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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A Cultura do Dotô em 2017

LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL 2017

PREVISÃO DE GASTOS NA ÁREA DE CULTURA: R$ 3.182.388,75 (1,3% das receitas totais de R$ 229.769.232,02).

Total de gastos com a manutenção da secretaria (pessoal e manutenção propriamente dita) : R$ 921.903,97

02.0109 SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO, CULTURA E PATRIMÔNIO

Função.....: 13 CULTURA

Subfunção: 391 PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E ARQUEO

Programa.: 0114 Criação e Implantação de Equipamentos Culturais

1) Prog.Trab.: 1.583 - Teatro Municipal: Projeto executivo, construção e Implantação
Total do Programa de Trabalho:..............................................................................................  65.000,00

2) Prog.Trab.: 1.584 - Museu Municipal
Total do Programa de trabalho:................................................................................................ 29.500,00

3) Prog.Trab.: 1.585 - Galpão Cultural
Total do Programa de trabalho:................................................................................................ 63.500,00

Programa.: 0113 Gestão Cultural

19) Conselhos
Total do Programa de trabalho:...................................................................................................4.500,00

20) Prog.Trab.: 2.802 Fundo
Total do Programa de trabalho:.................................................................................................. 6.000,00

21) Prog.Trab.: 2.803 Modelo de Gestão: Criação e Implantação
Total do Programa de trabalho:.................................................................................................. 6.500,00

Subfunção: 392 DIFUSÃO CULTURAL

Programa.: 0049 Cultura para Todos

4) Prog.Trab.: 1.586 Edifac - Editais
Total do Programa de trabalho:................................................................................................ 50.000,00

5) Prog.Trab.: 2.308 PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA CULTURAL
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 50.000,00

6) Prog.Trab.: 2.521 EVENTO GOSPEL
Total do Programa de trabalho:............................................................................................... 300.000,00

7) Prog.Trab.: 2.522 EVENTOS RELIGIOSOS - FESTA DA PADROEIRA DA CIDADE
Total do Programa de trabalho: …......................................................................................................... 100.000,00

8) Prog.Trab.: 2.651 AQUISIÇÃO E MANUT. DE INST MUSICAIS - VILA LOBOS
Total do Programa de trabalho: …............................................................................................................50.000,00

9) Prog.Trab.: 2.232 Oficina de Arte Circence
Total do Programa de trabalho:............................................................................................... 707.000,00

10) Prog.Trab.: 2.301 Manutenção da Escola Vila Lobos
Total do Programa de trabalho:................................................................................................211.000,00

11) Prog.Trab.: 2.756 INSTITUIR A ROTA DA ESCRAVATURA
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 18.000,00

12) Prog.Trab.: 2.766 BÚZIOS GAY WEEK
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 33.190,00
..
24) Prog.Trab.: 2.796 Atelier Escola de Belas Artes Zanini
Total do Programa de trabalho:............................................................................................... 166.000,00

25) Prog.Trab.: 2.797 Cine Teatro Rasa
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 33.000,00

26) Prog.Trab.: 2.799 Patrimônio Históric
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 20.500,00

Prog.Trab.: 2.912 SUBVENÇÃO AO GREMIO RECREATIVO SOCIAL CULTURAL DE CEM BRAÇAS

Total do Programa de trabalho:............................................................................................... 120.000,00

Programa.: 0001 - Modernização da Administração Pública

13) Prog.Trab.: 2.789 Manutenção da Unidade Administrativa
Total do Programa de trabalho:............................................................................................... 921.903,97

14) Prog.Trab.: 2.790 Frota de veículos
Total do Programa de trabalho: …...........................................................................................................80.000,00

15) Prog.Trab.: 2.791 - Veiculação de Publicidade Institucional
Total do Programa de trabalho: …...........................................................................................................20.500,00

16) Prog.Trab.: 2.792 Formação de Recursos Humanos
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 7.500,00

17) Prog.Trab.: 2.793 Participação em feiras e eventos
Total do Programa de trabalho:................................................................................................. 5.500,00

18) Prog.Trab.: 2.800 Eventos Culturais
Total do Programa de trabalho:.................................................................................................36.810,00

Programa.: 0114 Criação e Implantação de Equipamentos Culturais

22) Prog.Trab.: 2.794 Biblioteca Pública Municipal
Total do Programa de trabalho: …........................................................................................................... 56.984,78

23) Prog.Trab.: 2.795 Mercado das Artes
Total do Programa de trabalho:..................................................................................................19.500,00

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Orçamento 2017: mais do mesmo; nenhum problema estrutural de Búzios será resolvido

Foi publicado no Boletim Oficial desta semana (BO 796) a Lei Orçamentária de 2017 do governo municipal (LOA-2017). Não se sabe quem participou da elaboração da proposta. Não se sabe também em que dia. Se dia claro, ou na calada da noite. O que se sabe é que o verdadeiro dono desse dinheiro todo- o povo buziano- não foi consultado sobre o que fazer com ele.

