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domingo, 29 de dezembro de 2019

Quando é que Armação dos Búzios vai começar a cobrar taxa de entrada de turistas no verão?


Búzios precisa ainda estabelecer sua capacidade de carga, ou seja, o número de turistas que a cidade é capaz de receber. 

Cidades de Santa Catarina já cobram taxa de entrada de turistas no verão. A capital Florianópolis estuda implantar a tarifa.

A Taxa de Preservação Ambiental (TPA) já é cobrada em Governador Celso Ramos e Bombinhas.
Nessas duas cidades os turistas estão tendo que pagar para entrar. O dinheiro deve bancar infraestrutura e a preservação das praias.

Governador Celso Ramos, SC. Foto: assembleiasc 


Bombinhas, SC. Foto:  acheconcursos

Na cidade de Governador Celso Ramos, 80% da cidade são áreas de preservação ambiental.
São mais de 20 praias são de águas calmas e limpas. É um pedacinho do litoral catarinense que atrai visitantes de todo o país. Mas para entrar agora tem que pagar. Se não for morador ou dono de imóvel, não escapa da taxa.

A cobrança será feita durante a temporada de verão, período em que a cidade, de 14 mil habitantes, chega a receber um milhão de turistas, segundo a prefeitura. Os valores variam conforme o tamanho do veículo e vão de R$ 5 a R$ 130.

Se você adentrar a cidade e permanecer durante dez, 20, 30 dias vai pagar uma única taxa. Se sair da cidade, não é diferente dos estacionamentos de shopping, de Zona Azul, entre outros rotativos, que você sai e, ao voltar, vai ter que pagar de novo”, explicou o prefeito Juliano Campos/PSB.

A prefeitura espera arrecadar, pelo menos, R$ 5 milhões por temporada. Todo o dinheiro deve ser usado em ações de preservação do meio ambiente. Construções de passarelas para proteger a vegetação, instalações de banheiros químicos e lixeiras, e melhoria no recolhimento do lixo.

As pessoas pagam, mas chegam aqui e vão ter bons banheiros, vão ter infraestrutura para ter conforto. Eu acho que isso, se for assim, vale a pena”, disse o turista Gil Corrêa, professora.

Mas muita gente não concorda. “Por que a gente vai ter que pagar para ir e voltar de um lugar? Não existe isso”, reclamou Sandro Lara, comerciante.

Governador Celso Ramos seguiu o modelo de Bombinhas, cidade que há quatro anos já cobra a polêmica taxa de preservação ambiental.

Isso não é imposto, isso é uma taxa. Até porque nada mais justo do que as pessoas que venham nos visitar possam contribuir para a preservação desse paraíso”, disse o prefeito de Bombinhas.

A legalidade da taxa foi parar no Supremo Tribunal Federal. O Ministério Público do estado era contra, mas o STF manteve a cobrança, assim como já acontece em Fernando de Noronha, em Pernambuco, e no Morro de São Paulo, na Bahia.

Em Santa Catarina, mais uma cidade estuda a implantação da taxa: é Florianópolis, a capital do estado. Um projeto de lei está em tramitação na Câmara municipal.

Importante que se tenha uma fiscalização por parte do Tribunal de Contas, da Câmara de Vereadores, dos observatórios sociais, toda a comunidade, justamente para que ela seja aplicada da forma devida”, disse Alessandro Abreu, presidente da Comissão de Direito Urbanístico da OAB-SC.

Fonte: "g1"

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Contribuindo para o estudo da capacidade de carga de Búzios



Sempre me intrigou os números absurdos de turistas que se falava que vinham para Búzios nos principais feriados como Reveillon, Carnaval e Semana Santa. Nunca consegui imaginar a cidade recebendo 1 milhão de turistas no Reveillon como muitas vezes fora aventado. Para mim, com um número desses de turista a cidae explodiria.

Com base nos dados do Ministério do Turismo de 2018 acredito podermos ter uma noção mais próxima da realidade no número de turistas nacionais e estrangeiros que visitam a cidade ao longo do ano.

Segundo os “Estudos da Demanda Turística Internacional de 2018” o país recebeu 6.621.376 turistas estrangeiros. Desses turistas, 58,8% vieram ao país a “Lazer”, o que dá 3.893.369 turistas. Como Búzios recebeu 8,2% desses turistas, tivemos em 2018 na cidade 319.256 turistas internacionais. Outros motivos de viagem, como eventos e visitas a parentes e amigos, etc, atraíram números insignificantes de pessoas ao balneário.

