terça-feira, 24 de maio de 2011

Revitalização e expansão da Marina Porto Búzios

Já tomamos conhecimento através das declarações do engenheiroPedro Bulhões, que o empreendimento é da iniciativa privada, que vai contribuirpara com o município com 12 milhões de imposto e com previsão de gerarempregos, ok.
O que queremos saber é:
1. “se tal projeto vaiproporcionar aos proprietários de embarcações que visitam Búzios pela viamarítima, um lugar onde ficar”. 
2. “se o público teráacesso”.
3. “Se para atrair osturistas tal projeto vai viabilizar, bar, restaurante e hotel em suainfraestrutura de revitalização”.
4. “Se além do golfe edo aeroporto, vizinhos do projeto de expansão da Mariana, haverá outrasimplantações de infraestruturas de equipamentos necessários ao desenvolvimentodas atividades ligadas ao turismo, lazer e serviços náuticos”.
Na década de 70, o projeto inicial da “Mariana Porto Búzios”, abriu parte de estrada que ligava oCentro da Cidade ao Bairro da Rasa, ali foi construída uma “PONTE”, apelidada de ponte da marina. O que levou aabertura de uma nova pista de rolamento (uma variante). A tal ponte construída,com a aquiescência da Prefeitura, não permitiu o trânsito de veículos chamadospesados. A mesma tem uma inclinação bastante acentuada, com largura para otrânsito de apenas um veículo por vez, e, independente da massa e da velocidadedo veículo causa tremores perceptíveis quando da sua passagem. A referida, nãopossui iluminação e espaço exclusivo para o trânsito de pedestres, apesar denão apresentar exposição de estrutura, corrosão avançada o revestimento do pisonão apresentar desgaste excessivo, mais existe a condição insegura no tocante avisibilidade dos veículos, quando trafegam em sentido oposto, aonde vemocasionar acidentes. Veja,com aprovação desta expansão, tal (variante), pista de rolamento, vai sercortada ao meio, para dá lugar a outra ponte. Será que a estrutura desta, vai ser nos moldes da antiga ponte dadécada de 70, ou vai atender ao Código Nacional de Trânsito. Pois arestruturação deste Bairro, passa pela continuidade da pista de rolamento e comPONTES bem construídasgarantindo a circulação de veículos pesados ou não e aos ciclistas como aospróprios pedestres. O que não se pode, é simplesmente, transformar uma área dealagamento em um loteamento, transformado apenas em mais um Bairro, para gerarproblema de ordem administrativa para o Município, que já é detentor de 36Bairros – na forma do seu Plano Diretor.
MARRECO
Ex-vereador
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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Imprensa buziana 2

Saiu mais um número do jornal chapa-branca "O Nosso Jornal". Vem, sem a menor vergonha na cara, com sete fotos do prefeito, duas do filho e uma da esposa. Loas e mais loas são tecidas, impunemente, ao governo nas suas seis páginas, como se nosso município não tivesse leis.
É um jornal "do prefeito" porque feito por assessores do prefeito. O jornalista responsável Elízio Figueiredo, os dois fotógrafos, Sérgio Quissak e Ronald Pantoja, e o autor da receita culinária, Ginho Quintanilha, são assessores do "home". Elizio e Quissak são assessores com salários de R$ 2.941,00. Pantoja e Ginho, assessores II, com salários de R$1.938,00.
O cartunista também é público, ou melhor, funcionário público. É o senhor Micheângelo. Consegue trabalhar no jornal "O Nosso Jornal", no Primeira Hora e na prefeitura como coordenador da unidade de cultura, ganhando R$ 3.740,00. Eta vida dura!
Então, fazendo as contas, o jornalzinho sem vergonha custa aos cofres da viúva a bagatela de R$ 13.498,00 por mês. O que dá R$ 167.376,00 por ano, do meu, do teu, do nosso rico dinheirinho. É mole!
Além de tudo, tamanho gasto ainda serve para deseducar o povo buziano. O expediente trás esta pérola: "O Nosso Jornal não mente nem destorce (sic) os acontecimentos". 

