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domingo, 2 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 8 de novembro de 2019
Inea promove capacitação prática de técnicos para atuação em caso de surgimento óleo nas praias
INEA realizando treinamento prático. Foto: INEA |
Ontem
(7/11), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à
Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas), realizou
treinamento prático com cerca de 80 pessoas, entre
técnicos da Defesa Civil, do próprio órgão ambiental e militares
do Exército no Forte do Imbuhy, em Niterói. A ação faz parte da
capacitação que o instituto promove para atuação em caso de
surgimento de mancha de óleo nas praias fluminenses.
A
atividade prática foi ministrada pela Gerência de Operações em
Emergências Ambientais (Geopem) do Inea e contou com a participação
de técnicos das superintendências, das unidades de conservação
estaduais e da Gerência de Fauna do instituto.
Na
praia localizada no Forte do Exército, os técnicos participaram de
exercício prático sobre a aproximação e
retirada adequada do óleo, bem como sobre a logística para a
disposição temporária dos resíduos.
“Este
tipo de capacitação gera um efetivo técnico apto para realizar o
monitoramento,
avaliação
e orientação
técnica
do efetivo de recolhimento de resíduos, quanto no próprio
recolhimento. Está função é fundamental para estruturar a gestão
de resíduos de forma eficiente, e controlada, além de servir de
ponto técnico focal para manter o Comando
Central do GAA
atualizado, facilitando e otimizando o emprego de recursos
operacionais”, afirmou o assessor técnico da Geopem, Ricardo
Marcelo, que coordena a capacitação.
Na
parte da tarde, os técnicos participaram de uma atividade de
planejamento tático, no auditório do Inea, no Centro do
Rio. O grupo aprendeu a identificar as características de cada
cenário de emergência — seja costão rochoso ou praia — para,
então, definir as ações a serem realizadas.
A
chefe de Licenciamento da Superintendência Lagos São João, do
Inea, Herllaine Rangel, destacou que a capacitação é um importante
instrumento que vai ajudar a aprimorar a atuação dos técnicos para
um possível cenário de mancha de óleo na praia. “O
treinamento na praia foi esclarecedor: vimos, na prática, como
identificar o tipo de resíduo oleoso para, a partir daí, planejar a
ação correta para a limpeza e destinação do material. Foi muito
bom”, destacou ela.
Na
próxima semana, a Geopem iniciará o treinamento do quadro
técnico dos 25 municípios costeiros: São Francisco do
Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes, Quissamã,
Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Casemiro de Abreu, Cabo
Frio, Búzios,
Arraial do Cabo, Araruama,
Saquarema, Maricá, Niterói, Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis,
Paraty, São Gonçalo, Guapimirim, Magé, Itaboraí, Duque de Caxias
e Rio de Janeiro.
A
qualificação foi uma ação definida pelo grupo de trabalho
especial criado pelo governador Wilson Witzel no dia 24 de
outubro, conforme publicação em Diário Oficial do estado, para
acompanhamento e vigilância das manchas de óleo na costa
brasileira. O grupo é coordenado pela secretária do Ambiente e
Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, e composto por técnicos da
Seas e do Inea. O treinamento teve como base as orientações do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama).
Fonte:
"inea"
Marcadores:
Defesa Civil,
governo Witzel,
IBAMA,
INEA,
mancha de óleo,
monitoramento,
praias,
SEAS
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Entre as 25 melhores praias do Brasil escolhidas por site de turismo nenhuma é de Búzios
Praia campeã: Baia do Sancho, Fernando de Noronha, Pernambuco. Foto viagemeturismo |
Arraial
do Cabo e Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, aparecem no ranking
das 25 melhores praias do Brasil. Os locais foram selecionados pela
premiação "Travellers' Choice", que é realizada
anualmente pelo site TripAdvisor. A escolha é feita por usuários
internacionais e nacionais.
