terça-feira, 23 de maio de 2017

"Jornalismo" é isso aí!!!



Tema principal: Cláudio Humberto
Termo de depoimento de Ricardo Saub em vídeo nº 16, prestado em 05.05.2017
Pessoas físicas citadas: Cláudio Humberto (jornalista)

Resumo
Possível chantagem feita pelo jornalista Cláudio Humberto, ao colaborador Ricardo Saub, para que deixasse de fazer publicações relativas a ele. Cita caso de notícia que o associaria como sendo o "homem da mala" da empresa J & F. Teria sido negociado um valor de R$ 18.000,00 para que o jornalista deixasse de falar mal do grupo. O valor estaria sendo pago por dois anos.

Meu comentário
Observem que mais um pedido (assinado por mim e Flávio Machado) de impeachment do Prefeito André foi feito recentemente e apenas o site RC24h deu a notícia (Parabéns Renata). Um pedido de impeachment- que não se faz todo dia- é notícia em qualquer lugar do mundo, porém nenhum site de Búzios deu um pio sobre o assunto. Como vemos, pelo caso acima, deixar de noticiar determinado fato tem sua razão de ser.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Relação dos processados por dano ao erário público de Búzios

Causas  judiciais por dano ao erário (valor atualizado): R$ 27.656.596,04
Quantidade de processos: 23
Quantidade de processados: 86

Valor das causas dos principais processados:
1º) Toninho Branco - R$ 16.616.921,03
2º) André Granado -  R$ 13.208.264,40
3º) Mirinho Braga  -  R$   8.488.860,11

Observação: os valores acima somados superam o valor total de 27 milhões de reais porque Toninho e André aparecem juntos no processo dos 7 milhões da ONEP. Por outro lado, não acrescentei mais 7 milhões de reais a Toninho Branco porque ele foi excluído do processo do Grupo SIM, no qual estava junto com Mirinho.

Se você quiser obter informações de seu município basta clicar no link abaixo:
http://cidadaogestor.mprj.mp.br/web/cidadao-gestor/mapa-interativo


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Fonte: "mprj"

Comentários no Facebook:
Jorge Dias Tem tudo que ir pra cadeia.

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1
3 h
Luiz Carlos Gomes Isso. Se um for preso, as coisa mudam de figura.

Joel Piscina · Amigo de Valmir Nobre e outras 412 pessoas
Hoje entendo porque ninguem vai preso, os orgãos fiscalisadores são comprados, ex; TCERJ
Mas esta mais dificil a imprensa e opinião publica cobrando.

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1
4 h
Luciano Moojen Chaves Tudo comprado. Todos. Continue, Luiz Carlos Gomes. Tens um fã aqui. Parabéns!

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1
3 h
Luiz Carlos Gomes Isso Joel, imprensa e opinião pública na cola deles. Valeu Luciano. Grato.Grande abraço.
Milton Da Silva Pinheiro Filho Precisávamos de uma Procuradoria independente para reaver tudo que foi surrupiado dos munícipes.Nós até que lutamos por isso,quando no último concurso defendemos pelos 12 vagas para advogados do município,o que não ocorreu.Infelizmente.

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1
3 h
Luiz Carlos Gomes E esse montante foi o que se descobriu. Tem muito mais surrupiado.
Milton Da Silva Pinheiro Filho Luiz falava sobre isto ontem com nosso amigo Alex Olegário.Foi muito dinheiro surrupiado dos gordos repasses dos royalties do petróleo,e,agora com a tal "crise",temos uma gama enorme de desempregados sem perspectiva nesta baixa temporada de escândalos em cima de escândalos políticos.Não criaram nenhuma alternativa econômica ao turismo capenga.
Luiz Carlos Gomes Isso Miltinho. Eles não estão nem aí pra cidade. Governam pra 1% (300 moradores) e o resto (99%) que se danem.

Ranking dos municípios da Região dos Lagos por danos causados ao erário público

O MP-RJ criou um mapa interativo onde se pode conhecer as ações civis públicas por atos de improbidade administrativa e por dano ao erário público praticados pelos gestores públicos. Com base nele, elaborei um ranking dos municípios da Região dos Lagos em que mais danos foram causados ao erário público.

