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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Programas de governo: 6 - Leandro

 

Leandro. Foto: TSE

PLANO DE GOVERNO 2021/2024 Coligação “FORÇA DO BEM”

Este Plano de Governo, da Coligação “FORÇA DO BEM”, foi elaborado em conformidade com princípios, objetivos, estratégias, instrumentos, diretrizes e até mesmo ações e programas específicos, apontados no Plano Diretor da Cidade de Armação dos Búzios (Lei Complementar nº 013, de 22 de Maio de 2006) para a implementação de Políticas Públicas Municipais, distribuídas em três eixos estruturantes: DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO e DESENVOLVIMENTO SOCIAL. Além disso, para a elaboração deste Plano de Governo contribuíram servidores municipais do quadro efetivo da Municipalidade, empreendedores, trabalhadores de diversos ramos de atividade no Município e outras pessoas da comunidade buziana, sendo que estes últimos por intermédio de conversas e manifestações em redes sociais. Por fim, para a consolidação das ações propostas, foram verificadas e consideradas as metas estabelecidas no Plano Plurianual Municipal (PPA), para o exercício 2021. O Plano Diretor da Cidade, em seu Art. 2º afirma: “Entende-se como desenvolvimento sustentável do Município de Armação dos Búzios, a interação de aspectos econômicos, sociais, culturais, territoriais e ambientais, de forma a garantir adequada qualidade de vida à sua população e a proteção e valorização do patrimônio natural, cultural, paisagístico e arqueológico, fontes de recursos e benefícios para as atuais e futuras gerações”. O conceito de desenvolvimento sustentável estabelecido no Plano Diretor norteou a definição, pela Coligação “FORÇA DO BEM”, da MISSÃO, da VISÃO e dos VALORES para a Administração Pública Municipal, a partir de 01 de Janeiro de 2021: MISSÃO: “PROMOVER gestão transformadora nos órgãos e entidades do Poder Executivo Municipal de forma colaborativa e integrada, a fim de oferecer serviços de excelência ao cidadão e de encantamento aos visitantes, bem como o desenvolvimento sustentável do Município de Armação dos Búzios”. VISÃO: “TRANSFORMAR o Município de Armação dos Búzios numa cidade reconhecida nacional e internacionalmente pela excelência na qualidade do atendimento aos visitantes, na excelência dos serviços públicos, na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento econômico e social, para as atuais e para as futuras gerações”. VALORES: “Alianças estratégicas, Clareza de objetivos, Comprometimento, Ética, Inclusão, Inovação, Integração, Integridade, Melhoria contínua, Participação, Probidade, Profissionalismo, Respeito, Responsabilidade Social, Satisfação da população, Transparência, Valorização dos Servidores, e os princípios norteadores da Administração Pública (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência)”. Apresenta-se abaixo o Plano de Governo da Coligação “FORÇA DO BEM”, contendo ações setoriais e temáticas distribuídas pelos eixos estruturantes aos quais encontram-se vinculadas (DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO e DESENVOLVIMENTO SOCIAL):


