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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Discurso do Secretário de Administração de Búzios nos "Cem dias de governo"





PEDRO ANDERSON DAS CHAGAS ALMEIDA

"É professor de Matemática e Física. Nascido no Rio de Janeiro, freqüenta o município buziano desde a infância, quando vinha para a cidade passar férias com a família. Morador de Búzios há 15 anos, foi Diretor de Orçamento e Gestor na Controladoria Geral da Prefeitura de Armação dos Búzios, entre 2005 e 2008, tendo sido também candidato a vereador pelo PHS. Na iniciativa privada, foi gerente de relacionamento no extinto Banco Bamerindus por cinco anos. À frente da Secretaria de Gestão, que engloba setores como Recursos Humanos, patrimônio público, protocolo e TI (informática), Almeida pretende fazer mudanças estruturais para melhorar o atendimento aos servidores e agilizar os serviços internos. Também terão destaque ações como a valorização do servidor concursado, por meio da criação de ferramentas de motivação e melhoria na recepção aos funcionários e público em geral".

Fonte: "reporterrenatacristiane"

O secretário nos relatou em seu discurso que:

-362 servidores permaneciam recebendo mesmo com os contratos vencidos. O que foi feito? Devolveram o que receberam? Os contratos venceram neste ou no governo anterior? Alguém deste governo  ou do anterior foi responsabilizado pelo ocorrido?


- Existiam guardas municipais que recebiam 30 horas extras por dia (que só tem 24 horas) ganhando mais do que um médico. Os guardas foram identificados? Foram obrigados a devolver o que foi recebido ilegalmente? Quem autorizou o pagamento foi denunciado ao MP?


-Concursados:
O secretário informou que passaram 1.300 pessoas para as 1.400 vagas abertas. Destes, já foram empossados 800. O que falta para dar posse aos 500 restantes?

Estagiários:
A prefeitura tinha 250 estagiários, mas a nova administração só localizou 138 trabalhando. Segundo o secretário, o governo anterior deu estágio pra todo mundo. Muitos estagiavam em setores que nada tinham a ver com suas área de estudo. Um estudante de fisioterapia "estagiava" na secretaria de Obras. O secretário atual, Genilson, foi obrigado a devolvê-la para a administração. Uma estudante de Direito limpava piscina na Bem  Te Vi. Por tudo isso, o governo atual teve que suspender todos os estágios. Mais uma vez pergunto que providências foram tomadas? Quem foi o responsável pela farra dos estágios no governo anterior? Vai ser responsabilizado ou não?

Fornecedores:
Pararam de receber desde outubro, após o resultado da eleição, mesmo que não tivessem interrompido a prestação do serviço para o qual foram contratados. Pergunta: foram pagos pelo governo atual, mesmo sendo obrigação do governo anterior? Houve alguma responsabilização dos gestores anteriores? A auditoria pedida pela Controladoria foi realizada? Quais os seus resultados?

Vale transporte:
O secretário informou que havia servidor público que ganhava muito mais de vale transporte do que de salário. Citou o exemplo de um porteiro que ganhava R$ 900,00 de salário e R$ 1.100,00 de vale transporte. Também disse que muitos servidores fraudavam o endereço para ganhar mais com o vale transporte. O que foi feito com estes fraudadores? Foram punidos?  

Observação: os grifos em vermelho são meus. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Governo Mirinho é um desastre para os trabalhadores de Búzios

Foto Wikipédia

Para analisar as condições de vida, emprego e renda dos trabalhadores de Armação dos Búzios resolvi compará-las com as de Rio das Ostras, município vizinho. As duas cidades têm receita per capita praticamente iguais. Atentem que não estou falando em renda per capita mas em  receita per capita! Ela é obtida dividindo-se o orçamento anual pelo número de moradores. Considerando-se os dados populacionais do Censo de 2010 do IBGE Armação dos Búzios tem uma população de 27.560 pessoas e Rio das Ostras, 105.676. Como os orçamentos deste ano são de 172 e 641 milhões de reais, respectivamente, obtemos a receita per capita de R$ 6.240 para Búzios e de R$ 6.065 pra Rio das Ostras. Praticamente iguais. Já os mercados de trabalho são completamente diferentes.

De janeiro a julho deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.), o mercado de trabalho do município admitiu 2.221 trabalhadores e demitiu 2.828, resultando um saldo negativo de 607 desempregados. No mesmo período, Rio das Ostras, teve um saldo positivo de 955 empregados, resultado da diferença entre 6.649 admitidos e 5.694 desligados. Mais importante, levando-se em consideração que ambas as cidades são eminentemente turísticas, o setor que mais contribuiu para o saldo negativo de Búzios foi o de serviços: 348. Rio das Ostras, pelo contrário, contratou mais 267 trabalhadores do que demitiu neste setor.