1º LUGAR: ARARUAMA 
TOTAL DO DANO: R$ 148.156.375,35
PROCESSADOS: 70

 Dano ao erário público de Araruama


2º LUGAR: IGUABA GRANDE
TOTAL DO DANO: R$ 51.350.783,93
PROCESSADOS: 29

 Dano ao erário público de Iguaba Grande


3º LUGAR: ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
TOTAL DO DANO: R$ 27.656.596,04 
PROCESSADOS: 86


 Dano ao erário público de Armação dos Búzios



4º LUGAR: SÃO PEDRO DA ALDEIA 
TOTAL DO DANO: R$ 15.229.742,61
PROCESSADOS73


 Dano ao erário público de São Pedro da Aldeia


5º LUGAR: ARRAIAL DO CABO
TOTAL DO DANO: R$ 4.198.064,18
PROCESSADOS: 35


 Dano ao erário público de Arraial do Cabo


6º LUGAR: CABO FRIO
TOTAL DO DANO: R$ 1.192.892,02
PROCESSADOS: 40


Dano ao erário público de Cabo Frio

Fonte: "mprj"

Observação:
No próximo post publicarei a relação dos processos e os nomes dos processados com a quantidade do dano ao erário causado por cada um.

Comentários no Facebook:
Beth Prata Muito bom Luiz pena que não hora do voto as pessoas não se lembrem dessa sujeira.

Responder6 h
Maria Cristina G Pimentel Muito pelo contrário, votam, mesmo cientes. O mais difícil é que boa parcela desses eleitores tem nível superior.

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1
4 hEditado
Luiz Carlos Gomes É Beth, infelizmente tenho que concordar com a Cristina. Mas o que resta a fazer senão continuar tentando mudar essa triste realidade?

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Tem Deputado Estadual do Rio de Janeiro na delação da JBS?

Sérgio Cabral e Pezão. Foto: Wilton Júnior, Estadão

"Pelo menos R$ 500 milhões e de US$ 80 milhões a US$ 150 milhões foram distribuídos pela JBS a políticos, lobistas, advogados e agentes públicos, segundo os delatores do grupo. Dinheiro que, de acordo com eles, foi repassado a algumas das principais lideranças da política nacional, como o presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e os últimos dois candidatos do PSDB à Presidência, os senadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG)".
"Mas a lista dos beneficiários, conforme a delação, é muito maior: inclui governadores, ex-governadores, parlamentares, ministros, ex-ministros, jornalista, entre outras pessoas. Uma relação com 1.829 candidatos a cargos eletivos de 28 partidos, nas contas do diretor de Relações Institucionais do grupo, Ricardo Saud. Segundo ele, os repasses chegaram a R$ 600 milhões. “Tirando esses R$ 10 milhões, R$ 15 milhões aqui, o resto é tudo propina”, disse Saud". 
Com isso, de acordo com  o delator, a empresa ajudou a eleger 179 deputados estaduais, de 23 estados.  e 167 deputados federais, de 19 partidos. São cerca de 7 deputados estaduais por estado. Será que não tem nenhum deputado estadual do Rio de Janeiro? Certamente que sim. Os nomes devem aparecer em breve. 
Demos propina para 28 senadores da República, sendo que alguns disputaram e perderam eleição para governador e alguns disputaram reeleição ou eleição para o Senado. E demos propina para 16 governadores eleitos, sendo 4 do PMDB, 4 do PSDB, 3 do PT, 2 do PSB, 1 do PP e 1 do PSD”, relatou.
Com base nos documentos da delação premiada que o Congresso em Foco publicou Sérgio Cabral aparece como beneficiário de repasse de R$ 40 milhões:
- Sérgio Cabral (ex-governador do Rio de Janeiro) – R$ 40 milhões
Pessoas citadas: Julio Bueno, Hudson Braga.
Dos R$ 40 milhões, R$ 20 milhões foram realizados como doações oficiais ( R$ 5 milhões para o PMDB-RJ; R$ 1,660 milhão para o PMDB-RJ; R$ 900 mil para o PDT; R$ 1 milhão para o PMDB-RJ; R$ 1,440 milhão para o PMDB-RJ; R$ 2,5 milhão para o PMDB/RJ; R$ 5 milhão para o PMDB-RJ; e R$ 2,5 milhão para o PMDB-RJ). Os pagamentos foram feitos em momentos distintos. Além dos valores pagos, R$ 7,5 milhões foram pagos em espécie para Hudson Braga.
Compra de partidos para formação de coligação em campanha presidencial de 2014 – Valor não especificado
Pessoas citadas: Guido Mantega, Vital do Rego, Michel Temer, Eduardo Cunha, Sergio Cabral, Eunício Oliveira, Aécio Neves, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Valdir Raupp, Henrique Eduardo Alves, Antonio Carlos, Ciro Nogueira, Carlos Luppi, Edinho Silva, Renato Rabello, Gilberto Kassab.
A contrapartida, segundo os delatores: os valores eram oriundos da conta corrente a partir de tratativas com Guido Mantega. Foram realizados diversos pagamentos a políticos e a partidos políticos, de forma a trazê-los para a coligação da qual o Partido dos Trabalhadores fazia parte nas eleições de 2014.

