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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Povo da Vila Verde mostra seu valor exigindo do Prefeito o recolhimento do lixo

Lixo, Vila Verde, foto buziosnoticias, 1

Lixo, Vila Verde, foto buziosnoticias, 2

Lixo, Vila Verde, foto buziosnoticias, 3


Lixo, Vila Verde, foto buziosnoticias, 4

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. 

Na última terça-feira (31), moradores da Vila Verde recolheram o lixo acumulado há mais de 21 dias e o despejaram pelas principais ruas do bairro em protesto pelo descaso da Prefeitura. O protesto começou por volta das 21:00 horas e se estendeu até a madrugada. Os manifestantes contaram com o apoio dos vereadores do G-5, Josué e Gladys. 
Nenhum representante do executivo apareceu. Entretanto, a polícia militar e a guarda municipal estiveram no local, mas foram embora alguns minutos depois, ao perceberem que a manifestação era pacífica e um direito do povo. Até porque os manifestantes tiveram o cuidado de deixar meia pista da rua livre para a passagem de carros. 
Por volta das 7:00 horas da manhã de quarta-feira (1º), caminhões da empresa terceirizada que presta serviço à prefeitura recolheu todo o lixo do bairro.   
A manifestação do valoroso povo da Vila Verde foi matéria no
Pela grandiosidade do protesto, até mesmo o site chapa branca "prensadebabel" se viu obrigado, a contragosto, a publicar matéria sobre a manifestação.

Na sessão da Câmara de Vereadores de hoje (2), a vereadora Gladys disse que o secretário de Serviços Públicos qualificou os dois vereadores do G-5 (ela própria e Josué) que estiveram na manifestação de "vândalos". Só falta processá-los com base nessa avaliação. Dr. André é tão mal assessorado que os tolos são capazes de uma atitude dessas, que só vão encher a bola política dos dois vereadores. Quem é assessorado por Robinho do Salão vai esperar o quê?  

Observação: O Deputado Jânio Mendes denunciou que o Prefeito Marquinhos Mendes, com base em seu Decreto de Calamidade, contratou emergencialmente, sem licitação, empresa de coleta de lixo por 36 milhões de reais por ano. Apesar de Búzios ter uma população 6 vezes menor que a de Cabo Frio, nosso lixo sai por apenas três vezes menos: 12 milhões.

Comentários no Facebook:

José Carlos de Souza Rapidinho eles recolheram o lixo.
   

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Povo nas ruas destitui Renan da Presidência do Senado

Este blogueiro pedindo o afastamento de Renan na Praça Santos Dumont, foto Márcia de Búzios


Ministro do STF afasta Renan da presidência do Senado 

Em decisão liminar, Marco Aurélio Mello argumentou que, por ser réu, Renan Calheiros não pode estar na linha de sucessão da Presidência da República.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu liminar (decisão provisória) nesta segunda-feira (5) para afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. Ele, porém, mantém o mandato de senador.
O ministro atendeu a pedido do partido Rede Sustentabilidade e entendeu que, como Renan Calheiros virou réu no Supremo, não pode continuar no cargo em razão de estar na linha sucessória da Presidência da República.
"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de Senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de Presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da Lei, a esta decisão", afirma o ministro no despacho.
Renan Calheiros ainda pode recorrer ao plenário do Supremo. Além disso, a ação ainda terá que ser analisada pelo plenário da Corte mesmo sem o recurso do peemedebista, mas isso ainda não tem data para ocorrer.
O afastamento efetivo de Renan Calheiros só ocorrerá após a entrega de uma notificação, assinada pelo ministro Marco Aurélio, no Senado. Até o início da noite desta segunda, o documento ainda estava sendo produzido pela secretaria judiciária do STF. Segundo apurou o G1, Marco Aurélio estaria disposto a assinar o documento ainda nesta noite, para enviá-lo ao Senado.
Com o afastamento do peemedebista da presidência, o senador oposicionista Jorge Vianna (PT-AC), primeiro-vice-presidente do Senado, assumirá o comando da Casa.
Réu no STF
Na semana passada, o plenário do Supremo decidiu, por oito votos a três, abrir ação penal e tornar Renan réu pelo crime de peculato (apropriação de verba pública).
Segundo o STF, há indícios de que Renan fraudou recebimento de empréstimos de uma locadora de veículos para justificar movimentação financeira suficiente para pagar pensão à filha que teve com a jornalista Mônica Veloso.
A Corte também entendeu que há indícios de que Renan Calheiros usou dinheiro da verba indenizatória que deveria ser usada no exercício do cargo de Senador para pagar a locadora, embora não haja nenhum indício de que o serviço foi realmente prestado.
Além da ação penal por peculato, Renan Calheiros é alvo de outros 12 inquéritos no STF, sendo oito no âmbito da Operação Lava Jato. Em um dos inquéritos, ele já foi denunciado pelo Ministério Público. O STF, porém, ainda não analisou a denúncia.
Réu na linha de sucessão
Em novembro, o Supremo começou a julgar ação apresentada pela Rede sobre se um réu pode estar na linha sucessória da Presidência.
Para seis ministros, um parlamentar que é alvo de ação penal não pode ser presidente da Câmara ou presidente do Senado porque é inerente ao cargo deles eventualmente ter que assumir a Presidência.
O julgamento, porém, não foi concluído porque o ministro Dias Toffoli pediu vista, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
Apesar de o julgamento não ter sido concluído, a Rede argumentou no pedido de afastamento de Renan que isso não impedia Marco Aurélio Mello de analisar a liminar. O partido lembrou que isso já aconteceu em outros casos, de um ministro pedir vista sobre um tema e outro conceder liminar sobre o mesmo tema.
Decisão