Segundo
o TripAdvisor, o prêmio reflete o 'melhor dos melhores' em termos de
serviços, qualidade e satisfação do cliente. "São
selecionadas aquelas realmente excepcionais, que fazem com que os
viajantes voltem sempre", informou o site.
Arraial
do Cabo, o 'Caribe Brasileiro', ocupa três posições na lista,
ficando atrás apenas de Fernando de Noronha. As prainhas do Pontal
do Atalaia aparecem em segundo lugar, a Praia do Farol em terceiro e
a Praia do Forno em quarto.
Já
a Praia do Forte, em Cabo Frio, aparece na 24ª posição.
Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, RJ, conquistaram o segundo lugar no ranking das melhores praias — Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1 |
Entre
as 25 praias escolhidas pelo prêmio, dez são do estado do Rio de
Janeiro. O ranking é referente ao ano de 2018. Em
2017,
as praias do Praia do Forno e Farol, em Arraial do Cabo, ocupavam os
terceiro e quarto lugares na lista.
Terceira colocada: Praia do Farol, Arraial do cabo. Foto: site melhoresdestinos |
A
Praia do Pontal do Atalaia ocupava a nona posição e a Praia do
Forte, em Cabo Frio, a vigésima primeira.
Quarta colocada: Praia do Forno, em Arraial do Cabo. Foto: Paulo Henrique Cardoso/G1 |
A 24ª colocada: Praia do Forte, em Cabo Frio. Foto: Suzana Barroso/ Arquivo Pessoal |
Veja
abaixo a lista completa do prêmio Travellers' Choice:
- Baia do Sancho - Fernando de Noronha , Pernambuco
- Prainhas do Pontal do Atalaia - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
- Praia do Farol - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
- Praia do Forno - Arraial do Cabo, Rio de Janeiro
- Baía dos Golfinhos - Praia de Pipa, Rio Grande do Norte
- Praia de Lopes Mendes - Ilha Grande, Rio de Janeiro
- Praia do Arpoador - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
- Morro Branco - Fortaleza, Ceará
- Praia Antunes - Maragogi, Alagoas
- Praia do Madeiro - Tibau do Sul, Rio Grande do Norte
- Praia de Ipanema - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
- Praia de São Miguel dos Milagres - São Miguel dos Milagres, Alagoas
- Praia de Copacabana - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
- Praia da Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
- Quarta Praia - Morro de São Paulo, Bahia
- Praia do Gunga - Roteiro, Alagoas
- Praia dos Carneiros - Tamandaré, Pernambuco
- Praia de Muro Alto - Porto de Galinhas, Pernambuco
- Praia do Rosa - Imbituba, Santa Catarina
- Praia de Ponta Negra - Natal, Rio Grande do Norte
- Prainha - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
- Praia Cacimba do Padre - Fernando de Noronha , Pernambuco
- Praia de Jericoacoara - Jijoca de Jericoacoara, Ceará
- Praia do Forte - Cabo Frio, Rio de Janeiro
- Praia da Pitinga - Porto Seguro, Bahia
Fonte: "g1"
Meu comentário:
Será que nossa rede hoteleira está oferecendo serviços de baixa qualidade que não estão satisfazendo seus clientes? Tudo indica que sim, pois são estes os critérios utilizados pelo site para fazer o ranking. Somando-se a isso os péssimos serviços públicos oferecidos pelo nosso desgoverno municipal, não há turista que resista!
Será que nossa rede hoteleira está oferecendo serviços de baixa qualidade que não estão satisfazendo seus clientes? Tudo indica que sim, pois são estes os critérios utilizados pelo site para fazer o ranking. Somando-se a isso os péssimos serviços públicos oferecidos pelo nosso desgoverno municipal, não há turista que resista!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
A Prolagos e as prefeituras da área de concessão são responsáveis
Tubulação se rompeu na orla da Prainha — Foto: Andreza Mendonça/arquivo pessoal |
Justiça
determina medidas urgentes para impedir que danos ambientais
às praias de Arraial do Cabo sejam mais graves.