1. Eixo Estruturante: DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL 1.1. Infraestrutura, Mobilidade e Acessibilidade Urbanas e Segurança MACRO AÇÕES • Efetivar a implementação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana; • Criar o Programa "Bairro Legal" – Programa de padronização da infraestrutura dos bairros, propondo um padrão para calçadas, lixeiras, ruas, iluminação, entre outros pontos, levando em consideração as possibilidades e peculiaridades de cada bairro; • Criar Plano de Ação visando a execução de obras de Saneamento Básico, com a utilização de recursos provenientes do ICMS-Verde, que tenha como prioridade as áreas mais afetadas pela falta de infraestrutura, até o atendimento de toda cidade; • Criar Programa de infraestruturação das orlas de Búzios – Respeitando as singularidades de cada praia, o programa irá projetar obras para a estruturação e organização das orlas de Tucuns, João Fernandes e Tartaruga, com padronização de quiosques, estruturação sanitária, acessibilidade e otimização da logística de serviços públicos, entre outras melhorias que se fizerem necessárias; • Elaborar e implementar o Plano Diretor de Transporte; • Elaborar Projeto Executivo visando o deslocamento do Complexo Administrativo Municipal para a porção continental do Município; • Criar eixo rodoviário e implantar equipamentos públicos e urbanos na porção continental do Município, visando a indução de nova centralidade administrativa no Município; • Implantar novo eixo viário de acesso ao Município, pelo bairro de Baía Formosa; • Buscar parcerias federais para pavimentação do trecho entre o “Centrinho” e o final da estrada da Baía Formosa, até os limites com a entrada para o bairro Vila Verde; • Implantar Sistema de Circulação Viária e de Transportes, integrado a uma Malha Cicloviária intra e inter-bairros, a vias de circulação de pedestres e a um Circuito de Trilhas, assim como a um Plano de Estacionamentos, integrados ao Sistema de Transporte Coletivo, que ofereça alternativas de acesso ao centro urbano tradicional e estabeleça eixos de interligação entre os diversos bairros; • Promover o aumento da oferta de transporte terrestre e marítimo de qualidade, visando desestimular o trânsito de automóveis na península; • Garantir acessibilidade em todas as vias públicas, equipamentos públicos, veículos da frota municipal (em especial da Assistência Social, da Educação e da Saúde), praias e demais atrativos turísticos, bem como a viabilização de instalação de facilitadores para a circulação e acesso aos transportes públicos por parte dos portadores de necessidades especiais; • Implantar Sistema de Controle de Tráfego para a garantia do uso correto das vias e das áreas de estacionamento, visando a fluidez do tráfego; • Implantar sinalização adequada e indicação com nomenclatura de vias de circulação de bairros, logradouros, ciclovias, pontos de interesse turístico e trilhas - dar cumprimento ao disposto na Lei Municipal nº 804/2010 e elaborar estudo visando a complementação de tal implantação; • Executar o tratamento de canais pluviais e áreas alagadas na região da microbacia de Cem Braças, Capão e Tucuns; • Implementar Programa de Regularização Fundiária, Urbanística e Edilícia de imóveis, estabelecendo parcerias com Cartório de RGI e setor privado, bem como apoio a iniciativas comunitárias; • Elaborar e implementar política habitacional municipal, que atenda à demanda da população de baixa renda por moradia digna; • Instituir Sistema de fiscalização sistemática e integrada, envolvendo todos os setores de fiscalização municipal; • Redimensionar, treinar e capacitar o quadro de Guardas Municipais; • Melhorar as vias públicas na área continental do Município, junto a um plano de urbanização e obras que possibilite a diminuição de engarrafamentos, gerando acessibilidade de grandes veículos para abertura de novas áreas para o investimento privado; • Elaborar Plano de revitalização das orlas, focado na melhoria da iluminação pública; • Manter e ampliar o Sistema de manejo de águas pluviais do Município. MICRO AÇÕES • Implantar Terminal Rodoviário na região do Bairro São José, localizado na Macrozona Continental, integrado à um Sistema de Transporte Público e à um Plano de Estacionamentos e a eles vinculando um Sistema Tarifário; • Instalar garagem para os ônibus de turismo; • Instalar Estacionamento-Parque na faixa contígua à Estrada da Usina, estacionamento no entorno do novo eixo rodoviário e estacionamentos regularizados nas proximidades dos acessos às praias do Município, integrados a estruturação de aplicativos e inovações, visando a operacionalização de monitoramento inteligente de vias, de espaços públicos, de vagas em estacionamento e de quantitativo de pessoas nas praias e demais atrativos turísticos; • Criar Caderno de Encargos para infraestrutura de serviços de Tecnologia da Informação, como torres de sinal telefônico e cabeamento de fibra ótica. Usando os mecanismos de concessão de uso, através de investimento privado, para benefício público, sem maiores custos para os cofres do Munícipio. 1.2. Meio Ambiente Búzios, como todos sabem, é uma cidade predominantemente verde. Tem uma natureza imperativa e estonteante que representa a maioria do território, diversificando a paisagem local entre praias, lagoas, matas, mangues, formações rochosas e ilhas, que fazem de Búzios essa Cidade tão única, para o Estado do Rio de Janeiro, para o Brasil e para o Mundo. Dessa forma preservar o meio ambiente englobando flora e fauna, é um trabalho sério e de extrema importância para o presente e para o futuro da Cidade. Búzios não é um local de passagem e sim um destino, graças a natureza que o molda. Uma vez entendida a importância da Natureza para a Cidade, trazemos uma visão de gestão que irá transformar o Meio Ambiente num alicerce de evolução para a Cidade, através de programas de preservação, mas principalmente, de projetos que integrem geração de emprego e renda, responsabilidade social e ações de sustentabilidade, usando a Natureza como um propulsor, que de fato é. MACRO AÇÕES • Recuperar áreas ambientalmente degradadas, áreas com vegetação de restinga e caminhos de águas; • Revitalizar e manter todas as lagoas e brejos existentes, para fins de preservação e adequação do Sistema de Drenagem às bacias e sub-bacias hidrográficas, respeitando seus corpos hídricos como bacias receptoras das águas pluviais, e promoção de sua qualificação para visitação turística e acesso público, bem como reforma e reestruturação de mirantes, visando sua reativação; • Criar, implantar ou ampliar Parques Municipais (naturais e urbanos), quando possível através de parcerias público-privadas ou outras formas que propiciem sua conservação, preservação ou uso comum pela população e ainda com vistas a garantir a fruição da paisagem e a valorização do ecoturismo ou do turismo de aventura; • Criar Parques Marinhos para incentivo à pesca turístico-esportiva; • Implementar o Plano de Ordenamento Náutico em consonância com o Plano de Gerenciamento Costeiro e com o Projeto Orla; • Garantir oferta de terminais marítimos adequados ao movimento náutico, em parceria com a iniciativa privada e com a Colônia de Pesca e a Associação de Pescadores; • Promover o cadastramento (ou se já houver, o recadastramento) e a regulamentação (ou se já houver, a revisão) e intensificação da fiscalização de atividades náuticas e de serviços de lazer náutico e aquático; • Realizar gestões junto às autoridades responsáveis e parceria com Municípios vizinhos e empresas exploradoras de petróleo, visando estabelecer Plano de Proteção contra vazamentos de petróleo e poluição da orla marítima; • Reestruturar e legalizar os Pier's, bem como revitalizar e requalificar as áreas do entorno, visando a efetiva reativação através de parcerias público-privadas; • Realizar o mapeamento e garantir a preservação das trilhas e demais acessos consolidados (caminhos, servidões e mirantes) aos espaços protegidos (patrimônio ambiental e paisagístico), em especial às praias, lagoas e costões rochosos, promovendo sua qualificação para a visitação turística e o acesso público; • Intensificar a proteção e a preservação do mar territorial, dos costões rochosos, sítios arqueológicos, lagoas, brejos e manguezais, dos exemplares raros da fauna e da flora, da vegetação de restinga e da cobertura vegetal que contribui para a preservação das encostas; • Executar o Plano de Capacidade de Carga para o território e praias do Município; • Implantar controle efetivo da poluição sonora; • Criar Plano de Comunicação robusto e atual, com todas as informações pertinentes as características da Flora e Fauna local, como forma de evoluir a relação sadia com a natureza através do conhecimento. Tais informações estarão disponibilizadas no site oficial da Secretaria de Meio Ambiente, redes sociais, material informativo nas agências de turismo, hotéis, pousadas e demais locais pertinentes; • Criar Caderno de Encargos para escolha de empresas especializadas em gestão de áreas de preservação, para estruturar, gerir e principalmente, PRESERVAR as áreas de meio ambiente que fazem parte dos roteiros turísticos, sem maiores gastos para os cofres públicos, garantindo a integridade do local e bem-estar dos visitantes; • Implementar Programa de apoio e fomento a cooperativas de reciclagem; • Implantar Plano de Energia Limpa nos equipamentos públicos e fomentar a utilização de placas solares por estabelecimentos comerciais, condomínios e residências, visando a geração de energia solar, economicidade nos gastos com energia elétrica, amenização dos problemas com queda de energia na Cidade e, com isso, promover o alinhamento com práticas sustentáveis. MICRO AÇÕES • Encaminhar junto à Empresa Prolagos, Concessionária de Serviços de Saneamento Básico, e com a anuência dos órgãos Estadual e Federal competentes, a revisão/ readequação do Contrato de Concessão, visando a implementação, em todo o território municipal, de um Sistema de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário, em conformidade com as diretrizes apontadas no Plano Diretor da Cidade, com o Plano Municipal de Saneamento Básico (Lei nº 1.168/2015) e com a Lei Federal nº 14.026/2020 , no que tange ao Marco Regulatório do Saneamento Básico estabelecido: “99% para fornecimento de água potável e 90% para coleta e tratamento de esgoto, até o ano de 2033”; • Criar Projeto (“Conhecimento Sustentável”) para levar o pensamento sustentável para as escolas municipais, visando criar nas crianças e adolescentes, a perspectiva de que é possível e fundamental que se alinhe a sustentabilidade às suas ações do cotidiano e, futuramente, profissionais, e com isso influenciando na formação de cidadãos que terão o respeito a natureza como valor intrínseco, assim como futuros trabalhadores e empreendedores alinhados com o que já vivemos hoje, que é uma recolocação da sustentabilidade como pilar importante no desenvolvimento de negócios; • Instalar placas informativas nas trilhas, mirantes, praias, lagoas e reservas com a informações do local específico, sua fauna e flora mais pertinentes, dicas de saúde, regras e avisos importantes sobre o local visitado e QR Code para mais informações; • Elaborar Projeto especial para o Mangue de Pedras, uma verdadeira jóia natural que hoje encontra-se abandonada a própria sorte (existem apenas 3 Mangues de Pedra no Mundo e um deles está em Búzios e nem todo mundo sabe). Seguindo o exemplo de lugares como Fernando de Noronha, se promoverá uma atividade de uso responsável e positivo para o local, garantindo sua vida longa e cuidado ao receber o público; • Implantar o Projeto “O Lixo Constrói”, com o intuito de transformar o Lixo em matéria prima para construção civil, podendo fazer parte de programas de habitação ou sendo comercializado para gerar renda para as cooperativas de reciclagem. A tecnologia, que já existe, é uma planta industrial de produção que recebe o lixo ensacado direto das casas e entrega, após processos aplicados, materiais como tijolos, telhas, pisos, vigas e compensados. Esse projeto faz parte da caminhada para o fim de aterros sanitários, possibilitando a utilização de 100% do lixo gerado por uma cidade; • Implantar o Projeto “Meu Lixo é Gás” – Hoje, o lixo orgânico pode gerar gás que alimenta fogões e aquecedores de água, através de uma tecnologia já utilizada em vários países do mundo: a composteira compacta, tecnologia que gera 3 horas de Gás com cerca de 3 Kg de resíduo orgânico. Esses equipamentos poderão ser instalados nas escolas para que sejam alvo de estudo e experiências para os alunos, ao mesmo tempo que gera gás para a preparação das merendas escolares. 2. Eixo Estruturante: DESENVOLVIMENTO URBANO E AMBIENTAL • Incentivar, promover e apoiar empreendimentos motrizes geradores de emprego e renda; • Estruturar e qualificar a Cidade para elevar a capacidade de receber e desenvolver novos negócios; • Criar políticas de fomento e incentivos fiscais para investimentos e projetos que tenham um retorno financeiro e geração de empregos comprovados; • Trabalhar o desenvolvimento econômico visando modernizar a legislação municipal a fim de promover abertura de novos negócios, aliado ao desenvolvimento das regiões e bairros que têm, além do turismo como sua principal fonte de renda, a possibilidade de abertura de novas atividades econômicas voltadas para agricultura familiar, bem como fortalecer a pesca e o empreendedorismo local; • Atuar em conformidade com a lei e em diálogo permanente com os setores que geram o maior número de empregos, estabelecendo um calendário anual equilibrado, de forma que o Turismo possa ser melhor aproveitado, e assim evitar que se tenha períodos de desemprego, o que vem ocorrendo ao longo dos anos. Atividades bem distribuídas ao longo do ano trazem turismo o ano todo e com isso, renda e empregos. 2.1. Turismo O Plano Nacional de Turismo, referente ao período de 2018 a 2022, propõe-se a modernizar e desburocratizar o setor, visando à ampliação de investimentos e acesso ao crédito, como forma de estimular a competitividade e a inovação, investindo na promoção do destino Brasil interna e internacionalmente e na qualificação profissional e dos serviços, a fim de fortalecer a gestão descentralizada e a regionalização do turismo. MACRO AÇÕES • Elaborar e implementar o Plano Diretor de Turismo; • Instituir o Fundo Municipal de Turismo; • Criar política de fomento, qualificação, identidade e ampliação de visibilidade das atividades turísticas locais; • Elaborar Programa Municipal de Capacitação para o Turismo, visando: a instalação de uma Plataforma de Ensino de Idiomas; a oferta de cursos de capacitação técnica nos ramos de hotelaria e gastronomia, para moradores, trabalhadores do comércio local, guias turísticos e demais operadores do turismo; a oferta de estágios e empregos; e a introdução de noções básicas sobre o Turismo em grade extracurricular do ensino fundamental; • Implementar Plano de desenvolvimento responsável e sustentável do Ecoturismo, criando um roteiro oficial de trilhas, praias, mirantes e Parques; • Lançar Caderno de Encargos, para concessão de uso de áreas turísticas que carecem de infraestrutura e manutenção, mediante a aprovação de projeto sustentável que organize e estruture os espaços públicos para melhor atender o turista e o cidadão, trazendo emprego e segurança para as regiões atendidas; • Criar o Comitê de Turismo de Búzios com participação dos players do mercado turístico local e representantes da cadeia impactada, como donos de restaurantes e comércios locais, empresários da rede hoteleira e de pousadas, guias turísticos, entre outros, para que assim Búzios seja pensado por quem realiza e de fato transforma a Cidade; • Criar uma política para interface com turismo internacional, consulados e agências especializadas; • Criar Plano de Ação para a TurisBúzios, importante empresa pública, no que tange afomento de novos negócios, interface com o mercado e geração de capital para os cofres públicos, que deve ser entendida como sendo peça fundamental e estratégica para a otimização da engrenagem pública na gestão do Turismo; • Desenvolver, lançar e divulgar produtos turísticos para ampliação da atratividade do Município, em especial os relacionados à pesca esportiva, ao mergulho, aos esportes náuticos, à gastronomia, à enologia, à pesquisa, ao patrimônio histórico e cultural, religioso e esportivo, ao ecoturismo e à melhor idade; • Ordenar e regular as atividades turísticas; • Incentivar à construção de marinas, pela iniciativa privada, nos locais indicados pelo Plano de Ordenamento Náutico; • Apoiar institucionalmente a cadeia de produção relacionada às atividades ligadas ao turismo; • Estimular a realização de eventos e manifestações esportivas (principalmente as vinculadas ao mar, tais como esporte e lazer náuticos e pesca esportiva), culturais e religiosas, e à diversificação na exploração turística de novas modalidades, tais como: turismo de sol e praia; turismo de natureza (observação); ecoturismo; turismo de aventura (como o vôo livre); turismo de negócios e de eventos corporativos; turismo de saúde, turismo da melhor idade; agroturismo; wedding; cruzeiros marítimos, entre outros. MICRO AÇÕES • Elaborar e implantar Projeto de Sinalização Turística; • Cadastrar os serviços de lazer náuticos e aquáticos oferecidos aos turistas na orla marítima; • Promover o recadastramento, a classificação e a qualificação dos serviços de hotelaria e gastronomia; • Instalar sala de acolhimento de passageiros nos aeroportos da Cidade do Rio de Janeiro; • Reestruturar o Centro de Informações Turísticas com pessoal qualificado e material físico e virtual de qualidade; • Inserir o Projeto “Desafio Solar Brasil” no calendário turístico do Município. 2.2. Pesca MACRO AÇÕES • Valorizar e apoiar o desenvolvimento da atividade pesqueira tradicional não predatória, da piscicultura e da maricultura; • Incentivar à piscicultura e à maricultura (marisco, camarão, lagosta), através da qualificação dos profissionais do setor e determinação de áreas passíveis de desenvolvimento dessas atividades; • Regulamentar a prática da pesca artesanal enquanto atratividade turística; • Implementar Programa de Incentivo para aquisição e reforma de barcos de pescadores cadastrados na Colônia de Pescadores do Município; • Combater a pesca predatória; • Criar o Conselho da Pesca, com participação do poder público e pescadores, com o intuito de elevar a atividade da pesca como ativo de Búzios. Sendo uma geradora de emprego e renda e fazendo parte da origem de búzios, essa atividade merece um olhar atento, sendo uma grande potência da cidade. MICRO AÇÕES • Instalar postos de abastecimento de combustível para os pescadores; • Implantar Centro para conservação e beneficiamento do pescado e de um Centro Profissionalizante para a pesca; • Criar o Museu do Mar e da Pesca. 2.3. Qualificação Profissional, Emprego e Renda • Fomentar parcerias com o Sistema "S" – SESC, SENAC, SEBRAE, SESI, SECOOP, SENAR e SENAT; • Trabalhar o alinhamento com o Estado para o fortalecimento da FAETEC local; • Criar Central de informações de emprego de Búzios, visando garantir a interface voltada para a organização e a informação de vagas de empregos, direcionamento curricular, informação de qualificação necessárias e onde se qualificar, atuando na conexão da sociedade civil com o mercado de trabalho. 2.4. Agricultura • Criar um departamento exclusivo para a Agricultura na Administração Municipal, elevando a atividade para pilar de desenvolvimento econômico social; • Criar um programa voltado para fomento e profissionalização dos produtores rurais; • Criar um Plano de desenvolvimento para o mercado rural de Búzios, envolvendo medidas de incentivo econômico às atividades rurais, estruturações necessárias para logística e operações, assim como trabalho de interface com o mercado privado, no intuito de fortalecer e prover independência para o mercado agrícola local; • Criar política de apoio aos pequenos produtores orgânicos locais; • Criação de um calendário de feiras e eventos voltados para venda de produtos agrícolas, novos negócios, maquinários e tecnologia de produção. 2.5. Cultura MACRO AÇÕES • Instalar/revitalizar Escolas e Oficinas culturais: garantindo a instalação e manutenção de bibliotecas escolares; revitalizando a Escola de Música; revitalizando a Escola de circo (Aquisição de uma lona de circo e criação de polos nos bairros carentes); instalando a Escola de teatro (nos moldes da Escola de Circo); instalando a Escola de cerâmica, porcelana e vitrificação (Cultura e Educação); instalando a Escola de arte (Aula de pintura, escultura, xilogravura e pirogravura, bordado e patchwork); instalando a Oficina de artesanato caiçara (produção de artefatos da cultura caiçara - ex. Remos, toleteira, cestos, objetos que podem ser comercializados como artesanato buziano); instalando a Escola de vídeo-games (introdução para o mercado de trabalho de games); • Promover atividades artísticas e culturais nos diversos bairros do Município; • Fomentar o artesanato, através do estabelecimento de parceria com entidades públicas e privadas; • Ofertar adequada infraestrutura para a realização de atividades e exposições culturais, através do estabelecimento de parcerias; • Incentivar a instalação de edificações para uso cultural, como teatros, cinemas, conchas acústicas, instituições culturais, bibliotecas, centros culturais, museus, salas de exposição, com pequenos cafés e bistrôs, quando possível, através de parceria com a iniciativa privada; • Revitalizar os núcleos originais do Município, como as vilas de pescadores e os remanescentes dos quilombos, preservando-os e dinamizando-os como pontos turísticos e gastronômicos; • Mapear as Trilhas Culturais; • Cadastrar os atrativos (patrimônio) naturais, históricos e culturais do Município e fazer um diagnóstico de suas potencialidades, de forma a torná-los produtos (catalogando-os como sendo pontos de visitação turística) a serem corretamente explorados, desenvolvendo-os e divulgando-os, com vistas à ampliação de sua atratividade, através do estabelecimento de roteiro cultural e registro histórico da Cidade, envolvendo moradores antigos “contadores de histórias”; • Articular com os municípios da Região dos Lagos, visando promover a integração cultural de suas comunidades e estabelecer roteiros turístico-culturais conjuntos; • Incentivar a recuperação, a restauração e a requalificação de edificações e espaços urbanos considerados de interesse cultural, histórico, arquitetônico e artístico por parte da iniciativa privada; • Estabelecer padronização das placas comerciais, letreiros e demais peças de comunicação visual em espaços públicos, tendo como referência a tradição local de entalhes em madeira; • Criar editais para projetos culturais locais, assim como criar leis de incentivo para investimento na Cultura; • Criar Programas que tragam grandes referencias da cultura carioca e brasileira, para realização de intercambio de forma a agregar a Cultura e produtores culturais Buzianos; • Implantar o Programa “DNA Cultural de Búzios”, que visa estabelecer a Cultura Buziana como ativo da Cidade, formatando artes cênicas, artes plásticas, música, artesanato, gastronomia e dança, através dos agentes locais; • Criar Plano de Desenvolvimento Profissional para agentes culturais das diversas áreas da Cultura, através de parcerias com instituições de qualificação profissional e educacional; MICRO AÇÕES • Criar calendário cultural de eventos, com realização de Festas, Feiras e Festivais: Festa das Nações (Gastronomia e cultura das diversas nacionalidades representadas em Búzios); Feira do Livro (Concurso de crônicas buzianas, contos, fábulas, contos de pescadores); Festival de “Curtas” para serem exibidos durante o Festival de Cinema; “Degusta Búzios” (Inserção da Culinária buziana); Festival de fotografia; Resgate dos festejos folclóricos (Folia de Reis, quadrilhas, dança do jongo); Festival de pinturas “Búzios sobre Telas” (Plein air - Pintura ao vivo - e arte de atelier); Festival de Pipas “Colorindo o Céu de Búzios”; e realização de festivais anuais (ex.: Festival de Música), com participação de alunos da rede pública e privada; • Implantar o Projeto “ABC – Arenas Búzios de Cultura”, espaço voltado para desenvolvimento de atividades culturais, que será composto por uma Grande Arena para eventos de impacto e grande público e outras pequenas arenas distribuídas pelos bairros da Cidade; • Instituir a “Buzios Filme Comission”, Programa de fomento de produções áudio visuais nacionais e internacionais para a Cidade, que se constituirá em potente mecanismo de promoção da imagem da Cidade para o Brasil e para o Mundo; • Reestruturar a Biblioteca Municipal, com áreas para debates, laboratório de computação e coworking; • Instalar o Museu Histórico Buziano; • Instalar Centro multiuso e de multimídia da memória buziana, que reunirá acervo audiovisual de atração municipal e regional, na porção continental do Município; • Instalar o Centro de Convenções para Eventos de Turismo, Cultura, Negócios e Esportes; • Instalar espaço cultural no complexo do Centro de Convenções Municipal, para divulgação da cultura, memória e conhecimento sobre a Cidade e a Região a moradores e turistas. 2.6. Fazenda Pública e Posturas • Cadastrar/recadastrar, classificar, categorizar, controlar e fiscalizar as atividades industriais, comerciais e de serviços, tais como hotelaria, outros meios de hospedagem, gastronomia, aplicativos UBER, outros serviços de alimentação e comércio em geral; • Regulamentar, modernizar e informatizar procedimentos e instrumentos de fiscalização, bem como ampliar e qualificar o quadro técnico, visando a simplificação e a celeridade na tramitação de legalizações/regularizações de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços e o fortalecimento da capacidade de fiscalização da Fazenda Pública Municipal; • Realizar estudos sobre incentivos fiscais ou oneração para imóveis de caráter cultural, histórico, comercial e assemelhados; • Fiscalizar e controlar os serviços em píers privados (terminais marítimos), no âmbito de atuação municipal; • Formalizar e fixar, junto às empresas de Turismo, taxas das diversas atividades, de acordo com a temporada, estipulando vantagens quanto ao número de pessoas, bem como taxas diferenciadas para crianças e idosos. 