 E o editorial tem que entrar para os anais do que há de pior no jornalismo: "uma cidade como Armação dos Búzios, (sic) tem (sic) peculariedades distintas, que em outros municípios não tem (sic), vou citar Cabo Frio com sua larga extensão territorial, por exemplo, lá o prefeito não administra o ramo de hoteleiros e pousadeiros, lá não existem como aqui existem. Em outras cidades os prefeitos não administram determinados moradores de uma 'Classe A', pois lá não existem em números como aqui". Prefeito administrando morador! Nada mais claro! Que horror!

Ver: "Imprensa buziana 1"
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Tem algo errado aí, secretário!

No último BO (nº485), de 20/05/201, foi publicado o extrato do contrato 34/2011 entre a prefeitura e a RBJ Planejamento e Incorporações Ltda para "serviços de reforma da quadra da Fundação Bem Te Vi para o Projeto Escola em Tempo Integral" no valor de R$ 137.964,50. Processo nº 3340/2011.

Em 2006, o senhor Ruy Borba, em sua coluna "Observatório", sob o pseudônimo de Tiago Ferreira, ao criticar o valor da quadra de esportes construída em Cem Braças pelo governo Toninho Branco, quando foram gastos R$ 680.000,00, afirmou que na Fundação Bem Te Vi foram construídas 5 quadras esportivas pela Lisonda- "a mais abalizada empresa de instalações e equipamentos esportivos do país"- por R$ 450.000,00 (coluna Observatório, Jornal Primeira Hora, 20/06/2006).

Se 5 quadras custam 450 mil reais, uma quadra custa 90 mil. Como é que se explica que uma simples reforma em uma delas custe 47 mil reais a mais? Isso sem se falar no possível aditivo futuro de praxe. Não era melhor ter chamado a Lisonda para fazer uma quadra nova? Por esse preço ela construiria uma quadra e mais 1/2 de lambuja.

Tem algo errado aí, secretário!

Comentários:


Flor disse...
Luiz, é tão triste saber que a loucura chegou a esse nível. Eles perderam a noção e a vergonha! Não há mais diferença entre mil, cem mil e um milhão!!!
A questão é: até quando os que ficaram com a patota vão conseguir suportar???(a câmara já viu que ia pagar mico e saiu de fininho).
Os cidadãos de bem desta cidade deveriam começar a prestar mais atenção, daqui a pouco todos vão pensar que são coniventes! Denúncia, já! Todos que têm alguma denúncia, por favor, denuncie!

Auto-poluição: uma hipótese




Assim se expressou Mário Flávio Moreira, secretário-executivo do Consórcio Intermunicipal Lagos São João, em comentário enviado à revista CIDADE ONLINE, reagindo ao artigo nela publicado com o título “Na rota do esgoto”; “Resposta ao Alienado Ernesto Lindgren. Ter, 17 de Maio de 2011 21:38 (Mario Flavio Moreira) Prezado Lindgren, Solicito por gentileza que não "vomite" asneiras numa conceituada revista como essa. Se você tem alguma dúvida em relação ao sistema de captação de esgoto em nossa região, nos procure no Consórcio, estarei a sua disposição para dirimir suas dúvidas. Ou procure alguem que saiba”. A resposta colunista foi “Prezado Mário Flávio. Aceito sua sugestão. Procurarei alguém que saiba”.
O xingamento (alienado = doido, enlouquecido) é coisa vulgar e deve ser descartada. A tentativa de censura é inadmissível. 
Há razão para o protesto de Mário Flávio Moreira. Este colunista não dispõe de dados ou informações que confirmem que a corrente marítima está trazendo esgoto que poluiu a praia das Conchas - fato indicado por boletins do INEA - ou que poderia poluir a praia do Peró. Não pode, também, confirmar que a presença de coliformes fecais na praia das Conchas, em nível que excede o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seja consequência de despejo de esgoto in natura na rede de coleta de esgoto em tempo seco em Búzios, um sistema ardorosamente defendido por Mário Flávio Moreira. Ocorreu, portanto, a este colunista aventar que se trata de um fenômeno inédito que está a merecer a atenção de pesquisadores, provavelmente ou certamente do CILSJ: a auto-poluição da praia das Conchas como mostra a ilustração. Talvez ocorra uma erupção de esgoto in natura, de origem desconhecida, por alguns segundos, na calada da noite.
21/05/2011
Ernesto Lindgren

Comentários:




Flor disse...
 