Outro problema do mercado de trabalho de Búzios é o alto índice de informalidade. Enquanto Rio das Ostras tem o menor índice de trabalhadores empregados sem carteira de trabalho em relação ao total de empregados,  25,6%,  Búzios tem 37,2%, muito próximo do índice da pobre Iguaba Grande com 37,9%.

A distância entre as condições de vida dos trabalhadores buzianos e riostrenses  fica ainda mais  clara quando comparamos a remuneração salarial média por setor. Os dados são de 31/12/2010 (M.T.E.) :

Indústria de transformação – salário médio de R$ 2.274,00 em Rio das Ostras (RO). Salário médio de R$ 695,90 em Armação dos Búzios (AB).
Construção civil – R$ 1.495,00 (RO) – R$ 862,98 (AB)
Comércio – R$ 961,00 (RO) – R$ 785,79 (AB)
Serviços – R$ 2.056,00 (RO) – R$ 901,38 (AB)
Agropecuária e pesca – 767,00 (RO) – 698,10 (AB)

O único setor em que Búzios ganha de Rio das Ostras, como não poderia deixar de ser, é na Administração Pública, R$ 1.931,84 contra R$ 1.558,00 de Rio das Ostras. Neste setor estão os parentes, amigos, filhos dos amigos, cabos eleitorais, indicados pelos vereadores da base de sustentação na Câmara, revelando que os frutos da Administração Mirinho Braga não chegam à mesa do trabalhador buziano. Só a sua curriola se dá bem com seu governo.

 Em compensação, a criação da Zona Especial de Negócios (ZEN) em Rio das Ostras- Mirinho prometeu, mas não cumpriu, construir uma pequena ZEN em Búzios em 1996-  fez com que o salário médio dos trabalhadores do setor "Extrativa Mineral" chegasse a R$ 4.711,00.


Comentários:

  1. Muito boa matéria Luiz. Eu moro em Búzios e trabalho em Rio das Ostras. Sou funcionário público concursado. Só gostaria de acrescentar uma informação, os salários dos funcionários concursados em Rio das Ostras é bem superior ao de Búzios. O dado que vc citou é válido para os cargos comissionados. Um exemplo: Agente Administrativo em Búzios ganha +- R$800,00, em Rio das Ostras R$ 1080,00 + R$ 240,00(auxílio transporte) + R$ 240,00(auxílio alimentação) + plano de saúde da UNIMED + uma série de benefícios que se quiser te passo depois. Não dá pra comparar, Búzios está em crise, não sei mais quanto tempo nossa cidade vai aguentar tantos abusos e desmandos na administração pública.

    Meu comentário:
Beto, você tem razão quanto ao salário dos concursados. Mas o MTE fala em salário médio. Como tem comissionado a botar pelo ladrão, a média aumenta. Quero sim que você me mande o que tiver, principalmente da carreira do magistério. É possível?
Obrigado pelo elogio e
por visitar o blog
Grande abraço,
Luiz

domingo, 29 de julho de 2012

Doze razões para NÃO votar em Mirinho: mentira 1



Promessas de 2008

Administração

"Tornar a máquina administrativa da Prefeitura rápida e eficiente, com áreas de atuação bem definidas, para que todas as ações sejam planejadas de acordo com as reais necessidades das comunidades e da população".

1) "Com a retomada do Orçamento Participativo, identificar as principais prioridades de cada comunidade nas mais diversas áreas de atuação do Poder Público".

É mentira!

Promessas de 2000

"A Emancipação foi apenas nossa primeira batalha para conseguir a independência do povo de Búzios. A segunda batalha será conseguir colocar em prática os desejos do povo, provenientes de suas necessidades".

É mentira!

Outras Ações:

"Orçamento Participativo"

É mentira!

Mirinho mentiu em 1996! Mentiu em 2000! Mentiu em 2008!

VOCÊ VAI VOTAR EM UMA PESSOA QUE NÃO CUMPRE O QUE PROMETE?

Ver:

http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_30.html
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_4370.html
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_8083.html
http://www.ipbuzios.blogspot.com.br/2012/07/doze-razoes-para-nao-votar-em-mirinho_31.html

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Controle Social na Administração Pública

Palestra: “O Controle Social na Administração Pública”.

Palestrante: Dra. Lizete Verillo, diretora de combate à corrupção da Amarribo Brasil desde 2003, psicóloga e consultora organizacional com pós-graduação em Administração Organizacional pela PUC– SP e MBA em Gestão Empresarial.

Data: 9 de Novembro de 2011



Horário: 19h


Local: Branca Confeitaria
Endereço: Praça Porto Rocha, 15 - Centro - Cabo Frio – RJ
Após a palestra será oferecido um coquetel aos presentes.