 O orçamento deste ano é praticamente a repetição do orçamento dos anos anteriores, com pouquíssimas alterações. Algumas rubricas têm a mesma dotação. (ver as dotações dos anos de 2015 e 2016 entre parenteses logo após a deste ano).


Até mesmo a receita estimada para 2017, apesar de toda crise dos royalties, será ligeiramente superior à receita do ano em curso: 229,769 (215,398; 218,629) milhões de reais. Da mesma forma, o gasto previsto com a folha de pagamento está muito próximo do deste ano: 113,159 (107,903; 105,007) milhões de reais com "pessoal e encargos".


Ou seja, nosso Prefeito continua no limite da irresponsabilidade fiscal. Os gastos previstos com pessoal beira a 50% das receitas totais. 


Somando-se a esta despesa, os gastos com as terceirizações desnecessárias e caras para a manutenção da máquina pública, sobrará, como no ano passado, muito pouco recurso financeiro para investimento em obras novas ou políticas públicas tão necessárias à melhoria da qualidade de vida do povo buziano.


O próprio governo prevê dispor de apenas 24,014 (18,135 em 2015; 19,167 em 2016) milhões como capital de investimento para o próximo ano. Descontando-se 5,590 (4,290; 4,215) milhões de reais destinadas à "reserva de contingência", ficamos, de fato, com míseros 8,01 %de nossas receitas totais (6,4%,6,8%), ou seja, 18,424 (13,845; 14,952) milhões de reais livres para investimentos. Portanto, 2017 será mais um ano perdido, mais um ano em que se empurrará com a barriga a solução dos problemas estruturais do município. Até quando? 


A própria semelhança dos números dos três orçamentos denuncia que teremos mais um ano da velha política patrimonialista  e clientelista que de forma alguma beneficia a maioria da população buziana. Pelo contrário, apenas uma minoria de apaniguados, amigos, cabos eleitorais e financiadores de campanha serão os beneficiados. 


A análise, mesmo superficial da proposta orçamentária do governo André, só vem confirmar que não teremos nenhuma solução dos graves problemas estruturais da cidade. A questão vital do SANEAMENTO BÁSICO continuará a ser deixada nas mãos da incompetente PROLAGOS, apesar do governo ter prometido em campanha rever o contrato com a empresa. Mais uma vez o governo municipal lavará as mãos, como se o problema do esgoto não fosse um problema seu, mas, estadual, que terceirizou o serviço. Continuaremos a ver a vala negra que se forma próximo ao pier do Centro, logo após a Prolagos abrir as comportas de águas pluviais em dias de chuva


Pelas dotações da Secretaria e Fundo de Meio Ambiente, fica claro que nenhuma UNIDADE DE CONSERVAÇÃO será criada em 2016. Nosso meio ambiente continuará sendo dilapidado à vontade , porque nem mesmo verba para admitir fiscais ambientais em número suficiente existem. Por sinal, parece que nenhuma fiscalização, assim como em 2015 e anos anteriores, funcionará em 2016. Com exceção, é claro, da fiscalização fazendária.


A SAÚDE continuará matando. A dotação "Assistência farmacêutica" foi reduzida para 882,130 mil reais (2,217; 1,429), enquanto a "manutenção dos credenciamentos" foi aquinhoada com 6,732 milhões de reais. A rubrica "Abastecimento das unidades de saúde" teve ligeiro acréscimo em sua dotação, passando a 1,789 milhão de reais (1,670; 1,638).

Permaneceremos mais um ano com uma Educação sem a qualidade condizente com a condição de sétimo município mais rico do Estado do Rio de Janeiro. Pelo visto, como em 2016, nenhuma nova escola será construída. A rubrica "CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS UNIDADES ESCOLARES" tem uma dotação de apenas 314.891,67. A verba do Programa IDEB Mais, em vez de aumentar, vem sendo reduzida ano a ano. Já foi de 542 mil em 2015. Passou para 243 mil em 2016. Este ano estão previstas despesas de apenas 157 mil reais. O programa de Ensino Integral (Oficineiros) tem a mesma dotação do ano passado: 32 mil. Em 2015, a dotação era de 140 mil reais. Valorização do professor, nem pensar.

