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Dois
ex-presidentes recentes da ALERJ, importantes legisladores estaduais,
apoiados por muitos políticos e vereadores de Búzios em eleições passadas, são exemplos
de legisladores que não passavam de meros despachantes de
empresários. Além do salário, pelo “trabalho”, recebiam
propina. Muita propina.
JORGE
PICCIANI
Jorge
Picciani teria recebido da Odebrecht mais de R$
11 milhões
em propina para atuar a favor dos interesses da construtora enquanto
era deputado estadual entre agosto de 2008 e setembro de 2014.
Em
troca, Picciani teria atuado para modificar o Projeto de Lei
153/2015, que mudou normas tributárias aplicadas a
estabelecimentos industriais sediados no Rio. O projeto foi aprovado
e convertido em lei.
PAULO
MELO
Paulo
Melo recebeu R$ 1,4 milhão da empreiteira garantir o
apoio político aos interesses econômicos do grupo. Segundo a
denúncia, o pagamento foi feito para que Melo atuasse junto ao
governo estadual, na época sob o comando de Sérgio Cabral. O
objetivo dele, segundo a ação, era assegurar o direcionamento
de contratos e licitações estaduais das obras para Copa do Mundo de
2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.
Processo
0007109-96.2019.8.19.0001
Bens
de Jorge Picciani e Paulo Melo são bloqueados
O
Juiz Bruno Bodart determinou ontem (31) o bloqueio de R$ 44,6 milhões
de Picciani e de R$ 33 milhões de Jorge Luiz (ex-assessor de
Picciani) . Os valores correspondem às quantias recebidas em
propina da empreiteira, acrescidos de multa. Paulo Melo
teve R$ 5,6 milhões bloqueados e Andreia (ex-assessora de
Melo), R$ 4,2 milhões.
Fonte:
"TJ-RJ"
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