. Em 2005, tinha 4.748 empregos formais. Em 2018, 9.896. Os dados são dos Estudos Socioeconômicos do TCE-RJ e do Ministério do Trabalho.

Nesse período, o municipio aumentou em 108% o seu estoque de empregos com carteira assinada, índice superior ao de todos os outros municípios da região. Só perde para nosso vizinho da região da Bacia do São João, Rio das Ostras, que viu seus empregos formais crescerem 287%, passando de 4.936 em 2005 – número muito próximo ao de São Pedro da Aldeia- para 19.116, mais do que o dobro do muni9cípio da nossa região.

O grande responsável por esse salto espetacular na geração de emprego e renda em Rio das Ostras foi a criação da Zona Especial de Negócios no município por volta de 2005. Em 2009, o número de trabalhadores com carteira assinada já era 11.340, praticamente o triplo do número de 2005. Novamente, apenas cinco anos depois, em 2014, novo salto com a oferta de empregos formais dobrando para 23.585.

Da mesma forma, podemos creditar à instalação do Pólo de Distribuição no primeiro mandato do prefeito Chumbinho (2013-2016) o crescimento observado na geração de empregos com carteira assinada em São Pedro da Aldeia.

Aqueles municípios que não adotaram um modelo alternativo ao modelo vigente- baseado no tripé royalties-construção civil-turismo predatório- ficaram muito para trás quanto à geração de trabalho e renda. Apesar de há muito tempo se falar da necessidade de criação de um Distrito Industrial para atrair empresas não poluentes para Armação dos Búzios (um Pólo de Cinema, quem sabe!), Cabo Frio, Iguaba Grande, Araruama e Arraial do Cabo, sucessivos gestores desses municípios não construíram nem mesmo um Centro de Convenções Municipal para desenvolver o turismo de negócios.

Vejam os dados referentes aos empregos formais dos outros municípios da Região dos Lagos:

Armação dos Búzios
2005 – 5.902 empregos formais
2018 – 10.615
Crescimento: 79%

Cabo Frio
2005 – 19.461
2018 – 32.761
Crescimento: 68%

Iguaba Grande
2005 – 873
2018 – 1.433
Crescimento: 64%

Araruama
2005 – 8.843
2018 – 14.009
Crescimento: 58%

Arraial do Cabo
2005 – 2.539
2018 – 2.999
Crescimento: 18%

domingo, 19 de julho de 2015

Desemprego por todos os cantos da Região dos Lagos!

No primeiro semestre deste ano, todos os municípios da Região dos Lagos apresentaram saldo negativo, considerando-se o total de admissões e desligamentos de trabalhadores no mercado formal de trabalho. Enquanto no primeiro semestre do ano passado, o mercado perdeu 156 vagas, neste ano, no mesmo período, perdeu 1.873. 

Como não poderia deixar de ser, por serem cidades turísticas e/ou de veraneio, os setores da economia mais prejudicados foram o Comércio e Serviços. O Comércio foi responsável por 236 das 1.244 vagas perdidas em Rio das Ostras; por 568 das 987 perdidas em Cabo Frio; por 241 das 552 perdidas em Araruama; por 243 das 415 perdidas em Armação dos Búzios; por 73 das 93 perdidas em Arraial do Cabo; e por 25 em Iguaba Grande. Está feia a coisa! 

Em Búzios houve perdas em todos os setores econômicos, exceto na indústria de transformação e na construção civil. O primeiro gerou 3 novos empregos, enquanto o segundo, 19. Registre-se que são empregos de carteira assinada, coisa rara no setor. Agora pergunto: qual a razão da chiadeira do pessoal da construção civil de Búzios em relação à secretária de planejamento Alice Passeri?    

Interessante notar que, diferentemente  de Búzios e Arraial do Cabo, onde a construção civil criou novos postos de trabalho, em todos os outros municípios da região, houve fechamento: em Rio das Ostras a construção civil perdeu 475 empregos; em Cabo Frio, 142; em Araruama, 186; e em Iguaba Grande, 9. 

Os únicos setores que tiveram saldo positivo por município foram: Extração Mineral e Agropecuária, em Rio das Ostras, saldo 35 e 2, respectivamente; Serviços Industriais de Utilidade Pública, em Cabo Frio, saldo 29; Agropecuária, em Araruama, saldo 13; Construção Civil e Indústria de Transformação, em Búzios, saldos 19 e 3, respectivamente; Indústria de Transformação e Construção Civil, em Arraial do Cabo, saldo 5 e 72, respectivamente; e Serviços e Indústria de Transformação, em Iguaba Grande, saldo 18 e 1, respectivamente.  

Fonte: MTE

HÁ CINCO ANOS NO BLOG - 19 de julho de 2010
“Construções de Búzios 1”
Ver em: http://adf.ly/1LGWv5