3. Eixo Estruturante: DESENVOLVIMENTO SOCIAL 3.1. Educação MACRO AÇÕES • Humanizar e modernizar o espaço escolar, garantindo acessibilidade, inovações tecnológicas, equipamentos e material escolar diversificados para alunos e professores; • Planejar e ofertar vagas em Creche e Educação Infantil a partir de dados fornecidos pelo SINASC; • Trabalhar na Rede Municipal de Ensino o reconhecimento aos Professores e profissionais que compõem as diversas equipes, investindo na sua capacitação, e a melhoria das instalações escolares, investindo na informatização de toda a Rede, para estimular e preparar toda a comunidade escolar para a convivência com as novas tecnologias; • Implantar Plano Educacional que vise preparar os estudantes, em toda a sua formação educacional, para uma nova década, que com o advindo da pandemia demonstra que as habilidades tecnológicas não apenas devem fazer parte do crescimento intelectual, como será uma realidade no dia a dia; • Criar e implementar Sistema Informatizado para lançamento de notas (até o último ano do mandato tornar toda a documentação escolar 100% digital); • Garantir provisão às unidades escolares do Município com material escolar e recursos tecnológicos de suporte a prática docente; • Trabalhar junto ao Governo Estadual para a instalação de Escola de Ensino Médio no Bairro da Rasa; • Promover atividades educacionais extracurriculares nos diversos bairros do Município; • Trabalhar junto aos Governos Estadual e Federal para Instalação de Universidade, preferencialmente Pública, que, para além da atratividade local e regional, representará a geração de perspectivas para os estudantes de ensino médio do Município; • Estabelecer parcerias com outras esferas governamentais, instituições de formação técnica ou superior, além de instituições privadas, no sentido de aprimorar a qualidade do ensino, facilitando o acesso dos estudantes do ensino médio municipal a cursos técnicos, em diversas áreas; • Incluir disciplinas extracurriculares, como a história de Búzios, nas séries iniciais e no Curso de Formação de Professores; • Estruturar o currículo das escolas a partir da definição das habilidades e competências a serem desenvolvidas, de forma coletiva, respeitando-se a particularidade de cada comunidade escolar e criando um padrão de orientação para os professores (Rede); • Incentivar e fortalecer a gestão democrática (fortalecimento dos Conselhos Municipais - FUNDEB, CAE e CME), com o intuito de envolver toda a comunidade escolar no processo de ensino integral do estudante; • Acompanhar os processos de democratização na Educação, instituindo eleições diretas para a escolha da direção das unidades escolares; • Ampliar e organizar o transporte escolar e universitário gratuito, estabelecendo-se rotas e horários a fim de atender o máximo de estudantes da Rede; • Implementar curso preparatório municipal gratuito, para estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do 3° ano do Ensino Médio, em parceria com intuições de ensino público/privado e com aplicação do Programa Municipal de Estágio; • Ampliar e descentralizar o Programa de Línguas Estrangeiras; • Criar Projeto Municipal para sanar o problema da distorção ano/idade dos estudantes do ensino fundamental – Anos Finais; • Criar instrumento próprio de desempenho de avaliação escolar; • Promover a integração do Estágio do Curso Normal do Colégio Paulo Freire com oficinas de leitura, artes, jogos matemáticos e reforço escolar, para os anos inicias do ensino fundamental; • Atuar para garantir ao estudante o ensino integral, trabalhando o contra turno com atividades que despertem a cultura, prática esportiva, responsabilidade social e empreendedorismo, preparando especialmente os alunos dos últimos anos do Ensino Fundamental II para o Ensino Médio; • Promover estudos de viabilidade para implementação de turnos especiais em creches aos finais de semana, para mães que trabalham nos dias úteis, assim como demais cidadãos de Búzios; • Trabalhar o fortalecimento do vínculo dos estudantes com as unidades escolares com o objetivo de garantir o ciclo completo da educação, através do fortalecimento da família e membros da sociedade civil, para melhor auxilio das crianças, adolescentes e jovens nas suas jornadas educacionais e reduzir o abandono escolar; • Trabalhar o alinhamento com os órgãos de educação e qualificação profissional do Estado e demais entidades pertinentes, para melhoria das propostas do Ensino Médio, Técnico e Superior para a sociedade buziana; • Atuar junto às instituições de ensino públicas e privadas para abertura de polos de Ensino Superior no Município, ofertando cursos que formem profissionais aptos para os postos de trabalho vinculados à vocação da Cidade. MICRO AÇÕES • Instalar Escola-modelo (“ESCOLA DO FUTURO”), de Ensino Fundamental (I e II Segmentos), no Bairro de Cem Braças – Projeto Piloto a ser replicado em reformas (com as devidas adequações) das demais escolas do Município; • Instalar o Projeto “CUBO TECNOLÓGICO” na Escola-modelo de Cem Braças, replicando-o posteriormente nas demais escolas do Município; • Implementar o Projeto “Casa do Professor”, um local voltado para a qualificação e o atendimento psicossocial dos profissionais da Rede Municipal; • Implantar o “PROGRAMA DE ATENDIMENTO INTEGRAL AO ESTUDANTE” (PAIE), com o intuito de garantir ensino integral (atividades físicas e esportivas, culturais, artísticas, psicopedagógica, psicológica e de reforço escolar no contra turno); • Instalar um Centro de Educação Infantil (CEI), para Creche e Pré-Escolar, em uma localidade com maior carência – Projeto Piloto a ser replicado, se possível, em reformas (com as devidas adequações) das creches existentes, que se tornariam CEI’s regionais, de tal forma que se garanta até o final do mandato 100% de matrículas para crianças de 0 a 6 anos em Creches e Pré-escolas (Educação Infantil), em horário integral; • Promover estudo de viabilidade visando a implantação de uma creche no bairro da Baía Formosa; • Resgatar e Implementar o Programa EJA (Educação para Jovem e Adulto), visando o fortalecimento e promoção do término do ciclo educacional para jovens, adultos e idosos. 3.2. Saúde MACRO AÇÕES • Fortalecer o Conselho Municipal de Saúde, e outros vinculados a área de Saúde, visando a consolidação do controle social sobre a implementação das políticas públicas; • Reestruturar a Rede de Assistência à Saúde (Saúde Mental, Psicossocial, da criança, da mulher, do Idoso e de Pacientes Portadores de Necessidades Especiais, bem como Atendimento de Urgência/Emergência), ampliando-a se necessário, com a adoção de linhas de cuidado e protocolos de atendimento; • Fortalecer a Rede de Saúde Mental e ampliar o atendimento a dependentes químicos, com ênfase no enfrentamento da dependência de crack e outras drogas; • Aprimorar a Rede de Urgência e Emergência, com expansão das pactuações para melhoria nos serviços de atendimento móvel, de prontos-socorros e centrais de regulação, articulada às outras redes de atenção; • Promover e garantir a atenção integral à saúde da criança, da mulher, de portadores de doenças crônicas e dos idosos (com estímulo ao envelhecimento saudável e ativo), com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade; • Garantir testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho para as crianças recém-nascidas do Município; • Garantir de UTI Móvel (Veículo com equipamentos necessários) para o translado de pacientes; • Garantir de transporte exclusivo, no deslocamento para atendimento médico-hospitalar em outros municípios, para usuários acometidos por doenças crônicas e de tratamentos contínuos; • Garantir 100% de cobertura no atendimento à população pelo Programa ESF (Estratégia de Saúde da Família), ampliando-o com a aplicação de todos os Programas preconizados pelo Ministério da Saúde, diminuindo assim a demanda de pacientes no Pronto Socorro (Hospital); • Reestruturar o Programa de Atendimento Domiciliar a pacientes acamados e a doentes crônicos, pela equipe multiprofissional (Programa Melhor em Casa); • Garantir o desenvolvimento dos Programas de Atenção Básica à Saúde, bem como as coberturas vacinais; • Garantir efetividade e pleno funcionamento das atividades do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF); • Expandir o Programa de Saúde Bucal, aumentando a oferta de tratamento por cirurgiões dentistas; • Garantir o funcionamento do Programa de Planejamento Familiar para a realização de laqueaduras; • Implantar o Programa Mais Saúde, promovendo atividades físicas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família; • Reformar e modernizar as Unidades de Saúde, sempre que necessário; • Restabelecer os credenciamentos para a realização de procedimentos cirúrgicos eletivos e ambulatoriais; • Implantar Sistema Informatizado Integrado, interligando todas as Unidades e Sub-Unidades Administrativas e de Serviços; • Implantar a coleta informatizada dos dados levantados pelos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias; • Implantar Sistema de Comunicação com usuários dos serviços de Saúde (agendamento de consultas, resultados de exames e outros), via SMS (mensagem de celular); • Reduzir os riscos e os agravos à saúde da população, por meio das ações de Promoção e Vigilância em Saúde; • Regularizar, padronizar, sistematizar e garantir à população o fornecimento de medicamentos. MICRO AÇÕES • Ampliar o modelo de assistência farmacêutica e de insumos; • Ampliar a oferta de medicamentos na Farmácia Básica; • Garantir o fornecimento de medicamentos de alto custo, em parceria com o Governo do Estado; • Ampliar o atendimento aos pacientes diabéticos, com a estruturação (e padronização) do fornecimento de aparelho e tiras reagentes para o controle da doença; • Garantir o acesso pelos usuários ao fornecimento de próteses dentárias, mediante necessidade e critérios de avaliação preconizados pela Secretaria Municipal de Saúde; • Ampliar as especialidades médicas para atendimento dos usuários; • Fiscalizar e controlar os serviços privados de Saúde, no âmbito de atuação municipal; • Remodelar, inovar, modernizar e profissionalizar o sistema de funcionamento do Pronto Socorro Municipal (Hospital Municipal Rodolfo Perrysse), através de ampla discussão com a sociedade e todos os agentes envolvidos, para uma solução definitiva que gere satisfação aos buzianos; • Intensificar as ações de combate ao aedes aegypti, de acordo com o Plano de Contingência Municipal; PLANO DE GOVERNO 2021/2024 Coligação “FORÇA DO BEM” 16 • Disponibilizar veículos exclusivos para o Setor de Endemias; • Instalar o CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), por se tratar de um equipamento de atendimento diário voltado para o tratamento dos usuários e dependentes de drogas, bem como para a reinserção familiar, social e comunitária; • Estabelecer Política Municipal de Enfrentamento à Dependência de Drogas, promovendo o desenvolvimento de Programas de Enfrentamento à Dependência de Drogas e o desenvolvimento de Programas de tratamento para os usuários de drogas; • Viabilizar a instalação de Clínica para tratamento de pessoas com dependência química. 3.3. Assistência Social e Direitos Humanos Na Constituição Federal de 1988, regulamentada pela Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, intitulada Lei Orgânica da Assistência Social, novos conceitos e modelos de assistência social passaram a vigorar no Brasil. Desde então passou a ser política pautada pelo direito à cidadania, com vistas a garantir o atendimento às necessidades básicas dos segmentos populacionais vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão social. Será estabelecida efetivamente a conectividade entre a Assistência Social e a Garantia dos Direitos Humanos, entendendo-se as especificidades de cada grupo e ao mesmo tempo trabalhando-as de maneira transversal. 3.3.1. Assistência Social - Garantia de Direitos para Públicos Vulneráveis MACRO AÇÃO • Promover Assistência Social ao público de maior vulnerabilidade social, implementando políticas integradas que atendam as demandas da população, aproximando os equipamentos públicos das necessidades dos moradores e implantando programas e projetos que visem promover a mobilidade social. Dessa forma se estabelecerá uma visão de Assistência que torna o cidadão capaz de transformar sua realidade, superando a condição de vulnerabilidade, caminhando assim para que a Cidade seja 100% inclusiva e produtiva. Para garantir que os serviços e equipamentos atendam com eficácia e proximidade ao local de moradia, faz-se necessário reorganizar a estrutura física e gerencial da Assistência Social. Equipamentos: - CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) – Por se tratar da porta de entrada para a Política Municipal de Assistência Social e por cumprir com objetivo de fortalecer a convivência familiar e com a comunidade, trabalharemos para melhorar a qualidade e ampliar os serviços oferecidos, bem como a valorização dos servidores; - CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) – Melhorar a infraestrutura, valorizando os servidores promovendo maior integração com a população; - CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) – Por se tratar de um equipamento de atendimento diário voltado para o tratamento dos usuários do serviço de atendimento psicossocial, bem como a reinserção familiar, social e comunitária, trabalharemos para melhoria da infraestrutura e a valorização dos servidores; - CCI (Centro de Convivência para Idosos). 3.3.1.1. Mulher • Criar a Secretaria Especial da Mulher; • Garantir o fomento e a efetiva atuação do Conselho Municipal da Mulher (COMDIM); • Estabelecer e garantir a implementação de Políticas Públicas para as Mulheres, propondo, articulando e executando programas, projetos e ações intersetoriais; • Promover a reabertura do CEAM – Centro Especializado de Atendimento à Mulher; • Instituir por lei municipal, no âmbito da Guarda Municipal, a Patrulha Maria da Penha, visando sua integração a Rede Municipal de Atendimento à Mulher; • Instituir o “Projeto Mulheres em Movimento”, que visa garantir, nas Feiras existentes no Município, espaço para barracas, ou similares, de venda de produtos comercializados por mulheres empreendedoras, participantes de cursos e serviços do CRAS e de outros Núcleos e Centros municipais, fomentando ainda a criação de cooperativa de mulheres empreendedoras; • Implantar programa para qualificação para o mercado de trabalho, através de fomento a geração de vagas em cursos profissionalizantes, atendendo as vocações do Município; • Buscar recursos junto ao Governo Federal para a implantação da “Casa da Mulher Brasileira” no Município. 3.3.1.2. Pessoa Idosa • Estabelecer e garantir a implementação de Políticas Públicas para a pessoa idosa, propondo, articulando e executando programas, projetos e ações intersetoriais; • Criar núcleos de convivência nos bairros, que visem promover a inclusão social, promovendo ações de cultura, esporte e lazer; • Promover campanhas de Conscientização pela Não Violência contra os Idosos; • Criar o Programa de Valorização da Memória e História de Búzios, contada pelas pessoas mais idosas da cidade. 3.3.1.3. Crianças e Adolescentes • Estabelecer a Política Municipal de Promoção e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescentes, com objetivo de valorizar os laços familiares e a formação do futuro da Cidade; • Articular visando o estabelecimento de parceria com os órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos (Conselhos Tutelares, MPRJ, DPGE, TJRJ, etc); • Atender as crianças e os adolescentes vítimas de violência e acompanhamentos dos casos; • Atuar na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente; • Garantir o fomento e a efetiva atuação do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA); • Atuar na erradicação do trabalho infantil; • Atuar no combate e enfrentamento do abuso sexual infanto-juvenil; • Capacitar e sensibilizar agentes públicos na temática; • Participar de encontros nacionais, seminários, palestras etc.; • Promover campanhas sociais e de conscientização de direitos, organizar seminários e desenvolver programações culturais voltados a crianças e adolescentes. 3.3.1.4. Pessoa Com Deficiência • Implementar a Política Municipal para PCDs; • Reativar e garantir o fomento e a efetiva atuação do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (COMUDEF); • Criar o programa "Informação para todos", promovendo sinalizações apropriadas para deficientes visuais nos espaços turísticos, bem como intérpretes nas atividades culturais; • Implantar projeto que traga inclusão e integração dos PCDs em atividades culturais e esportivas. 3.3.2. Direitos Humanos 3.3.2.1 Política de Igualdade Racial e Povos Tradicionais • Garantir o fomento e a efetiva atuação do Conselho Municipal da Igualdade Racial (COMPIR); • Estabelecer e garantir a implementação da política Municipal de Promoção da Igualdade Racial, respeito e valorização dos povos tradicionais e ribeirinhos e Caiçaras (Pescadores Artesanais), propondo, articulando e executando programas, projetos e ações intersetoriais; • Promover o resgate histórico do bairro da Rasa e do Quilombo; • Promover o resgate histórico do Quilombo da Bahia Formosa; • Promover a valorização da Cultura e a Geração de Renda a partir do Empreendedorismo local; • Estimular o turismo local e paralelamente realizar um processo gradativo de diminuição, e quem sabe erradicação, de quaisquer formas de preconceito e discriminação em relação a essas comunidades tradicionais, entendendo que eles são parte integrante da constituição da identidade do Município. 3.3.2.2. Diversidade 3.3.2.2.1. Liberdade Religiosa • Implementar um plano Municipal de Liberdade Religiosa, tendo como objetivo a proposição, execução e monitoramento de políticas públicas junto às demais estruturas governamentais e sociedade civil garantindo a laicidade municipal; • Capacitação de servidores públicos, incluindo os profissionais de segurança pública e justiça locais quanto ao tema; • Realização da Expo religião, promovendo um espaço de promoção da tolerância religiosa, com realização de seminários, apresentação musical, artística e cultural, entre outros. 3.3.2.2.2. Comunidade LGBTQI+ • Estabelecer a política Municipal de Promoção e Garantia dos Direitos Humanos que reconheça a Diversidade, com o objetivo de atender a população LGBTQI+. 3.4. Direitos dos Animais • Criar um setor para trabalhar as políticas públicas voltadas para proteção dos animais; • Implementar centros voltados para o tratamento animal, com serviço de tosa higiênica, cirurgia de castração e atendimento emergencial; • Melhorar/construir abrigos para animais de rua; • Criar Programa para fomentar a erradicação do abandono animal e promover a reabilitação de animais abandonados; • Implantar a Feira Pet Búzios, voltados para empreendedores do setor, Clinicas Veterinárias, mas principalmente, promover a adoção dos animais reabilitados pelos abrigos públicos e privados. 3.5. Juventude • Estabelecer a política Municipal de Juventude, propondo, articulando e executando programas, projetos e ações intersetoriais, que atendam jovens de 15 a 29 anos; • Criar a Coordenadoria Municipal de Juventude; • Criar o Lab Jovem nos Bairros – Espaço para desenvolvimento de atividades de formação social, qualificação profissional, atividades esportivas e culturais; • Criar o Coworking Municipal – Espaço para o Jovem Empreendedor, ter um espaço para incubar o seu primeiro negócio; • Criar o Programa Municipal de Primeiro Emprego, que visa atuar desde a qualificação, até a consolidação da vaga no mercado de trabalho formal; • Implementar Projeto que proponha atividades de cunho cultural e esportivo, nas praças públicas da cidade para a população jovem; • Criar o Conselho Municipal da Juventude. 3.6. Esportes MACRO AÇÕES • Estabelecer parcerias com a iniciativa privada para a instalação de equipamentos de esporte e lazer nos diversos bairros do Município; • Construir Estádio Municipal; • Desenvolver projetos e de atividades de médio e longo prazos relacionados às práticas esportivas e de lazer, nos diversos bairros, utilizando-se dos atrativos turísticos do Município, de forma a atender a população permanente e a flutuante; • Elaborar calendário anual para a realização de eventos de esportes náuticos, de forma a integrá-lo ao calendário turístico anual; • Realizar os Jogos Estudantis. • Implementar um plano municipal de esporte, trabalhando o esporte como ferramenta de transformação e desenvolvimento socioeconômico, dividindo em 3 diferentes abordagens: 1 - Esporte no campo educacional e geração de valores; 2 - Esporte como meio de manutenção de saúde, bem estar e prevenção de doenças; 3 - Esporte no campo do alto rendimento, negócios, eventos e empregos. • Criar um Comitê Desportivo com os Órgãos Públicos, produtores de eventos esportivos, atletas profissionais, confederações esportivas oficiais e donos de empreendimentos esportivos, para que seja discutido e planejado o futuro do esporte na cidade; • Criar uma lei de incentivo ao esporte, para fomentar e facilitar a realização de eventos e projetos esportivos de impacto social e econômico relevantes; • Buscar convênios com governo federal e estadual para realização, manutenção e ampliação das políticas públicas e programas municipais de esporte com impacto positivo para a população de Búzios; • Criar política para fomentar a inclusão e integração de PCDs nos projetos e programas esportivos. MICRO AÇÕES • Implementar o Bolsa Atleta Búzios – Esse projeto visa patrocinar atletas com desempenhos positivos nas competições nacionais e internacionais; • Criar o Projeto “Búzios Atletas do Amanha” - Esse projeto irá selecionar jovens promessas Buzianas de diversos esportes, para que façam parte de um time que irá implementar sistemas de treinamento e plano de evolução de carreira para futuros atletas profissionais, além de promover circuitos de competições; • Criar o Projeto Esporte Educa, para implementação de escolinhas de esporte para alunos da rede pública, dentro e fora das escolas; • Estabelecer uma política de fomento à criação de organizações esportivas para representatividade das modalidades. Para que haja EFICIÊNCIA na implementação de Políticas Públicas, torna-se imprescindível o Planejamento e a Gestão Estratégica orientada para o alcance de Resultados. “A gestão para resultados, além de definir a direção estratégica e estimular programas de mudança, deve garantir que a melhoria contínua seja praticada em cada programa ou atividade da organização, através de planos de ação frequentemente monitorados” (Rossi Jr., 1998). Diante disso, a Coligação “FORÇA DO BEM” entendeu ser necessário reunir ações relacionadas ao planejamento e à gestão num quarto eixo estruturante, ao qual se denominou GOVERNANÇA. Se entende a Governança como sendo o “conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade”. Apresenta-se abaixo ações setoriais e temáticas vinculadas ao eixo estruturante GOVERNANÇA: 4. Eixo Estruturante: GOVERNANÇA • Otimizar a máquina pública, através de uma melhor estruturação das secretarias, focada nas necessidades reais de entrega dos serviços, alinhado a gestão responsável dos recursos públicos; • Implementar novos sistemas e protocolos para definição clara de metas e monitoramento da produtividade e entrega das equipes técnicas da gestão pública; • Valorizar o funcionário público, investindo em qualificação, integração e programas de compensação, promoção e condecoração, de equipes e funcionários, por metas atingidas; • Criar superintendências regionais. Estruturas administrativas da gestão pública, com o propósito de aproximar o poder público da população local; • Criar o "Poupa Tempo Búzios"- Centro de atendimento ao cidadão voltado para o auxílio na retirada de documentos como identidade, carteira de trabalho, certidões diversas, entre outros serviços; • Dar continuidade ao processo de incorporação do bairro de Maria Joaquina, para que faça parte da administração de Armação de Búzios; • Criar um Centro Politico Administrativo para abrigar os Órgãos públicos de Búzios; • Ativar o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão, que tem por objetivo gerenciar um processo contínuo de implementação das políticas públicas municipais; • Criar um Comitê de Crise (permanente) em função da constante ameaça ambiental de derramamento de óleo em nossa Costa bem como dos efeitos causados pela pandemia e que se estenderão ao pós pandemia; • Ativar o Sistema Municipal de Informações e do Sistema de Informações e Cadastros Ambientais; • Reestruturar e fortalecer todos os Conselhos Municipais, visando a consolidação do controle social sobre a implementação das políticas públicas municipais; • Reestruturar a Ouvidoria Municipal; • Reestruturar as Assessorias de Comunicação e de Imprensa; • Promover a integração entre os agentes setoriais, de planejamento e de execução, da administração direta e indireta do Município, assim como dos órgãos e entidades federais e estaduais, quando necessário, para aplicação das diretrizes e políticas instituídas no Plano Diretor Municipal; • Revisar o Plano Diretor objetivando um plano moderno para a cidade, que organize e potencialize as vocações naturais do Município, atendendo as demandas da população, preservando o meio ambiente e criando áreas para o desenvolvimento da agricultura local; • Promover a compatibilização da Lei Orçamentária e do Plano Plurianual com o disposto no Plano de Governo; • Integrar o Sistema de Planejamento e Gestão ao Sistema Municipal de Informações, aperfeiçoando e mantendo permanentemente atualizados, os cadastros de terras e de infraestrutura, a planta de valores do Município, dados gerais sobre uso e ocupação do solo e subsolo urbanos e sobre a utilização dos espaços aéreos e marítimos, e informações de relevante interesse ao planejamento do desenvolvimento urbano e da preservação ambiental do Município; • Dar ampla divulgação aos dados e informações do Sistema Municipal de Informações; • Realizar análises e formular propostas solicitadas aos órgãos do Sistema de Planejamento e Gestão pelas instituições da sociedade civil; • Estabelecer protocolos, padronizar procedimentos e implantar Sistema Informatizado Integrado interligando todas as Unidades e Sub-Unidades da Administração Municipal, nesta ordem, visando o combate a excessiva burocracia e aos vícios; • Elaborar e implementar o Plano Diretor do Comércio; • Instituir Políticas de Recursos Humanos com criação do Sistema Integrado de Recursos Humanos; • Instalar a Escola de Governo Municipal que tem como objetivo o desenvolvimento estratégico dos servidores municipais e a integração de agentes políticos, servidores comissionados e possíveis contratados; • Promover a adequada formação, qualificação, valorização e alocação dos servidores, bem como a democratização das relações do trabalho, dando ênfase à consolidação do Plano de Cargos e Salários; • Intensificar a exploração do potencial econômico local, mediante estabelecimento de mecanismos de cooperação com Universidades, nas áreas de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico; • Estabelecer parcerias, através de convênio, com centros de pesquisa e universidades para a realização de estudos, em especial sobre a maricultura, a oceanografia, a ecologia marinha e a pesca em geral; • Estabelecer parcerias intermunicipais e com outras instâncias governamentais para a implementação de ações de interesse comum, nas áreas da saúde, da educação, do turismo, dos transportes, dos esportes náuticos e da gestão dos resíduos sólidos, do meio ambiente e recursos hídricos; • Estabelecer parcerias com os setores privado e comunitário, para a implementação das estratégias e das diretrizes específicas para o desenvolvimento sustentável do Município; • - Estabelecer parcerias com o setor privado e apoio às iniciativas da comunidade para a implementação de programa de regularização de imóveis; • Estabelecer parcerias com os Municípios da região, com entidades estaduais, nacionais e internacionais, visando à exploração racional dos recursos do mar; • Estabelecer parcerias intermunicipais e de consórcios para o gerenciamento costeiro; • Coordenar ações de âmbito intersetorial, com caráter socioeducativo, que favoreçam a expressão e o interesse pela arte, pela cultura, pelos esportes e pelo lazer, em crianças, adolescentes e jovens; • Incentivar e apoiar a implantação de polo universitário, em especial voltado para as áreas científica e tecnológica (Medicina, Tecnologia da Informação, Engenharia de Petróleo e Gás, Engenharia Civil, Ciências Contábeis, entre outras), em Área Especial de Negócios a ser criada ao longo do novo eixo viário de acesso ao Município; • Incentivar a instalação de empresas não poluentes, tais como de artigos relacionados com o turismo e com as atividades náuticas, com energias alternativas, bem como à localização de galpões e edificações destinadas a abrigar depósitos de material de construção, marcenarias, serralherias, pequenas unidades industriais como confecções, depósitos de bebidas e outros estabelecimentos que demandem grandes espaços, cujas atividades gerem ruído e tráfego de carretas, caminhões e similares; • Incentivar e apoiar o desenvolvimento e a diversificação de atividades econômicas não poluentes, em especial de artigos relacionados com o turismo e com as atividades náuticas, com a atividade pesqueira artesanal, com a agricultura familiar e urbana, com o artesanato e com a construção civil, em pequenos estabelecimentos de comércio e serviços voltados à população local e aos turistas; • Realizar estudos de viabilidade quanto a instalação de outros Centros de Convivência para segmentos específicos, à semelhança do existente para os idosos, ou mesmo para a população em geral, à semelhança do existente no bairro Rasa; • Fomentar a formação de mão de obra e qualificação da mão de obra existente para setores diversos (hospedagem/manutenção/produção), através de: instalação de Escola de Ensino Médio Profissionalizante; promoção de cursos de formação de mão de obra e de idiomas, em especial para Guias Turísticos; estabelecimento de parceria com o Ministério do Trabalho (fiscalização) para o combate ao trabalho ilegal (de brasileiros e de estrangeiros); treinamento de taxistas, motoristas de ônibus e de Vans tours, atendentes de supermercados, guardadores de veículos, etc; • Criar Parques Marinhos para incentivo à pesca turístico-esportiva; • Implantar programa de fomento e geração de renda por meio da Agricultura Familiar; • Criar o Conselho Municipal de Segurança Alimentar (CMSA); • Estabelecer tratativas com o Poder Legislativo visando o deslocamento da Câmara de Vereadores para prédio próprio na porção continental do Município; • Revisar toda a legislação municipal; • Regulamentar os Art. 47 e 48 da Lei Complementar Federal n° 123/2006 (que Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), alterados pela Lei Complementar n° 147/2014; • Revisar a regulamentação do disposto na Lei Geral da Microempresa, feita por intermédio do Decreto Municipal n° 142/2009; • Promover estudos de viabilidade quanto a regulamentação da aplicação de até 25% dos recursos do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Agricultura Familiar e Pesca; • Revisar, com a orientação da Controladoria Municipal, de todos os contratos administrativos, de obras públicas, com prestadores de serviços, fornecedores, parcerias, cadastros de beneficiários de programas e projetos culturais e esportivos, bem como de concessionários/permissionários de serviços formais e informais.