O ministro Marco Aurélio destacou, em sua decisão, que a permanência de Renan Calheiros na presidência do Senado após virar réu compromete a segurança jurídica. Ele lembrou que seis ministros do Supremo já decidiram que um réu não pode ocupar cargo que esteja na linha sucessória, mas frisou que o julgamento ainda não foi retomado.

"O que não havia antes veio a surgir: o hoje Presidente do Senado da República, senador Renan Calheiros, por oito votos a três, tornou-se réu [...]. Mesmo diante da maioria absoluta já formada na arguição de descumprimento de preceito fundamental e réu, o Senador continua na cadeira de Presidente do Senado, ensejando manifestações de toda ordem, a comprometerem a segurança jurídica", disse o ministro.
Segundo ele, a decisão liminar de afastamento visa implementar provisoriamente decisão já tomada pela maioria do Supremo.
"Urge providência, não para concluir o julgamento de fundo, atribuição do Plenário, mas para implementar medida acauteladora, forte nas premissas do voto que prolatei, nos cinco votos no mesmo sentido, ou seja, na maioria absoluta já formada, bem como no risco de continuar, na linha de substituição do Presidente da República, réu, assim qualificado por decisão do Supremo", argumenta Marco Aurélio Mello.

Inquéritos no STF
1) INQ 4326 - investiga se Renan Calheiros e o deputado Aníbal Gomes atuaram e se beneficiaram do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Esse é o principal inquérito da Lava Jato e envolve dezenas de políticos (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
2) INQ 3993 - investiga se Renan e Aníbal Gomes atuaram para manter Paulo Roberto Costa como diretor da Petrobras e em troca receberam propina (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
3) INQ 4172 - investiga se Renan, o senador Jader Barbalho e Aníbal Gomes receberam propina no esquema da Petrobras, conforme delação do ex-diretor da estatal Nestor Cerveró (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
4) INQ 4215 - investiga se Renan e Aníbal Gomes receberam propina de contratos da Transpetro (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
5) INQ 4216 - investiga se Renan e Aníbal Gomes atuaram em suposto conluio para contratação de uma empresa terceirizada da Petrobras (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
6) INQ 4213 - investiga se Renan recebeu dinheiro de um dos delatores, o "Ceará", enviado pelo doleiro Alberto Youssef (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
7) INQ 4171 - investiga se Renan, Jader e o senador Delcídio do Amaral receberam US$ 5 milhões para manter Nestor Cerveró na diretoria Internacional da Petrobras (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
8) INQ 4075 - investiga se Renan recebeu dinheiro desviado das obas da Usina de Angra 3 (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
9) INQ 4267 - investiga se Renan recebeu dinheiro desviado das obras de Belo Monte. A investigação foi retirada do âmbito da Lava Jato (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
10) INQ 4211 - investiga se Renan foi beneficiado com esquema investigado na Operação Zelotes (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).
11) INQ 4202 - investiga movimentação financeira suspeita de R$ 6 milhões nas contas de Renan (INQUÉRITO EM ANDAMENTO).

12) INQ 2593 - investiga se Renan teve despesas pessoais de uma filha paga pela empreiteira Mendes Júnior. O inquérito está sob relatoria do ministro Luiz Edson Fachin, já teve denúncia oferecida, mas ainda não tem previsão de julgamento. O STF recebeu a denúncia mas ainda não abriu formalmente a ação penal contra Renan.
Fonte: G1

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Manifestação em Búzios: dia 4/12; às 14:00 horas; na Praça Santos Dumont



Convocação da Mônica pelo Facebook:

"Olá pessoal. Juro que não envio mais mensagens deste tipo para vocês. 

