quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Demonstrações de subserviência e de servilidade











            “Voz das águas” é um informativo do Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos São João que na capa de sua edição Ano 1 - no 3 - Maio/Junho 2011 anuncia “Novo desassoreamento do Canal Itajuru para renovar as águas da Lagoa de Araruama”, com o subtítulo “O subsecretário estadual do Ambiente Luiz Firmino anuncia melhorias para a região”, a foto do subsecretário dominando a página.


            Se para qualquer leitor já é embaraçosa a óbvia intenção de promover os feitos do subsecretário, que não se avexa de ter seu nome associado a um projeto fisicamente impossível de ser executado - mas que ele mesmo vem anunciando desde 2000 - mais embaraçosa é a demonstração de subserviência que autoridades eleitas, legitimamente constituídas, como prefeitos, e profissionais altamente qualificados que ocupam cargos de comando em empresas dos setores público e privado, se permitem submeter.


            Eis alguns deles, citados no informativo, que aceitam se expor à exibição pública de sua subserviência a tão notório anunciante de causas impossíveis, senão de evidentes atos de charlatanismo: André Mônica (prefeito de Araruama); Rafael Pinheiro (vereador em Saquarema); João Batista (EMATER); José Alexandre (CEDAE); Paula Medina (Prolagos), Krystina Correia (prefeitura de Cabo Frio),  etc., neste etc. se incluindo os que, além da embaraçosa subserviência desceram ao nível da abjeta servilidade, os mais notórios sendo Arnaldo Villanova e Mário Flávio Moreira, ambos do CILSJ.


            De nada adianta algum protesto de ser “membro ou colaborador nominal”, de “desempenhar papel simbólico”, de ser “eventual colaborador ou consultor”, de ser “colaborador por força de contrato entre os setores público e privado” nas atividades do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ). O fato é que tomam conhecimento do que nele se delibera. Caber-lhes-ia a responsabilidade de, pelo menos, alertar que as ações do Consórcio, desde sua instituição, só causaram danos irreversíveis à Região dos Lagos.










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