Oi, Luiz. Que bom que vão recorrer a técnicos e gente que sabe. Pode ser que haja uma luz no fundo do túnel e que a merda toda venha a público! Parece que eles não querem fazer contas! Quando tem 4 navios (3.000x4) no centro de Búzios, dá para calcular, por baixo, uma tonelada a mais de resíduos. Por que não se fala abertamente nisso? Toda essa gente dividida entre a pedra, o Michou, e mais dois? É possível?

domingo, 22 de maio de 2011

Audiência Pública do Complexo Marina Porto Búzios 3

Pela grandiosidade do projeto de expansão do Complexo da Marina Porto Búzios o licenciamento ambiental ficou a cargo do Estado. Já o licenciamento das obras ficará sob a responsabilidade do município, o que foi ressaltado pelo secretário de planejamento, Ruy Borba, na audiência pública. Para a tarefa, o governo municipal criou uma comissão constituída pelas secretarias de planejamento, meio ambiente, ordem pública e obras, coordenada pelo arquiteto Hernan Katz com a incumbência de realizar estudos dos aspectos urbanísticos (edilícios, de impactos e de mobilidade). Como é um mega empreendimento que mudará o eixo de crescimento da cidade, da península para o continente, criando um novo bairro, com todos os impactos ambientais e urbanísticos daí decorrentes, a palavra final sobre o empreendimento não pode ficar a cargo de 4 ou 5 pessoas, como parece querer o governo. Como costumava dizer anteriormente o secretário de planejamento, consultando a população o prefeito errará menos. Inclusive, a Lei Complementar nº 14/2006 (Plano Diretor), em seu artigo 111, garante que é atribuição da Comissão de Inserção Urbanística:

I) emitir parecer sobre a inserção urbanística de parcelamentos, edificações ou empreendimentos na paisagem urbana em áreas situadas na ZCVS, ZOC, ZUT, AEIA e AEIC.
II) emitir parecer sobre Relatórios de Impacto de Vizinhança. 

Da composição da Comissão de Inserção Urbanística participarão representantes dos Conselhos Municipais de Planejamento e de Meio Ambiente (parágrafo único).

 Desses órgãos, o único que está instituído pelo Poder Executivo é o Conselho de Meio Ambiente. Cabe à Câmara de Vereadores fazer com que o prefeito cumpra a Lei e constitua tanto o Conselho de Planejamento quanto a Comissão de Inserção Urbanística, garantindo assim a participação popular na análise de um empreendimento de tamanho vulto quanto o projeto de expansão do complexo da Marina Porto Búzios. Se o movimento de independência que elegeu o vereador João Carrilho presidente da câmara é pra valer, que os vereadores que o elegeram tranquem a pauta do legislativo até que o prefeito cumpra com sua obrigação e constitua os órgãos de deliberação popular. O povo saberá agradecer.

Ver: "Audiência Pública do Complexo Marina Porto Búzios 1"
Ver: "Audiência Pública do Complexo Marina Porto Búzios 2"

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Audiência Pública do Complexo Marina Porto Búzios 2


Foto: Revista Cidade
No dia 19 de maio foi realizada, no salão de recepção do Búzios Golf Club, a audiência pública de apresentação do EIA-RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do projeto de expansão do complexo da Marina Porto Búzios. Falou pela empresa PDG- proprietária da Klabin Segal- o engenheiro Pedro Bulhões que disse que o conceito de empreendimento é o mesmo do Port Grimaud, que nada mais é do que a "revitalização do projeto da Marina Porto Búzios da década de 70 do velho Modiano".

O Projeto de Modiano baseava-se no tripé Golfe, Marina e Aeródromo. A Marina existente será revitalizada pela BR Marinas passando a ter 700 vagas. O bairro será reurbanizado e os serviços náuticos serão melhorados e incrementados. O aeroporto será refeito: dezenas de hangares serão construídos. O campo de golfe será reformado para receber torneios internacionais.

O empreendimento será implantado em terreno de 6 milhões de m²: marina (836.000 m²) e expansão (2.048.000 m²); golfe (2.579.000 m²);  e aeroporto (588.000 m²). Serão gastos 300 milhões de reais em ruas, canais, esgoto e drenagem. Calcula-se que sejam criados 2.700 empregos diretos e 5.000 indiretos, gerando uma massa salarial de 32 milhões de reais ao ano.  Acredita-se que o caixa da prefeitura seja incrementado em 12 milhões de reais de impostos por ano.

