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sábado, 8 de agosto de 2020

Fotos do bombardeio de Hiroshima que foram mantidas sob sigilo por anos


Nesta foto de 6 de agosto de 1945, divulgada pelo exército dos Estados Unidos, uma nuvem de cogumelo surge cerca de uma hora depois de uma bomba nuclear ser detonada sobre Hiroshima, Japão. Foto: AP



Vista aérea de Hiroshima algum tempo depois de a bomba atômica ser lançada na cidade japonesa. Foto: AP

Setenta e cinco anos depois, as fotos continuam sendo documentos históricos chocantes e importantes do poder sem precedentes da guerra nuclear.

Em 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atômica em Hiroshima. A cidade era um alvo militar estratégico e havia sido classificada como zona proibida nos bombardeios anteriores. A bomba atômica foi planejada como uma tática para encerrar um conflito longo e extremamente sangrento entre Estados Unidos e Japão no Pacífico. Estima-se que, até o final do ano, 140 mil pessoas, ou um terço da população, morreram em consequência da explosão. A maioria das vítimas eram civis.

À esquerda: queloides, que são crescimentos fibrosos que cobrem tecido cicatricial, visíveis nas costas de um sobrevivente da bomba atômica de Nagasaki. À direita: os braços e mãos queimados de um sobrevivente de Nagasaki. Foto Getty Imagens


Apesar dos repetidos apelos pela rendição do Japão, o país se recusou. Assim, três dias depois, em 9 de agosto de 1945, uma segunda bomba atômica foi lançada em Nagasaki, um importante porto marítimo. A segunda bomba matou cerca de 70 mil pessoas. Em 12 de agosto, o Japão se rendeu.

Vítimas da bomba atômica, Hiroshima, Japão, 1945. Foto: Roger Viollet / Getty Images


Nenhum relato sobre como a população local foi afetada pelas bombas apareceu na imprensa americana até setembro, e histórias sobre doenças causadas por radiação foram rejeitadas como propaganda japonesa. Embora imagens da nuvem de cogumelo tenham sido publicadas, fotos mostrando as consequências foram omitidas até o fim da ocupação americana em 1952, e, mesmo então, elas não eram amplamente vistas nos Estados Unidos. Setenta e cinco anos depois, as fotos continuam sendo documentos históricos chocantes e importantes do poder sem precedentes da guerra nuclear.

Fonte: "BUZZFEED"

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domingo, 8 de abril de 2018

BASTA!!!

Hassan Youssef,, com os cadáveres de seus dois filhos mortos no suposto ataque de gás tóxico na Síria. ALAA ALYUSEF ATLAS, El País

domingo, 9 de novembro de 2014

Búzios na história: anos 1940 (1)

Búzios 19 anos

Anos 40: Misterioso caso de guerra envolve até a polícia política de Vargas.

-Barco de guerra inglês intercepta barco alemão "WAKAMA" próximo ao Cabo de São Tomé. Logo após a interceptação a própria tripulação do "Wakama" incendeia o barco e o põe a pique. Três baleeiras do barco foram abandonadas em alto mar.

- Em uma das baleeiras foram encontrados documentos pertencentes a Joseph Argos, alemão de 42 anos, residente em Santa Catarina, casado com uma brasileira. Segundo seu sobrinho, Eduardo Argos, ele veio para o Rio de Janeiro onde embarcou no "Wakama" com destino à Alemanha.

- A tripulação do iate "Leão" quando iam de Macaé para Cabo Frio para carregar o barco de sal, próximo a Búzios, avistou uma das baleeiras abandonadas do "Wakama". Quando estavam a rebocando "uma onda mais forte invadiu a baleeira, perdendo-se tudo o que havia em seu interior". Não se sabe o que a baleeira estava transportando, mas o Wakama carregava uma "pequena fortuna": Café, Pasta de Linhaça e Banha em larga escala. 

-O negociante Jacomo Tardelli comunica à Capitania dos Portos que tem em mãos uma carta de seu irmão Domingos Tardelli Filho na qual três pescadores buzianos (Manoel Gonçalves, Domingos Gonçalves e Colotário Araújo) afirmam que viram um navio flutuando na altura da Ilha do Âncora, a uma hora de distância de Búzios. Funcionários da Capitania dos Portos acompanhados de agentes da da Ordem Política e Social seguiram para o local. 


Jornal A Noite, 16/02/1940
Jornal A Noite 17/02/1940