CONCLUSÃO

Um Plano de Governo não é imutável. Nenhum planejamento é imutável. Ainda mais quando se apresenta, como se vê em todos os eixos estruturantes, como um Planejamento Estratégico que se pretende seja gerido de maneira Participativa. E para que se concebe um Planejamento Estratégico (Plano de Governo) Participativo? - Para que sejam estabelecidas ações que permitam alcançar os objetivos fixados para a organização (Administração Municipal de Armação dos Búzios); - Para que sejam identificadas as necessidades da comunidade em geral; - Para que sejam providos os meios para compor os planos, identificando ações a executar; - Para que se obtenha maior participação e comprometimento de todos os segmentos e níveis hierárquicos da Organização; - Para que haja racionalidade e eficácia na utilização dos recursos; - Para que se possa promover a integração planejamento/orçamento. Portanto, um Plano de Governo planejado e gerido democraticamente passa permanentemente por um processo de avalição, revisão e execução, provocado pelo estímulo à participação popular. COLIGAÇÃO “FORÇA DO BEM” PDT – PSC – DEM – PTB

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Programas de governo: 5 - Joice Costa

Joice Costa. Foto: TSE

 

Programa de governo de Joice Costa. Parte 1

Programa de governo de Joice Costa. Parte 2

Programa de governo de Joice Costa. Parte 3

Programa de governo de Joice Costa. Parte 4

Programa de governo de Joice Costa. Parte 5

Programa de governo de Joice Costa. Parte 6

Programa de governo de Joice Costa. Parte 7

Programa de governo de Joice Costa. Parte 8

Programa de governo de Joice Costa. Parte 9

Observação: Você pode ajudar o blog clicando nas propagandas. E não esqueçam da pizza do meu amigo João Costa. Basta clicar no banner situado na parte superior da coluna lateral direita. Desfrute! 