Tudo indica que teremos menos mobilidade em 2016. Muito provavelmente nenhum cm de ciclovia será construído. Para a CONSTRUÇÃO DE CALÇADAS E CICLOVIAS NO BAIRRO DA FERRADURA estão previstos irrisórios 10 mil reais.

Permaneceremos também sem nenhuma política habitacional. A dotação para o programa de regularização fundiária foi reduzida à metade em 2016. No ano em curso, a rubrica simplesmente foi retirada do orçamento. 

Os vereadores da Comissão de Orçamento da Câmara apregoavam que as emendas parlamentares são "imexíveis", mas as obras de pavimentação e drenagem das ruas Geraldo Martins, Cantinho do Céu (José Gonçalves),  Dionísio (José Gonçalves) e Sr. Vital (José Gonçalves) estão orçadas desde 2015, e nada da obra sair. No final do exercício, o Prefeito vai lá e rapa o tacho, com autorização dos vereadores. Falo da legislatura passada, claro. 

Nenhuma política pública de trabalho e renda. Nada de criação de uma Zona Especial de Negócios, Hotel Escola, Mercado Municipal do Produtor Rural ou Entreposto Pesqueiro. Nossos trabalhadores continuarão a depender unicamente dos empregos gerados pelo turismo que, convenhamos, em um município com mais de 30 mil moradores, não consegue mais oferecer oportunidades de trabalho para todos.

Na área de Esporte nada a respeito de construção de um Ginásio Poliesportivo prometido em campanha. O "Esporte" em Búzios perdeu metade de sua dotação em relação a 2015, mais de 1,0 milhão de reais. Perderam os atletas (programa bolsa atleta) e as escolinhas sociais de Búzios.  

Também pode esquecer o Museu a la INHOTIM prometido no início de governo.  

A nossa Câmara de Vereadores permanecerá mais um ano sem sede própria. Vamos continuar pagando aluguel pro Miguel Guerreiro. Também não sairá do lugar onde está porque, muito provavelmente, não irá "itinerar" por aí (Câmara Itinerante). 

O Povo de Búzios, se realmente quiser resolver seus problemas básicos, terá que se mexer, porque não dá para contar com a Câmara de Vereadores, onde 5 dos 9 vereadores dizem fazer parte da oposição ao governo, mas, como revelado na tentativa de criação de 111 cargos comissionados na Câmara, estão mais preocupados em legislar para si e seus cabos eleitorais do que para a maioria da população.    

       

1ª) Saúde – 55,842 (54,813) milhões de reais.

Hospital – 22,840 (22,830; 22,792)
Atenção básica - 10,997 (7,593; 7,842)
Manutenção de RH- ESF Estratégia de Saúde de Família – 4,420 (5,035; 5,211)
Credenciamento- 6,732 (4,456; 5,873)
Conservação das unidades de saúde –  (3,396; 3,188)
Assistência farmacêutica – 0,882 (2,217; 1,429)
Abastecimento das unidades de saúde – 1,789 (1,670; 1,638)
Vigilância Sanitária - 0,685 (0,634; 0,844)
Construção e ampliação de Unidades de Saúde - 0,608 (0,746; 0,772)
Manutenção do Programa Agentes Comunitários - 1,299 (0,538; 0,760)
Subvenção a Assoc. Protet. dos Animais S. F. de Assis - 0,206 (0,240; 0,096 )  

2ª) Educação (Educação + Esporte e Lazer) – 56,588 (54,420 = 52,020 + 2,400)

Ensino Fundamental – 35,035  (37,225; 32,439)
Manutenção das Unidades Escolares - FUNDEB - 15,608 (15,608)
Merenda – 1,653 (1,669; 1,553)
Ensino Médio - 1,722 (1,622)
Ajuda de custo aos universitários – 1,302 (1,080; 1,302)
Construção e Manutenção das Unidades Escolares - 0,314 (0,250; 0,250)
IDEB Mais - 0,157 (0,542; 0,243)
Búzios Integral Oficineiros - 0,032 (0,140; 0,032)
Desporto e Lazer – 1,562 (2,450; 1,528)
Desporto de Rendimento – 0,270 (0,490; 0,270)
Bolsa Atleta – 0,160 (0,300; 0,160)
Desporto Comunitário – 0,538 (1,306; 0,624)
Realização e participação em eventos – 0,225 (0,514; 0,225)
Escolinhas sociais –0,151 (0,649; 0,296)
Coordenar eventos esportivos – 0,175 (0,464; 0,175)

