Sergio Machado, FOTO de MARCOS DE PAULA |
Após ser alvo de busca e apreensão em sua casa, em Fortaleza, durante a Operação Catilinárias (meados de dezembro), o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado entrou em pânico e passou a tentar acordo de delação. Claudio Humberto, do site "Diario do poder" narra que, após a busca em sua casa, "Sérgio Machado mudou o número do celular e sumiu. Familiares diziam que ele estava morando no exterior. Após três meses sumido, Sérgio Machado reapareceu procurando velhos amigos e “alvos”, entre os quais Jucá, Calheiros e Sarney".
Segundo as jornalistas Andreza Matais e Vera Rosa do jornal "O Estadão" a delação premiada de Sérgio Machado "deve ser homologada nos próximos dias. Há
quem diga que nas próximas horas. Os depoimentos já estão na mesa
do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, no Supremo Tribunal
Federal (STF)". Sérgio Machado teria gravado também Sarney e Renan. "Quem teve acesso, diz que com relação a
Calheiros, os áudios são muito mais comprometedores do que os que
derrubaram Jucá do Ministério do Planejamento. Seriam a
materialidade que a PGR precisava para fechar o cerco contra Renan".
De acordo com "Lauro Jardim", de O Globo, as gravações "foram feitas no âmbito da delação
premiada que Sérgio Machado está negociando com a
Procuradoria-Geral da República desde março. O acordo com a PGR foi
selado na semana passada". Apesar de ter gravado apenas os três políticos citados, Sérgio teria comprometido dois outros senadores do PMDB: Jáder Barbalho e Edison Lobão.