Liminar
lista oito
providências
a serem tomadas pela Prefeitura de Arraial do Cabo, Inea e
Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto. Praias,
entre elas o Pontal do Atalaia, conhecido pelas águas cristalinas,
chegaram a ficar impróprias para o banho.
A
Justiça Federal determinou, em caráter de urgência, que medidas
sejam tomadas para impedir que os danos ambientais causados às
praias de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio, conhecida
como o "Caribe Brasileiro",
sejam ainda maiores.
Quatro
praias da cidade, entre elas as prainhas do Pontal do Atalaia,
chegaram a ficar impróprias para o banho após o rompimento
de uma tubulação na
orla da Prainha e da abertura do canal de esgoto para dentro do mar
na Praia dos Anjos. A última é a única que permanece com
restrições para os banhistas.
A
prefeitura afirma que a medida foi necessária para evitar
alagamentos. A cidade
foi atingida por um temporal no
dia 25 de janeiro.
A
liminar foi concedida na última quinta-feira (31) após uma ação
civil pública movida
pelo Ministério Público Federal (MPF).
A Prefeitura de Arraial do Cabo, o Instituto Estadual do Ambiente
(Inea), a Empresa de Saneamento de Arraial do Cabo (Esac) e a
Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Prolagos)
são citados na decisão da Justiça.
Medida
1: Eliminação do sistema de coleta de esgoto a “tempo seco”
O
MPF descobriu o óbvio ululante. O grande responsável pelo desastre
ocorrido em Arraial do Cabo é o sistema de coleta de esgoto a tempo
seco. O que aconteceu em Arraial acontece em todos os municípios da
Região dos Lagos, em sua maioria localizados na área de concessão
da Prolagos.
Portanto,
todas as medidas sugeridas para Arraial devem ser imediatamente
implantadas também nos outros municípios, sob risco de vermos novos
desastres ambientais acontecendo em praias de Armação dos Búzios e Cabo Frio, e praias da Lagoa de Araruama (São
Pedro da Aldeia e Iguaba Grande).
Na
decisão, a Justiça determina que o Inea não renove ou conceda
novas licenças ambientais relativas ao sistema
de esgotamento sanitário
ao município sem que se estabeleçam metas para a eliminação
do sistema "tempo seco".
A
tecnologia teria a função de direcionar a água para a estação de
tratamento quando o volume é maior do que o que o sistema de
drenagem é capaz de escoar, como ocorre durante as chuvas. De acordo
com a Justiça, o
método não é seguro,
visto que no último temporal foi preciso fazer o despejo de
esgoto in
natura do
mar. O método não é apenas não seguro, mas também criminoso,
porque autoriza que um crime- despejo de esgoto in natura no mar ou
lagoa- seja cometido.
A
liminar determina que as soluções para a implantação
de um novo sistema
sejam apresentadas de três em três meses para que sejam colocadas
em prática no prazo máximo de dois anos.
Medida
2: Inea deve fiscalizar correções
O
Inea deverá fiscalizar as medidas adotadas pelo município para a
correção
dos defeitos
de operabilidade relacionados à licença ambiental vigente e às
futuras. O MPF poderia exigir também que os municípios
constituíssem Conselhos Municipais de Saneamento já previstos nos
Planos Municipais de Saneamento mas não instalados pelos prefeitos
dos municípios da região. A sociedade Civil precisa participar.
Caso
as medidas determinadas pela Justiça não sejam cumpridas, poderá
ser aplicada multa diária de R$ 5 mil ao agente público
responsável, que deverá ser intimado pessoalmente.
Medida
3: Prefeitura de Arraial do Cabo tem cinco dias para apresentar
relatório
sobre os danos ambientais causados pelo rompimento
da tubulação na Prainha
Ainda
segundo a decisão, a Prefeitura de Arraial do Cabo tem cinco dias
para apresentar um relatório sobre os danos ambientais causados pelo
rompimento da tubulação na Prainha.