As inscrições são limitadas, sua presença deverá ser confirmada por telefone através de um dos seguintes números: (22) 2645-6524 ou (22) 9968-4020.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Chiquinho no Perú 2

4) A administração em Araruama

Aceitei o desafio proposto por Chiquinho de procurar erros durante  seus mandatos (2001-2008). Confesso que não foi muito difícil encontrá-los. Dos oito anos que governou Araruama, teve cinco contas de gestão (2001, 2004, 2005, 2006, 2008) com pareceres prévios contrários do TCE-RJ. Entre as irregularidades achei: deixar despesa a ser paga no exercício seguinte (2004), não aplicar 25% na educação (2005), aplicar 49,28% e não 60% no ensino fundamental, não enviar dados prejudicando o acompanhamento e análise da movimentação dos recursos dos royalties, não obedecer às normas de contabilidade pública para escrituração de contas e repassar mais de 7% à Câmara de vereadores (2006), deixar despesa a ser paga no exercício seguinte, abertura de crédito adicional por excesso de arrecadação sem a respectiva fonte de recurso no valor de R$ 3.214.396,33, deixar déficit financeiro de R$ 2.010.542,04, ter empenhado apenas 89,46% dos recursos recebidos do FUNDEB, ter impossibilitado a verificação do cumprimento dos limites legais com relação aos gastos com pessoal e inativo, em face do não envio do RREO do 6º bimestre de 2008 (2008). Todos estes pareceres contrários foram derrubados na câmara de vereadores, exceto o parecer contrário de 2008 que foi mantido em julgamento no ano de 2010 (ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=OsQiWyfWX3g). Com a decisão da câmara, Chiquinho ficou inelegível por 5 anos. Logo em seguida, tentou uma liminar na 1ª instância anulando a decisão da câmara mas não conseguiu. Recorreu ao TJ e a obteve. Como Mirinho, por aqui, alegou não ter tido direito de defesa no legislativo. 

5) Educação
Chiquinho alerta para o absurdo de não termos escolas de ensino médio do Pórtico pra fora. Mas está redondamente enganado quando diz que as escolas periféricas só vão até a 5ª série. A escola Ciléa Barreto, situada no Cruzeiro, Rasa, têm 628 alunos do 2º segmento (6ª a 9ª série) (ver "dataescolabrasil", dados de 2010). Sua assessoria lhe passou informação errada. Mas continua o problema do outro lado da parte continental. Os alunos de Cem Braças, Tucuns, São José e José Gonçalves que quiserem cursar o 2º segmento do ensino fundamental têm que se dirigir até Manguinhos (a escola Nicomedes tem 658 alunos), Centro (a Darcy Ribeiro tem 721 alunos) ou Rasa ( a Ciléa). Tem razão Chiquinho quando diz que isso é “proposital” e “diabólico”.
Chiquinho diz corretamente que a educação pública de Búzios é uma “tragédia” e que o “grande culpado” é Mirinho. Mas esquece de outra  tragédia: a sua. A educação pública de Araruama também é uma tragédia, só menor que a buziana devido às disparidades populacionais e de renda per capita. Mas mesmo assim, uma tragédia. É inadmissível se pretender ter educação de qualidade com o salário inicial de um professor do primeiro segmento do ensino fundamental igual a R$ 663,00. Nem que a vaca tussa. E Chiquinho ainda diz que investiu “pesado na educação”. Se investiu realmente, investiu mal, porque se esqueceu do principal: o salário dos professores.  Este é, entre outros, um dos fatores que explica as oscilações e o baixo rendimento no IDEB. Nos anos iniciais (1ª a 5ª série) do ensino fundamental, Araruama teve nota 3,9 em 2005, retrocedeu para 3,8 em 2007 e subiu para 4,2 em 2009, mesmo assim abaixo da meta de 4,3. Nos anos finais (6ª a 9ª série), a nota foi 3,8 em 2005, caiu para 3,5 em 2007 e subiu para 3,7 em 2009, inferior à nota de 2005 e meta de 3,9 (Fonte: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/).
Com esse desempenho, o município não pode ser “referência” para ninguém, muito menos “referência nacional” em educação.

Chiquinho cita dados desatualizados de analfabetismo. Búzios tinha 17% de analfabetos em 2000! Hoje, o censo de 2010, nos diz que Araruama é o município da Região dos Lagos que, proporcionalmente, tem mais analfabetos. São 8.690 araruemenses ou 7,75% da população. Búzios não fica muito longe não. São 1.556 buzianos analfabetos (5,54%).

6) A história se repetirá?
Chiquinho em vários momentos me lembrou o Mirinho da campanha de 2008. Como Mirinho naquela época, Chiquinho diz que Búzios precisa  passar por uma revolução ética. Mirinho cansou de afirmar em palanque que, quando eleito, iria acabar com os maus costumes introduzidos por Toninho na cidade, coisas que, dizia ele, nunca existiram em Búzios. Hoje sabemos que os costumes vão de mal a pior.

Como Mirinho em 2008, Chiquinho promete mudar o modo de fazer política, ouvir todo mundo e que a cidade vai virar modelo em saúde, educação, turismo, mobilidade urbana e infra-estrutura.

