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Paulinho do Raio-X. Foto: a voz da cidade |
Ele
foi preso em flagrante pelo MPRJ e Polícia Civil por ter cobrado
propina para evitar impeachment de prefeito
O
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do
Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de
Justiça (GAOCRIM/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e
Inteligência (CSI/MPRJ), e a Secretaria de Estado de Polícia Civil
(Sepol), por meio da Coordenadoria de Investigação de Agentes com
Foro (CIAF), prenderam em flagrante, no sábado (07/03), um vereador
do município de Volta Redonda, na região Sul Fluminense. O
parlamentar foi preso quando
receberia R$ 325 mil, supostamente para evitar o impeachment do
prefeito de Volta Redonda. Ele
estava em um carro alugado com placa adulterada.
A prisão em flagrante foi convertida em preventiva em audiência de
custódia realizada neste domingo (8), no Rio.
O
êxito da operação deste sábado deveu-se, em especial, à atuação
prévia da CSI/MPRJ. Desde o Carnaval, a coordenadoria montou um
esquema de monitoramento do
vereador suspeito. O MPRJ e a
CIAF apuram a denúncia de que
três vereadores teriam cobrado uma quantia em dinheiro,
mais um valor que deveria ser pago
mensalmente para não estimular o impeachment que foi votado no
início de março na Câmara Municipal de Volta Redonda.
O prefeito acompanhado de seu advogado procurou o MPRJ e informou que
teria conseguido gravar, por meios próprios, a cobrança da propina.
No
dia da votação do impeachment a maioria
dos vereadores votou contra a abertura do processo.
Após a votação, o vereador ligou para o prefeito e disse que a
votação ocorreu como ele havia prometido e que gostaria de marcar
um encontro para receber a propina. As gravações feitas pelo
prefeito, além de anotações de valores realizadas pelo vereador,
entre outras provas coletadas estão sendo analisadas. O vereador foi
conduzido para a unidade, onde prestou depoimento. Ele foi autuado em
flagrante pelos crimes de corrupção passiva e adulteração de
sinal identificador de veículo automotor.
As
investigações prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias
do caso. O prefeito e os outros dois vereadores também serão
ouvidos.
Fonte: "MPRJ"
Observação 1: conheço uma cidade que passou por dois pedidos de impeachment do prefeito. Felizmente, por lá, nenhum vereador fez pedido semelhante ou reivindicou alguma benesse, como secretaria. Mas há controvérsias!
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