Movimento
criado pelo escritor e político Plínio Salgado nos anos 1930 se
reorganiza e deve realizar congresso nacional e lançar candidatos
próprios em 2020
No
dia 9 de novembro, às 8h, um grupo ligado ao movimento
integralista realizou
uma pequena manifestação, com apenas 15 pessoas, na esquina da
avenida São João e do Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.
O ato passou quase em branco e só chamou a atenção dos raros
pedestres que passavam pela região – cercada pelos tapumes
das obras de reurbanização executadas pela Prefeitura – naquela
tranquila manhã de sábado.
A manifestação teria
servido apenas para demonstrar o desvario da iniciativa e o fraco
engajamento despertado pelo movimento no atual cenário político do
País. Mas, ao ressuscitar velhas práticas do integralismo,
que marcaram tempos sombrios da vida política nacional, acabou por
ganhar um significado que transcende a frieza dos números.
Promovida
pela Frente
Integralista Brasileira (FIB),
principal organização de defesa do integralismo hoje, com o
objetivo de homenagear três representantes da velha guarda mortos
recentemente e celebrar os 87 anos do chamado Manifesto de Outubro,
que selou a fundação do movimento em 1932, a manifestação parecia
uma viagem no tempo.
Como
nas marchas da Ação
Integralista Brasileira (AIB)
na década de 1930, os participantes vestiam, pela primeira vez na
nova fase, o tradicional uniforme do grupo, composto por camisas
verdes de mangas longas, com o colarinho e os punhos abotoados, e
calças pretas. Alinhados em formação militar e em posição de
sentido, de frente para os dois líderes que comandavam o ato,
agitavam bandeiras azuis com o símbolo do sigma, a letra grega que
identifica o integralismo, e do Brasil.
Com
o braço direito levantado, eles respondiam em coro ao chamado dos
dirigentes da FIB, bradando o lema e a saudação do movimento, de
origem tupi, que quer dizer “olá”, “salve”, “você é meu
irmão”.
“Deus,
pátria e família!”, disse um dos líderes em tom solene.
“Deus,
pátria e família!”, replicou o grupo.
“A
todos os que estão dispostos a lutar ou mesmo a dar sua vida por
“Deus, pela pátria e pela família, anauê!”, reforçou o
dirigente.
“Anauê!”,
exclamaram os participantes em júbilo.
“Nós
sempre cultivamos essas tradições. Continuamos nos saudando com
‘anauê’ em todo o lugar”, afirma o filósofo Moisés Lima, de
29 anos, secretário nacional de Doutrina da FIB. “O uniforme já
foi camiseta verde e agora estamos voltando a adotar o antigo modelo,
mas sem a dragona e a gravata preta. O uniforme nivela a classe
social de quem participa do movimento e ninguém fica preocupado com
o que vestir para ir numa reunião.” A quem enxerga no braço
levantado dos militantes uma referência à saudação dos alemães
ao Führer, ele diz: “O braço é erguido para o céu, na vertical
e não na horizontal, como faziam os fascistas na Itália e os
nazistas na Alemanha”.
Em
2020, os neointegralistas pretendem participar das eleições
municipais com o lançamento de candidatos em várias cidades”
Fonte: "estadao"
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- Karen Roizen Socorro! Anaue ninguém merece.
Armando J S Filho Os Libertários também!
#VemPraInternet
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Anderson Laia Os comunas piram!
🤣🤣🤣
A isentosfera tb!
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A isentosfera tb!