3ª) Serviços Públicos – 17,694 (17,680)

Roçada, capina e varrição – 4,021 (5,487; 4,953)
Coleta de lixo – 3,103 (3,400; 3,360)
Destinação do lixo – 1,403 (1,580; 1,499)
Praias limpas – 1,209 (1,416; 1,271)
Manutenção do serviço de iluminação pública – 1,293 (1,304; 1,209)
Manutenção de parques e jardins – 0,952 (0,886; 0,890)
Manutenção do fornecimento de energia – 1,555 (0,699; 1,453)
Construção de ciclovias e passeios - 0,065 (0,044; 0,065)

5ª) Ordem Pública –  (12,558; 12,747)

Manutenção da unidade administrativa – 11,305 (11,771; 10,565)

6ª) Obras e Saneamento – 9,862 (12,080; 12,702)

Construção de prédio público – 0,200 (2,000; 1,645)
Construção de Calçadas e Ciclovias no Bairro da Ferradura – 0,010 (0,327; 0,300)
Drenagem do bairro de Cem Braças – 0,800 (0,200; 0,500)
Pavimentação e Drenagem das ruas:
OBRAS E DRENAGENS DA RUA GERALDO MARTINS - 0,430
PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA CANTINHO DO CÉU - JOSÉ GONÇALVES - 0,700
PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA DIONISIO JOSE GONÇALVES - 0,450
PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DA RUA SR.VITALJOSE GONÇALVES - 0,250
CONVENIO - ESTRADA DO MORRO DAS EMERÊNCIAS - 1,010
CONVENIO - RUA JULIO DELMARE - PÓRTICO DE BÚZIOS - 0,296
Reforma/ampliação de praças – 0,450 (0,707; 0,300)

7ª) Fundo de Previdência dos Servidores – 14,382 (9,383; 9,524)

Reserva de contingência – 4,590 (3,290; 3,215)
Benefícios – 5,550 (2,839; 3,731)

8ª) Fazenda – 7,477 (8,469; 8,596)

Manutenção da unidade administrativa – 4,564  (3,545; 5,004)
Amortização de dívida do INSS – 1,110 (1,967; 1,110)
Amortização de dívidas – 0,603  (1,543; 0,782)

9ª) Governo (Administração) – 14,926 (14,751; 14,973)

Manutenção da unidade administrativa - 1,845 (1,371; 3,280)
Manutenção da frota de veículos – 0,276  (0,051; 1,089)
Construção do cemitério – 0,055  (0,200; 0,203)
Serviço concessionária Ampla – 0,754  (1,500; 1,000)
Administração de prédios alugados – 0,231  (0,775; 0,575)
Serviço concessionária Telemar- OI – 0,177  (0,660; 0,635)
Serviço concessionária Prolagos – 0,047  (0,500; 0,335)
Estagiários – 0,750  (0,460. 0,460)

10ª) CHEFIA DE GABINETE - 3,633

Eventos - 0,507 (1,141; 1,210)
Comunicação Social - 0,400  (0,453; 0,496)

11ª) Câmara Municipal – 6,887 (5,916; 6,029)

Administração da unidade – 5,534 (5,286)
Construção da sede administrativa – 0,060 (0,530; 0,350)
Implantação e manutenção da Câmara Itinerante – 0,060 (0,040; 0,040)

12ª) Fundo Municipal de Assistência Social – 6,578 (3,001; 3,655)
Manutenção da Unidade Administrativa – 0,236 (1,073 em 2016)
Subvenções sociais – 1,241 (0721, 0721)
Subvenção APAE – 1,140 (0,500; 0620)
Subvenção Associação de Mulheres – AMAB – 0,080 (0,080; 0,080)
Subvenção a CRER-VIP – 0,240
Assistência ao idoso – 0,490 (0,488; 0,488)
Café do trabalhador – 0,220 (0,302; 0,220)
Inclusão de indivíduos no mercado de trabalho – 0,430 (0,418; 0,418)
Programa Capacitando Profissionais – Setor Petrolífero – 0,250 (0,350; 0,350)
Concessão de benefícios eventuais – 0,275 (0,277; 0,277)

13ª) Turismo (Turismo + Cultura) – 5,410 (5,022; 5,660  )

