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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Festival de Cinema de Búzios custou 74 mil reais de patrocínio à Prefeitura

Bo 923, de 15/11/2018

A empresa beneficiada com o patrocínio da Prefeitura de Búzios é Unfinished Business Producoes Artisticas, Cinematograficas e Audiovisuais LTDA - ME -
CNPJ: 07.953.592/0001-05, tem como sócios-administradores MARIO JOSE MUNIAGURRIA e ANA ELISA POPPE DE FIGUEIREDO.

Dados da empresa: 
Razão Social: Unfinished Business Producoes Artisticas, Cinematograficas e Audiovisuais LTDA - ME
Data de Abertura: 24/04/2006
Tipo: MATRIZ
Situação: ATIVA
Natureza Jurídica: 206-2 -
Sociedade Empresária Limitada Capital Social: 20000.00
Endereço CEP: 28.950-000
Logradouro: tr Dos Pescadores
Número: 88
Complemento: Parte
Bairro: Centro
Município: Armacao Dos Buzios
UF: RJ
Contatos
Telefone: (21) 2101-2250
Quadro de Sócios
Sócio: ANA ELISA POPPE DE FIGUEIREDO 49-Sócio-Administrador
Sócio: MARIO JOSE MUNIAGURRIA 49-Sócio-Administrador

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Pra educação não tem dinheiro, mas tem pra eventos dos amigos - Parte 3

!9° Festival de Cinema de Búzios

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
Extrato do Contrato nº 089/2013
Processo Administrativo nº 16.926/2013
Contratante: Município de Armação dos Búzios representado neste ato pelo Chefe de Gabinete do Prefeito
Contratada: CENTRO DE CULTURA, INFORMAÇÃO E MEIO AMBIENTE – CIMA
Objeto: patrocínio prestado pelo Município de Armação dos Búzios, mediante a contraprestação da realização do “19º Búzios Cine Festival” Modalidade de Licitação: Inexigibilidade de licitação Fundamentação Legal: Lei Federal nº 8.666/1993 Prazo: até o término do evento “19º Búzios Cine Festival”
Valor: R$ 393.000,00 (trezentos e noventa e três mil reais)
BO Nº 853 - Armação dos Búzios, 24 a 30 de novembro de 2017  

Meu comentário: 
O ex-prefeito Mirinho, que também é amigo do dono do cinema de Búzios,   bancava o Festival com R$ 70.000,00. Toninho Branco, outro ex-prefeito, que não era tão amigo assim do cara, patrocinava o evento com R$ 50.000,00. 

O prefeito atual, André, que já empregou o cara como SUB da Cultura de Búzios, dispende com o Festival quase oito vezes mais o que Toninho gastava. Mas não estamos em crise, Prefeito? Não foi isso que o Sr. disse na ação judicial em que a prefeitura pretendia jogar para o estado a responsabilidade com o 2º grau do Colégio Paulo Freire? Ou será que para os amigos pode tudo? Ou: Que crise é essa prefeito?


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Resposta ao Hector

Hector Sirera postou dois comentários no Facebook em relação ao meu post "Parceria público privada 1".

No primeiro comentário Hector deixa a entender que a estátua é sua e que foi encomendada por ele à escultura Cristina Motta. 

Hector Sirera
"Pessoal ha um engano, so para esclarecer, a ideia da escultura foi minha e foi encomendada a artista tambem por mim , pelo tanto nada tem a ver o c. com as calças quer dizer é um assumto privado e por isto esta nesse local e nao em area publica. Aproveito para informar que se alguem estiver interessado em adquiri-la ( seja publico o particular ) podemos negociar ;))"

No segundo comentário, afirma que divulguei três informações erradas.
1º erro - informei, sem ter certeza, que a Prefeitura tinha encomendado a escultura. 
Minha resposta:  quem ler a referida postagem vai verificar que não faço afirmação peremptória nenhuma. Apenas levanto hipótese. A estátua "pelo que se sabe"..."Acredita-se que a...". "Se for assim....". Se você, Hector, não tem nada a ver com o Festival, eu tenho. E muito! Porque é dinheiro público que está em jogo. Questionei o governo e até agora não obtive resposta a respeito dos motivos que levaram a nova administração a aumentar em 424% o valor do patrocínio do Festival de Cinema do seu (do Prefeito) amigo Mário Paz. O governo Mirinho disponibilizava 75 mil reais. O governo André, 393 mil reais. Como cidadão tenho o direito de questionar como foi gasto esse dinheiro. Como a estátua apareceu durante o Festival inferi que a sua confecção poderia estar entre estes gastos. Apenas isso. 