"O
município deve apontar os responsáveis
pela manutenção
e o estado
de conservação da rede
como um todo, devendo ser tomadas todas as medidas para impedir novos
rompimentos", pontua a liminar.
Este
é um ponto fundamental. As prefeituras gastam muito dinheiro com a
terceirização do serviço de limpeza de rede de drenagem mas pouco
se vê esse serviço ser feito. Supõe-se que seja um ralo por onde
se desvia muito dinheiro público. As consequências são conhecidas.
Se a prefeitura não limpa a rede, e se a Prolagos está autorizada a
usá-la, os extravasamentos são inevitáveis.
O G1 tenta
contato com a Justiça para saber se o prazo é de cinco dias
corridos, com término na terça-feira (5), ou cinco dias úteis, com
término na quinta-feira (7).
Medida
4: Instalação de placas (e avisos no site da prefeitura)
informando as
condições de balneabilidade das praias
O
prazo também é de cinco dias para que o município informe os
banhistas, através de placas instaladas nas praias sob sua gestão,
as condições de balneabilidade (qualidade da água) e eventuais
riscos para a saúde.
As
informações deverão constar também na site da Prefeitura.
Medida
5: Propostas de descontaminação e preservação
A
Prefeitura terá que apresentar e executar proposta e cronograma com
as ações para a descontaminação
e preservação da faixa de areia e do mar das praias da Prainha, dos
Anjos e da Lagoa de Araruama. A determinação deve ser cumprida em
até 60 dias.
O
não cumprimento da medida poderá acarretar a aplicação de multa
diária ao prefeito no valor de R$ 5 mil.
Medida
6: Análises mensais da água
O
município de Arraial do Cabo, a Empresa de Saneamento de Arraial do
Cabo (Esac) - gerenciada pelo município -, o Inea e a Prolagos
deverão fazer análises
mensais dos efluentes
(resíduos) lançados diretamente nos corpos hídricos (mar e lagoas)
que recebem o esgotamento sanitário do município.
Medida
7: Manutenção da rede de esgoto
Os
mesmos órgãos e o município têm 30 dias para tomar as medidas
necessárias para colocar a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e
suas elevatórias (equipamento responsável por direcionar a água
até a ETE que é instalado nas redes de esgoto) em condições
de operabilidade.
A Justiça quer que o sistema danificado pela chuva receba manutenção
e seja reparado.
A
liminar também determina que o laboratório
existente na ETE
entre em operação no prazo de 30 dias.
Medida
8: Solução para ETEs e elevatórias
Os
envolvidos têm até dois anos para solucionar o problema
de extravasamento das estações elevatórias de esgoto (EEEs) e da
ETEs.
O novo sistema deverá estar de acordo com as melhores técnicas em
saneamento. Ao final do prazo, um documento oficial do órgão
ambiental que ateste a eficácia e a segurança (para a saúde
pública) das providências adotadas deverá ser apresentado.
O
não cumprimento acarretará em multa diária de R$ 5 mil ao agente
público responsável, que deverá ser intimado pessoalmente.
Respostas
Em
nota, a Prefeitura de Arraial do Cabo informou que aguarda a
notificação oficial da Justiça para tomar as providências
cabíveis.
A
Prolagos divulgou que ainda não foi notificada pelo poder
Judiciário. A empresa informou também que "o
modelo de esgotamento sanitário
originalmente definido no contrato de concessão era o separador
absoluto,
e em função do avançado estado de degradação ambiental da Lagoa
de Araruama, a sociedade
civil organizada
optou pela mudança para o sistema
coleta em tempo seco,
utilizado com eficiência em diversos países do mundo, como França,
Inglaterra e Alemanha".
De
acordo com a concessionária, a implantação desse sistema em 2004
foi fundamental para trazer
de volta a vida
à maior lagoa hipersalina em estado permanente do mundo.
"Não
obstante, a concessionária realizou estudo para a implantação
da rede separadora de esgoto em sua área de concessão,
o qual foi apresentado em audiência pública promovida pela agência
reguladora (Agenersa), em novembro
do ano passado.
