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quarta-feira, 13 de maio de 2015

A mãezona dos buzianos

No Dia das Mães, o Perú Molhado não poderia deixar de homenagear aquela que é a mãe mais solicitada e predisposta da cidade: a senhora Prefeitura! Nenhuma outra mãe buziana, nem mesmo a centenária Eva Maria Conceição Oliveira, dona Eva; teve ou tem tantos dependentes na cidade.
Em um cálculo aproximado, podemos dizer que cerca da metade dos buzianos dependem direta ou indiretamente desta mãezona que já vem dando sinal de fadiga. Acham que estamos exagerando? Então vejamos:
Nº de Funcionários concursados: cerca 1.900

Nº de Funcionários contratados: 1.075

Nº de Funcionários comissionados: 350
Nº Total aproximado de Funcionários: 3.375

Então, como cada família tem em média 04 pessoas, podemos dizer que 13.300 pessoas dependem diretamente da mãezona para viver. 


Isto se não contarmos o número de funcionários da filial da mamãe, também chamada de Câmara municipal. Se formos por aí, aumentamos um pouco mais a nossa família. Vejam os números de funcionários da Câmara, relativos ao ano de 2012 – pois não temos acesso ao número atual:

Nº de Funcionários concursados: 13

Nº de Funcionários contratados (cargo de confiança): 45

Nº de Funcionários comissionados: 44
Nº total de funcionários: 102

Multiplicado por 04 (media de pessoas por família), chegamos à quantia de 408. Somados aos funcionários da prefeitura, temos o montante de 13.708 pessoas dependendo diretamente da mãezona.

Agora, se formos elaborar mais o nosso exercício e procurarmos o número de dependentes indireto da nossa mãe Prefeitura, aí vai dar um tremendo nó na cabeça. Pois teremos que contar as empresas prestadores de serviços públicos, firmas terceirizadas, fornecedores e outros; que preferimos nem aventurar a pensar. Mas, se formos inconsequentes e quisermos mesmo viajar nesse exercício de vidência, podemos dizer que chegaríamos aproximadamente em torno de mais 50 famílias, ou 200 pessoas.


Juntando tudo, teremos aqui uma mãe que se ocupa com amor e dedicação de quase 14 mil buzianos. E segundo os últimos dados do IBGE, a cidade de Armação dos Búzios tem uma população de 27.560 moradores. Assim, não tem mãe que aguente!

MOMENTO DE SABEDORIA POPULAR:

"Mamar nas tetas do governo" é um jargão muito utilizado no Brasil quando a intenção é destacar de forma jocosa que o salário de alguém é pago pelo governo ou ainda que alguém usufrui de ajuda financeira de origem pública. É como se o governo fosse uma porca e os indivíduos porquinhos sugando aquilo que é necessário para a sua existência.


Mônica Casarin

Observação: o texto não foi publicado no jornal O Peru Molhado.

Comentários no Google+:


Davi Moura Neves

4 horas atrás  -  Compartilhada publicamente
 
parabéns pela eloquência e pelo texto!
 
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Responder
 
O texto não é meu. É da Mônica Casarin. 


terça-feira, 30 de agosto de 2011

A verdade sobre o Conselho de Meio Ambiente


Prezados amigos,




Não costumo ocupar vcs com politicagem, porém o jornal Primeira Hora vem publicando um monte de mentiras e bobagens sobre a renúncia das entidades civis que representavam a sociedade buziano no Conselho de Meio Ambiente (CMMA). É importante que todos saibam o que aconteceu de fato:


No dia 16 de agosto, quatro entidades civis, com representação no Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA) de Armação dos Búzios, renunciaram a seus cargos de conselheiros,  devido a insatisfação quanto ao funcionamento do mesmo. São elas: Associação de Hotéis de Búzios (AHB), Associação de Moradores e Amigos de Tucuns (AMATUCUNS), Associação de Moradores e Caseiros da Ferradura (AMOCA) e Movimento Viva Búzios. É importante lembra que estas entidades não foram eleitas para representar apenas seus associados, mas sim toda a população buziana.

        

Entre os diversos motivos que levaram a tal decisão coletiva, estão a falsa paridade entre representantes do governo e da sociedade civil; a falta de cumprimento do Regimento Interno; os entraves aos trabalhos das câmaras técnicas e a falta de organização da mesa diretora. Foram dois anos de luta, em que os representantes do povo tentaram, de todas as formas legais, terem voz ativa neste conselho. Mas infelizmente não obtivemos sucesso. 





Nunca houve espaço para uma participação efetiva e verdadeira para discutir com seriedade a questão ambiental da cidade. Desde o início sentimos que a intenção deste governo era tornar o conselho um mero fantoche. Mas nunca nos conformamos com isto.





Um dos problemas mais graves, foi a falta de paridade prevista na Lei, pois o Conselho é formado por seis representantes do governo e seis representantes da sociedade civil. Porém, com a entrada da Fundação Bem Te Vi na cota da sociedade civil, esta paridade ficou apenas na teoria. Argumentam que prova disso, foi o processo de aprovação  do regimento interno, quando as votações de questões polêmicas sempre acabavam com o mesmo placar: 7 X 5, a favor do Governo, sempre contando com o voto da Fundação Bem Te Vi.





A gota d’água foi a insistência da mesa diretora em desrespeitar o regimento interno. Nossos constantes pedidos para apreciação de processos de licenciamento ambiental de grandes obras no Município, foram continuamente ignorados, sendo que um dos representantes do Governo, Sr. Ruy Borba, chegou a entregar um parecer contrario ao envio de processos ao Conselho, em gritante desrespeito as atribuições deste, conforme previsto no artigo 2º do regimento interno que diz:




Art. 2º - Compete ao CMMA:


XVI - apreciar e deliberar sobre a aprovação de projetos que, pelo seu zoneamento urbano e atividade, tragam ou venham a trazer quaisquer impactos significativos ao meio ambiente, notadamente quando inseridos em áreas de especial interesse ambiental;




A desorganização é outro problema apontado. Elas reclamam que eram comuns as confusões nas  atas da reuniões, havia erros de informações passadas ao conselheiros e uma negligência em relação aos pedidos para incluir assuntos na pauta das reuniões.





Enquanto isto, projetos gigantescos eram aprovados em desacordo com a legislação municipal, inclusive em áreas de interesse ambiental, como ZCVS (Zonas de Controle da Vida Silvestre).

Por estes, e outros motivos, as quatro entidades civis decidiram renunciar, e não compactuar com a inoperância do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Das seis entidades civis que  participaram da criação do Conselho, apenas duas continuam: A Fundação Bem Te Vi e Associação de Mulheres de Armação dos Búzios (AMAB).





O resto que falam por aí... É pura mentira!





Obrigada pela atenção!

Mônica Casarin



Ver: "Maioria das entidades civis sai do Conselho de meio Ambiente"