A senhora Rejane de Souza Vanik foi nomeada para
"exercer o cargo em comissão de Assessor I pelo ATO 117 da Mesa Diretora
da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios, em 2/09/2013 (Boletim Oficial nº
604, 10/10/2013)”.
No início deste mês, fui abordado por esta senhora, no
Pórtico, reclamando do fato de ter publicado informações a seu respeito- como estas acima- no post
"Abrindo a caixa-preta da Câmara de Vereadores de Búzios - parte 4".
"82- Rejane
de Souza Vanick - Assistente II -
Salário: R$ 1.238,56.
Nomeação: ato 69,
21/1/2013, BO 567. Indicação: vereador José Márcio.
Chefe de Seção de
Redação, Protocolo e Arquivo Histórico.
Nomeação: ato 69,
21/1/2013, BO 568.
Observação: a
funcionária Rejane foi nomeado para duas funções diferentes pelo mesmo ato".
Diferentemente de outras reclamações semelhantes, de outros
personagens, a senhora Rejane foi educada. Muito educada.
Trechos da argumentação da senhora Rejane: "O senhor
nem me conhece. Como é que fica falando da minha vida, que fui nomeada para
duas funções..."
Apesar de educada, a senhora Rejane não sabe a diferença
entre emprego público e emprego privado. O emprego em uma empresa privada diz
respeito unicamente ao patrão e seu funcionário. Ninguém tem nada com isso. Já o emprego público, diz
respeito à população que, com seus impostos, paga o salário do funcionário
público. É por isso que precisa-se dar publicidade para que o "patrão" (o
povo de Búzios) saiba quem está sendo empregado, em que cargo e com que
salário. No caso da Câmara, por qual vereador. O emprego da senhora Rejane é da “cota” do vereador,
atual secretário de turismo, Jose Márcio.
Mas a senhora Rejane não foi a única que ficou chateada
comigo por ter dado publicidade a informações que são públicas. Muito públicas.
Outras abordagens ocorreram. Não tão educadas.
Um assessor de
vereador passou a me encarar agressivamente de cara feia, querendo me
intimidar, após ter publicado a relação
de todos os funcionários da Câmara, revelando, com isso, o alto valor do seu
salário em cargo comissionado na Câmara.
Um ex-vereador chegou
a interromper sessão da Câmara aos berros, apontando o dedo na minha cara, por
ter publicado o nome de sua filha em uma relação de estagiários do governo
Mirinho. Fui “salvo” por um segurança da Câmara que o retirou do plenário. Fez
o escândalo em público para, depois, se desculpar, reservadamente.
A publicação da relação de estagiários do governo Mirinho me
rendeu outro aborrecimento. Um guarda municipal contratado, me abordou
agressivamente durante a campanha eleitoral, por ter publicado, nessa mesma relação,
o nome de um sobrinho seu, parente do Prefeito. Fui ameaçada até de processo
judicial. Ele acreditava que eu não poderia publicar o nome de um “di menor” no blog. Um outro tio do garoto,
alto dirigente do PT de Cabo Frio, parou de falar comigo devido ao fato.
Um vereador, ainda com mandato, discursou, dirigindo-se a
mim, presente na assistência, infringindo o regimento interno, me chamando de
desqualificado, por ter publicado que sua esposa, concursada com baixo salário,
havia sido nomeada em cargo com gorda comissão. Falava-se à época- coisa que
não publiquei por não poder provar- que ela nem aparecia no trabalho. Era
fantasma.
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