Manutenção da unidade administrativa – (1,387; 1,176)
Promoção e marketing da cidade – 0,660 (1,000; 1,580)
Cultura – 3,182  (2,384; 2,298)
Criação e Implantação de equipamentos culturais – 0,177  (0,176; 0,298)
Teatro Municipal: Projeto Executivo, Construção e Implantação – 0,065 (0,107; 0,145 )
Museu municipal – 0,029  (0,054. 0,039)
Galpão cultural – 0,063 (0,015; 0,113)
Oficina de Arte Circense – 0,707 (0,380; 0,457)
Cine Teatro Rasa – (0,413; 0,163)
Manutenção Escola Villa Lobos – 0,211 (0,200; 0,135)
Atelier Escola de Belas artes Zanini – 0,166 (0,125; 0,166)
Eventos Culturais –  0,036 (0,080; 0,200)
Subvenção ao Grêmio Recreativo Social Cultural de Cem Braças –  (0,120; 0,120)
EVENTO GOSPEL - 0,300
EVENTOS RELIGIOSOS - FESTA DA PADROEIRA DA CIDADE - 0,100
BÚZIOS GAY WEEK - 0,033

14ª) Desenvolvimento Social – 6,578  (2,387; 2,423)

Qualificação social e profissional – 2,187 (2,151; 2,187)

15ª) Meio Ambiente – 2,220 (2,152; 2,160)

Preservação e conservação ambiental – (0,370; 0,345)
Implantação de programa de Coleta Seletiva – 0,035 (0,035; 0,035)
Estaleiro Escola – (0,060; 0,060)
Educação ambiental – 0,100 (0,050; 0,050)
Plano Diretor de Drenagem – (0,065; 0,040)

16ª) Planejamento e Projetos – 1,101 (1,395; 1,416)

Manutenção da unidade administrativa – 0,946  (1,371; 0,841)
Ações de Planejamento Urbano – 0,145 (0,023; 0,575)

17ª) Procuradoria – 1,862 (1,390; 1,411)

Manutenção da unidade administrativa – 1,448 (0,915; 0,926 )
Pagamento de sentenças judiciais – 0,200 (0,420; 0,420)

18ª) Desenvolvimento urbano – 1,012 (0,997; 1,012)
Habitação –  (0,997; 1,012)
Regularização fundiária – (0,565, 0,230)
Manutenção da unidade administrativa – 1,457 (0,432; 0,782)
REGULARIZAÇÃO URBANISTICA DO BAIRRO DE JOSÉ GONÇALVES - 0,160

19ª) Fundo municipal da Pesca Artesanal – 1,039 (0,924; 1,039)

Recifes e corais artificiais – 0,300 (0,335; 0,335)
Maricultura – 0,175 (0,190; 0,190)
Ampliação e construção de piers – 0,125  (0,125; 0,125)
Entreposto de pesca – 0,105 (0,105; 0,105)
Assistência Especial – 0,200 (0,143; 0,200)

20ª) Fundo Municipal da Criança e do Adolescente – 0,490 (0,569; 0,394)

Manutenção do Centro de Convivência da Criança e do Adolescente - (0,184 em 2016)
Manutenção do Conselho Tutelar – 0,169 (0,130; 0,130)
Manutenção de Projetos de Atendimento a Criança e Adolescente – 0,180 (0,154; 0,163)

21ª) Controladoria Geral – 0,647 (0,553; 0,561) 

Manutenção de atividades – 0,612 (0,511; 0,527)

22ª) Fundo Municipal de Meio Ambiente – 2,220 (0,552; 0,560)

Manutenção de parques e jardins – 0,186 (0,312; 0316)
Sistema de informações ambientais - 0,055 (0,135; 0,135)
Criar unidades de conservação – 0,025 (0,100; 0,100)
Gestão ambiental – 0,080  (0,150; 0,135)

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Nota de esclarecimento do Vereador Gugu de Nair a respeito da retirada do Projeto de Lei 67/2016


"Na semana passada, tive meu nome citado em um  jornal de circulação local onde informava que,  no uso da atribuição do cargo de presidente, eu havia boicotado um pedido de abertura de crédito especial no valor aproximado de R$ 6 milhões destinados a drenagem e pavimentação de vários trechos da cidade, impedindo que o processo fosse votado pelos demais vereadores.

Entretanto, o que de fato ocorreu foi que o pedido encaminhado pela Prefeitura à Câmara continha um vício material (falta de requisito legal para prosseguir com a matéria) oriundo da ausência de assinatura do prefeito. Por conta disso, apoiado pelos órgãos de assessoramento da Câmara, decidi suspender o processo que pedia a abertura de crédito até que o mesmo fosse consertado. Porém, mesmo diante dessa escandalosa inconsistência, ainda assim o jornal Diário Costa do Sol (número 3855) divulgou em sua capa, uma nota afirmando que eu teria atrasado o inicio de obras de interesse público.  

