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segunda-feira, 14 de março de 2011

Licitação de estacionamento 2

O Jornal Primeira Hora (JPH), de 12/03/2011, publicou uma notinha do governo tentando explicar o que ocorreu com a licitação do estacionamento da cidade. Segundo o setor de licitações da prefeitura, "devido à necessidade de se organizar as vias públicas durante o carnaval, o certame teve a sua data antecipada". A errata foi publicada no jornal 'O Povo' do dia 23 de fevereiro informando que a licitação seria antecipada para o dia seguinte, dia 24 de fevereiro, após consulta às duas empresas concorrentes. No dia 25 de fevereiro, o contrato foi assinado. A ordem de serviço foi dada no dia 2 de março.

A coisa foi feita tão clandestinamente que nem o secretário de Ordem Pública, Lirio, sabia de nada. Três dias depois da ordem de serviço ter sido dada, eis o que ele disse no JPH da semana passada (5/03/2011): "continua proibida cobrança de estacionamento em via pública, a atividade clandestina será combatida. A Cidade não autoriza ninguém a trabalhar como guardador de automóveis. Temos uma parceria com a 127ª DP e vamos coibir qualquer tipo de extorsão. Em breve uma empresa vai cuidar do estacionamento em vias públicas e vamos zerar os clandestinos".   

Não é a toa que vivo dizendo que virou bagunça. A cidade inteira já sabia que a Mutirão ia ganhar. Já sabia que a licitação era dirigida. Fazem o que querem e não acontece nada. Publicar errata no jornal 'O Povo' é brincadeira! Além disso, é um escárnio com o Ministério Público que já abriu procedimento investigatório sobre a licitação.

O que eles não sabem é que quanto maior for a temperatura na panela de pressão, maior será a explosão.


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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Resposta do vereador Lorram ao post "O Fantasma e a Licitação"

Prezado Luiz,

Venho por meio deste informar que na data de ontem 14/12/10, me manifestei indignadamente,da tribuna  Câmara Municipal, em relação a matéria publicada na edição do JPH, onde sob o título, "Barraco na Licitação", onde cita meu nome de forma caluniosa e difamatória.

Lhe envio carta, que foi entregue ontem 14/12 na sede do JPH e também enviada por e-mail.

Sem mais, me coloco a disposição.

Lorram Silveira
Vereador

Segue abaixo a carta:

"Refiro-me à nota publicada na coluna Observatório, para esclarecer que estava na condição de vereador, como fiscal e presidente da Comissão de Finanças e Licitação, e como tal acompanhei os procedimentos no âmbito da Comissão de Licitação da Prefeitura.
Em nenhum momento representava interesse de partes, pois nunca tive qualquer tipo de relação com o Sr. Fábio Escobar, mas sim do interesse coletivo. É oportuno registrar, que na Câmara já havia recebido denúncia do vereador Evandro Oliveira da Costa sobre supostas irregularidades no processo de contratação emergencial e também na licitação seguinte, cujo objeto era a exploração do estacionamento.
Na mesma oportunidade, alertei ao presidente da Comissão de Licitação do Poder Executivo, Sr. Sérgio Xavier, que registrasse em ata o que ocorria no processo licitatório, como recurso da ITA Park, que pedia a impugnação do certame, através do Processo Administrativo Nr. 13.794/2010, e também da empresa Facility, através do processo Nr. 13.851/2010, alegando que a sua funcionária não pudera participar da visita técnica por motivos de doença.
Insisti que esses fatos fossem registrados, mas o presidente da Comissão, não aparentava "vontade" em registrar esses fatos, o que me levou a ser mais rigoroso.
Como vereador e fiscal, venho acompanhando esse assunto, porque a situação do estacionamento, especialmente agora às vésperas da alta estação, é lamentável, pela invasão de 'flanelinhas' na cidade, achacando a nossa população e os turistas.
Quero de forma veemente também desmentir a nota, no que tange ao uso do pronome Nós, e passa-lo para o pronome EU, pois EU exigi que se registrasse todo o processo como deveria e deve ser sempre. 
Na vida, sempre assumi meus atos e minhas ações, portanto quero lamentar a nota caluniosa publicada no JPH na edição passada, por não correspoder com a VERDADE.
Peço a Vossa Senhoria, o direito de resposta, e que seja dado destaque ao esclarecimento em sua coluna."

Armação dos Búzios, 13 de dezembro de 2010

Lorram Gomes da Silveira
Vereador

Comentários:

Michael disse...
Companheiro,

Sem querer entrar no mérito da discussão da licitação do estacionamento, faço outro comentário: é elogiável a atitude do vereador Lorran. Você deve se lembrar que já foi tema de nossas conversas diversas esta situação em que sai na mídia qualquer tipo de acusação/comentário/difamação ou mesmo fofoca comprometendo a credibilidade/honestidade/moral/ética/etc de autoridades locais, e ser por hábito o total silêncio do lado contrário.
Parabéns ao vereador Lorran por não fazer parte deste rol.
Mostra com isso que tem respeito à opinião pública, ao eleitor e ao cidadão-contribuinte.
Tomara ser vito como exemplo, pois nos casos anteriores o que se via era um total cinismo; um "nem é comigo" acompanhado de um levantar de ombros...
Mais uma vez: parabéns Lorran!!
Grande abraço Luiz.
luiz do pt disse...
Michael, seu comentário pega no X da questão: o cinismo político imperante em Búzios. Conversei sobre isso com o vereador na sessão de hoje. Sua atitude (do vereador) é elogiável.

Um abração, Michael.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Fantasma e a Licitação

Como toda segunda-feira comentamos as notícias dos dois jornais semanais de Búzios, O Perú Molhado (OPM) e o Jornal Primeira Hora (JPH). Em duas denúncias, uma em cada jornal, o alvo é o vereador Lorram.

1)  O OPM acusa o vereador de ser o padrinho político do supervisor fantasma, Luizão, que deveria trabalhar na secretaria de ordem pública onde está lotado. 

2) O JPH informa que o vereador aprontou um 'barraco' na licitação do estacionamento, inconformado pelo fato do edital ter sido impugnado. O vereador Lorram, ainda segundo o jornal, "insuflado" pelo empresário Fábio Escobar- dono da única empresa na disputa-, teria "alterado o tom de voz" usando e abusando do "pronome nós".

Se as acusações são infundadas, o vereador deveria pedir espaço nos respectivos jornais para esclarecer as coisas. Se quiser, nosso espaço está à disposição. Caso contrário, quem cala consente.