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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Mulheres contra o fascismo - Roda de conversa com Luciana Boiteux




Amanhã (20) vai rolar um café da manhã -conversa com a professora Luciana Boiteux, candidata a deputada federal. Luciana é professora de Direito Penal da UFRJ, advogada criminalista, pesquisadora, feminista, militante dos direitos humanos.  Ingressou com ação no STF sobre descriminalização de drogas e descriminalização do aborto (ADPF 442). Também é coordenadora do Grupo de Pesquisas de Política de Drogas e Direitos Humanos da FND/UFRJ. Luciana Boiteux é candidata do PSOL a deputada federal e ligada ao movimento feminista.


📌Local: Rua Turíbio de Farias, 202, Centro - Casa da Bina.
☎Contato para mais informações (22) 99917-7609

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

ATO CONTRA O ASSÉDIO, O ABUSO E A CULTURA DO ESTUPRO - NOTA da UMEAB

Roda de conversa na Praça da Ferradura sobre a questão do assédio nas escolas. Foto do site prensadebabel.com


NOTA DE UMEAB
"Em todo Brasil as mulheres lutam diariamente contra o machismo e um espaço na sociedade. Os dados mostram que em média 12 mulheres por dias são assassinadas, e a cada 11 minutos uma mulher é estuprada (24,1% dos agressores são pais/padrastos e 32,2% são amigos ou conhecidos). As escolas que deveriam ser um local seguro, mostram o contrário disso, se tornando um local "comum" de assédio. Tornou cotidiano nas escolas, casos de assédio por parte de professores e dos próprios colegas, onde na maioria das vezes a vítima se sente culpada, não tendo coragem de denunciar ou até mesmo não reconhecendo o ato como uma violação do seu corpo e saúde mental. 
E o problema se agrava quando as escolas evitam debater sobre o assunto, tornando cada vez mais traumática a formação de mulheres nesses espaços. Um exemplo disso, foi o projeto da vereadora Joice, aprovado na câmara de Búzios, que proíbe os professores de falarem sobre gênero e sexualidade em sala de aula para alunos do ensino fundamental. Isso nada mais é que uma vertente da "Lei da Mordaça" que vem se espalhando por todo Brasil e disseminando ainda mais a ideia de debate sobre gêneros como um tabu a ser evitado.
Por outro lado, nos últimos anos vimos se intensificar a organização das mulheres na luta contra o machismo. O movimento feminista no Brasil tem nos mostrado que as mulheres podem ser linha de frente no processo de transformação da sociedade, e que juntas podemos alcançar uma sociedade livre de opressões, onde nossos corpos e vidas sejam respeitados! Um exemplo disso foram as Ocupações de escolas na Primavera Secundarista de 2016, onde a maior parte das suas lideranças, eramos nós, mulheres!
No feriado do dia 7 de setembro, as secundarista da escola Darcy Ribeiro, tomaram a iniciativa de organizar juntamente com a Frente Feminista de Búzios uma roda de conversa na Praça da Ferradura sobre a questão do assédio nas escolas (ver foto acima). A grande maioria das mulheres presentes relataram ter sofrido algum tipo de assédio, mas mesmo assim estavam unindo forças pra lutar contra o machismo presente na nossa sociedade e pela vida de todas as outras.
Nesse sentido, a UMEAB convoca todas os estudantes para o ATO "VERMELHO POR NÓS" que acontecerá nessa QUINTA-FEIRA, com concentração as 16:30 na frente da prefeitura, para dizer que não iremos aceitar mais nenhum caso de assédio nessa cidade! PRECISAMOS DE VOCÊS TAMBÉM!"
Fonte: "umeab1"

terça-feira, 11 de setembro de 2018

ATO CONTRA O ASSÉDIO, O ABUSO E A CULTURA DO ESTUPRO




Ato por todas as mulheres. 
Contra o assédio, abuso e a cultura do estupro dentro das escolas de Búzios 
Pelo direito à educação sexual nas escolas. 
Pelo direito a dialogar sobre assédio, estupro e demais violências dentro das escolas 
Por mais consciência e menos assédios. 
Todas por todas. 
Frente Feminista de Búzios
UMEAB
 Mulheres de Búzios pela Segurança
 Comissão de Direitos Humanos da ALERJ
Setorial de Mulheres do PSOL

sábado, 10 de março de 2018

Greve geral feminista na Espanha

Mulheres reunidas na Plaza de Cibeles, em Madri, na Espanha, foto CARLOS ROSILLO, EL PAÍS