Esse estudo está em análise junto aos poderes concedentes, através
do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ)", diz um
trecho da nota.
A
Prolagos informou ainda que "tão logo seja aprovado, a empresa
dará início à implantação do novo
modelo em complementação ao atual sistema".
O
grande mentor da implantação da coleta em tempo seco foi o Sr. Luiz
Firmino, junto com sua turma do INEA, na gestão de Carlos Minc na
Secretaria Estadual do Ambiente do Rio. A proposta foi aprovada em
reunião do Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ), em
2004, quando Firmino presidia o órgão. Decidiram pelo sistema, por
ser mais barato, porque argumentavam que as milionárias prefeituras
da região não possuíam recursos para implantar rede separadora de
esgoto em todo o município. Outro motivo alegado: chovia muito pouco
na região. De 2004 a 2018, a Prolagos foi autorizada pela Prefeitura
de Búzios, sempre que chovia muito, a jogar esgoto in natura no mar de Búzios e no Canal da
Marina.
Fonte:
"g1"
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saneamento
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Olha o que eles fizeram com nossas praias (Búzios)
BOLETIM DE BALNEABILIDADE DE PRAIAS - BÚZIOS - Nº 07 - 05 de
MAIO de 2015
|
Quem é que vai pagar por isso? Até o santuário da Azeda foi maculado. Está imprópria para banho!!!. Apenas três praias balneáveis! Desgovernos sucessivos de Mirinhos, Toninhos e Andrézinhos só podia dar nisso! Nosso maior patrimônio literalmente afundado na merda da incompetência e outras coisas mais. Búzios, se o seu povo não se mobilizar contra, vai virar rapidinho um destino perdido! #vemprarua. #foraprolagos.
Comentários no Facebook:
Me sentindo envergonhado pelo que estão fazendo com nossa Búzios, primeiro transposição dos afluentes e passaram a jogar o esgoto do jardim esperança no rio una (coisa de um deputado que não tinha o que fazer) agora esgoto na marina vindo da estação de são josé e, culminando com o esgoto que deságua no Porto da barra .Acho montaram um esquema para destruir nossa búzios.
- Ricardo Guterres Assunto interessante para o Secretário do meio ambiente esclarecer na prestação de contas dia 22.....
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sábado, 23 de agosto de 2014
Esgotos e valas negras sendo lançados diretamente no Mar de Búzios: riscos e consequências.
Capa da ONG BIONOA no seu perfil no Facebook |
"Quem passeia pela praia de
Manguinhos a poucos metros do Club de Vela vê uma vala negra sendo lançada
diretamente ao Mar. O odor é forte, tem dias que a água do mar fica com cheiro
muito forte. O cenário não é diferente na Praia da Ferradura.
O problema é que as pessoas
acabam se acostumando com cenas assim e até por desconhecimento fazem
comparações do tipo:- Essa vala negra é muito pequena em comparação com as
dimensões do oceano, não deve afetar em nada.
Mas é justamente o contrario os
oceanos são fortemente afetados por resíduos de diversas atividades antrópicas,
porém sua capacidade em absorve-los é
limitada. Mas são as zonas costeiras as
que mais sofrem os impactos das atividades humanas. Os resíduos que atingem as
áreas costeiras e oceânicas podem ser de fontes terrestres, que incluem lixo
deixados pelos frequentadores das praias, os
provenientes de drenagem de rios e lançamento de esgotos in natura (sem
tratamento).
A contaminação destes ambientes pode
resultar em efeitos deletérios para os recursos vivos e não vivos,
caracterizando a poluição marinha
(Kennish, 1997).
Como levantei através dessa
matéria o problema ambiental vou explicar as consequências desse impacto...