"EU PRECISO GANHAR A ELEIÇÃO"
Eu preciso ganhar a eleição’, disse Cabral ao exigir propina de R$ 40 mi para campanha de Pezão, segundo delator.
Ricardo Saud, da JBS, relatou à Procuradoria que, em 2014, então governador do Rio queria eleger seu sucessor; em troca, Grupo assumiu fábrica inutilizada em Piraí, interior do Estado
O diretor da JBS Ricardo Saud (Relações Institucionais e de Governo) relatou à Procuradoria-Geral da República que pagou  R$ 27,5 milhões em propina para a campanha de Luiz Fernando Pezão (PMDB) ao governo do Rio em 2014. Em delação premiada, o executivo afirmou que negociou o dinheiro com o antecessor e padrinho político de Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral, também do PMDB – preso na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, desde novembro de 2016. Cabral exigiu entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões, segundo o delator.
Em troca, a JBS assumiu, sem custos, segundo o delator, uma fábrica inutilizada da BR Foods de 400 mil m² em Piraí, no interior do Rio. Ele afirma que foram R$ 20 milhõesde propinas ‘dissimuladas em doações oficiais’ e mais R$ 7,5 milhões em espécie, supostamente entregues ao ex-secretário de Obras do estado Hudson Braga.
Eu fui até o Sérgio Cabral e falei que a fábrica era tudo para nós. Eu perguntei se ele teria peito de tomar da BR Foods e ele disse que sim. Eu conversei com o Joesley (Batista, acionista da JBS) e disse: ‘Ganhar uma fábrica de graça num momento desse é a melhor coisa que tem'”, disse no depoimento.
Saud ressaltou que nunca tratou diretamente com Pezão sobre recursos financeiros. Toda a negociação teria sido feita com Cabral, que era o articulador da campanha, segundo o executivo. Ele disse ainda que, quando iniciaram as conversas sobre o pagamento, Cabral disse: “Preciso ganhar a eleição”, se referindo à campanha de Pezão.
Ele pediu entre 30 e 40 milhões de propina. Eu falei: ‘Você tá louco’. Aí, fechamos em 27 milhões e meio. Uma parte grande foi para a eleição do Pezão e outra parte para deputados que ele queria eleger”.
Segundo Saud, o dinheiro teria sido pago de forma parcelada entre julho e outubro de 2014. O delator informou que, além dos montantes para a campanha e para o PMDB do Rio, R$ 900 mil teriam sido destinados ao PDT.
Ele disse: ‘Preciso de tempo de televisão. Você precisa trazer um ou dois partidos’. Eu disse: ‘Posso te apresentar alguns presidentes de partidos, que você já conhece e falar que nós damos a garantia, que se houver negócio, nós vamos pagar’. Mas depois de três ou quatro dias, ele disse: ‘Não, você me dá o dinheiro e eu resolvo o problema’”.