Como o vereador Lorram requereu o inteiro teor do processo de patrocínio do Festival, quando o governo o responder ficaremos sabendo onde foi gasta essa dinheirama. Quero acreditar que a estátua não esteja entre os gastos.  

2º erro: informei, erradamente, que o toldo providenciado na época do Festival pelos produtores iria ficar permanente. 
Minha resposta: quem ler a postagem "Para os amigos tudo 2" vai ver que realmente acreditei que aquela estrutura tinha vindo pra ficar, porque em outros festivais alguma coisa parecida tinha sido feita, mas nunca com uma estrutura fixa como essa de agora. Mesmo assim não afirmei categoricamente mas disse "parece que a coisa veio pra ficar". Quem é que pode garantir que o toldo fixo cravado em espaço público não foi retirado justamente pela indignação que causou, obrigando pessoas a andarem pela rua entre os carros. A invasão do espaço público- inadmissível em qualquer cidade civilizada-, que não deveria ter ocorrido em hipótese nenhuma nem mesmo por um dia, durou até muito, pois o toldo foi instalado antes do Festival e só foi retirado dias depois do encerramento do mesmo. E não cheguei a falar do permanente estacionamento privativo da Pousada anexa ao cine Bardot! 

3º erro: informei o número do Festival errado. 
Minha resposta: realmente o Festival deste ano foi o 19º e não o 18º. Erro crucial. Perdão!

Hector Sirera Luiz desculpe mas trabalho e nem sempre tenho tempo de me dedicar a ler tudo o que Vc e outros publicam ( menos nesta epoca do ano)...Sinceramente respondi na hora que li...Alem do mais aproveito para lhe comentar que continua informando errado...em primeiro lugar o 18º Festival foi na administração anterior...Este agora foi o 19º Festival. Em segundo lugar, Vc informou, sem ter a certeza, que a prefeitura tinha encomendado essa escultura ( e ESSA que esta ai pelo menos, garanto que nao foi !!). Em terceiro lugar lembro que informou há algum tempo, levantando suspeitas que o toldo que foi providenciado na época do Festival pelo(s) produtor(es) iria a ficar...Não respondi na época porque queria o fazer uma vez o fato fosse comprovado como inverídico. Nada tenho a ver com o Festival nem vinculo com a administraçao municipal ( alias inclusive com as anteriores, a não ser apoiando as ações que sempre achei boas para a cidade ). Acho legal as pessoas querer se informarem mas não acho legal o fazer acusando o informando errado. Abçs. 

Conclusão: 

Portanto caro Hector não acusei ninguém. Só informei errado o número do Festival. Mil perdões! Você há de concordar comigo que se tivéssemos um governo transparente, a relação de despesas que a Prefeitura teve para patrocinar o 19º Festival de Cinema de Búzios estaria disponível em seu site oficial. 

Grato por visitar meu blog
Grande abraço, 
Luiz

sábado, 4 de janeiro de 2014

Parceria Público-Privada 1

Estátua do cineasta Woody Allen, de autoria de Cristina Motta, exposta no Cine Bardot

Esta estátua do cineasta Woody Allen, pelo que se sabe, foi encomendada à escultora Cristina Motta pelo governo municipal de Búzios, para ser exposta no Cine Bardot durante o 18º Festival de Cinema de Búzios. O evento recebeu patrocínio da Prefeitura de Búzios. Um montante de R$ 393.000,00 foi consumido dos cofres públicos. Acredita-se que a confecção da estátua do famoso diretor de cinema esteja entre os gastos. 