Como Mirinho em 2008, Chiquinho diz que com ele prefeito de Búzios, todos terão certeza de quem manda realmente na cidade, porque hoje ninguém sabe de verdade quem manda.

Como Toninho em 2008 foi o grande cabo eleitoral de Mirinho, hoje não seria Mirinho o grande cabo eleitoral de Chiquinho?

A minha grande preocupação é que o povo de Búzios caia mais uma vez no engodo de escolher um salvador da pátria para descarregar voto útil para tirar o prefeito de plantão. Em 2004, o povo votou em Toninho acreditando na mudança. Em vez de mudança, tivemos o desgoverno Toninho. Em 2008, o povo descarrega voto útil em Mirinho para garantir a saída de Toninho. Segue-se mais um desgoverno, o de Mirinho. Repetiremos a história em 2012 com Chiquinho para termos outro desgoverno? Acredito que a cidade não agüenta mais um governo desastroso como o atual.

Chiquinho afirmou acertadamente que a “meta fundamental” de qualquer governo é  "dar qualidade de vida às pessoas". Então, porque eleger prefeito de Búzios um cara que não deu qualidade de vida pra população de Araruama. Os dados do censo de 2010 provam. Araruama é a cidade da Região dos Lagos que, proporcionalmente, tem mais miseráveis (18.916), que tem mais pessoas vivendo com 1 salário mínimo (58,25%), mais domicílios sem rede de esgoto (82,43%) e sem coleta de lixo (2.283 domicílios), Não dá nem para se desculpar dizendo que a miséria existente antes de seu governo era muito grande. Em seus oito anos de administração a miséria em vez de diminuir, aumentou. Em 2000, Araruama tinha 40.821 pessoas (49,3% da população) com rendimento de 1 SM. Em 2010, esse número pulou para 65.256 pessoas (58,25%)  (Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?uf=rj). Que os miristas não se gabem: a gestão Mirinho também aumentou o número de pobres e miseráveis de Búzios.

Visitem meu outro blog: "Iniciativa Popular Buzios"
No grupo Jornais de Araruama do Facebook:


intensifiedX disse...


Falou o PT.... voces nao desistem mesmo ne?? Que faz o poder as pessoas.. o roto falando mal do arrumado..kkkkk Chiquinho e a unica opcao...senao e a volta do mirinho ou toninho algum assecla dele..kkk Precisamos e de gente da direita para endireitar esse pais!!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dá para fazer muito, sem corrupção, é lógico

Olá Lizete – Rede AMARRIBO

Espero e desejo que estejas bem.
Gostaria de agradecer e dizer que após quase sete anos de Adm. pública, em Realeza-PR, posso dizer que o aprendizado que tive com a AMARRIBO, foi fundamental para que os recursos públicos fossem efetivamente aplicados para o bem estar do povo Realezense.

-Implementamos uma gestão profissional desde o primeiro dia em nossa Administração. Até hoje, nenhum parente presta serviço na Prefeitura, inclusive minha esposa.
-No primeiro mês denunciei a Empresa Sulmed (reportagem recente do Fantástico) que vendia apenas NF(s) de medicamentos até ambulâncias....ônibus para saúde, etc....UMA VERGONHA...
-Também denunciei meu Vice Prefeito, que tentou organizar uma quadrilha com empresas, para desviar dinheiro público.
-Fraudes com Xerox, roubo de peças e equipamentos,diárias, etc.
-Tentativa de desvios da merenda escolar....
-Instalei um sistema de controle de frota, para gerenciamento dos gastos de combustíveis e licitei a compra de óleo diesel, direto da Distribuidora e tu não imaginas a economia que já fizemos, tanto que o TCE-PR, desde janeiro/2011, esta cobrando de todas as Prefeituras o envio dos gastos de combustível por veículo/máquinas, etc com o respectivo “odômetro”...logo teremos reportagens na Globo, sobre os absurdos de valores desviados nesta Conta Combustível...Aguardem.
-Instalei câmara de monitoramento nos postos de saúde, escolas, Parque de máquinas, Principais ruas e avenidas, Centros de Eventos...o índice de furtos e criminalidade diminuiiu muito.> -Implantamos a coleta seletiva em 100% do município e tu não imaginas a economia que fizemos com o aterro sanitário(uma das poucas cidades) que não terceirizou a coleta(outro foco de corrupção) e ainda passamos a não cobrar Taxa de lixo, pra que aderisse a separação nas residências. Além de estruturarmos a Apara(Assoc. de agentes ambientais) que fazem a separação e obtém ótima renda.
-Investimos em Centros de Educ. Infantil, Escola em tempo Integral e consegui a instalação da UFFS(Univ. Federal da Fronteira Sul). Ficamos entre os 40 melhores do IDEB no País. Aqui tem vaga nas creches e estamos construindo mais uma(220 vagas) e mais uma Escola para ensino fundamental(Universidade da Criança
-Na saúde fizemos uma revolução, que hoje temos uma aprovação da população em mais de 90%. Aqui nem ambulância do Município tinha, hoje, temos aparelhos de ultra som, laboratório, até UTI móvel do SAMU conseguimos.
-Um belo Parque Ecológico Central, com lago, pistas de caminhada, academia de ginastica ao ar livre, quadras, etc.
-Desfavelamentos e canalização do córrego.
Gostaria de um dia poder relatar nossa experiência para o Brasil, para que tenhamos milhares de Realezas por ai.
Com um orçamento aprox. de 20 milhões por ano, hoje temos em caixa R$ 3.500.000,00 acreditam?
Da para fazer muito com o orçamento bem planejado, sem corrupção é lógico.
Abração e minha gratidão em nome do Povo de Realeza, por tudo que me ajudaram.
Eduardo Andre Gaievski
Prefeito de Realeza/PR

