Mostrando postagens com marcador demografia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador demografia. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os fabricantes de miséria - os analfabetos

"Considerou-se como alfabetizada a pessoa de 5anos ou mais de idade capaz de ler e escrever um bilhete simples no idioma queconhecesse. Foi considerada analfabeta a pessoa de 5 anos ou mais de idade queaprendeu a ler e escrever, mas que esqueceu devido a ter passado por umprocesso de alfabetização que não se consolidou, e a que apenas assinava opróprio nome" (IBGE).

Quantidade de pessoas analfabetas de 5 anos ou mais de idade dos municípios da Região dos Lagos e proporção em relação à população total:

1) Araruama - 8.690 (7,75%)
2) São São Pedro da Aldeia - 5.992 (6,81%)
3) Cabo Frio - 11.507 (6,17%)
4) Armação dos Búzios - 1.556 (5,54%)
5) Arraial do Cabo - 1.501 (5,41%)
6) Rio das Ostras - 4.959 (4,69%)
7) Iguaba Grande - 1.034 (4,52%)

Fonte: "ibge"

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Os fabricantes de miséria - os miseráveis da Região dos Lagos

O campeão em número de miseráveis da Região dos Lagos, proporcionalmente à população, é Araruama. Tem 18.914 (16,96%) moradores nessa condição: 3.973 sem rendimento; 3.366 com rendimento de 1 a 70 reais; e 11.575, de 71 a 140.
Em segundo lugar, temos Cabo Frio com 26.316 (14,34%) miseráveis: 6.566 sem rendimento algum; 4.090, de 1 a 70 reais; e 15.660, de 71 a 140.
Em terceiro lugar, São Pedro da Aldeia, com 12.416 (14,15%): 2.726, sem rendimento; 2.138, de 1 a 70; e 7.552, de 71 a 140 reais.
Em quarto, Arraial do Cabo, com 3.632 (13,15%): 1.128, sem rendimento; 442, de 1 a 70; e 2.062, de 71 a 140 reais.
Em quinto,  Iguaba Grande, com 2.846 (12,46%): 644, sem rendimento; 385, de 1 a 70; 1.817, de 71 a 140 reais.
Finalmente, Rio das Ostras, com 10.561 (10,01%): 3.396, sem rendimento; 1.276, de 1 a 70; e 5.889, de 71 a 140 reais.

Fonte: "ibge"

Os fabricantes de miséria - introdução

O IBGE divulgou os resultados preliminares do universo do censo demográfico de 2010. Somos 27.538 buzianos, 13.737 homens e 13.801 mulheres. Crescemos 51,27%, em número de habitantes, de 2000 (data do último censo) a 2010. Temos 8.715 (31% da população) buzianos com menos de 19 anos de idade. De 15 a 19 anos somos 2.194 jovens, mas não temos nenhuma política pública pra eles.

Somos 2.624 (9,49%) miseráveis (conceito do próprio IBGE): 218 com rendimento nominal mensal per capita de 1 a 70 reais; 1.492, de 71 a 140; e 914 sem rendimento algum.

Uma outra tabela- de domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita- confirma esta realidade cruel nada condizente com um município com fama de ser um paraíso. Para quem habita esses domicílios deve ser um verdadeiro inferno viver em Búzios. De um total de 9.102 "Domicílios Particulares Permanentes" (DPP), temos 4.227 (46,90%) com renda per capita igual ou inferior a 1 Salário Mínimo (SM). Duzentos e trinta (230) domicílios têm renda até 1/4 do SM.

Quando levantamos os dados uma sensação muito ruim tomou conta da gente. Revolta, indignação, raiva mesmo. Temos governantes (em toda Região dos Lagos) que são verdadeiros fabricantes de miséria. Ou são incompetentes, ou são corruptos. Ou são as duas coisas juntas. Ou são incompetentes pra governar, ou muito competentes pra roubar. Os dados mostram que só uma minoria se beneficia dos orçamentos milionários de quase todos os município de nossa Região dos Lagos. Em Búzios, desde a emancipação, já tivemos mais de 1 bilhão de reais de receitas orçamentárias. Em geral, não se tem a quem reclamar. Na maioria desses municípios temos câmara de vereadores omissas e/ou coniventes. Justiça lenta ou conivente também. A única solução é sair às ruas pra lutar por seus direitos. Não tem outro jeito. Nossos governantes morrem de medo de povo na rua. Eles sabem que quando essa energia é liberada não se tem mais controle. Eles gostam de resolver tudo lá "por cima", em acordos contra/sem o povo.

Nas próximas postagens apresentaremos resultados preliminares do universo do censo demográfico de 2010 sobre abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, esgotamento sanitário, existência de banheiros nos domicílios, destino do lixo, etc. Na medida do possível farei comparações tanto com o censo de 2000 quanto com os municípios vizinhos de nossa Região (Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia). Já coletei dados destes municípios, aos quais acrescentei os de Rio das Ostras que, apesar de não pertencer à nossa Região dos Lagos, tem importância pela proximidade.

Fonte: "ibge"

Ver também:


 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-miseraveis.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-vivendo-com-1.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem-agua.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem_7642.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem-rede.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem-coleta.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem_09.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-corticos.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem_10.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-os-sem.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2011/06/os-fabricantes-de-miseria-final.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/04/os-fabricantes-de-miseria-vivendo-com-1.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/04/os-fabricantes-de-miseria-excluidos-da.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/04/os-fabricantes-de-miseria-os-sem.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/04/os-fabricantes-de-miseria-os-sem_30.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os-sem-creche.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os-sem-escola.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os-com-casas.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os-que-vivem.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os-sem.html
 http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/05/os-fabricantes-de-miseria-os.html

domingo, 17 de abril de 2011

Perfil da juventude buziana

Li no Jornal de Sábado (16/04/2011) que o governo de Arraial do Cabo fez uma pesquisa de opinião para traçar o perfil da juventude do município. Foram entrevistados 350 jovens entre 15 e 29 anos que responderam a 54 perguntas. A iniciativa é da Superintendência da Juventude. A partir da análise da pesquisa poderão ser elaboradas políticas públicas voltadas para eles. De acordo com o superintendente da juventude, Ayrton Freixo, esta  "é a primeira vez que uma cidade realiza uma pesquisa destinada à juventude no Estado do Rio de Janeiro".

Búzios deve ter atualmente 30% de sua população nessa faixa etária de 15 a 29 anos. São mais de 8.000 jovens que nunca tiveram uma política pública específica voltada para eles. Segundo estudos, são as maiores vítimas da violência em nosso município, tanto causando quanto sofrendo.

Fica aí a sugestão para o nosso governo municipal. A pesquisa poderia ser feita pela secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda- a secretaria da primeira dama, Cristina Braga. Muito provavelmente se descobrirá um índice altíssimo de desemprego entre esses jovens. Não só desemprego, mas também relações precárias de trabalho, muito comuns em Búzios. Com base nesses dados, a secretaria poderia elaborar políticas de trabalho e renda- que é a sua razão de ser- para esse segmento. Claro que o Conselho Municipal da Juventude precisaria ser criado para ouvir os principais interessados- os jovens. Precisamos parar com a presunção de achar que sabemos o que os jovens querem. Vamos ouvi-los.

Poderia também, com o embasamento que a pesquisa fornece, pleitear para Búzios políticas para a juventude, tanto do  governo estadual quanto do governo federal. O governo federal tem programas e projetos “de montão” para os jovens nas áreas da cultura, educação, justiça, trabalho, etc. Basta ter vontade (política). Mãos à obra.

Ver: "O que querem os jovens do Brasil?" 

412