Características Gerais e importância
dos Oceanos:
Cerca de 71% da superfície do
planeta está coberta por oceanos ou seja
aproximadamente 361x106Km2. Os Oceanos constituem o maior reservatório de
organismos do planeta uma vez que existe vida em todos os domínios do meio
marinho. Comporta comunidades diversas que estão inter-relacionadas formando
complexas cadeias tróficas cuja base é o Fitoplancton. As interações entre
oceano e a atmosfera condicionam o clima mundial. Os oceanos respondem por 16% da oferta de
proteína animal do planeta.
Até hoje as pessoas dizem que a
Floresta Amazônica é considerada o Pulmão do mundo, o que não é verdade, a
maior parte do oxigênio produzido na floresta é absorvido pelas plantas.
Para quem não sabe o pulmão do
mundo são os oceanos. Os oceanos contem 20x mais CO2 do que o que há em todas
as florestas do mundo e em outras biomassas terrestres. O oceano é fundamental
para o equilíbrio ecológico do planeta, pois cerca de 70% a 90% do oxigênio
liberado para a atmosfera é produzido pelo fitoplâncton durante o processo
fotossintético.
Do fundo do mar são extraídos
minerais, como o magnésio que é utilizado em ligas metálicas, especialmente
como o alumínio. O bromo é utilizado na indústria alimentar, farmacêutica e
fotográfica. O Sal de cozinha (Cloreto de Sódio) é o mineral mais importante
obtido diretamente a partir da água do mar.
Até energia aproveitamos do mar,
como em alguns locais, a força das marés é convertida em energia elétrica, em
outros a água fria é utilizada para arrefecer as turbinas de centrais térmicas.
Atualmente cerca de 100 milhões de
toneladas de pescado são a principal fonte de proteínas para 2.000 milhões de
pessoas. Muitas algas e animais marinhos são utilizados para os mais variados
fins. As algas são utilizadas na indústria do papel, fotográfica, alimentar,
farmacêutica e vinícola. Da carapaça dos crustáceos retira-se a quitina, que é
utilizada no tratamento de queimaduras e reconstrução de vasos sanguíneos. Das
esponjas retiram-se substâncias que são empreguadas na fabricação de remédios
para combater doenças, como o cancro e a Sida.
E os pescadores de Búzios, quantas
famílias não tiram ou tiraram seu sustento nessas águas, não criaram seus
filhos e netos com o pescado retirado nesse mar.
Veja o que acontece em relação ao
lançamento dessas valas negras ao mar, rios ou lagoas.
Quando são lançados lixo, esgoto in natura, resíduos indústrias
que são materiais geralmente ricos em substancias orgânicas. Essas substâncias
são decompostas por microrganismos, que liberam sais minerais diversos na água.
Nessas condições, em presença de grande quantidade de sais minerais, certas
algas superficiais podem se reproduzir intensamente, formando um tapete sobre a
água. Esse tapete dificulta a penetração de luz na água, o que afeta a
atividade fotossintetizante de algas submersas. Assim as algas submersas deixam
de fazer a fotossíntese e, portanto deixam de liberar o Oxigênio. Isso provoca
a morte de seres aeróbicos, como os peixes, por asfixia. As algas submersas também
acabam morrendo em grande quantidade e são decompostas; a decomposição libera
na água substâncias tóxicas e com mal cheiro, tornando-se impróprias para o
consumo. É o que acontece na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, por
exemplo.
Quero deixar bem claro que quando
aconteceu aquele problema na Praia da Tartaruga e afirmaram que o laudo era
inconclusivo e que aquilo não era nada causado pelo homem, eram algas ,como se fosse uma evento natural.
É difícil de acreditar que com a tecnologia que temos hoje no meio
cientifico, que um laboratório qualquer
por mais simples que seja, não consiga identificar as propriedades ou qualquer
substancia tóxica que tiver numa amostra de água.
A água dos oceanos contém em solução
uma quantidade variável de sólidos e de gases. Em 100g de água salgada podemos encontrar cerca
de 35g de substancias dissolvidas que se englobam na designação geral dos sais.