Observação: o autor autorizou a publicação do e-mail acima.

Fonte: "votoconsciente"

Comentário no "buziosclipping":

Tá na cara!
O título da notícia diz tudo.
1 Seg, 04 de Julho de 2011 20:26
Ari Lima

Comentários:


Flor disse...
Uma luz no fundo do túnel... Não tem royalts, mas tem realeza. Descobri que tem gaúchos fazendo funcionar. Fiquei feliz com os conterraneos. Um orçamento de vinte e o nosso de duzentos!!! Eles são dezessete mil e nós vite e sete! Eles não roubam... e nós, será!?! Em 2012, temos que conseguir um prefeito(a) como esse... temos que curtir viver em Búzios sabendo que tem alguem administrando de verdade.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A realidade da força de trabalho de Búzios

A população economicamente ativa (PEA) de Búzios em 2010 foi de 21.880. Apenas 45% (9.866) têm empregos formais. Não têm carteira assinada ou estão desempregadas 12.014 pessoas. O que prova a precarização das relações de trabalho em Búzios e o alto índice de subemprego e desemprego muito comum nos municípios da Região dos Lagos.

O setor que mais emprega é o setor de SERVIÇOS com 5.498 trabalhadores (dados de 31/12/2010). Mais de 55% da força de trabalho de Búzios com carteira assinada vem de serviços, o que é característica de uma cidade turística. Segue-se ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA com 2.077. Depois vem COMÉRCIO  com 1.970. A CONSTRUÇÂO CIVIL tinha apenas 201 operários, a INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, 104. A lista termina com 16 trabalhadores do setor AGROPECUÁRIO.

Nos municípios da Região dos Lagos, como Búzios, somente Cabo Frio e Rio das Ostras têm mais trabalhadores no setor de serviços do que na administração pública. Araruama é o único que têm mais trabalhadores no comércio.

As ocupações com os maiores estoques (dados de 31/12/2010) são: 1) vendedores do comércio varejista, 723; 2) camareira de hotel, 568; 3) cozinheiro geral, 526; 4) garçom, 416; e  5) auxiliar de escritório, 391.

Um vendedor do comércio varejista, em média, ganhava em 31/12/2010, R$ 807,21. A camareira, R$ 679,82; o cozinheiro geral, R$ 906,90; o garçom, R$ 805,61; e o auxiliar de escritório, R$ 1.019,46.

A remuneração média dos empregos formais foi de R$ 1.165,17. Já na ADMINISTRAÇÂO PÚBLICA essa remuneração saltou para R$ 2.218,18. No setor de SERVIÇOS foi de R$ 910,60. Na CONSTRUÇÂO CIVIL, R$ 906,32; no COMÉRCIO, R$ 825,99; INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÂO, R$ 794,74; e na AGROPECUÁRIA, 689,27.

Confirma-se que os patrões de Búzios pagam mal a seus funcionários. No setor de serviços e indústria só pagam melhor do que Iguaba Grande. No comércio e construção civil, apenas pagam melhor do que Arraial do Cabo e Iguaba Grande.

Os dados confirmam os bons salários da administração pública em relação aos outros setores da economia em toda Região dos Lagos. Vende-se a alma (espírito, ideia, convicção, e tudo mais que se tenha) por um bom empreguinho na prefeitura- o melhor emprego. Tem gente que se fosse lançada no mercado de trabalho de Búzios não conseguiria ganhar os 600,00 ou 700,00 reais da agropecuária ou indústria, mas se aproximando do prefeito (por nascença ou subserviência) consegue ganhar 2.200 reais. É o caso de quase todos os seus assessores I e II, de muitos coordenadores e gerentes, e até mesmo de alguns secretários. Não tem administração pública que aguente!