Se foi assim, conclui-se que a estátua é pública. Então o que ela faz permanentemente debruçada na janela do bar-restaurante do cinema Bardot- uma empresa privada de propriedade do senhor Mário Paz. Haveria uma parceria público (Prefeito)-privada (Mário) que a população de Búzios desconheça?

Comentários no Facebook:


Bab Bienal Alguém tem dúvida que o Sr. Mario se locupleta as custas das benesses do governo?! E, digo de qualquer governo seja em que situação for. Esse "festival" de cinema não existe é uma falácia para achacar os cofres públicos. E pelo que dar a crer, a Sra. Cristina Motta, segue pelo mesmo caminho: tornou-se uma espécie de artesã oficial da situação, seja ela qual for. Ademais, acho bom mesmo essa 'coisa" que chamam de escultura ficar restrita ao âmbito do privado pois não tem serventia cultural ou artística, é um horror!
   

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Quanto custa um Festival de Cinema?

Governo Mirinho Braga (2009-2012)


Extrato do contrato 18º Festival, BO 560, de 7/12/2012

Govenro André (2013-2016)


Extrato do contrato do 19º Festival, BO 612, de 28/11/2013

O Festival em 2012 recebeu patrocínio da Prefeitura no valor de R$ 75.000,00. Um ano depois, R$ 393.000,00. Um aumento de 524%! Qual a explicação, Doutor?

Comentários no Facebook:


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cinema é a nossa praia!

Cartazes dos filmes do 18º Búzios Cine Festival
A ideia de realização do festival de cinema foi da produtora cultural Vilma Lustosa da ONG CIMA (Centro de Cultura Informação e Meio Ambiente). Sem dinheiro para terminar a construção de seu cinema, o hoteleiro Mário Paz resolveu procurá-la para fazer uma parceria com a sua ONG com o objetivo de angariar recursos para o garantir o término de sua obra. Foi então que Vilma sugeriu que Mário fizesse um festival de cinema. Isso aconteceu há 18 anos. O Gran Cine Bardot  foi concluído e a cidade ganhou um Festival. A parceria Vilma-Mário perdura até hoje. 

Os primeiros anos foram de muitas dificuldades. Anibal Fernandes cobrindo o festival para o jornal O Perú Molhado (1ª quinzena, 12/1999) afirmou que a 3ª edição (1998) do Festival de Cinema de Búzios foi "um festival sem pipoca" e a 4ª (1999) "um festival sem estrelas". Em suma, o festival ainda não tinha encontrado a sua cara.

Com o patrocínio do cartão Visa a partir da quarta edição as coisas começaram a andar e o festival, que começou no Gran Cine Bardot, saiu da sala de exibição e se expandiu para os bairros, ganhando suas praças. Inicialmente, a Praça Santos Dumont, depois a Praça da Rasa, chegando à Praça de São José. Inclusive, a abertura da 12º Festival (2006) se deu nesta praça atendendo a pedido do prefeito Toninho Branco. O festival chegou à 14ª edição (2008) "com prestígio internacional e um público que, ano após ano", crescia "nas cadeiras e esteiras estendidas nas praças a cada sessão" (Buziano, 22/11/08).

Com a saída da patrocinadora Claro, o festival decaiu, em termos de público, nestes dois últimos anos.      
A Prefeitura novamente socorreu o evento, mas só entrou com 75 mil reais de patrocínio no ano passado. Entretanto, desembolsou 600 mil reais para a festa da cidade, mostrando claramente que Cultura não é e nem nunca foi prioridade para os governos dos Inhos. Como consequência, o cinema na praça ficou restrito a duas noites de exibição e a uma única praça, a Santos Dumont. Perde o festival, perde a população de Búzios, perde a Cultura. Retrocedemos a um festival "sem pipoca" e "sem estrelas" dos primórdios. As exibições de filmes ao ar livre nas praças de Búzios atraíam muitos moradores dos bairros mais distantes, do além pórtico. Por seu caráter lúdico e apaixonante, o cinema poderia criar novos hábitos culturais entre esses espectadores.

