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domingo, 7 de outubro de 2018

Como voto em 2018


Como militante da esquerda democrática, e filiado ao PSOL de Búzios, gostaria de votar ideologicamente de cabo a rabo apenas nos candidatos do partido. É o que farei, com uma única exceção, pois para o cargo de presidente não votarei em candidato do partido. Boulos é um excelente quadro do movimento democrático-popular do Brasil, mas nunca foi PSOL na vida, um quadro orgânico do partido. Na ocasião da escolha de seu nome pelo partido fiquei com a nítida impressão de que o ex-presidente Lula estava por trás da iniciativa. Lamentavelmente, quadros históricos do partido, que poderiam ter desempenho eleitoral melhor do que  Boulos, foram deixados de lado. 

Também não voto em nenhum dos candidatos locais porque não me sinto representados por eles. Todos, excluindo-se os novatos obviamente, deram sustentação politica a governos estaduais ou municipais corruptos. Também não voto em candidatos locais por causa dos seus partidos, que estão aliados ao que de pior existe na política fluminense ou nacional. No caso específico de Búzios, não voto na combativa vereadora Gladys por causa do partidos dos Borniers; não voto em Claudio Agualusa, pela sua aliança local com o maior representante da pequena especulação imobiliária de Búzios, Sr. Alexandre Martins dos pombais; e também não voto na minha amiga Larissa por causa do seu partido, o PSDB, partido que em Búzios representa os interesses dos empresários locais. 

Costumam usar o argumento de que é preciso votar em candidatos locais para termos os políticos próximos para podermos mais facilmente reivindicar algo para a cidade. Posso contra-argumentar que se queres ter realmente um político próximo, milite em um partido, participe da vida partidária local, estadual e nacional dele. Dessa forma, terás um político sempre perto, e melhor, afinado politica e ideologicamente contigo.

Como exemplo, cito nossa luta para que o Colégio Paulo Freire não fosse fechado pelo governo André Granado. Nenhum deputado local veio nos ajudar. Pelo contrário, a ajuda veio de fora, com o deputado Rafael Serafini (nº 50.123), do PSOL. Por isso, meu voto para deputado estadual é dele.

Para deputado federal voto na nossa lenda Marcelo Freixo (nº 5050), aquele que,  corajosamente,colocou parte da milícia na cadeia, arriscando sua vida. 

Para senador- outra pessoa que muito esteve em Búzios, trazido pela companheira Beth Prata- um quadro histórico do PSOL: Chico Alencar (nº 500).  Chico Alencar, com Luciana Genro, Babá, muito ajudaram nossa companheira Beth em sua luta vitoriosa contra poderosos locais. 

Para a segunda vaga ao senado voto no na candidata do histórico PCB Marta Barçante (nº 211). Precisamo trazer o partido pra Búzios, né Cristina? 

Para governador, voto no gordinho, o candidatos mais simpático e preparado do estado, o grande quadro do PSOL do Rio de Janeiro, Tarcisio Mota (nº 50). Quem sabe não dá segundo turno com ele e o Paes?

Para Presidente, voto em Ciro Gomes (12). Cabe aqui alguns esclarecimentos. Como disse acima, meu partido, o PSOL, não tem candidato próprio, no sentido exato do termo. Boulos, grande quadro do movimento popular, caiu no partido de paraquedas. Em segundo lugar, porque não voto em Bolsonaro de forma alguma. Também não voto no Haddad por tudo o que PT representa hoje. Basta dar uma olhadinha nos PTs de seus municípios, para ver que eles se reduziram ao que há de pior na política brasileira. Em terceiro lugar, votar em poste nunca mais! Bastou ter votado na Dilma. Vi muito bem no que deu. Basta dizer que, como resultado principal do desgoverno Dilma-PT, foi gerado o  retrocesso politico maior do país de nome Bolsonaro.