Fonte: "perfildomunicipio.caged"

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ONG Ativa Búzios 2

Recebi o boletim nº 3 da Ativa Búzios. Vale a pena ler. O tema principal desta edição é a coleta de resíduos urbanos. Aborda também o questionamento judicial das licitações de serviços de limpeza, denuncia que o lixo já levou 27 milhões de reais do nosso dinheiro, alerta para a falta de segurança nas quadras das escolas municipais, dá nota zero para o urbanismo de nossa cidade, pergunta sobre o amanhã depois de quinze anos de emancipação e analisa a recente decisão judicial sobre terras no Forno.

Eu sou fã de carteirinha da ONG. Parabéns para a presidente Mônica e  todas as "meninas" que fazem parte da Ativa Búzios. Não conheço nenhum "menino".

As reuniões ocorrem todas as 4ª feiras, às 18 horas, na Estrada do Canto Esquerdo de Geribá, número 1, Loja, Manguinhos. Bem no trevo da Barbuda.

 O endereço eletrônico da entidade é http://www.ativabuzios.org.br/

Longa vida para o boletim!

Ver: "ONG Ativa Búzios 1" 

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Valeu a pena? I

No dia 12 de novembro de 2010 Armação dos Búzios estará fazendo quinze anos. Valeu a pena o município ter-se emancipado de Cabo Frio? A emancipação foi boa pra todo mundo? Ou foi melhor para uns do que para outros? Ou a emancipação não foi boa pra ninguém? Ou não foi boa nem ruim, dando no mesmo se o município se emancipasse ou não?
Nesse período de 15 anos, Búzios arrecadou a estrondosa quantia de  R$ 1.013.000.000,00 de receita. Passadas três administrações e metade da atual, mesmo com todo esse dinheiro, nenhum problema estrutural da cidade foi resolvido. Antes de abordarmos esta questão, uma simples análise de como foram gastos esse bilhão nos mostra quem foram os verdadeiros  beneficiários da emancipação. Daqueles mais de um bilhão de receita, a metade (quinhentos milhões) foi gasta com folha de pagamento e 40% (quatrocentos milhões) com a manutenção da máquina pública. Os 10% (100 milhões) que restam, é a taxa média de investimento.
Como a metade do quadro de funcionários é de concursados, podemos supor que 250 milhões de reais foram gastos com eles. Outros 250 milhões foram gastos com salários do prefeito, vice-prefeito, secretários, comissionados e contratados. Como todos esses são parentes, amigos e cabos eleitorais do prefeito, fica claro que eles foram os verdadeiros beneficiários da emancipação. Muitos deles conseguiram com a emancipação empregos com salários de dois a três mil reais, coisa inimaginável fora da prefeitura. No mercado de trabalho talvez  só conseguissem empregos de quinhentos reais.
Com a manutenção da máquina pública foram gastos 400 milhões de reais. Como a maioria desses serviços de manutenção foi terceirizada para os amigos, cabos eleitorais e empreiteiro-financiadores de campanhas eleitorais, para estes a emancipação valeu muito a pena. Muitos deles chegaram a Búzios pobres. Hoje, estão ricos.
Voltando aos problemas estruturais. O problema do saneamento básico é um caso de polícia. Não se sabe exatamente quanto do esgoto de Búzios é tratado na ETE da Prolagos em São José. Mas o efluente que sai de lá é jogado criminosamente no canal da Marina. Do tratamento primário assistido feito na ETE resulta um efluente muito pouco diferente de esgoto in natura. O sistema de coleta a tempo seco- “aberração tecnológica do século 19” (Ernesto Lindgren)-   ainda permite que se jogue esgoto na rede de águas pluviais. O eterno cheirinho do Centro da cidade é conseqüência disso.
A cidade continua crescendo desordenadamente e nossas autoridades há quinze anos não fazem nada. Já se falou em construir dois Pórticos nas verdadeiras entradas da cidade: um, perto do Centrinho, na entrada para o antigo lixão; outro, depois da fiscalização eletrônica, perto da praia Rasa. Os dois Pórticos certamente inibiriam a entrada de possíveis novos moradores que chegam de madrugada com seus caminhões de mudança. Até agora nada. Também não se criou o tão falado “cinturão verde” como forma de se frear a favelização de nossa periferia. A agricultura familiar e urbana não recebe nenhum incentivo de governo municipal.
Nesses quinze anos a especulação imobiliária deitou e rolou tanto na Prefeitura quanto na Câmara de Vereadores. Esta foi outra classe social que muito se beneficiou da emancipação. Construiu o que quis em topo de morro, costões rochosos e entupiu a cidade de condomínios. Modificou a nossa Lei do Uso do Solo a seu bel prazer. Pouquíssimas vezes perdeu uma votação.
Nossos governantes municipais só criaram uma única APA: a APA da Azeda e Azedinha. Nosso atual prefeito assinou decreto declarando a área (Azeda-Azedinha) de utilidade pública para efeito de desapropriação, mas até agora nada de comprá-la. Para salvar o meio ambiente de Búzios- e isso é uma tendência mundial-  só mesmo comprando todas as áreas verdes remanescentes. Comprar, cercar e vigiar. Só faz isso quem ama Búzios de verdade.         
O sistema público de transporte coletivo é um grande fator de exclusão social. Pelo trajeto percorrido, a passagem é muito cara. O sistema não atende a todas as localidades obrigando os trabalhadores a fazerem grandes trajetos a pé. Na hora do rush, tanto de manhã quanto a tarde, espera-se mais de duas horas por uma condução. A prefeitura promete licitação mas até agora nada.
 Construíram-se muitas escolas mas o ensino é de péssima qualidade. Talvez o município mãe – se não tivéssemos nos emancipado- fosse obrigado a construí-las também. Aonde poria tantas crianças? A qualidade pouco  mudou. Pelo andar da carruagem não conseguiremos alcançar a meta do MEC de nota igual ou superior a 6,0 em todas as escolas de Búzios em 2022. A maior nota do IDEB em Búzios, em 2009, foi cinco, obtida pela escola vereador Antônio Alípio. Restam apenas 11 anos! 
Passados quinze anos, o povo ainda sofre enfrentando filas para marcação de consulta. Ainda faltam médicos. Construímos um hospital mas o atendimento ainda deixa muito a desejar.
A emancipação não mudou muito a realidade do trabalho em Búzios quanto à qualificação e nível salarial. Em 2008, tínhamos 8.808 trabalhadores com empregos formais. Desses, 55%, ganhavam até dois salários mínimos. Repetindo: dois salários mínimos. E 52% não tinham o ensino fundamental completo. Desgraça pouca é bobagem. Isso sem considerar o enorme contingente de trabalhadores informais. Para estes e seus familiares, provavelmente a emancipação não deve ter valido a pena. Teria valido a pena se a alma (de nosso governante de plantão) não fosse pequena. Teria valido a pena se nosso governante de plantão tivesse feito um governo diferente.
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domingo, 24 de outubro de 2010