O Consul da Argentina e Mário Paz, ao fundo 
Até mesmo a presença de gente famosa diminuiu. Com isso, perdemos também em mídia gerada por eles. Não se viu mais tanto vai e vem de atores famosos como em edições anteriores. Este ano, tivemos a presença da atriz brasileira Ingrid Guimarães e a argentina Graciela Borges. Sempre esperada, desde o 1º Festival, Vera Fischer mais uma vez não compareceu. Já passaram pelo festival, em suas várias edições, Cristiane Torloni, Paulo Betti, Fernandinha Montenegro, Malu Mader, Marcos Palmeira, Maitê Proença, Marieta Severo, Murilo Benício, Cléo Pires, Selton Mello, Reinaldo Gianecchini, Priscila Fantin, Bruna Lombardi, Carlos Alberto Riccelli, etc. Citando apenas as estrelas nacionais.

Ingrid Guimarães, foto blog da prefeitura
 Apesar dos problemas que atravessa, o Búzios Cine Festival é o principal evento cultural da cidade. Em uma cidade carente de eventos  culturais isso não é pouco. Pouca gente sabe mas o Festival só ocorre porque paralelamente a ele acontece um outro evento, o Show Búzios - o maior encontro do mercado brasileiro de produtores e exibidores de filmes. Já está em sua 11ª edição. É um encontro onde os distribuidores apresentam (showroom com trailers e campanhas) para os exibidores- donos das  mais importantes salas de cinema do país-  os filmes que irão entrar no circuito comercial do próximo ano. Os dois segmentos negociam quais filmes serão lançados no verão ou aqueles que só entrarão em cartaz seis meses depois. Têm filmes que passam no Festival e que não entram no circuito comercial passando direto para DVD.  Segundo Mário Paz: "O que antes eles realizavam nas suas sedes, no Rio e São Paulo, hoje se juntam em Búzios e fazem negócios. Ou seja, os negócios mais importantes para o mercado brasileiro de cinema se realizam em Búzios. Isso é definitivamente o Festival e como consequência disso, temos filmes sendo lançados em Búzios" (OPM, 24/11/06). 

Nesses 18 anos de Festival já devem ter sido exibidos mais de 200 filmes, entre longa-metragens inéditos em circuito comercial e sucessos em festivais recentes no Brasil e no exterior.  Mário Paz, idealizador do evento e maior cinéfilo da cidade, relacionou para o jornal O Perú Molhado (21/11/08), os momentos inesquecíveis do Festival. Todos os filmes citados foram exibidos na Praça Santos Dumont: 1) "Cinema Paradiso" no 1º Festival; 2) a avant-premier para toda a América Latina do filme 007; e 3) "Titanic".  

Lounge montado em frente da Pousada Vila do Mar
Contraditoriamente, enquanto o Festival diminuiu quanto ao número de espectadores, de filmes e presença de famosos, o Show Búzios está cada vez maior. Segundo Vilma Lustosa, uma das realizadoras do Festival, "o número de participantes cresceu muito. Hoje, 95% das distribuidoras e 90% das redes de exibição do Brasil estão participando do Show Búzios" (OPM, 24/11/12). Consequentemente se faz necessário um "espaço maior para receber todos os participantes". Tanto Vilma como Mário defendem que a Prefeitura construa um Centro Cultural para sediar e receber todos os grandes eventos culturais da cidade. Por sinal, no programa de governo do Dr. André está prevista a construção de um "Centro Cultural Multiuso, dotando-o de teatro e cinema, contemplando Búzios com cultura e arte". E, no que se refere a cinema, "promover o Festival de Cinema e implantar a Cidade Cinematográfica". 

Sobre a Cidade Cinematográfica falaremos em outro post. Mas, se o prefeito eleito construir mesmo um Centro Cultural, já terá realizado um grande feito. A Cultura de Búzios nunca teve um teto. É "sem teto" (créditos pra Chiquinho). Realmente está precisando muito de um lar para poder receber os eventos culturais.

Comentários:

  1. Espero que consigamos construir e principalmente fazer funcionar este Centro Cultural. Temos também que terminar o Mercado do Artesão (artesanato também é cultura!) E dar continuidade aos projetos em andamento como o circo e o centro da memória buziana. Em frente que atrás vem gente!