Protesto pelo Dia Internacional da Mulher 2018 foi especialmente relevante na Espanha e fez muito ruído na Argentina e Turquia. Manifestação também teve eco na França e Itália, e eventos do Brasil à Arábia Saudita

feminismo conseguiu nesta quinta-feira tornar global sua luta, apesar de a adesão às mobilizações ter sido desigual. A campanha para denunciar o assédio sexual no trabalho, #MeToo, deu um novo impulso às reivindicações no Dia Internacional da Mulher. A mobilização foi especialmente relevante na Espanha, onde milhões de mulheres aderiram a uma greve geral, em um protesto histórico, sem precedente no país e em todo mundo. Na América Latina, a Argentina foi, mais uma vez, o país com a maior mobilização. No Brasil, houve protestos em cerca de 50 cidades, com a participação de milhares de mulheres em São Paulo e no Rio de Janeiro, apesar da chuva. Mas o 8 de março rompeu barreiras em lugares insuspeitos como alguns países muçulmanos. Houve manifestações importantes na Turquia e, no Iraque, 300 mulheres correram pelas ruas de Mossul na primeira maratona celebrada na cidade libertada do Estado Islâmico há oito meses. Na Arábia Saudita, um grupo de mulheres saiu correndo pelas ruas, uma das liberdades adquiridas com a política de abertura do novo príncipe herdeiro, Mohamed Bin Salman. Centenas marcharam em Cabul, capital do Afeganistão, algo impensável sob o regime talibã.


Espanha


A impressionante mobilização das mulheres na Espanha repercutiu no mundo todo. Em uma jornada em que todos os participantes qualificaram como histórica, o movimento feminista obteve uma mobilização sem precedente, com centenas de concentrações em todo o país, uma greve geral, paralisações parciais com mais de cinco milhões de trabalhadores e manifestações maciças. No final da tarde, grandes protestos tomaram o centro das principais cidades do país. “Paramos para mudar o mundo”, ouviu-se em Barcelona, durante uma passeata que reuniu mais de 200.000 pessoas, segundo a polícia. Um número similar se reuniu na capital, Madri, onde o protesto teve o apoio dos principais partidos políticos, exceto o Partido Popular (centro-direita) no Governo. “Não estamos sozinhas, faltam as assassinadas”, dizia um dos cartazes da manifestação de Sevilha, em que participaram 120.000 pessoas.

Fonte: "elpais"