Eu rebato o jornal afirmando se tratar de uma matéria mentirosa, tendenciosa e parcial, visando única e exclusivamente denegrir minha imagem como parlamentar. Eu, que  me oponho implacavelmente ao atual governo, questiono nas redes sociais, o "porquê deste mesmo jornal não divulgar as lambanças do atual governo, como por exemplo, as merendas vencidas nas escolas municipais; os exames na policlínica que demoram mais de um ano para serem liberados; as mortes decorrentes da escassez no atendimento do hospital Rodolfo Perissé; a falta de transparência na divulgação dos gastos públicos; a falta de uniformes escolares da rede municipal de ensino; a taxa de iluminação pública e o aumento abusivo do IPTU".

Faço questão de afirmar que sou a favor de toda e qualquer obra que vise a melhoria da qualidade de vida do cidadão buziano e que jamais atrapalharia investimentos cujo objetivo é o desenvolvimento do Município".

Vereador Gugu de Nair

Presidente da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Prefeito de Búzios acaba com a encenação de Orçamento Participativo da Câmara

Na pauta da sessão ordinária de ontem (16) da Câmara de Vereadores de Búzios constava um Projeto de Lei sui generis enviado pelo Prefeito. Nele, Dr. André pretendia estabelecer a subvenção social da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Armação dos Búzios - APAE BÚZIOS em R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais). 

Em outros tempos o Prefeito podia tranquilamente fazer o mesmo por Decreto. Apesar de os vereadores terem autorizado o Poder Executivo a proceder a abertura de Créditos Adicionais Suplementares até o limite de 30%, neste ano estabeleceram na LOA (Lei 1.199) que o Prefeito não pode anular as "dotações orçamentárias provenientes das emendas parlamentares aprovadas pelo Poder Legislativo Municipal" (parágrafo único do artigo 8º) assim como "as unidades orçamentárias referentes aos fundos municipais ". Como resultado das discussões do Orçamento Participativo na Câmara ao longo dos três meses finais de 2015, os vereadores com base em documento enviado pela APAE elaboraram uma emenda parlamentar no valor de R$ 890.000,00. Essa emenda consta como unidade orçamentária do Fundo Municipal de Assistência Social. 

Cercado pelos dois lados, por ser emenda e do Fundo de Assistência, estavam todos felizes, vereadores, o Presidente da Comissão de Orçamento Lorram e a Presidente da APAE Elenice, garantindo que este ano seria diferente, com a APAE tendo uma subvenção na medida de suas necessidades. Foi então que apareceu o lobo mau pretendendo surrupiar R$ 140.000,00 pra outras coisas, pouco se importando que algumas crianças especiais possam não ser atendidas pela entidade. 

A coisa é sem pé nem cabeça mesmo. Os vereadores decidem amarrar as coisas. Dão as suas palavras para os representantes das entidades. Perdem horas e mais horas de discussões com um montão de lideranças da cidade, e vem o Prefeito pretendendo jogar tudo por terra, pedindo aos próprios vereadores que mexam naquilo que eles garantiram que era imexível. 

O Doutor deve ser mesmo poderoso. In loco, o Presidente da Câmara Henrique Gomes defendeu o Projeto de Lei, insinuando que o vereador Lorram, que afirmara momentos antes ser contra a aprovação do Projeto, estaria fazendo gracinha para a plateia. Aproveitando a presença da Presidente da APAE na assistência, Henrique pediu que ela confirmasse que houve um acerto com o Prefeito em R$ 750.000,00. No meio do fogo cruzado, Elenice disse que poderia esperar até quinta-feira, pretendendo garantir os R$ 890.000,00 da LOA. 

Outro adesista, o vereador Messias, imediatamente garantiu que, se houve acordo entre o Prefeito e a Entidade, votaria a favor do Projeto do Executivo. Seu governismo desavergonhado em nenhum momento lhe permitiu pensar que a Senhora Elenice, presidente da APAE, pudesse estar sendo pressionada a aceitar este valor, com conversas do tipo: é isso ou nada! É pegar ou largar! 