No “Novo Mapa do Turismo Brasileiro”, recentemente publicado pelo Ministério, consta que Búzios em 2018 recebeu 671.819 turistas domésticos.

Somando-se os dois tipos de turistas, o doméstico e o internacional, temos 991.075 turistas. O número é muito próximo de 1 milhão de turistas, mas que veem para Búzios ao longo do ano e nunca em apenas um feriado. O que dá uma média mensal de 82.589 turistas (991.075 por 12).

Os “Estudos” nos informa também o período de realização das viagens desses turistas estrangeiros (ver quadro), o que nos permite calcular aproximadamente mês a mês a distribuição dos 319.256 turistas estrangeiros que nos visitaram em 2018:
Janeiro – 51.400
Fevereiro – 41.822
Março – 35.118
Abril – 21.070
Maio – 16.601
Junho – 14.685
Julho – 21.709
Agosto – 20.751
Setembro – 20.432
Outubro – 21.070
Novembro – 22.986
Dezembro – 31.925

Apenas como exemplo, se utilizássemos o mesmo índice (16,1%) que utilizamos para os turistas estrangeiros que vieram para Búzios em janeiro de 2018 para o turismo doméstico teríamos 108.162 turistas brasileiros em Búzios.

Conclusão: em janeiro de 2018 Búzios teve 200.094 pessoas na cidade. Além dos 40.532 moradores, recebeu mais 51.400 turistas estrangeiros e 108.162 turistas domésticos. A grande pergunta que precisa ser feita é: temos infraestrutura adequada para receber 4 vezes mais que a população buziana em um único mês? 

domingo, 16 de dezembro de 2018

MPRJ expede recomendação à prefeitura de Búzios para ordenação do comércio ambulante nas praias



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Cabo Frio, expediu recomendação dirigida à prefeitura de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, sugerindo a suspensão imediata ou a revogação do Decreto 1076/2018, que regulamentou o comércio ambulante em vias públicas, praias e logradouros públicos do município.

O documento também recomenda que a prefeitura não conceda novas autorizações ou permissões para comércio ambulante a pessoas físicas ou jurídicas com base no decreto 1076/2018, além de orientar que seja submetido ao Conselho Municipal de Meio Ambiente o estudo técnico de capacidade de carga que fundamentou a fixação de quantitativos máximos para ocupação das faixas de areia das praias de Armação dos Búzios.

Segundo a Promotoria de Justiça, o documento é muito importante para a sociedade buziana, em virtude da necessidade de ordenação do comércio ambulante e nos quiosques das praias municipais, que atraem milhares de turistas de todo o país. Contudo, ressalta que, do modo como foi construído, o decreto viola as diretrizes de gestão participativa previstas no planejamento urbano definidas no Estatuto e no Plano Diretor do município

O MPRJ pretende evitar a judicialização da questão e pede que a prefeitura, no prazo de cinco dias, informe  se cumprirá a recomendação. Caso o pedido não seja acatado, o Ministério Público fluminense adotará medidas judiciais para impedir a aplicação do Decreto 1706/2018 até que as medidas recomendadas, relacionadas à participação popular, sejam observadas pelo poder executivo municipal.

Para mais informações acesse a Recomendação.


quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Búzios: Terra da Armação

Van da CooperGeribá, foto prensa de babel

Era só o que faltava! Algumas vans das cooperativas de transporte alternativo de Búzios estariam circulando com cinco jogos de banco na parte de trás, um jogo a mais do que a quantidade original de fábrica das vans modelo Sprinter que circulam em Búzios. A denúncia está no "prensadebabel" em matéria assinada por Cecília Isaurralde
Com essa fileira de banco a mais, os donos das vans aumentam em aproximadamente em 12% seu faturamento diário. Mas, por outro lado, a superlotação do veículo aumenta a insegurança dos passageiros e do motoristas das vans, já que elas são projetadas para transportar determinado número de pessoas. A ganância dos donos de vans pode custar vidas. 
Entrei na van e percebi que estava apertado demais. Não conseguia esticar minhas pernas direito, quando notei que havia um jogo de bancos a mais, cinco na parte de trás. Todos reclamavam” declarou ao Prensa um passageiro que preferiu não se identificar. 
O transporte alternativo é um problema sério em Búzios, porque a prefeitura não fiscaliza o serviço prestado pelas Cooperativas. Até pouco tempo atrás, o Coordenador de Transporte Municipal da Secretaria de Ordem Pública era um ex-dono de van. Imagina a fiscalização feita pelo ex-companheiro ou companheiro- porque não se sabe se ele deixou de possuir van. 
A Câmara de Vereadores também nada faz em termos de fiscalização. Também pudera, vereador não anda de van. Eles têm uma estranha relação com os motoristas e donos de vans no município, e principalmente com os presidentes das duas cooperativas existentes no município, visando conquistar seus votos. A pedido deles, aumentaram temerariamente  o número de anos que uma van pode rodar no município.  
Sem fiscalização da prefeitura, eles fazem o que querem na hora que querem. Não existem prancheteiros anotando os horários de saída e de chegada nos pontos iniciais e finais das linhas. Quando aparece um serviço extra- uma excursão, por exemplo- eles simplesmente tiram a van da linha, e fica por isso mesmo.  Nos horários de rush, eles só saem dos pontos com as vans lotadas, deixando os passageiros que encontram no trajeto literalmente na pista. Param onde querem. Transportam passageiros em pé. Criam dificuldades enormes pra transportar "gratuidades" (principalmente de estudantes). E ainda tinham/têm (?) alguns motoristas que agiam (agem) ao volante como se estivessem em casa aumentando absurdamente o volume do som do carro. Pior era/é quando o motorista/dono evangélico sintonizava  uma estação de rádio religiosa e achava que a sua missão na Terra (e na Van) era/é converter passageiro no GRITO!
Aparentemente, a maioria das vans não possui ar refrigerado. Imagina a situação de desconforto dos passageiros de van no alto verão buziano. 
As vans foram reivindicadas pela população por causa do mau serviço prestado pela empresa de ônibus salineira. Se as cooperativas (que estão mais para empresas do que verdadeiramente uma cooperativa)  não melhorarem seus serviços não vai demorar muito para que a população peça a volta da Salineira com seus micro-ônibus e o fim das Cooperativas. 
Finalizando: PELA LICITAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO MUNICIPAL EM BÚZIOS JÁ!!!
Observação: de forma alguma estou dizendo que todos os cooperativados de vans de Búzios cometam os malfeitos citados. O que digo é que as ocorrências, mesmo que de poucos, não são prontamente resolvidas pela direção das Cooperativas. 
Observação 2: como sempre, o blog está à disposição para aqueles que se sintam atingidos pela matéria prestem seus esclarecimentos. Fiquem à vontade!

Comentários no Facebook:

Geninho Tardelli nunca vi ninguém reclama dois ônibus da 1001 que param em qualquer lugar
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Geninho Tardelli amigo eu não sou mais presidente não mais eu estou sempre defentedo no que posso
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Julio Medeiros Geninho ! Com vc não tinha bagunça, era só ligar que vc tomava uma atitude.

Julio Medeiros Os caras rasgam diariamente o código brasileiro de trânsito, se realmente os responsáveis por fazer cumprir a lei fizessem seu trabalho, pouquíssimas vans estariam rodando.
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Thomas Sastre NUNCA NINGUÉM RESPEITO NADA AQUI PORQUE AS PESSOAS QUE SE DIZEM DE RESPEITO SÃO AS PIORES

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Jorge Armação Buzios Ta na hora das cooperativas de búzios colocar a cara na mídia e defender os motoristas que só levam ferro!
Transportam centenas de idosos e estudantes todos os dias e não possuem nenhuma contra partida da prefeitura!
Cooperbuzios Cooperativa

Geninho Tardelli
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Jorge Armação Buzios Não procede tal matéria.
As vans passam por duas 3 vistorias anuais, duas da prefeitura e uma do Detran.
Os bancos colocados a mais são homologados pelo INMETRO e adicionado ao documento do carro!

Diferente dos ônibus da salineira que não passa por nenhuma fiscalização da prefeitura!
E o q detona as vans aqui são as ruas lastimáveis da cidade!
Vcs já entraram no Arpoador? No sítio? Na vila verde?
Não a carro q aguenta!