Tourism Crash |
A
Organização Mundial de Turismo da ONU disse que o setor perdeu mais
de US$ 320 bilhões em receitas durante os 6 meses de 2020, ameaçando
a subsistência de milhões de pessoas. Enquanto isso, a Associação
Internacional de Transporte Aéreo alertou, que até 2024 o tráfego
aéreo global não retornará aos níveis operacionais de antes da
pandemia de coronavírus.
A
ONU prevê um retrocesso de até 40% no turismo internacional após a
pandemia. Não somente as companhias aéreas estão sendo afetadas
com o cancelamento dos voos, mas também as pessoas de diferentes
lugares, que não estão conseguindo retornar às suas casas por
causa do fechamento de fronteiras. Vários países impuseram
quarentena, à quem retorna da Espanha.
Existem
campanhas de informação sobre essa crise desde o início do ano,
quando surgiram os primeiros casos de coronavírus. A ideia dessas
campanhas é conscientizar os consumidores sobre a importância de
manter seus planos de viagem vivos, pois qualquer cancelamento desses
serviços comprometeria o futuro do setor.
Espera-se
como um grande impacto da pandemia de Covid-19, viagens mais
intimistas com menor impacto aos recursos naturais e com mais valor,
não econômico, mas de viagens com mais significado. Este atual
conceito do turismo em larga escala será revisto e modificado de uma
maneira ampla e definitiva.
As
viagens de turismo serão agora eminentemente novas formas de
fortalecimento das relações humanas, em detrimento das formas
costumeiras de consumo exacerbado do turismo, como apenas uma mera
exibição de status ou posição social.
Toda
a cadeia turística está sofrendo o impacto da pandemia e há muitas
empresas buscando contribuir com possíveis formas de se recuperar do
crash do turismo. O que podemos concluir é que muitas empresas irão
sofrer uma modificação estrutural quanto aos cuidados sanitários,
o controle do número de visitantes e em relação aos padrões de
consumo dos produtos turísticos.
José
Carlos Alcântara