Foi divulgado nesta terça-feira, dia 7, em Paris, o resultado do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). A prova foi aplicada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2009, a alunos de 15 anos de idade de 65 países, dos quais 34 são países membros e 31 parceiros comerciais. Esta é a quarta avaliação. Foram aplicadas provas em 2000, 2003 e 2006. Neste ano foram testados 460 mil jovens, dos quais 20 mil do Brasil.
O Brasil ficou em 57º lugar em matemática, 53º em ciências e leitura. Em uma escala de 0 a 6 obteve nota 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática. No ranking de 65 países participantes o Brasil ficou em 54º lugar. O primeiro colocado foi Shangai-China. Em segundo, Coréia do Sul. Em terceiro, Finlândia. Os Eua ficaram em 15º. Chile (44º), Uruguai (47º) e Colômbia (52º) ficaram na frente do Brasil. A Argentina ficou em 58º.
Apesar de estar nas últimas colocações do ranking mundial, o Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação nesta década. Em 2000, participaram 32 países. Nesse ano, na avaliação de leitura o Brasil ficou em último lugar. Em 2003, entre 41 países o Brasil ficou em último em matemática, em penúltimo em ciências e em 37º em leitura. Em 2006, com 57 países participantes, o Brasil ficou em 54º.
Observação I: a nota 1 obtida, neste ano, em matemática e em ciências, significa, segundo os critérios da OCDE, que os jovens brasileiros ainda não têm, por exemplo, conhecimento para fazer interpretações literais tanto da pesquisa científica quanto de dados numéricos. A nota 2 em leitura é considerada o nível básico para uma efetiva participação em uma vida produtiva.
Observação II: o título acima se baseou na declaração do ministro Fernando Haddad de que "temos um século de desvantagem em relação aos países desenvolvidos para superar".
Fica a pergunta: algum jovem de Búzios participou?
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