O projeto de expansão do Complexo da Marina Porto Búzios não é um empreendimento qualquer. É um mega negócio que mudará o eixo de crescimento da cidade, da península para o continente, criando um novo bairro. Segundo o prefeito Mirinho Braga é como se estivéssemos "planejando uma outra cidade". É por isso que o projeto precisa de uma avaliação muito mais detalhada. Não se pode cometer erros como os que foram cometidos na parte peninsular. Mesmo na parte continental, temos a experiência negativa do Breezes. Basta ver a página 6 do JPH desta semana onde trabalhadores buzianos são convocados pela empresa por abandono de emprego.

É preciso que se seja muito sectário para não reconhecer que, de imediato, o projeto traz benefícios para o bairro. A empresa PDG deve começar em junho a obra de recomposição dos enrocamentos na entrada do canal e fazer uma dragagem reparativa do canal, acabando definitivamente com o assoreamento dele. Já tem licença do INEA para tanto.

Mas motivo sérios de preocupação não faltam. Vejamos a seguir:

1) A questão da mistura da água doce com a água do mar.
Se existe água doce nos alagados, como é que fica o ecossistema local com a criação de canais navegáveis com água do mar?

2) A questão da impermeabilização do solo.
Até mesmo o prefeito mostrou-se preocupado com as águas que escoam de Cem Braças e que vão desaguar naquela bacia.

3) A questão das áreas públicas.
Se os canais funcionam como ruas e, portanto, são públicos, quais as áreas que serão doadas ao município, como ocorre em qualquer loteamento? Segundo o prefeito isso será resolvido com algum ajuste na Lei do Parcelamento (por ser legislação muito antiga). Será?

4) A questão dos impactos.
Como é que a alteração do relevo pode ser considerada positiva?

5) A questão da hidrogeologia.
Vai ser usada água subterrânea no empreendimento? Poços artesianos?

6) A questão dos alagados.
Como é que ficam as aves migratórias atraídas pela reserva de água doce que a área de alagados apresenta?

7) A questão de taxa de ocupação.
As taxas de ocupação dessas áreas (30% ou menos) segundo os diversos zoneamento (ZCVS 7,5;  ZE 10A; ZE 30; ZOC 25  e ZR 30) serão respeitadas?

8) A questão saneamento básico: a água.
Como é que a Prolagos vai fornecer água para mais 6 mil pessoas (considerando 3 pessoas por casa nas 2.016 que serão construídas)  se ela não consegue abastecer adequadamente toda população buziana? Será usada água subterrânea?

9) A questão do saneamento: o esgoto.
Se o efluente não vai mais ser jogado em área do emprendimento (canal da Marina) para onde é que ele vai? Rio Una, como já foi aventado? Se o tratamento do esgoto vai deixar de ser primário assistido passando para terciário, muito mais caro, quem é que vai arcar com o novo custo?

Nesta questão, a audiência pública revelou que um crime ambiental está sendo cometido a longo tempo e nada é feito. Tanto o empreendedor quanto o funcionário do INEA afirmaram que o que sai no canal é esgoto puro. Isso é crime. Quem é  o responsável? O ex-secretário de planejamento, George Clark, presente à audiência, negou que tenha autorizado o despejo do esgoto da Prolagos no canal da Marina. Quem autorizou? O prefeito Mirinho Braga? O senhor Luiz Firmino do CILSJ- ardente defensor do sistema de coleta a tempo seco?

10) A questão do emprego.
Olhemos a experiência do Breezes. Para conquistar corações e mentes favoráveis ao empreendimento prometeu mundos e fundos para a população da área, inclusive fazer o tratamento de esgoto de todo bairro de Cem Braças e Tucuns. Nada foi feito. Hoje- basta ler os jornais- trabalhadores buzianos estão abandonando a empresa por receberem salários de fome. A história parece que vai se repetir. A PDG também promete capacitar a mão de obra local para os 2.700 empregos diretos. Capacitação no IFF é mentira deslavada porque mais de 50% da mão de obra da Rasa (e de Búzios) não tem o primeiro grau completo. E a admissão no Instituto Federal (nível de 2º grau) se dá por concurso. Hoje, só um ou outro estudante de Búzios consegue uma vaga lá. O que vamos ter mesmo- e a história do Breezes se repete como farsa- é trabalhador da construção civil ocupado, temporariamente, durante o período inicial das obras do empreendimento. Depois de pronto, bye bye, ou salário de fome, porque a mão de obra não qualificada é abundante.