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Luiz Carlos Andrade sabe porque eu nunca fui a câmara municipal ? não acredito

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Orçamento 2016: mais do mesmo

Boletim Oficial, nº 735, de 14/01/2015

Nosso desgoverno municipal mandou para a Câmara de Vereadores sua proposta de orçamento para o ano que vem. Na Casa Legislativa os vereadores aprovaram emendas parlamentares atendendo às demandas de algumas entidades. Apesar de terem estabelecido que o Prefeito não pode anular as dotações orçamentárias provenientes dessas emendas, sabemos, pela experiência dos outros anos, que as coisas não são bem assim. Por gozar do apoio da ampla maioria dos membros da Casa Legislativa, o Prefeito atenderá às demandas que bem entender, como sempre fez. No máximo realizará calçamento de algumas ruazinhas para atender à clientela dos vereadores.  

Sempre achei que o "Orçamento Participativo" na Câmara de Vereadores era um espaço de participação que deveria ser aproveitado pelas entidades civis de Búzios. Hoje, não acho mais. Acho que ele, principalmente, serve para os vereadores membros da Comissão de Orçamento capitalizarem politicamente as tais Audiências Públicas do Orçamento Participativo junto ao povo organizado do município. Serve também para escamotear a submissão da Câmara de Vereadores ao Poder Executivo, passando uma certa ideia de independência dos legisladores, em especial, do membros da Comissão de Orçamento. E finalmente, faz com que se esqueça que é obrigação estabelecida em Lei (Estatuto da Cidade) que o Governo Municipal realize Audiência Públicas em todo o Município para discutir com o povo buziano o que vai ser feito com o seu dinheiro.

Acredito que só mesmo com uma ampla participação popular conseguiremos direcionar os recursos municipais para o atendimento das reais necessidades do povo trabalhador do município. É inadmissível que um município tão rico como o nosso, depois de 20 anos de emancipação, não tenha resolvido nenhum de seus problemas estruturais. 

A qualidade do serviço de Saúde pública não condiz com a riqueza do município. Da mesma forma a Educação ministrada não é de excelência. Não temos um Hotel-Escola para qualificar nossa principal mão de obra, o que, em um município que é o quinto destino internacional, é inaceitável. Nossos pescadores não possuem um entreposto pesqueiro na cidade que já foi Vila de pescadores, ainda que não fosse pela importância econômica da atividade, pelo menos para resgate histórico-cultural. Nossos agricultores familiares não dispõe de um Mercado Municipal onde poderiam escoar sua produção atual, que, com estimulo suficiente, poderia muito bem servir como um cinturão verde em nossa periferia, barrando a avassaladora favelização atual. A cada ano que passa nossa mobilidade urbana diminui. Não se faz a bendita Regularização Fundiária. Não se cria uma Zona Especial de Negócios como forma de gerar trabalho e renda para sair do falido modelo baseado nos royalties. E Búzios- a joia ambiental do do Rio de Janeiro- não vai ganhar nenhuma Unidade de Conservação, para satisfação dos especuladores imobiliários.

Neste ano teremos R$ 218.629.487,15 de receitas. Mas nenhum tostão será gasto para resolver os nossos problemas estruturais básicos citado acima. Vamos ficar na política mirinista do feijão com arroz. Mais do mesmo. Ou seja, mais um ano perdido, onde, em vez de se solucionar os problemas, vamos agravá-los ainda mais. Isso porque vão ser torrados mais da metade, ou seja, 109 milhões com a folha de pagamento. E mais de 43% (93 milhões de reais) com manutenção da máquina administrativa, incluindo muitas terceirizações caríssimas e desnecessárias. De dinheiro livre para resolver os nossos problemas estruturais teremos apenas R$ 14.763.788,85, o que convenhamos não dá pra nada. Dá apenas para fazer uma obrinha aqui outra ali. Vejam se não é verdade o que digo. Vejam, em ordem de grandeza, alguns dos principais "investimentos" previstos no Orçamento deste ano:

1) Construção de prédio público - R$ 1.945.000,00
2) Requalificação da Av. JBRD no trecho da Barbuda e Tartaruga - R$ 1.200.000,00
3) Construção da Sede Administrativa (da Câmara de Vereadores)
 - R$ 970.162,06
4) Construção e ampliação de Unidades de Saúde - R$ 772.353,23
5) Pavimentação e drenagem da Rua Cantinho do Céu - José Gonçalves - R$ 700.000,00
6) Drenagem do bairro de Cem Braças - R$ 500.000,00
7) Obras e drenagem da Rua Geraldo Martins - R$ 430.000,00 
8) Pavimentação e drenagem da Rua Dionísio - José Gonçalves - R$ 360.000,00
9) Drenagem e pavimentação da Rua C - São José - R$ 350.000,00
10) Reforma/Ampliação de praças - R$ 300.000,00     

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Orçamento participativo? Onde? Na Câmara de Búzios?