Farinha do mesmo saco 2

Post 086 do blig
Data da publicação: 19/06/2010 22:46

O jornal O Perú Molhado desta semana traz uma matéria assinada pelo repórter Sandro Peixoto entitulada “O Xerife não fez nada, não fez nada”, onde defende que o governo atual deveria usar o projeto elaborado por Octavinho no governo anterior para as obras que estão sendo feitas na lagoa da Estrada da Usina. Argumenta que o Octavinho é o Octavinho e que por isso o governo deveria por em prática o seu projeto e não o projeto de Wilmar Mureb. Chega a chamar o projeto do secretário de obras, saneamento e habitação de ”o monstro da lagoa”. 

O problema não é esse. Que o arquiteto Octavinho é muito mais famoso que o secretário Wilmar Mureb ninguém discute. Que o Octavinho deve ter deixado projetos maravilhosos ninguém duvida. O problema é que os principais interessados – os moradores da cidade -   não são chamados para dar opinião. Como não é possível reunir todos eles para discutir a intervenção que será feita no entorno da  lagoa, a única solução possível é chamar suas entidades representativas. Algumas delas podem até não serem representativas mas usar esse argumento para não chamar ninguém é querer fazer as coisas ao seu bel prazer, sem participação popular. E nesse ponto os dois governos se igualam. São farinha do mesmo saco. Vejamos.

Em entrevista ao jornal “O Perú Molhado”, Octavinho fala das dificuldades criadas pelo FECAB durante a construção da Via Azul. Diz textualmente que o pessoal do FECAB “quer ser prefeito sem votos, quer substituir a câmara sem ter concorrido a ela”. ”O que é isso? É de uma ignorância cavalar, falam com ar doutoral sobre o que não entendem” ( Jornal O Perú Molhado, 7/04/2006).

Em 22/10/2003, a câmara de vereadores aprova projeto de lei do vereador Valmir que libera a construção de condomínios nas ZCVS (Zonas de Conservação da Vida Silvestre). Durante audiência pública da APA da Azeda, entidades civis dirigidas pelo FECAB fazem manifestação contrária à aprovação da lei. Sobre a manifestação, o atual prefeito – também prefeito à época – disse: estão querendo “legislar sem mandato. Se quiserem mudar a lei que elejam um vereador” (Jornal O Perú Molhado, 24/10/2003).

Não são iguaizinhos?

086-317

ONG Ativa Búzios 1

Post 056 do blig
Data de publicação: 19/05/2010 23:37

Recebi o boletim nº 2 da Ativa Búzios. O pessoal da ONG está de parabéns pelo trabalho. O boletim trata de vários assuntos relacionados com a gestão dos recursos públicos tais como gastos com funcionalismo, licitações e aplicação dos royalties do petróleo. Ainda discute a falta de calçadas (literalmente roubadas em Búzios) e de endereço para o recebimento de correspondência. E termina com uma matéria sobre o problemático empreendimento Breezes.

