Enquanto o Brasil
abre 529,5 mil empregos formais em 2018 após três anos de retração, os municípios da Região dos Lagos perdem empregos formais ou criam números insignificantes deles. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia . O resultado também é o melhor da série
histórica desde 2014.
Essa
é a primeira vez, desde 2015, em que o Brasil registra um saldo
positivo entre a abertura e o fechamento de empregos formais. Além
disso, o resultado é o melhor para o indicador desde 2014, quando
foram abertos 420,6 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Divulgado
nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia, o Caged é um
balanço entre admissões e demissões no mercado de trabalho
formal. Quando se tem mais contratações que desligamentos
se considera que foram registradas aberturas de vagas formais.
No estado do Rio de Janeiro e nos municípios da Região dos Lagos não se observa esse balanço positivo. No estado, o saldo foi de apenas 5.736 empregos formais. O município que abriu mais vagas de empregos formais foi Araruama, com apenas 135 vagas novas, seguido de Arraial do Cabo, com 108. Cabo Frio, com 66 vem em seguida. Finalmente, São Pedro da Aldeia, o município que menos criou empregos formais, com apenas 64 empregos novos com carteira assinada.
Já Armação dos Búzios, Iguaba Grande e Rio das Ostras em vez de criarem novos empregos para atender aos jovens que chegam ao mercado de trabalho, perderam empregos de carteira assinada- os melhores empregos. Apenas Rio das Ostras perdeu 392. Armação dos Búzios, 99. E Iguaba Grande, 8.
Fonte:
"brasil"