Noventa e cinco por cento da água
salgada é constituída por água e 3,5%
por substancias dissolvidas, fora os nutrientes
fosfatos e nitratos entre outros, o que seria fácil identificar qualquer
outra substancia fora dessas relacionadas.
E agora através dessa matéria gostaria
que todo mundo ficasse sabendo de que quando ocorre algum problema ambiental
relacionado com contaminação através de algas, houve uma atividade de origem antrópica antes, houve uma agressão a aquele ambiente.
Algas
Nocivas: O que são?
Os organismos microscópicos
fotossintéticos que vivem nas águas, denominam-se microalgas. São importantes
por vários aspectos. Eles representam a base da cadeia trófica, pois servem de
alimento para os animais aquáticos. No entanto, em determinadas condições, a
presença e proliferação de certas espécies podem ser nocivas ao homem ou ao
ambiente.
Na água do mar, contaminada por esgotos e lixo in natura, os danos causados pelas microalgas nocivas
podem ser econômicos, ambientais ou de saúde publica. As microalgas podem
causar a morte de organismos no
ambiente. Substâncias tóxicas produzidas pelas microalgas, chamadas de
ficotoxinas, podem chegar ao homem por via direta ou indireta.
O exemplo mais comum de intoxicação humana
por ficotoxinas ocorre pelo consumo de frutos do mar contaminados. Moluscos
como mexilhões e ostras retiram seu alimento das partículas em suspensão na
água. Se alguma microalga tóxica estiver presente, ela pode ser acumulada nos
tecidos desses animais e intoxicar seus consumidores como o homem.
As toxinas são: Toxinas Diarréicas (DSP),
como o nome diz, as toxinas diarréicas afetam o sistema digestivo, porem não se
limitam a isso. Causam dor de cabeça, náusea, vomito e, em casos de exposição
prolongada, estão relacionadas a incidência de câncer no sistema digestivo.
Organismos produtores de DSP:
algumas espécies de dinoflagelados dos gêneros: Prorocentrum e Dinophysis.
Toxinas Amnésicas (ASP):
atuam no mesmo sitio do acido glutâmico,
um mediador químico encontrado no cérebro. A exposição a baixa concentração
provoca náusea, vomito e dor de cabeça. Em caso agudo de intoxicação, pode
ocorrer a perda da memória recente, inclusive levando a óbito.
Organismos produtores de ASP:
Algumas espécies de diatomáceas do gênero Pseudo-nitzschia.
Toxinas Paralisantes (PSP); As
toxinas paralisantes, por sua ação por vezes fulminante, são as mais
conhecidas. Essas toxinas bloqueiam canais de sódio nas células e impedem a
transmissão de impulsos nos músculos dos seres humanos e outros vertebrados.
Pequenas quantidades podem causar a perda de sensibilidade na ponta dos dedos e
na língua. Em casos extremos causam a
parada respiratória levando a morte da pessoa.
Organismos produtores de PSP:
Varias espécies de dinoflagelados principalmente dos gêneros, Alexandrium e
Gymnodinium.
Segundo a resolução CONAMA 001, de
23.012.1986, que define Impacto Ambiental como sendo qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente
afetem:
A saúde, a segurança e o
bem-estar da população
As atividades sociais e
econômicas
As condições estéticas e
sanitárias do Meio Ambiente
A qualidade ambiental.
Fica aqui o alerta e o pedido de ajuda
às autoridades responsáveis para que vejam essas valas negras e tomem ação em
nome da estética e saúde da população da
cidade de Búzios".
Adriana Amaral
Fontes: Storer/Nybakken
/Monitoramento de Impacto/MMA
Observação:
não deixem de votar na enquete do RECALL dos vereadores situada na lateral
superior direita do blog e no Facebook no link: https://apps.facebook.com/minhas-enquetes/xvtxrn?from=admin_wall. Grato.
Comentários no Facebook:
Bab Bienal será que o indio da costa vai atuar nisso tbm? ou e só fachada para ingles ver e os governantes embolsarem din-din
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