Mas o que a Câmara dos Deputados fez, tem que ter uma reação da sociedade ou estaremos indo definitivamente para o buraco. 

A votação do PL 4850/2016 ( projeto que teria 10 medidas anti-corrupção) foi uma afronta. 

Então, proponho que cada de nós tire uma meia hora do nosso tempo, neste domingo, dia 04/12, às 14:00 horas e vamos nos encontrar na Praça Santos Dumont. 


Cada um leve uma folha de papel escrito como está se sentindo com tudo isso. E uma tarja preta no braço direito. 

Vamos fazer um minuto de silêncio pela morte da ética brasileira!

MUITOS vão me ignorar, porque acham que não vale à pena ou tem coisa mais importante para fazer. 

Tudo bem. Não precisamos de desculpas. Precisamos de ATITUDE!

Beijos carinhosos a todos. E desculpem lhes incomodar!"



Mônica Casarin



Juízes e promotores protestam no STF contra proposta de abuso de autoridade

Juízes em frente ao STF em Brasília , foto Givaldo Barbosa, Agência O Globo

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), juízes e promotores fizeram um protesto em uma das entradas do Supremo contra o que consideram uma retaliação do Congresso Nacional contra a atuação da Justiça no combate à corrupção. O ato é a favor da independência do sistema judiciário e contra as medidas tomadas na Câmara que enfraquecem o projeto das medidas anticorrupção propostas pelo MP e apoiada por 2 milhões de assinaturas. 

É um grande ato contra o que o Congresso Nacional está fazendo, ao tentar criminalizar a atuação de juízes e procuradores. Eles estão querendo tirar a independência dos magistrados e dos promotores, que estão cada vez mais atuantes no combate à corrupção — disse o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso.

Segundo a organização do ato, cerca de 400 pessoas participaram do protesto. A manifestação foi marcada logo depois de a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, agendar o julgamento da denúncia contra Renan.


Os juízes e promotores aproveitaram para protocolar no STF uma carta endereçada a Carmen Lúcia, em que afirmam que a classe política brasileira está retaliando magistrados e o MP e pedem resistência contra projetos como o que define abuso de autoridade e a tipificação do crime de responsabilidade contra membros do MP e da Justiça.

"Nós que temos a obrigação de investigar e punir se for o caso. Nós estamos sendo perseguidos, a sociedade levando um tapa na cara, em um desvirtuamento total do projeto das dez medidas acolhido pela população brasileira" — afirmou Norma Cavalcanti, presidente da Frentas - entidade que convocou o ato - e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).

Foto Wilson Dias Agência Brasil


O presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), Jayme Martins de Oliveira Neto — que assumirá no próximo dia 15 a presidência da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) — fez coro às críticas.
— "Os juízes vieram aqui demonstrar ao Supremo essa preocupação que atinge ao Brasil inteiro com as iniciativas que tentam atingir ao Estado Democrático de Direito, atingir ao Poder Judiciário enquanto instituição. O respeito à independência do Poder Judiciário está em jogo nesse momento" — afirmou Jayme Martins de Oliveira Neto, citando a lei de abuso de autoridade como exemplo, que está tramitando no Senado. 

O crime de interpretação, punir o juiz pelo ato de interpretar a lei, é simplesmente aniquilar o poder judiciário — afirmou o próximo presidente da AMB.

O que motiva o ato de hoje é a revolta e indignação, nossa e da sociedade, com o que tem acontecido no Congresso Nacional. Sabemos que uma parcela dos senadores e deputados têm esse objetivo de enterrar o Ministério Público e enfraquecer a magistratura e o sistema judiciário como um todo. A aprovação daquele texto na madrugada da quarta-feira, na calada da noite, foi um verdadeiro tapa na cara da sociedade, é contra isso que estamos protestando”, disse o presidente da Associação Nacional de Procuradores do Trabalho, Ângelo Fabiano Farias da Costa.

E ontem, nós quase sofremos outro golpe quando o senador Renan Calheiros tentou aprovar o requerimento de urgência para aquela matéria aprovada na calada da noite pela Câmara dos Deputados.”, disse. Segundo ele, foi o “bom senso” de grande parte dos senadores que impediu o “golpe”.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo Costa, disse que a manifestação é simbólica para mostrar à sociedade brasileira o significado do que ocorreu na madrugada de quarta-feira. “É um ato de proteção ao sistema judiciário brasileiro, para que ele possa funcionar e cumprir seu papel institucional. O projeto aprovado pelos deputados acaba com o poder judiciário e com o MP, acaba com a função constitucional desse poder que foi uma das maiores conquistas do estado moderno e uma conquista brasileira na Constituição de 88”, avaliou.