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

segunda-feira, 13 de março de 2017

A voz das mulheres de Búzios é a voz das mulheres do mundo inteiro

Manifestação das mulheres de Búzios, Orla Bardot, 8 de março, foto prensadebabel 

"Por um feminismo para os 99% e uma greve internacional militante em 8 de março! Este foi o tom da manifestação de mulheres, em Búzios, alinhado ao manifesto lançado por Angela Davis e Nancy Fraser, ativistas norte-americanas, e das mulheres de 40 países que aderiram à greve por um dia de luta e reflexão, sem serviços domésticos, sem trabalho e sem sexo.
O coletivo Mulheres pela Segurança de Búzios responsável pela organização da greve, às 5 da manhã, já estava nas ruas colando cartazes e fazendo intervenções pela cidade. Às 12h30, empunhando faixas, cartazes e com batom vermelho na boca, em forma de cruz, prestou uma homenagem às mulheres ainda silenciadas pela violência. Sob o forte sol, saíram do Colégio Estadual João de Oliveira Botas, em direção à Estrada da Usina, passaram nas Secretarias de Segurança Pública e Educação, Prefeitura, Colégio Municipal Paulo Freire, 127ª Delegacia de Polícia e Biblioteca Municipal. Seguiram elas em direção à Praça Santos Dumont, onde,  em meio a discursos e manifestações, poesia e boa música, com a temática feminina, foram colhidos depoimentos de mulheres que já sofreram algum tipo de abuso e violência.
Não menos importante, foi o lançamento, com recursos do próprio coletivo e em tempo recorde, de uma cartilha intitulada “Greve Internacional de Mulheres”, distribuída ao longo da passeata e na Praça Santos Dumont. Registre-se que a cartilha foi muito bem recebida, inclusive, por homens que, surpreendentemente, abordaram as feministas e mostraram-se bastante interessados no material e no movimento.
Mas o que seria um feminismo para os 99%? Está diretamente relacionado à distribuição de renda, no Brasil, e mundo afora, em que uma população de 1% detém 50% das riquezas mundiais e 99% da população fica com a outra metade. É injustiça que não acaba mais.
Com isso, anuncia-se um novo feminismo internacional, com agenda expandida, em que a luta heterogênea pelos direitos da mulher lança luz às lutas da mulher trabalhadora, da desempregada, de diferenças salariais, somando-se, desta forma, aos direitos dos excluídospor modelos econômicos neoliberais e imperialistas que impõem a mulheres e homens os prejuízos da alta concentração da renda.
Violência sexual, estupro, lesão corporal por violência doméstica, pauta clássica do movimento feminista, são problemas que fazem de Búzios uma das cidades mais violentas do Estado. Os protestos contra o feminicídio, a misoginia; a defesa dos direitos reprodutivos e seguros e o posicionamento por uma sociedade anti-rracista, anti-imperialista, anti-heterossexista não ficaram de fora.
As “Mulheres pela Segurança de Búzios” nunca falaram tão sério. Já têm uma pauta de atuação permanente com o objetivo de colaborar com a prevenção e a conscientização de todos sobre a importância de construirmos uma sociedade livre da opressão, da violência e fundada no respeito, na solidariedade e amorosidade entre todos".
Por Cristina Pimentel e Luisa Barbosa

sexta-feira, 6 de março de 2015

Curso só para homens – inscrições abertas – vagas ilimitadas



Devido à complexidade e dificuldade de
 assimilação dos temas, os cursos terão um máximo de 08 (oito) participantes por sala. As inscrições estarão abertas durante a próxima semana.


SERÃO OS SEGUINTES TEMAS:

TEMA 01 - Como se enche as fôrmas de gelo. (Passo a Passo, com apresentação de slides).

TEMA 02 - O rolo de papel higiênico: será que nasce no porta-rolo? (Mesa redonda).

TEMA 03 - É possível urinar levantando a tampa e sem respingar no vaso? (Práticas em grupo)

TEMA 04 - Diferenças fundamentais entre o cesto de roupa suja e o chão. (Desenhos e gráficos esclarecedores).

TEMA 05 - A louça do almoço: levita sozinha até a pia? (Exemplos em vídeo).

TEMA 06 - Perde-se a identidade se não tiver na mão o controle remoto? (Debate com um psicólogo).

TEMA 07 - Fazer a mala: incompetência nata ou incapacidade mental progressiva? (Iniciação lúdica).

TEMA 08 - Como aprender a encontrar coisas, começando por procurar no lugar certo em vez de remexer a casa toda aos gritos? (Passo a passo, e exercícios de memorização).

TEMA 09 - Oferecer flores à namorada não é prejudicial à saúde. (Gráficos e montagem audiovisual).

TEMA 10 - Os verdadeiros homens também pedem orientações a estranhos quando se perdem. (Depoimentos verídicos de comprovados machos e conferência).

TEMA 11 - O homem no lugar de co-piloto: é geneticamente possível não dar compulsivamente palpites durante as manobras de estacionamento! (Palestra e meditação em grupo).

TEMA 12 - Aprendendo a viver: diferenças básicas entre mãe e esposa. (Aula virtual com prática presencial).

TEMA 13 - Como ser acompanhantes em shoppings, sem protestar. (Exercícios de relaxamento e autocontrole)

TEMA 14 - Como lutar contra a atrofia cerebral: recordar aniversários, outras datas importantes e telefonar quando se atrasa. (Dinâmica em grupo)

Encerramento do curso e entrega de diplomas aos sobreviventes.
Divulguem este curso...
Pra refletir

Autora: Stela (minha esposa).

Observação: os registros feitos acima são universais. Nada pessoais.