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sábado, 21 de maio de 2011

João Buracão da Rasa



Este é o combativo povo da Rasa mostrando o seu valor.
Senhor prefeito: não adianta mandar guarda municipal pra recolher o João, como fez em José Gonçalves.
A Constituição Federal garante o direito à livre manifestação e expressão.
Vamos arregaçar as mangas e trabalhar.
Caso contrário, o João Buracão fará uma grande manifestação em frente da prefeitura.
Chegará o dia em que o povo da Rasa falará para seus governantes o mesmo que o povo espanhol, reunidos no Portal do Sol, diz para os seus: se vocês não nos deixam sonhar, nós não os deixaremos dormir (http://www.buziosclipping.com.br/).


Comentários:
O Curinga de Buzios disse...
Grande Muchacho!
luiz do pt disse...
Grande Curinga
Obrigado pela visita
Um abração,
Luiz

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quem manda na cidade?

Tubos cravados no mar da Armação pelo senhor Cadu Bueno
"Não autorizamos a expansão do cais do Porto Veleiro e entendemos ser da competência do município autorizar obras...Os pescadores são contra, a comunidade em geral também, e por isso me posicionei contra" (prefeito Mirinho Braga, JPH, 12/08/2010).

"Os responsáveis pela obra têm 30 dias para retirar todo material, como estacas e tubulações" ( Marina Esteves, Superintendente do Serviço de Patrimônio da União, ídem)

"Esse paliteiro de tubos cravados no solo de Búzios, fazendo o mar de Búzios sangrar" (Ruy Borba, secretário de planejamento, ídem).

Os tubos estão lá até hoje, enfeiando a belíssima paisagem do mar da Armação. Já vai fazer um ano. Quem manda na cidade, Prefeito? Ou será que os poderosos têm tratamento diferenciado? Ou será que o Senhor Cadu espera reabrir negociações para reiniciar as obras de expansão mar adentro de seu Porto?

 Quem manda na cidade, prefeito?

Observação: reparem na insustentável leveza da ave clickada por acaso. Um momento poético- apesar das mazelas das estacas- indicando que nem tudo está perdido. A poesia vencerá.

Comentários:

Cristina Pimentel disse...
A pergunta está correta. Há informação, não oficial, de que a obra do Cadu teria sido liberada. Será???
Depois, nos chamam de radicais. Aquilo lá foi uma permissãozinha. O Cadu foi se apoderando, foi se apoderando e hoje, vejam, o cara quer abocanhar o espaço público de uma forma voraz. Já dizia Flor Bela Espanca: o mar é de quem o sabe amar (não de quem só quer explorar).
Espero que o período eleitoral não faça ter de engolir mais esta. Espero que esta Prefeitura defenda a cidade.

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Ponto de ônibus 2


Isto é um ponto de ônibus. Fica bem pertinho da prefeitura, no Centro, ao lado do Posto Esso, onde o Executivo abastece seus carros. E quando chove, como é que fica? Isso ocorre em uma cidade que é destino internacional. Pode? O senhor prefeito não quer experimentar sentando no tronco?

Observação 1: reparem no desconforto da senhora em pé com sua bolsa de compras.

observação 2: se você, leitor, tiver fotos de pontos de ônibus, mande pra mim que eu publico. Vou fazer um arquivo deste pouco caso do prefeito com a população de Búzios.

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Ponto de ônibus 1


Pode não parecer mas isto é um ponto de ônibus. Fica na Marina, bem pertinho da ponte. É usado por seres humanos- trabalhadores e crianças- chova ou faça sol. A estrutura que tinha ali desmoronou há mais ou menos um ano. O desgoverno que temos não tá nem aí. Ele e os seus, não andam de ônibus. E o povo que se dane! 

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