Após as manifestações, o grupo cantou o Hino Nacional e “deu um abraço” no STF.  Ao fim do ato, os manifestantes protocolaram no STF uma carta aberta da magistratura e do MP contra a corrupção e a impunidade.

 Lílian Beraldo

Fonte:  "agenciabrasil"

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Juízes protestarão na hora em que o STF julga Renan

Inquérito de Renan no STF



Magistrados e procuradores fazem manifestação no Supremo Tribunal Federal, na quinta-feira, contra projetos articulados no Congresso.

A manifestação que a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) programou para esta quinta-feira (1) na marquise do salão branco do Supremo Tribunal Federal será realizada no mesmo horário em que a Corte julgará denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros.
A pauta da sessão foi divulgada pelo STF em 5 de outubro último.
O primeiro item é o inquérito 2593, que tem como relator o ministro Edson Fachin. Em investigação iniciada há nove anos, a Procuradoria Geral da República acusa Renan de usar dinheiro de uma empreiteira para pagar a pensão de uma filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso.
Em nota, o presidente do Senado afirmou que foi ele quem “pediu oficialmente” a investigação e “é o maior interessado nesse julgamento”.
O presidente da AMB, João Ricardo Costa, divulgou na sexta-feira (25) uma carta a todos os associados convocando a magistratura e o Ministério Público para participarem do ato público contra projetos que estão sendo articulados no Congresso, como a anistia ao caixa 2 e a criminalização de juízes e procuradores, entre outros.
Eis a íntegra da carta:
***

Prezados (as) associados (as),

A situação que temos acompanhado no Congresso Nacional é extremamente grave. Um momento sem precedentes na história republicana brasileira, em que estamos vendo uma série de ações orquestradas que buscam cercear a atuação da magistratura e paralisar o Poder Judiciário.
Mais do que nunca, a magistratura nacional e os membros do Ministério Público precisam unir esforços para combater fortemente tais medidas. A AMB convoca toda a magistratura nacional para uma grande mobilização em protesto às retaliações promovidas pelo Legislativo. No próximo dia 1º de dezembro, quinta-feira, todas as entidades que compõem a Frentas (Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público) estarão reunidas para um importante ato no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, a partir das 14h. Nos estados, as associações regionais estarão também mobilizadas de acordo com as decisões de suas assembleias, com a possibilidade de paralisação de um dia sem prejuízo das medidas urgentes.
A “pauta especial” defendida pelo Parlamento, caso venha a ser aprovada, vai consolidar um modelo de Estado sem Judiciário, um sistema completamente desprovido das prerrogativas, de independência e autonomia. A começar pelo pacote de medidas contra a corrupção, observamos se avizinhar uma manobra que não é mais velada, mas feita sob todos os holofotes e defendida por grande parte da Câmara dos Deputados: transformar um projeto de iniciativa popular em um pacote pró-corrupção.
Medidas como a anistia ao caixa 2 e a criminalização de juízes e procuradores, que poderão ser incluídas no parecer por meio de emenda de plenário, que jamais teremos conhecimento antes da votação, pretendem absolver todos aqueles que sugaram o País e criminalizar os agentes públicos que têm a função constitucional de reprimir e punir os crimes de corrupção.
Não só a inclusão de crime de responsabilidade, típico de agentes políticos, vai ser imputado à magistratura, possibilitando que políticos julguem juízes em face de tipos penais extremamente subjetivos e abertos. Existe ainda a proposta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que se articula fortemente para promover a criminalização dos juízes nos casos de violação das prerrogativas de advogados. Com isso, 1 milhão de advogados terão o poder de iniciar ação penal contra juízes, dando, ainda, às seccionais da OAB a iniciativa da ação penal. Em meio a esse caos, em nenhum momento vimos a OAB se manifestar contra a anistia ao caixa 2 ou em favor de medidas sérias para retomada do Brasil, o que é lamentável e demonstra uma postura que nega a história de lutas da entidade e induz a negociação da submissão dos juízes pela impunidade dos que saquearam o Estado.
No Senado Federal, se orquestra a urgência para aprovação do PLS da lei de abuso de autoridade, o que também torna a magistratura e o Ministério Público reféns diante da possibilidade de responsabilidade criminal de suas atuações, comprometendo a autonomia e a independência jurisdicional. Juntamente com a PEC 55/2016, a chamada PEC do Teto, também tramita no Senado a PEC 62/2015, que já conta com propostas de plenário para redução do teto constitucional para R$ 15 mil, sem contar o último atentado, a PEC 63/2016, do senador José Aníbal. Junto com isso, há ainda a Comissão Especial dos chamados supersalários, na qual visivelmente o alvo é o Poder Judiciário.
Não podemos permitir que setores do Congresso permaneçam pautados por ações que visam interromper as investigações, se debruçando sobre projetos com o objetivo de atender a interesses pessoais de uma parcela de parlamentares. Toda essa ofensiva demonstra o quanto, nesse momento de crise em que o Legislativo deveria ter como foco pautas relevantes para o Brasil como a discussão que propõe o fim do foro privilegiado, muitos priorizam formas de paralisar e amordaçar o Poder Judiciário, invalidando importantes operações de combate à corrupção e buscando caminhos para perpetuar os mesmos quadros e esquemas que saquearam o País.
É muito importante que consigamos reunir o maior número de magistrados neste ato para dar voz à magistratura nacional, com o apoio da sociedade. Esse é um momento único e decisivo para evitarmos o enfraquecimento da autonomia e das prerrogativas das carreiras do Judiciário. Os interesses que ora defendemos transbordam questões associativas. São questões fundamentais para o Brasil, para a República e para a democracia.
Somos magistrados e formamos a AMB.
Conto com todos vocês!
João Ricardo Costa