Na matéria de capa, mostra que o município não tem dinheiro porque a administração gasta mal, desperdiçando muito dinheiro com excessiva terceirização de serviços e a contratação de 1400 funcionários (comissionados e contratados), recrutados entre cabos eleitorais, amigos e parentes.

A ONG inaugura um Portal da Transparência, promessa de campanha de Mirinho, até hoje não cumprida. Nesse Portal, ficamos sabendo, por exemplo, que na Tomada de Preços 20/2009 para manutenção de áreas ajardinadas no valor de R$ 460.136,16, as áreas estavam super dimensionadas. A área da praça do charuto que tem 107 m², constava no edital como se tivesse uma área 10 vezes maior, 1.110 m².

Na página quatro, crítica o modo de aplicação dos nossos recursos de Royalties, que privilegia o pagamento de contratados e terceirizados, esquecendo do atendimento às necessidades básicas da população (saneamento básico, saúde e educação).

A ONG se reúne todas as quarta-feiras, às 18 horas, na Estrada do Canto Esquerdo de Geribá, número 1, loja, Manguinhos, bem no Trevo da Barbuda. O endereço eletrônico da entidade é http://www.ativabuzios.org.br/

Longa vida para o boletim.

Ver: "ONG Ativa Búzios 2"

Comentários (2):

1. 19/05/2010 às 23:57
Rcalheirom disse:

Transparência Já!!!!

2. 23/05/2010 às 1:52
j mathiel disse:

EM CABO FRIO, FOI CRIADA MAIS UMA ONG…AMICAF, PRESIDIDA PELO CORRETOR RAMOS…SENDO PESSOA SÉRIA NÃO TEREMOS MAIS UM PALANQUE E UM TRAMPOLIM.

162 (056)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O PIB de Búzios I

O Produto Interno Bruto (PIB) de Búzios, na última medida feita pelo IBGE em 2007, é igual a R$ 1,16 bilhões. Encontram-se valores diferentes dependendo dos critérios de cálculo. A Fundação CIDE, por exemplo, em suas medições, desconta a produção de petróleo e gás, ou seja, não leva em conta a atividade econômica da "indústria extrativa" petrolífera em nossa costa. Em 2007, essa indústria contribuiu com R$ 843.808.000 (73,8%) para o PIB de nosso município. 

Dividindo-se o PIB pela população da cidade nesse ano, temos a renda per capita de R$ 47.471,00 em 2007. Essa renda é a 5ª renda per capita do Estado do Rio de Janeiro. Antes, sem o petróleo e o gás, ficávamos em 18º.

A principal atividade econômica de nossa cidade, sem considerar petróleo e gás, como não poderia deixar de ser, é a prestação de "Serviços". Correspondeu, em 2005, a 33,9% de toda riqueza gerada em nosso município. Desde 1997, os "Serviços" vêm crescendo a taxas altíssimas (27% ou mais), exceto nos anos de 2001 - que decresceu 6%- e de 2004- que praticamente não sofreu variação em relação ao ano anterior. O setor "Serviços" contribuiu com 14,990 milhões de reais para o PIB de Búzios em 1997. Dez anos depois, saltou para 102,582 milhões (2006).

O segundo setor mais importante da economia buziana já foi a "Construção Civil". Nos anos iniciais de existência autonoma- de 1997 a 1999- chegou a ocupar a primeira posição. Hoje, disputa o terceiro lugar com o setor "Administração Pública". Em segundo lugar, em 2006, temos "Aluguéis".

A "Construção Civil", nesses 10 anos, teve altos e baixos. Muito mais baixos que altos. Por causa das moratórias decretadas em 2003 e 2005, quando se discutia o Plano Diretor da cidade, diminuiu muito a participação do setor na economia. Estranhamente cresceu muito em 2004  e 2005- mesmo com moratória em vigor-, para tomar um tombo de 81%  em 2006. Neste ano, representou um pouco mais de 10% do PIB.

"Aluguéis" somaram 34,800 (13,1% do PIB) milhões de reais ao produto buziano. A contribuição dos "Aluguéis" ao nosso produto interno vem em crescimento constante desde 1997, mas a participação no total vem diminuindo. Caiu de 20% em 1997 para 13,1% em 2006.

A "Administração Pública" que participava com 4% (3,3 milhões de reais) do PIB em 1997, chega a 2006 com 12% (31,7 milhões). Um aumento de 840%. Também veio em um crescimento constante. Só teve uma queda de 26% em 2003 e de 15% em 2005, para voltar a subir em 2006, fechando em R$ 31,7 milhões. 

Essa participação da administração pública constitui um desvio de finalidade. Aquela que deveria fomentar a economia para gerar emprego e renda na iniciativa privada, deturpando a verdadeira finalidade da administração pública, é hoje a segunda grande empregadora da cidade com 2.500 funcionários. Isso, sem considerar os terceirizados.

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