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Programas de governo: 4 - Joãozinho Carrilho

 

Joãozinho Carrilho. Foto: TSE 

PLANO DE GOVERNO Candidato João de Melo Carrilho Coligação PRTB | PROS Eleições 2020

APRESENTAÇÃO

Habitualmente, os planos de governo são considerados documentos com mera função declaratória, a fim tão somente de angariar simpatia eleitoral. A causa do descrédito do documento tem origem nos dois lados: tanto o eleitor desconhece os mecanismos de planejamento público quanto os candidatos pouco dominam o limite de irrealismo de suas ‘promessas’. Sabe-se, por exemplo, que despesas só podem ser realizadas com expressa previsão no orçamento, e esse aspecto não é facilmente compreendido pelo senso comum. O que muitas vezes também se perde de vista é que, comumente, a não execução de propostas se dá por fatores externos à vontade do candidato, exatamente pelo desconhecimento da realidade de governo ao qual se irá adentrar. Um plano de governo entretanto será sempre a exposição da forma de pensar do candidato e de seu grupo político, a partir do diálogo com o público. Se a cada direito corresponde uma obrigação, a sociedade precisa compreender que seu direito ao voto impõe a obrigação de acompanhar e fiscalizar os mandatos por ela concedidos. No mínimo, o plano de governo tem sentido de uma ‘carta de intenções’, e, como tal, também deve ser cobrado, em termos de coerência ideológica e de alinhamento com as regras já estabelecidas no Plano Diretor e na Lei Orgânica do município. Cabe portanto ao cidadão acompanhar o candidato eleito, demandando sua execução, mas, sobretudo, buscando entender os meandros da Administração Pública, exigindo que os dados de execução sejam transparecidos.. No Brasil, as práticas de transparência ainda estão no início, e a ‘opacidade’ da máquina pública, dos números oficiais, não prejudicam apenas a população, mas também os próprios políticos em fase de candidatura, pois muitas vezes não dispõem de dados abertos, para fazer projeções com realismo. Finalmente, no nosso caso concreto, propomos um Plano que manifesta a clareza de intenções de todas as forças partidárias reunidas no entorno de uma candidatura que pretende quebrar paradigmas e reformar as práticas de poder presentes em Búzios.

EDUCAÇÃO

Educação formal começa com professor e ensino básico. É assim em toda parte. No Brasil, não. Esquece-se dos professores e subestima-se a fase introdutória da criança no mundo escolar. Os salários são tão baixos, que desestimulam o interesse pela profissão ou forçam os profissionais a se vincularem a diversos cargos e empregos, a fim de reunir remuneração digna ao fim do mês. Portadores de títulos universitários equivalentes – médicos, engenheiros e advogados do serviço público – têm pisos salariais bem maiores que os dos professores. Entendemos que a questão educacional deve ser tratada como prioridade, pois através dela poderemos construir uma sociedade menos desigual, mais solidária e participativa. Investir em educação é garantir o desenvolvimento humano e o acesso aos conhecimentos necessários ao pleno exercício da cidadania. Toda sociedade tem o direito e o dever de participar da educação, comprometendo-se com seus rumos. Nossa proposta é implantar uma política educacional construída e aperfeiçoada pela participação efetiva e democrática da comunidade buziana. Proposta Justificativa / Descrição Garantir matrícula escolar a todas as crianças a partir de 4 anos Além de o direito à educação infantil estar previsto na Constituição, o atual Plano Municipal de Educação prevê a inclusão educacional de todas as crianças, a partir da creche. Alcançaremos essa meta, com a subsidiamento de matrículas na rede privada, através de bolsas integrais ou de auxílio social escolar, no projeto que denominamos INFÂNCIA FELIZ. Reequipar as estruturas voltadas à educação infantil Entendemos que tanto os métodos pedagógicos precisam ser constantemente aperfeiçoados, como as estratégias de aplicação cotidiana precisam estar apoiadas em recursos e equipamentos adequados. Uma das formas de otimizar e tornar eficiente o processo de aprendizagem é reequipar as salas e ambientes da educação infantil, humanizando, socializando e gerando conforto, por meio de parquinhos, solários e brinquedos próprios atualizados e melhor conservados. Atualmente os solários são descobertos e grande parte dos pátios não têm piso, sujeitando as crianças a todo tipo de riscos ambientais. Fortalecer a relação entre o professor e o aluno, através da criação do cargo de professor 30 horas e/ou aproveitamento de matrículas funcionais já efetivadas A permanência do professor por mais tempo no convívio com a criança favorece a formação do vínculo socioafetivo, que, por sua vez, colabora com a manutenção do status de liderança tão essencial na condução dos processos de ensino. Pretendemos assim criar o cargo de professor 30 horas, abrindo novas vagas e promovendo os concursos públicos obrigatórios, bem como Página 3 de 29 oferecer aos atuais mestres a oportunidade de optar pelo novo regime horário. Garantir aprendizagem e alfabetização na idade recomendada Desenvolveremos uma série de ações como parte da estratégia de garantir que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade, desencadeando um ciclo positivo em relação ao melhor aproveitamento de conteúdos nas séries posteriores. Nesse sentido, consideramos a importância da assistência efetiva aos profissionais alfabetizadores, com materiais didáticos e espaços físicos adequados às turmas de 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Investir em projetos de proficiência em leitura e no domínio da matemática São conhecidas as tradicionais limitações de proficiência escolar nas linguagens básicas -- Português e Matemática --, essas que precisam ser difundidas ao ponto de dar acesso eficaz a outros saberes. Tomaremos uma série de medidas para estimular a adoção de técnicas e programas especiais de ampliação da aprendizagem dessas disciplinas tão essenciais ao avanço escolar. O domínio do vernáculo e da matemática são requisitos essenciais para a competitividade do candidato no vestibular, por exemplo. Garantir reforço escolar em todos os anos de escolaridade a partir de diagnóstico pós pandemia O tempo durante o qual permanecemos sem as aulas em formato tradicional certamente vem impingindo ao educando, habituado aos métodos tradicionais, diversas perdas de conteúdo. Vamos estruturar o reforço escolar, a ser implantado após diagnósticos específicos no pós-pandemia. Implantar Plano piloto de escola em tempo integral Os planos de governo vêm frequentemente ‘prometendo’ ensino integral à sociedade buziana, sem que as medidas tenham sido materializadas. Pretendemos, para escapar deste ciclo, implantar projeto-piloto de escola em tempo integral, ministrando, entre outras, aulas de artes, ensino de idiomas, educação ambiental, cultura local, etc. No longo prazo, a pretensão é universalizar a educação em horário integral e o ensino integral, estabelecendo a meta municipal de, no mínimo, seis horas para o tempo diário de permanência do aluno na escola, criando instalações adequadas, treinando professores e equipe de apoio em número suficiente, oferecendo atividades culturais e esportivas, de caráter profissionalizante e formador de cidadania. Embora haja diversas dificuldades estruturais no caminho, é necessário introduzir essa linha programática no planejamento do ensino Página 4 de 29 municipal, e o projeto-piloto nos parece a forma mais viável de estabelecer um paradigma positivo. Implantar diversas medidas de potencialização da aprendizagem no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano). A diversidade disciplinar que se inicia nessa fase da escolarização deve fornecer ao aluno meios que desenvolvam sua capacidade de organizar o pensamento e olhar o mundo pela ótica de diversos saberes, neste sentido, tomaremos diversas medidas, como: ● Inserir cursos de robótica, tecnologia e inovação e sustentabilidade nas aulas, assim como oficinas na faetec, em praias, praças, etc, em parceria com o governo do estado e demais secretarias municipais. ● Incrementar as atividades esportivas e artísticas (teatro, dança, artes plásticas, música) no contraturno das escolas, utilizando os diversos equipamentos do município. ● Promover o retorno dos coordenadores de área. ● Cursos preparatórios para alunos do 9º ano, a fim de monitorar individualmente os aspectos cognitivos dos mesmos, provendo oportunidades e ambiente propício para seu desenvolvimento, assegurando que os alunos se sintam pessoalmente acolhidos e engajados em seu projeto pessoal, buscando sua preparação para escolas técnicas ou para o ensino médio regular. Desenvolver atividades de aperfeiçoamento do nível médio de ensino. O Ensino Médio se dirige, via de regra, a alunos entre 15 e 17 anos. Como se sabe esta é a fase da vida em que a atenção do sujeito tende a se dispersar e a perder interesse por conteúdos que não se demonstrem atrativos, ao modo de pensar típico da cultura jovem. Pensando assim, desenvolveremos uma série de ações, rotinas e projetos, entre eles: ● Promover cursos preparatórios online, a fim de que os alunos se sintam estimulados à realização do ENEM e de vestibulares, familiarizando-os com matérias disponíveis nos acervos digitais de universidades. ● Implantar o projeto “residência pedagógica” no curso de formação de professores. ● Criar o programa multidisciplinar preparatório para o mercado de trabalho voltado para jovens concluintes do ensino médio, com premiação dos alunos que mais se destacarem com bolsa para as instituições universitárias da rede privada. Página 5 de 29 ● Promover cursos voltados para a área de expansão do novo bairro marina: mecânica de lanchas, pilotos, moços de convés, jardinagem e paisagismo, gastronomia local, fotografia, reforço escolar, com parcerias público/privadas. ● Disponibilizar cursos técnicos em parceria com empresas e instituições de ensino. ● Estabelecer parceria com o CEJA, para formação de turmas de nivelamento, de ensino fundamental e ensino médio. ● Implantar conteúdos de turismo e desenvolvimento local, preservação do meio ambiente; Proporcionar uma série de recursos de apoio aos jovens que decidam ingressar no ensino superior. Desenvolver social e economicamente o município passa certamente por oferecer apoio intensivo aos jovens universitários, seja das carreiras técnicas ou científicas. Neste sentido, planejamos: ● Apoiar os estudantes do ensino superior, ofertando transporte e subsídio financeiro para custear o curso pretendido e que possam realizar estágios e venham futuramente colaborar na gestão dos municípios. ● Criar programa de atividade extracurricular dentro de sua área de formação com carga horária mínima anual, nos diversos eventos, ações e projetos municipais, sem remuneração, como forma de retorno ao investimento realizado pelo município durante o período de estudo do aluno universitário. ● Estabelecer parceria com universidades para implantação de um pólo de ensino superior no município. Aperfeiçoar as atividades do Centro de Atendimento e Apoio Pedagógico ao Educando (CAAPE). A inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem e necessidades educacionais, em Búzios, é garantida através do CAAPE. No entanto, por observações, concluímos que este importante serviço precisa ser melhor estruturado, a fim de cumprir a nobre finalidade de distribuir oportunidades iguais a todos. Pretendemos: ● Revisar e reformular todas as estruturas de garantia de acessibilidade, aos alunos e profissionais com deficiência de mobilidade, ao longo da rede municipal de ensino, bem como facilitar o acesso aos serviços do CAAPE. ● Instalar o CAAPE em prédio próprio e adquirir veículo adequado às suas atividades. Página 6 de 29 ● Contratar profissional de apoio para os alunos que não possuem independência e autonomia. ● Contratação de professor de apoio para atuação em sala de aula com carga horária de 20h, para educação infantil e fundamental I, e de 30h, para os ensinos fundamental II e médio. ● Implantar salas de recursos multifuncionais, nas unidades escolares ou em salas pólo, com professores devidamente habilitado em AEE. ● Investir na formação continuada da equipe multidisciplinar do CAAPE. ● Disponibilizar cursos de libras, braile e demais atividades voltadas para formação dos profissionais da rede. ● Prover oportunidade de formação continuada a todos os professores da rede capacitando-os para o trabalho pedagógico com os alunos deficientes. ● Promover concurso ou seleção pública para professor de braille, libras e intérprete de libras. ● Implanta ● ● ● ● r a política pública de educação especial em toda rede de educação, promovendo programas de leitura e projetos de formação profissional com materiais audio visuais para auxiliar na prática da educação inclusiva. elaboração da programa municipal de educação especial. ● Retomar a ampliação da equipe multidisciplinar para atuação junto a alunos, professores e professores de apoio. Adotar diversos programas e recursos especiais de integralização do ensino. A educação ideal é reconhecida como um conjunto holístico e indelimitado de estratégias pedagógicas, que, na prática, utilizam-se de diversas disciplinas e saberes humanos. Assim, adotaremos alguns programas e atividades especiais, entre eles: ● Programa Olho Vivo: parceria com a secretaria de saúde, para facilitar aos alunos da rede de ensino testes oftalmológicos e aquisição de óculos e de outros meios corretivos da visão. ● Implantar bibliotecas digitais municipais (centros de pesquisas para alunos). ● Regulamentar a realização de olimpíadas escolares entre as unidades escolares da rede tendo por temas diferentes disciplinas: Página 7 de 29 matemática, língua portuguesa, ciências, educação física (jogos), incluindo-se alunos com deficiências. ● Ampliar e Aperfeiçoar o projeto Viajar é Preciso, garantindo a efetiva realização da atividade. (garantindo a efetiva participação dos alunos deficientes). ● Implantar o projeto google educator no município, digitalizando todos os processos de secretaria, qualificando equipe administrativa e docentes. (garantir equipamentos necessários à comunicação alternativa e à tecnologia assistiva). ● Implantar o projeto tutores do google para os alunos das escolas municipais, desenvolvendo a literacia digital. ● Implantar o programa creche 12 meses para garantir o atendimento aos filhos dos pais trabalhadores que não têm férias ou recesso nos períodos de fim de ano. ● Garantir a integração entre os sistemas de Educação e de Saúde, visando a garantir aos alunos assistência clínica especializada, em caso de doenças e agravos detectados no dia a dia das atividades curriculares, incluindo saúde mental, profilaxias, orientações contra DST, gravidez indesejada etc. ● Promover integração com entidades que visem a trabalhar com inovação tecnológica, como universidades e empresas. Assim poderão ser criados, por exemplo, polos de inovação tecnológica, voltados para programação, criação de jogos e apps, educação inteligente, com interatividade entre diversos consoles digitais. ● Implantar plataforma com painel do aluno, que trará dados de frequência através do registro da presença por impressão ou cartão digital e demais aspectos da vida escolar. O sistema poderá ser acessado por pais e responsáveis, a fim de acompanhar a vida educacional do aluno. ● Reivindicar junto ao Governo do ERJ, a construção, em parceria com o governo municipal, de uma escola de ensino médio na região da Rasa, a fim de atender a demanda ali concentrada, viabilizando inclusive cursos preparatórios para vestibular, ensino técnico e profissionalizante. ● Reestruturação da rede de transporte escolar, com ônibus que ofereçam conforto e segurança aos alunos na ida e volta para casa. ● Disponibilizar equipamentos de interface digital para acesso web, como tablets e Página 8 de 29 chromebooks, nas unidades educacionais, como estratégia de desenvolvimento das competências digitais e de acesso ao conhecimento. ● Garantir o acesso a internet de alta qualidade em todas as unidades da rede municipal. ● Implantar a disciplina de xadrez, gradativamente nas escolas da rede municipal, como recurso de desenvolvimento cognitivo e intelectual dos alunos. ● Incluir na temática escolar assuntos como economia doméstica, empreendedorismo, inovação tecnológica, programação de computadores e idiomas, visando a subsidiar o despertamento de vocações profissionais. ● Incentivar a adoção de atividades educacionais de resgate e consolidação das tradições culturais buzianas, como aquelas em que alunos entrevistem figuras icônicas da cidade, produzindo, assim, um acervo audiovisual de relevância para a historiografia local. Elaborar Plano de Recuperação Física das unidades prediais da rede municipal de educação Como é de conhecimento público, o Município veio formando sua rede escolar de modo aleatório, mesmo antes de sua emancipação, rede esta que hoje se apresenta sem uniformidade de padrão arquitetônico, topológico ou de acabamento. E, o que é agravante: jamais prezou pela manutenção estrutural das unidades, legando como resultado atual um conjunto de UEs com processos deteriorativos não lineares, muitas em estado que realmente ensejam medidas mais drásticas, em curto e médio prazos, o que demanda altas despesas. Por isso, em nosso entendimento, é necessário submeter o planejamento da política pública municipal de educação a uma reengenharia de seu perfil assistencial, o que passa pela total reestruturação de sua rede física. Mais ainda, após a experiência da pandemia do Covid-19, entende-se que serão necessárias readaptações, como melhoria nos acessos e na ventilação natural dos prédios, por exemplo. Instituir o Sistema de Alimentação Escolar Conhecida tradicionalmente sob o singelo conceito de “merenda”, a alimentação escolar atualmente assume nova compleição, chegando a ser o processo em que, além de se ministrarem refeições, deve-se ser capaz de ministrar a educação alimentar. Ou seja: o aluno se alimenta para educar-se, e se educa para alimentar-se, especialmente quando o governo trata a alimentação escolar como uma verdadeira política pública. Neste sentido, vamos organizar o Sistema Página 9 de 29 de Alimentação Escolar, nos termos mínimos a seguir: ● Instituir, por decreto, o Sistema de Alimentação Escolar, em que o Núcleo de Nutrição e a Gestão da Merenda prestarão apoio à Fiscalização Contratual, que por sua vez encampará as Unidades de Consumo (escolas). ● Adotar de software de controle de estoque, com módulos locais implantados nas unidades de consumo (UC) e servidor na Infraestrutura; com alimentação de base de dados central, analisável por Business Intelligence (BI), etc. ● Lotar pelo menos um servidor efetivo por nível hierárquico, a fim de reter conhecimentos e informações afetos à área da alimentação escolar. ● Planejar um depósito municipal de gêneros alimentícios de baixa perecibilidade ou mesmo de gêneros perecíveis, segundo estudo de viabilidade econômica, para manutenção de estoque de contingência. Organizar por lei o Sistema de Gestão Democrática das Unidades de Ensino A Educação tem se mantido estagnada em um modelo verticalizado, no plano nacional, e concentrador do poder, em nível local. Entendemos que é urgente a reengenharia do sistema político-gestor do sistema de ensino, adotando-se modelos mais flexíveis e participativos. Assim, deverão ser regulamentados a verba escolar, a associação de pais e mestres, os conselhos escolares, os grêmios estudantis e, em destaque, a escolha da equipe diretiva diretamente pelos membros da comunidade escolar, entre outros aspectos democratizantes da educação. Fomentar a cultura de valorização do Magistério Público municipal. Valorizar os profissionais que se dedicam ao ensino inclui certamente a atribuição de melhores ganhos salariais, porém não param nesse aspecto da vida. Defendemos que é necessário também se pensar nos meios e recursos que têm o potencial de amplificar e dinamizar os resultados educacionais, entre eles: ● ampliar a equipe do setor Educacional da Educação, de maneira a atender a demanda de campo e de planejamento. ● Criar a ouvidoria para professores e demais profissionais da educação, com assistência social e psicológica. ● Promover cursos de formação continuada dirigido para os professores envolvendo o Página 10 de 29 metodologias ativas e uso de tecnologias; investimento em formação continuada seguindo em especial as tendências da educação do século xxi, formação do professor para o ensino híbrido, metodologias ativas, visando o aprimoramento da prática pedagógica. ● Adequar o Plano de Carreiras do Magistério às novas realidades, para corresponder ao Plano de Cargos, Salários e Carreira dos profissionais da Educação. O Plano do Magistério data do fim da década dos 90, depois da LDB 96, mas muito mal incorporador de avanços desde lá. É necessário revê-lo urgentemente, para, entre outras medidas de progressão, incluir todo o pessoal que colabora nas práticas pedagógicas. Comissões são montadas desde 2002 e os resultados têm sido nulos. Instituir o Fundo Municipal de Educação (FME) A administração da Educação municipal padece atualmente de forte centralismo financeiro e gerencial em direção à Prefeitura. Sintomas desse sistema são o controle insuficiente da aplicação orçamentária e financeira, a insegurança jurídica contratual e o recorrente excesso de burocracia, que motiva licitações com mais de seis meses entre o pedido de aquisição e o fornecimento. Entendemos que é necessário instituir um fundo financeiro que permita ao executivo da Educação maior celeridade e autonomia decisória, já que, também na gestão da Educação, há outras manifestações de centralização e concentração, em direção às suas próprias unidades escolares. A constituição legal do FME deve conter as regras de pré-controle interno, da implantação escalonada de um setor de licitações e de outro de liquidação de despesas. Somente desconcentrada, a gestão financeira da Educação estará à altura dos desafios cotidianos na prestação dos essenciais serviços de ensino.

REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A estrutura de governo de Búzios, como dissemos na fase de discussão deste plano, veio sendo desenvolvida de forma aleatória ao longo dos governos. Esse processo de crescimento desordenado sequer foi estancado quando da instituição da Lei Complementar 13, de 22 de maio de 2006 – o Plano Diretor de Armação dos Búzios. Pelo contrário: perdeu-se a oportunidade de se aderir a um ‘norte’, que orientasse a máquina pública em direção a ser o motor de desenvolvimento socioeconômico, haja vista que o Erário é o maior agente econômico do mercado local, e veio sendo o maior provisor de renda direta e indireta às famílias de nossa comunidade. De modo tal, que hoje já não há mais opções protelatórias: a máquina pública precisa ser redesenhada. Obviamente, não é segura uma ruptura total. Será necessário ir introduzindo ajustes pontuais. Porém, resta claro que se deverá trilhar por uma diretriz legal. E o Plano Diretor fornece as bases desse novo paradigma. Esse segmento do Plano de Governo apresenta as medidas de ajuste da máquina, independente da área temática de governo a que pertençam: fazem parte da reorganização ou mini reforma administrativa. Proposta Justificativa / Descrição Reunir em pasta específica as funções do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e da Tecnologia, e da Inovação A pasta que abarcar tais competências estará incumbida das políticas que têm o potencial de promover o crescimento econômico sustentável, atraindo investimentos e estimulando a inovação, tendo em conta as vocações do Município. Caberá a ela planejar, fomentar e executar projetos e programas de desenvolvimento socioeconômico, além de identificar e apoiar iniciativas voltadas à expansão das atividades produtivas de modo amplo. Através de parcerias público-privadas, buscará desenvolver as potencialidades geradoras de emprego, renda e democratização das oportunidades econômicas. Caberá também a este setor: manter a interface com órgãos e entidades dos demais níveis de governo e organismos privados; manter intercâmbio com os órgãos públicos e entidades privadas; analisar as solicitações de enquadramento em benefícios fiscais; articular-se junto às concessionárias de serviços públicos; incentivar e apoiar as atividades da iniciativa privada com as atividades econômicas e culturais; e promover a competitividade das empresas instaladas no município, etc. Reunir em pasta específica as funções A leitura combinada dos instrumentos legais Página 12 de 29 de gestão do Meio Ambiente, do Planejamento e do Saneamento complementares à Lei Orgânica Municipal – o Plano Diretor e o Código Ambiental –, deixam margem à criação dessa secretaria. Tendo-se ciência da excessiva burocracia presente hoje no processo de licenciamento ambiental/edilício versus a flagrante depredação do meio ecológico só se pode concluir que algo não deu certo no retalhamento das funções atinentes a tais áreas de governo. Nossa proposta é concentrar as funções de planejamento e gestão ambiental (incluso o saneamento básico) em apenas uma pasta, compondo assim o Sistema Municipal de meio Ambiente, definido no Plano Diretor. As alterações deverão ter altura de lei complementar, a fim de introduzir as alterações necessárias no próprio PD e no Código Ambiental. Criar a Guarda Municipal Ambiental. A dimensão do ativo ambiental buziano não admite que sua vigilância seja desregulamentada e improvisada, feita apenas para cumprir exigência do ICMS-Verde. É necessário, aliás, como o PD determina, criar a Guarda Municipal Ambiental, afinizada com a ideia de agregar estratégias correlatas de proteção ao meio ambiente. A GMA reunirá numa só organização as atuais fiscalizações urbanística e de meio ambiente, mais os guardas marítimos ambientais concursados em 2012, provendo o meio ambiente de vigilância ostensiva. (PD, art. 21 [alterar art. 23,II, f, do CA]). Uma segunda maneira de se chegar à implantação da GMA deve ser através de grupamento, dentro da GCM atual, aproveitando-se os cargos de Guardas Ambientais atuais. Criar Ouvidoria Geral Municipal É compromisso de João Carrilho, a criação da Ouvidoria Geral Municipal, sob o conceito de ‘ouvidoria ativa’, técnica e institucional. Por essa repartição, pretende-se não apenas abrir as portas da administração para a população de forma passiva, mas, visitar e registrar as demandas em seu local de origem, documentando-as em formulários, vídeos, fotos e etc., gerando protocolo de atendimento, para que a ouvidoria e o cidadão possam rastrear e acompanhar a demanda em todos os seus passos, dando retorno sobre o andamento do atendimento e as consequências. Desconcentrar o controle jurídico-administrativo dos atos e rotinas da Administração, especialmente nos dois maiores centros de custo ─ saúde e educação ─ autonomizando e A excessiva concentração de poderes e tarefas de controle na sede da PMAB têm burocratizado crescentemente a rotina processual. Mas, ao contrário disso resultar em eficácia, os erros e desperdícios vêm agravando dia após dia a baixa Página 13 de 29 dinamizando a prestação dos serviços desses segmentos. Antecipando funções da Controladoria, nos maiores centros de custo. produtividade e a insegurança jurídica. É necessário rever o modelo concentrador, criando fluxos e rotinas na periferia do sistema, só afunilando na sede as decisões e fases mais complexas. Nesse aspecto, a liquidação de despesas pode ser antecipada, segundo regras que mantenham a concentração na COGEM apenas dos maiores contratos. Criar Autarquia Municipal de Limpeza e Manutenção Urbana, para implantar a gestão descentralizada. A medida terá a característica estratégica de gerar economia, retirando a Cidade de um ciclo de gastos crescente e injustificável diante de outras demandas sociais. A limpeza pública, que reúne capina, varrição, coleta, poda, drenagem e outros serviços afins, consomem historicamente algo no entorno de 10% do orçamento municipal. Embora saibamos da importância de manter o aspecto urbano de uma cidade eminentemente turística, há problemas na eficácia dos serviços no custo. Entendemos que será de grande proveito para a estrutura de governo descentralizar a gestão, desafogando o sistema de trâmite processual administrativo e aplicando um controle mais rígido da execução do contrato. No bojo da criação da Autarquia, será feita a divisão do território em ‘setores administrativos’, para efeito de planejamento dos serviços urbanísticos, conforme prevê o Plano Diretor. Criar a Coordenação do Orçamento Participativo Todas as tentativas de se implantar o OP na Cidade sequer chegaram a se materializar em forma de uma estrutura gerencial mínima. Nossa proposta é criar tão breve possível uma Coordenadoria dedicada aos estudos para a implantação desse modelo extraordinário de participação social. GOVERNO (ADMINISTRAÇÃO, LICITAÇÕES, CONTRATOS, ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, COMUNICAÇÃO SOCIAL) Búzios atualmente apresenta um ‘modelo’ de administração que ganhou a forma que tem de modo incidental, ou seja: foi sendo deformada e reformada sem critérios de perenidade, economicidade, impessoalidade etc. Não restam dúvidas de que, ao passo que a execução deve ser descentralizada e desconcentrada, a administração de setores vitais deve ser estrategicamente coordenada; e, dentro da viabilidade, o planejamento, o controle e a avaliação devem ser apartados da execução, para maior eficácia. É para aperfeiçoar a EXECUÇÃO, entretanto, que se pretende uma superestrutura de governo, que congregue funções como licitar, contratar, orçamentar e transparecer-se para a sociedade. Proposta Justificativa / Descrição Planejamento e gestão democrática do Município, com apoio de ferramentas de interatividade digital. Acreditamos que grande parte do insucesso dos governos de Búzios se deveu a problemas de não abertura à participação da sociedade. As audiências públicas, por exemplo, têm sido relegadas a algum funcionário burocrata, que se dirige até os locais, com respostas evasivas. Os agentes políticos têm fugido da interação direta com o povo, inclusive os prefeitos, que jamais participaram integralmente de uma audiência pública. Simplificar a rotina de garantias da Lei de Acesso à Informação e estruturação da cultura da transparência. O País experimenta atualmente um avanço significativo no processo de democratização do controle social e da participação, fenômenos que se devem mormente à implantação das leis que normatizam a transparência ativa e passiva. Dadas as características próprias, Búzios precisa regulamentar os dispositivos federais, adaptando-os aos meios social e administrativo locais. Há pouco tempo foi implantado o e-sic na Cidade, mas a funcionalidade é pífia, uma vez que não houve treinamento nem emissão de regulamentos. Será necessário também fomentar a cultura da transparência, desburocratizando a cesso e respeitando os prazos de resposta. Apoiar os conselhos municipais, como o CMS e o CME. Como acima exposto, a transparência e a democratização da cidade não são mais opções ou estilos de governar: a legislação é contundente e o clamor social, cada vez mais acentuado. O fortalecimento da participação social através dos conselhos tem uma dupla funcionalidade: tanto expõe o governante, suas práticas procedimentais, quanto convidam a sociedade a compartilhar das mesmas limitações e angústias que cercam o dia a dia de tomada de decisões. Fechar-se à participação significa, muitas vezes, sujeitar-se à crítica mal fundada. Nesse sentido, o momento crítico pelo qual passa o governo municipal, recomenda e exige transparência e participação da comunidade. Criar o Sistema Municipal de Informações, para subsidiar a tomada de decisões e monitorar a evolução das estratégias. As obrigações decorrentes das normas de transparência demandam a centralização das atribuições de bem informar, nos rigores e prazos, em uma repartição única, especializada, treinada e autonomizada. De posse de ferramentas de TI, Página 15 de 29 nossa gestão se compromete a reunir um Sistema Municipal de Informações, tanto apto a servir às demandas sociais quanto, com suporte de business inteligence, subsidiar a tomada de decisões pelos gestores. Implantar o Orçamento Participativo. Menção ao OP não é novidade. Desde 2001 se levantam iniciativas esporádicas e sem muito apoio, seja entre políticos seja entre partidos de esquerda. João Carrilho assume o compromisso de criar uma estrutura administrativa para gestão do OP, que certamente demandará pelo menos um ano para começar a ser implantado, considerando que o exercício do direito de participar depende de uma estrutura gerencial, por parte do poder público, e de que as comunidades locais estejam aptas a se fazer representar. A pretensão inicial é destinar uma fatia cada vez maior do orçamento, na parte que toca ao investimento, para deliberação das prioridades, pela sociedade. Implantar a digitalização urbana, através do setor de TI. Desde meados de 2006 se tem discutido em Búzios ideias de se implementar projeto similar ao “Cidade Digital”. Parece que faltou vontade política, e a oportunidade de adesão ao programa federal foi perdida. Será necessário retomar os estudos e o planejamento, pois aquilo que seria uma adesão voluntária se transformou em uma verdadeira exigência: a estagnação do desenvolvimento e as ameaças da insegurança urbana requerem a digitalização urgente da Cidade, incluindo monitoramento, bases de dados centralizadas, transparência de informações, conectividade de serviços públicos em rede e até fornecimento social de pontos de acesso à web. Desconcentrar o controle jurídico-administrativo dos atos e rotinas da Administração, especialmente nos dois maiores centros de custo ─ saúde e educação ─ autonomizando e dinamizando a prestação dos serviços desses segmentos. Antecipando funções da Controladoria, nos maiores centros de custo. A excessiva concentração de poderes e tarefas na sede da PMAB têm burocratizado crescentemente as rotinas processuais. Mas, ao contrário disso resultar em eficácia, os erros e desperdícios vêm agravando dia após dia a baixa produtividade e a insegurança jurídica. É necessário rever o modelo concentrador, criando fluxos e rotinas na periferia do sistema, só afunilando na sede as decisões e fases mais complexas. Nesse aspecto, a liquidação de despesas pode ser antecipada, segundo regras que mantenha a concentração na CG apenas dos maiores contratos.