Presidente da AMB


POR FREDERICO VASCONCELOS




quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Estão cutucando onça com vara curta!


Nós estamos mexendo com coisas muito perigosas, com coisas muito delicadas e num ambiente explosivo.”
Nós queremos jogar pólvora nessa fogueira? Vamos fazer com que, no dia 4, em vez de 200 mil, 300 mil, haja 2 ou 3 milhões de pessoas na rua?”

(Aloysio Nunes, líder do governo no Senado, em discurso no plenário, sobre a Lei da Intimidação) 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Eleições 2016: TÁ NA HORA DO POVO IR PRA RUA!!!



Hamber Carvalho

"Infelizmente, uma minoria de partidos e seus pré candidatos á prefeito e vereadores, querem melar o acordo pactuado na sexta-feira, dia 17 no fórum de Búzios, INCLUSIVE, APROVADO POR ELES TAMBÉM.

Querem voltar com a barulheira dos carros de som, com o verdadeiro lixo das placas e tudo o mais que emporcalha a cidade, numa demonstração inequívoca de como administrarão a cidade, caso sejam eleitos.

Pior, expõem para a sociedade de Búzios, a forma como tratarão os movimentos sociais, sem participação popular, onde o povo terá que se curvar as suas vontades.

Não podemos permitir este retrocesso.

Temos que ir pra rua, denunciar estes partidos e seus pré candidatos, que continuam achando que a cidade é a extensão de seus quintais ou casa de mãe Joana.

Temos que dar um basta nesta palhaçada, nestes candidatos que apostam na esculhambação das eleições.

A data proposta para a manifestação é no dia 29, quarta-feira que vem no Pórtico, ás 17 horas, com faixas e cartazes, com o nome e o partido destes pré-candidatos.

Vamos à luta, Búzios não merece esculhambação nas eleições!!!"

NÃO TEM ARREGO, É "PRESSÃO PRA VARRER ESTES POLÍTICOS DA CIDADE"....





domingo, 20 de março de 2016

Machista, covarde e agressor.

Foto do blog podegiz

"Estávamos no ato, no Costa Azul Iate Clube, em Cabo Frio, contra o vice-lider do governo Pezão, deputado da cidade Janio Mendes e cantávamos palavras de ordem e explicavamos à população que o Governo Pezão ataca trabalhadores e precariza serviços que prejudicam à população. Tudo estava tranquilo quando no fim do evento do PDT, o senhor Ciro Gomes veio até mim perguntando se era eu que queria falar com ele. Nós estávamos cantando "pensa que me enrola" e continuamos cantando. Ele insistia com a pergunta: é vc que quer falar comigo? Numa atitude provocativa. Ao meu lado, o presidente do PDT, sr. Carlos Lupi, segurou a cabeça de uma estudante, com força, com as duas mãos como quem puxa para dar um beijo. Ela tirou as maos dele e disse: me larga. Ele então meteu a mão no rosto dela e a chamou de putinha. Ela disse: está me chamando de que? Ele disse: putinha! E repetiu várias vezes".

Muito triste testemunhar um ato covarde, machista e desequilibrado desse senhor!!

A aluna ligou para mãe que decidiu ir à delegacia fazer o B.O.



Agressores, NÃO PASSARÃO!!
Machistas, NÃO PASSARÃO!!


Professora Denize Alvarenga


Fonte: "blogpodegiz"