Vereadores aprovam Orçamento de 2016, foto camarabuzios


Foi noticiado no site da Câmara de Vereadores de Armação dos Búzios que 10,508 milhões dos 218,629 milhões de reais das receitas previstas para o orçamento de 2016 foram "alocados por emendas parlamentares, englobando propostas apresentadas por vereadores e por cidadãos". Entre as propostas aprovadas estão aquelas que preveem recursos para "instalação de câmeras na cidade", "reformas de escolas e praças, drenagem, pavimentação e esgoto, a construção da sede própria da Câmara de Vereadores", aquisição de "material didático para o ensino e preservação da história buziana", e "as subvenções à APAE e ao Projeto de Oficina Circense". O vereador Lorram, Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, garante que, apesar de o Prefeito ter recebido autorização para remanejar 30% das verbas orçamentárias, as emendas parlamentares são impositivas, isto é, imexíveis. E acrescenta, que esse percentual "é um percentual razoável porque não engessa e também não dá livre poder ao Executivo."

Acontece, vereador, que as contas não fecham. Há muito tempo o município de Armação dos Búzios não investe mais do que 10% de suas receitas. Em 2013, investiu 5,00%. Em 2012, 6,43%. Em 2011, 6,96%. Em 2013, investiu 5.00% de 210,040 milhões, ou seja, apenas 10,5 milhões de reais porque torrou 107,737 milhões de reais (54,86% das receitas totais) com a folha de pagamento. O resto, 40,14% gastou com a manutenção da máquina, incluindo terceirizações caríssimas pra sustentar amigos e financiadores de campanha. Em 2014, a mesma coisa. Dr. André gastou 112,112 milhões de reais com a folha (53,60% das receitas). Neste ano de 2015, segundo o último Relatório de Gestão Fiscal, do 2º quadrimestre de 2015, já havia comprometido 57,17% das receitas totais com pessoal. 

Como então acreditar que os vereadores possam alocar 10,508 milhões (4,8%) da receita bruta prevista para 2016, sem que com isso engesse o Prefeito. Se ele não vai ter muito mais do que isso de recursos livres para investimento, o que Dr. André vai fazer em 2016? Apenas colocar a máquina pra funcionar e deixar que os vereadores decidam o que ele vai fazer com o pouco dinheiro livre que dispõe. Seria melhor então que a Câmara governasse o município. É muito difícil acreditar que isso vá acontecer no ano que vem. É mais razoável que tudo não passe de jogo de cena, com Dr. André fazendo o que bem entende, pouco se lixando pras emendas parlamentares e lá pelo final do ano negocie no varejo remanejamento de verbas através de decretos de créditos adicionais suplementares. Ou não foi assim com as verbas imexíveis e carimbadas pra drenagem de Cem Braças, as subvenções pra Valéria da Associação Protetora dos Animais, pro CRER-VIP e pro Clovis da Cem Braças, etc?


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Julio Medeiros Kkkkkkkkkkkk
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Luis Carlos Palencia Um adendo, o orçamento da saúde não foi encaminhada para o Conselho Municipal de Saúde para ser apreciada, considerando que, em julho de 2015 aconteceu a Conferência Municipal de Saúde, onde foram apontadas várias medidas a curto, loongo e médio prazo, tais quais não constam no orçamento.
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Lorram Silveira Tá 2.
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Ricardo Guterres Afinal....pra que serve a Câmara dos vereadores ?????

Neemias Lopes De nada adianta elaborar o orçamento participativo se o executivo muda tudo, o ano que vem, pior ainda que a maioria dos vereadores autoriza o remanejamento, o Povo participa e eles fazem o que querem com o dinheiro do povo.




Alessandri Adriano Afinal....pra que serve a Câmara dos vereadores ????? [2]
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Jose Figueiredo Sena Sena pode até não acreditar é um direito, mais com o Presidente Ernesto Geisel editando ,criando , mandando ,impondo ,empurrando , e ferrando o povo com o " Pacote de Abril " 1977 " ,pode acreditar só tinha remuneração os Vereadores das Capitais e Cidades com mais de 500 mil habitantes , e não era Salários era ajuda de custos , " mans , mans ,mans "para agradar liberou geral , e ainda criou o Senador Biônico , coisa de quinto mundo .