MEIO AMBIENTE

O grupo de trabalho entendeu por bem, preliminarmente, propor a aglutinação das macro funções de governo planejamento, meio ambiente e saneamento num só bloco de gestão, que seria a Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento Urbanístico e Saneamento Básico. Essa estrutura terá a característica de reunir consequentemente setores secundários, como licenciamentos urbanístico e ambiental, a Guarda Municipal Ambiental e os projetos referentes às intervenções urbanas públicas. A forte correlação temática dessas áreas é o que as reúne, por inspiração no Plano Diretor e na legislação correlata. Vale aqui citar um de seus artigos, o 79: “A preservação do patrimônio natural do Município de Armação dos Búzios é tema transversal e paradigma que deve orientar todas as Políticas Públicas Municipais e os investimentos públicos e privados que possam vir a causar-lhe impacto. Proposta Justificativa / Descrição Adotar o Plano Diretor, o Código Ambiental e a legislação afim como paradigmas da gestão urbanística e ambiental. Em dado momento, a sociedade buziana estabeleceu em lei suas diretrizes de desenvolvimento. Entendemos que leis devem ser cumpridas ou adaptadas à evolução da sociedade, sem perder os princípios macro que a orientam. O atrito entre diferentes setores político-econômicos vêm relegando a legislação urbanística da cidade a uma ‘opção’, não a um conjunto de regras orientadoras do crescimento. Por isso a desordem presente exige o redesenho das estratégias. Nosso compromisso é buscar orientação nos princípios inscritos tanto no PD quanto nos planos municipais derivados da participação social, aprimorando-os, quando conveniente ao interesse público primário. Reestruturar a Pasta do Meio Ambiente, para abrangência total da política municipal de meio ambiente prevista no Plano Diretor e no Código Ambiental, propondo as adaptações legais necessárias à concentração de funções. Como parte da recondução do processo urbanístico às diretrizes originárias, pretendemos reestruturar o setor de execução da política ambiental (v. Art. 13/14 da LC 19/2007, o Código Ambiental). O redesenho deverá concentrar planejamento, meio ambiente e saneamento básico na mesmo macroestrutura, como estratégia de compartilhamento de ferramentas e energia institucional. O resultado certamente será melhor do que o que se tem visto nos últimos anos, quando o Sistema Municipal de Meio Ambiente foi fragmentado por interesses colidentes dentro dos governos. Aliás, o conceito de ‘planejamento’ Página 17 de 29 em Búzios tem servido a diversos propósitos, exceto dinamizar as atividades públicas e privadas no meio, com foco no desenvolvimento sustentável. Criar a Guarda Municipal Ambiental, nos moldes do Código Municipal Ambiental e do Plano Diretor. A dimensão do ativo ambiental buziano não admite que sua vigilância seja miúda e improvisada, feita apenas para cumprir exigência do ICMS-Verde. É necessário, aliás, como o PD determina, criar a Guarda Municipal Ambiental, afinizada com a ideia de agregar estratégias correlatas de proteção ao meio ambiente. Promover educação ambiental e urbanística na rede municipal de ensino, nos moldes do Plano Diretor. No âmbito da Educação Integral, cabe perfeitamente a diretriz introduzida pelo PD, que é incrementar e prevenir a preservação e o usufruto dos recursos naturais, já no ambiente educacional. Assim como pretendemos agregar esporte e cultura à educação, a promoção de temas ambientais fornecerá precioso conteúdo à formação de nossas crianças. Estimular a exploração de novas modalidades turísticas, especialmente o ecoturismo, o vôo livre e o turismo cultural. (ver as propostas para o Turismo) Criar o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, nos moldes do Plano Diretor de Desenvolvimento (PD, Art. 66). Segundo se depreende do artigo 66 do Plano Diretor, o Fundo Municipal de Desenvolvimento é a ferramenta ideal para segregação de recursos específicos, necessários ao desenvolvimento. Defendemos que rubricas orçamentárias dedicadas ao investimento, (historicamente 10% a 12%/ano) sejam segregados em um fundo especial, como estratégia de prevenir o avanço das despesas de custeio. O FMDU custearia obras de infraestrutura e aparelhamento urbano, bem como obras de próprios municipais, nas proporções a serem definidas em lei ordinária, dando prioridade às primeiras. A ideia é que a existência de um fundo dessa natureza dê ressalto à distinção entre obras que induzem acréscimo no custeio e aquelas que impulsionam o desenvolvimento socioeconômico. Cumprir os prazos de licenciamento ambiental previstos nos artigos 47, 48 e 49 do Código Ambiental (LC 19/2007). Especialistas em meio ambiente e agentes econômicos do setor de construção civil têm manifestado opinião de que a informalidade é mormente induzida pela excessiva burocracia e pela falta de transparência e celeridade nos procedimentos licenciatórios. Ou seja, o excesso de zelo se mostra equivalente à ausência. Neste sentido, o Código Ambiental preconiza uma série de prazos e formalidades, que, a medida que sejam cumpridos, garantirão segurança jurídica, estimulando o investidor a apostar nas vantagens da legalidade e da oficialidade. Constituir comissão para formulação dos projetos das Normas de Regulação Urbanística e Ambiental, instituídas pelo Plano Diretor (Art. 34), nos itens que estejam pendentes de legislação. Assim como dito acima, as regras precisam ser claras e universais. Hoje ainda restam pendentes algumas regulamentações e outros dispositivos precisam ser revisados, como o próprio Plano Diretor. Instalar posto de gerenciamento do Parque Costa do Sol, provavelmente na Praia Azeda. O Parque Estadual da Costa do Sol não é mais uma opção: é uma realidade, e uma realidade benfazeja. Se, por um lado, perdemos certas prerrogativas, em vista de restrições de manejo, por outro agregamos valor ao capital ecológico. Vacilar entre aderir ou contestar é perda de tempo e um desnecessário dispêndio de energia. Nossa proposta é demandar a regulamentação do manejo e já tomar medidas como a definição de um posto de gerenciamento, até com pontos de apoio avançados, à medida da viabilidade econômica.

PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL E GESTÃO DE PESSOAL

Diante das dificuldades pelas quais passa atualmente o setor de gestão de pessoal e, em vista da necessidade de se estruturar o setor público como a ‘locomotiva do desenvolvimento’ municipal, julgou-se por bem elevar a gestão de pessoas ao primeiro escalão e fazê-lo acompanhar-se de um núcleo de controle, avaliação e planejamento, sintetizado no ‘Planejamento Institucional’. Proposta Justificativa/Descrição Criar estrutura de ‘planejamento institucional’, estratégia que jamais foi aplicada com sucesso em Búzios. Se considerarmos o estado em que se encontra a folha de pagamentos de pessoal atualmente, concluiremos que se trata de um sistema fadado a entrar em colapso a qualquer momento. Nos últimos anos, o governo municipal passou alguns períodos com o gasto acima do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A alta rotatividade de mão de obra combinada ao baixo compromisso institucional, por exemplo, geraram uma dívida previdenciária hoje estimada em 20 milhões de reais. Sem planejamento, controle e avaliação, o setor de pessoal poderá inviabilizar perpetuamente o investimento e a inovação, nos aprisionando num ciclo de empobrecimento urbano de difícil escape. O planejamento institucional, diferentemente do planejamento urbanístico, social e ambiental, deverá ter foco interno: voltar-se à reflexão sobre o ‘tamanho da máquina pública’, a necessidade de aperfeiçoar a mão de obra, de aumentar, de diminuir efetivos, de incentivar, preparar pessoas e, sobretudo, de manter olhar minucioso sobre a folha de pagamentos, visando a corrigi-la gradativamente, coibindo as comuns impropriedades. Redesenhar todo o quadro de cargos de confiança e em comissão (direção e assessoramento superior e direção e assessoramento intermediário). Re-quantificação, re-estratificação e re-hierarquização, com foco na justiça remuneratória e nas possibilidades atuais da Fazenda Pública. Atualmente temos flagrante descontrole, já que cargos vieram sendo criados sem um balizamento técnico estrutural, sem atribuições claras e sem compromisso com a valorização das carreiras. A Constituição Federal determina que os cargos de direção e assessoramento (DAS e DAI) sejam cotizados entre servidores e comissionados, de modo a preservar a integridade e a perenidade do setor público. No cenário atual, o quadro precisa ser urgentemente equacionado, pois gera, na troca de governos, abalos e instabilidade institucional. Fomento à cultura do trinômio ‘planejamento-controle-e-avaliação’ (PCA), outra técnica de gestão indispensável, mas que o desleixo com a coisa pública tem permitido ocorrer desde a Emancipação. O trinômio PCA tem raízes no processo histórico de industrialização ocidental. Apesar da origem remota, os avanços nas teorias da Administração jamais suplantaram a necessidade de planejar metas e objetivos, controlar a execução e avaliar os resultados, devolvendo o diagnóstico ao início do ciclo (planejamento). Por incrível que possa parecer, Búzios jamais observou rotinas de PCA. A máquina pública cresceu como um monstro mutante, cortado e recortado à mercê de interesses transitórios dos grupos que foram democraticamente chegando ao poder. É urgente desencadear um novo processo de tratamento das questões públicas, pondo em primeiro plano a eficiência e a sustentabilidade da estrutura de governo. Profissionalização do quadro funcional. Veio sendo crescente a pressão social por empregos públicos. Essa demanda, em parte decorrente da própria insustentabilidade e da sazonalidade do setor econômicos-turístico, funcionou como fonte de graves distorções no Página 20 de 29 quadro de pessoal, de modo que a máquina pública, em vez de buscar na sociedade a qualidade de mão de obra necessária, foi obrigada a receber o que o mercado forneceu: força de trabalho de baixa qualificação, desprofissionalizada e rotativa. Resta pendente portanto a profissionalização do efetivo, desde os carreiristas até aqueles aqueles cargos que a lei permite ser ocupados transitoriamente. Criação de autarquia para a gestão dos contratos de limpeza e manutenção urbana, como estratégia de descentralização, desburocratização do trâmite processual e redução de custos contratuais. (ver Propostas de Serviços Públicos) TURISMO, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E INOVAÇÃO

Desde que o turismo ‘aconteceu’ em Búzios, como um tendência espontânea, jamais a sua gestão foi abrangente, à altura da função que ele assumiu no desenvolvimento socioeconômico. O turismo não pode permanecer eternamente como mera estratégia de ‘captação de turistas’. É preciso mais: que seja estruturado no âmbito de uma macro estratégia de desenvolvimento econômico, em vista da vocação natural da cidade e das diretrizes preservacionistas elencadas no Plano Diretor. É precisa envidar esforços para harmonizar a preservação dos recursos naturais, sem, contudo, emperrar o surgimento de novas atratividades. É difícil? É. Mas a dificuldade deve ser compartilhada por todos os agentes sociais, e não ser represado em grupos de interesse isolados. No mais, a gestão turística é atividade eminentemente transversal e transdisciplinar, no âmbito dos governos, exigindo sobreposição e concatenação com diversas outras medidas executivas, podendo haver ligeiras redundâncias na análise.

A seguir, listamos as medidas que devemos adotar, para resgate do nosso turismo, organizadas em 10 programas. Proposta Justificativa / Descrição Programa de Organização Institucional ● Planejamento transversal e participativo com todas as instituições da cadeia produtiva do turismo, definindo-se ações de curto, médio e longo prazos, com metas e responsáveis. ● Estruturação de PPP – Parceria Público Privada, com criação de um fundo de investimentos para aplicação de recursos no setor. Programa de Regularização do Setor ● Legalizar equipamentos e prestadores de serviço. ● Fortalecer Cadastur. ● Conceder benefícios fiscais aos legalizados e geradores de mão de obra. Programa de Captação de Investimentos Estruturação e Implementação de Plano diretor de captação de investimentos em infraestrutura e serviços, focado na iniciativa privada, em entidades, no mercado internacional e nos governos estadual e federal. Programa de Desenvolvimento de Produtos ● Mapeamento e elaboração de plano com diversificação da oferta de atrativos, com foco em esportes aquáticos e terrestres, atividades de natureza, gastronomia, artesanato, cultura e turismo de base comunitária. ● Promover sinergia entre os setores para elaboração de diagnóstico, e implementar ações de apoio e fomento a novos atrativos e produtos que resgatem a identidade cultural de Armação de Búzios. Programa de Qualificação da Oferta Turística ● Efetivar parcerias para realização de treinamento e qualificação de mão-de-obra local. ● Implementar e monitorar a adoção de protocolos sanitários. ● Definir padrões de qualidade a serem atingidos e implementar ferramentas para garantir mudanças graduais e contínuas. Programa de Melhoria de Infraestrutura ● Realizar diagnóstico da infraestrutura de apoio ao turismo. ● Implementar e Gerir delegacia de atendimento ao turista. Programa de Sustentabilidade dos Atrativos Naturais ● Apoiar e Fortalecer as instituições de gestão em Unidades de Conservação. ● Realizar monitoramento contínuo de visitação, impactos e qualidade dos recursos naturais. Programa de Estruturação dos Atrativos Culturais ● Apoiar tecnicamente a estruturação de roteiros culturais. ● Fomentar a gastronomia local. Página 22 de 29 ● Criar eventos proprietários para minimizar sazonalidade de fluxo turístico. Programa de Conectividade Aérea Estruturação e Implementação de conectividade aérea executiva ligando os principais polos emissivos com logística diferenciada e custos competitivos. Programa de Marketing Turístico Plano Estratégico e Operacional de marketing turístico, com definição de posicionamento, mercados prioritários, público-alvo e canais de distribuição

SAÚDE

Todas as sondagens de opinião popular sobre os problemas municipais, desde a Emancipação apontam a saúde como a principal política pública a ser aperfeiçoada. Não sem razão. Assim como a cidade, a saúde veio tendo um crescimento desordenado, especialmente na distribuição geoespacial da oferta de serviços e na gestão do pessoal especializado. A baixa resolutividade da atenção básica e a excessiva burocracia das clínicas especializadas concentram a demanda na direção hospitalocêntrica e medicalizadora. Clínicas especiais como Fisioterapia, Odontologia, Saúde Mental e da Família devem adotar meios de resolutividade que as tornem referências seguras. Proposta Justificativa / Descrição Redimensionar o gasto com exames e procedimentos para os quais o Município não tenha estrutura de prestação direta. O aumento da oferta desses serviços será feita através da repactuação com os prestadores de serviço, garantindo a regularidade dos pagamentos, após o estudo mais preciso da demanda reprimida. A opção pelas terceirizações de serviços-meio é uma prática bastante adotada em saúde pública, não havendo realmente vantajosidade em gerir equipamentos de alta complexidade e alto custo de manejo. O problema é quando se ao segundo plano esses serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. Atrasos nas longas filas para autorização de exames causam prejuízos terapêuticos irreversíveis. Gestantes e idosos são quem mais sofrem com as restrições de acesso. Em resumo, o governo deverá incrementar o gasto com exames e procedimentos para os quais o Município não tenha estrutura de prestação direta. O aumento da oferta desses serviços será feita através da repactuação com os prestadores de serviço, garantindo a regularidade dos pagamentos, após o estudo mais preciso da demanda reprimida, inclusive com a revisão dos Página 23 de 29 preços da Tabela (TSMD-AB). Ampliar de vagas em UTI, através de credenciamento de leitos particulares disponíveis, em regime complementar às vagas SUS reguladas. Na área de leitos de UTI, o SUS instituiu duas Centrais de Regulação: das vagas estaduais e das vagas regionais. Ocorre que as vagas públicas, embora sejam imprescindíveis, não são suficientes. Um simples levantamento na Comarca mostra a quantidade de ações que o município sofre por não disponibilizar leitos a tempo de tar maior chance de recuperação aos pacientes. É necessário credenciar leitos privados, como for possível na região, para suprir possíveis excepcionalidades. Operacionalizar a Unidade de Saúde da Família em Manguinhos/Geribá. Apesar de contar com mais residências de veraneio e condomínios, ou seja, ter uma população fixa pouco menos numerosa do que Manguinhos, Geribá passa pelo mesmo problema de ‘competir’ na Policlínica com moradores de outros bairros periféricos, que já possuem, em regime de atenção básica, o primeiro nível de assistência. A Estratégia de Saúde da Família chegou a abranger geograficamente cerca de 60% da cidade, e infelizmente essa cobertura não avançou proporcionalmente ao crescimento populacional. Os bairros de Manguinhos e Geribá, no entanto, ficaram de fora desde o início. Os moradores dessa região utilizam-se da Policlínica Municipal, inapropriadamente, como ‘atenção básica’, coisa que ela jamais poderia ser de modo eficiente. Implantar sistema de informatização da saúde, com o estabelecimento de uma rede e uma base de dados municipal específica, a fim de otimizar custos e desburocratizar a assistência. A informática tem o potencial de encurtar distâncias, otimizar recursos e centralizar uma infinidade de informações em base de dados estratégica. Recursos como a formação de uma base de dados única, compartilhada entre os três níveis de assistência poder permitir economia com transporte, deslocamento de pacientes e prescrição redundante de exames. Pacientes podem ser referenciados de modo mais dinâmico, contribuindo com a eficácia terapêutica. As bases de dados do SUS atualmente encontram-se mal alimentadas e mal conectas, gerando o caos informativo que resulta em perdas de papéis, insuficiência de dados estatísticos e dessincronia com o sistema informático nacional do SUS. Buscar parceria privada, para implantação de um centro de exames clínicos, com objetivo de diversificar a oferta de serviços e prover sustentabilidade econômica ao investimento privado. A realidade econômica de Búzios não propicia a instalação aqui de equipamentos de exames mais caros e a fixação de profissionais médicos da área, notavelmente pela baixa escala de produção. O cenário piora à medida em que a despesa pública é fragmentada entre prestadores regionais. Página 24 de 29 Entendemos que seja necessário redimensionar a demanda e a oferta, e atrair investidores para concentrar a oferta de alguns serviços que hoje se encontram dispersos. Redirecionar os esforços da gestão para o impulsionamento da atenção básica. O Sistema de Saúde de Búzios hoje se encontra tendente a concentrar recursos e gerar demandas espontâneas no HMRP (hospitalocentrismo). É urgentemente necessário reverter a lógica do sistema, agregando valor à rotina da Saúde da Família. O Pronto Socorro da Rasa, por exemplo, pode incorporar um modesto equipamento de RX, assim como um laboratório de Análises Clínicas básico. Esses seriam custos justificáveis e autocompensadores, pois, atualmente, a baixa resolutividade direciona o paciente espontaneamente ao Hospital. Criar atendimento odontológico móvel avançado junto a escolas, através de veículo tipo ‘van’ adaptado. Pretende-se com o programa prevenir as patologias bucais e outras complicações odontológicas. A presença periódica junto à rede escolar pode ter função clínico-pedagógica importante. O serviço teria função de aplicar flúor e desencadear o tratamento, referenciando para o atendimento tradicional. Garantir que a dispensação de medicamentos seja feita por profissional técnico de Farmácia e/ou farmacêutico, preferencialmente. A proposta de valorizar as clínicas especializadas inclui a atenção farmacêutica, para maior segurança dos usuários e maior eficácia clínica. Por óbvio que, por motivos econômicos, o custo-hora do farmacêutico muitas vezes condicione os serviços, de modo que profissionais treinados sejam supervisionados pelo farmacêutico. Apoiar as atividades do Conselho Municipal de Saúde. Grande parte dos descaminhos da política pública de saúde se deve à baixa participação social. As atividades do CMS devem ser apoiadas e incentivadas, da forma que a lei preconiza. Implantar carga horária máxima de 30h/semana para os cargos diaristas da Enfermagem Humanizar a assistência em saúde, ao nosso ver, passa por uma série de pequenas medidas regulamentares e administrativas, ações essas muitas vezes tidas como irrisórias. Parece claro que, tendo em geral papel interventivo e dirigente da assistência, os enfermeiros não deveriam estar submetidos a uma carga horária tão intensiva. A uma, porque os riscos infecciosos se expa ndem proporcionalmente ao tempo de exposição, e, a duas, porque a desoneração horária concorre para a melhora no padrão assistencial.

ORDEM PÚBLICA E DEFESA CIVIL (SEGURANÇA)

Reúne as seguintes repartições do ordenamento: guarda civil, defesa civil, guarda vidas, posturas, trânsito e ordenamento náutico. O crescimento da estrutura de ordem pública, fora de uma lógica organizativa, gerou verdadeiras aberrações. O cruzamento de comandos, a fragilidade da autoridade, bem como os abusos são decorrentes, em grande parte, dessa falta de racionalidade de hierarquia e de logística. Proposta Justificativa / Descrição Construir/operacionalizar 2 pórticos viários nos limites territoriais da cidade: um na Rasa, na linha de fronteira Norte e outro na linha de fronteira Sul, à altura do Centrinho. É frustrante reconhecer que nossa cidade é daquelas em que o turista adentra ao seu interior e, logo em seguida pergunta “como chegar a Búzios”. A desorientação começa quando os limites de ingresso no território municipal não são bem sinalizados ou são inexistente. Nossa proposta é modificar o Pórtico da Baía Formosa, para guarnecê-lo com meios de informação e segurança, e construir outro no limite da Rasa, também sinalizado e pronto a orientar os turistas. Além da função receptiva, os pórticos darão base postos especiais de vigilância e monitoramentos ostensivos por meio de câmeras e sensores. Acreditamos que isso seja o básico, para uma cidade que se pretenda um destino diferenciado. Operacionalizar/expandir o monitoramento de todo o território municipal, por meio da implantação de um sistema de rede, captura visual de video e foto, observação e vigilância ostensiva. Há um consenso na comunidade buziana, sobre a necessidade de se monitorar o pequeno território, que não passa de 70km², e permanece desguarnecido, refém de ‘surtos’ de criminalidade e insegurança ocasionais. De fato, as alusões ao monitoramento vem de longa data, mas parece não ter ganho prioridade em meio à pesada burocracia dos governos. Sabe-se que já houve estudos, mas que não avançaram por conta da tendência de uma administração ‘descontinuar’ o outra. Em nosso caso, pretendemos dar seguimento à ‘digitalização’ da cidade, de modo que a estrutura de fibra ótica possa trafegar dados e sinal de internet, servindo tanto ao turismo e à comunidade, através de quiosques digitais e pontos de acesso wi-fi, quanto ao monitoramento dos pontos vulneráveis e estratégicos, como os acessos principais do município. Página 26 de 29 Reestruturar e modernizar os meios de trabalho da Guarda Municipal, com reavaliação dos postos e comandos. Búzios tem usufruído dos serviços de uma Guarda Civil que evoluiu bastante em termos de reconhecimento popular, ao longo do tempo. Mas, como toda a Administração Pública em Búzios, carece de ajustes. Fica evidente que os profissionais necessitam de treinamento contínuo, de terem suas regras de enquadramento respeitadas e de outras qualificações que os dignifiquem diante dos desafios crescentes. O município não é mais a cidadezinha bucólica que começou com um efetivo ‘familiar’. Hoje a insegurança preocupa o morador e molesta o turista. É necessário equilibrar a corporação e atualizá-la neste cenário. Um dos grandes desafios é romper o autoritarismo que hoje domina os ambientes, desestimulando e gerando injustiças entre os colegas. A corporação deve ser fortalecida através do combate às desigualdades remuneratórias.

CULTURA

Ao nosso ver, Búzios aguarda desde a implantação da Administração, um costume sistemático de trato da cultura local, de modo que tanto seja potencializado o modelo turístico aqui praticado quanto sejam gerados conteúdos que possam ser introduzidos na rotina escolar, por exemplo, re-identificando o jovem buziano com suas raízes ancestrais. Especialistas em turismo há muito ressaltam a importância de se agregar valor ao ‘produto’ turístico, sendo essa estratégia uma maneira bastante eficaz de superar destinos concorrentes, no Brasil e no Exterior. Obviamente, a consolidação da cultura não deve esgotar seu papel ao estar a serviço da exposição turística. Tem-se por outro lado tanto um modelo educacional que muito carece de conteúdos tradicionais locais quanto o risco iminente de fragilização ainda maior da identidade buziana, em face do turismo e do constante fluxo migratório que atinge Búzios. É portanto urgente o traçado de programas, projetos e políticas públicas de resgate e consolidação do patrimônio imaterial buziano. Proposta Justificativa / Descrição Normatizar programa de resgate e consolidação da cultura e do patrimônio imaterial buziano Historicamente, os governos têm adotado medidas fragmentárias de abordagem da cultura tradicional buziana. Pela pouca profundidade dessas iniciativas, os efeitos têm sido dispersos e subaproveitados. Pretendemos normatizar e executar um amplo programa multidisciplinar e Página 27 de 29 segmentado de resgate e consolidação de nossa cultura tradicional, compreendido pelas seguintes etapas: ● 1ª etapa “Pesquisa” - Levantamento de dados sobre tradições, festas e costumes da população tradicional buziana. Esse levantamento será feito em cooperação multissetorial de governo. ● 2ª etapa “setorização” - Setorizar a cidade, criando um mapa com informações pertinentes acerca da cultura de cada local/etnia. Esses setores devem contar com espaço público que os referenciem e permitam o desenvolvimento de atividades típicas. Exemplo: Praça da Rasa, Praça do Centro, Praça de São José. ● 3ª etapa “calendário cultural interno” - Organização de um calendário cultural que abranja essas tradições identificadas na 1ª etapa. de acordo com a setorização feita na etapa 2. Esse calendário deve ser elaborado dando ênfase às tradições de Búzios. ● 4ª etapa “intercâmbio cultural interno” - Possibilitar o intercâmbio interno dessas tradições. No primeiro momento, os setores irão promover as tradições comuns ao lugar, depois um setor apresentaria para o outro essas tradições típicas. ● 5ª etapa “calendário cultural externo” - Criar um circuito cultural que abranja cultura pop (música, teatro, praia etc.). Este circuito deve ser mais intenso na chamada “baixa temporada”, mas não deve desaparecer na alta. ● 6ª etapa “geração de renda” - possibilitar a geração de renda com essas medidas, incentivando, por exemplo, as feiras já existentes a “prover” seus serviços durante os “eventos”. ● 7ª etapa “criação de meios de subsistência” - Promover a criação de feiras semelhante às já existentes em outras áreas de importância e com mais frequência.