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terça-feira, 2 de agosto de 2016

GENTE DIFÍCIL DE CIVILIZAR

De vez em quando aparece nas redes sociais a seguinte pergunta: O que você

faria para melhorar a cidade?

Eu digo que o melhor a fazer é desmoralizar publicamente os diversos grupos 

que estão sempre em evidência em todas as eleições. Sempre presentes para

 garantir a bocada e semear intrigas. Estão aí desde a emancipação em um troca-

troca descarado. Na realidade, não são políticos. Este tipo de gente vem 

atrasando o desenvolvimento da península desde a emancipação. Já foram 

secretários, vereadores, conselheiros, fofoqueiros, e vagabundos fracassados, 

acostumados a sempre levar vantagem em tudo … São viciados em picaretagem. 

Repetindo: não são políticos, nem nunca foram … Na verdade, são condenados 

pela justiça que se juntam para surrupiar o dinheiro publico.

Thomas Sastre

Vamos assinar a petição BÚZIOS NÃO QUER MAIS PREFEITO FICHA-SUJA

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

ALUGUEL TEMPORADA OU ANUAL

Foto 1
Foto 2
Foto 3


CASA COM DOIS QUARTOS TODA MOBILIADA
APARTAMENTO COM DOIS QUARTOS TODO MOBILIADO
KITINETES COMPLETO MOBILIADOS

SITIO DO CAMPINHO, ALTO DE BÚZIOS

 A 600 METROS DA PRAIA DA FERRADURA E A 600 METROS DA PRAIA DE GERIBÁ
SAÍDA PELA VIA ALTERNATIVA
ENTRADA PELA POLICLÍNICA DE MANGUINHOS, DEPOIS SEGUIR ATÉ O MERCADINHO DO PEDRO, NA ESQUINA SEGUIR 160 METROS RUA SEM SAÍDA, TOCAR O SINO

E-mail: thomassastre@hotmail.com
Tel: (22) 981129490 (22) 992442957
FACEBOOK: THOMAS SASTRE

sábado, 19 de julho de 2014

TUDO PELO BEM DE BÚZIOS

Thomas Sastre
Quem poderia imaginar que nos anos 70 em plena ditadura, um vilarejo de pescadores, praias desertas, paraíso para todos, uma pequena comunidade de poucas famílias, poucas casas de veraneio, e com um acesso difícil de se chegar do Rio de Janeiro:- sem nenhuma infraestrutura... Ricos brincando de pobre, pequenos aviões que desciam numa pastagem perto da praia de Geribá e que onde hoje é a Marina, se poderia viver e desfrutar de harmoniosa convivência entre nativos e visitantes.

E era uma alegria se viver com simplicidade.

Estou me referindo à Aldeia de Armação dos Búzios...Virar assim rapidamente um caldeirão político em plena Democracia, apenas por um néscio e contraditório poder.

Escrever certos pensamentos, evita estar em depressão constante, acalma o medo de que as pessoas se cansem da democracia, joguem tudo de vez num buraco: e o último a sair que apague a fogueira...

Um estado deficiente, partidos políticos que não se entendem. Toda esta deficiência dá origem a um poder paralelo: que nem sempre é dentro da lei.

Sem nenhuma perspectiva, por falta de assessoria e de cultura política transparente, incentivados por políticos que na maioria das vezes, ou por não saber exercer sua função ou pouco se importando com as críticas dos opositores, prefeito e vereadores acreditam que podem criar um poder paralelo que lhes dê segurança, sem medo algum, e que com estas atitudes se cria uma sociedade catatônica, paralisada, lesada.

Na maioria das vezes a sociedade recorre ao judiciário para questionar licitações aprovadas em beneficio próprio, mas são distorcidas em defesa, como um ¨Bem¨ para a população, alegando seu status e respeito de autoridade.

A partir da emancipação, Armação dos Búzios carregou em seu curriculum político, uma lista de vereadores, prefeitos, secretários, condenados pela justiça.

Em sua defesa a mesma estória: tentam provar que agiram assim pelo ¨Bem¨ da cidade.

Fazendo uma análise mais profunda sobre o sentido do Bem, o escritor russo Fedor M. Dostoievski descreve em sua obra literária ¨Crime e Castigo¨ o questionamento do que será o Bem e o que será o Mal!
Não tinham muitos daqueles condenados a cárcere revelado que haviam agido por mal; não tinham mostrado a necessidade imperiosa em que se sentiram de praticar determinado ato, considerado delituoso pela urgência de remover certos obstáculos imprescindíveis à própria existência.  E não se mostravam criaturas tão superiores e compreensivas, e, foram julgados como tal. Poderia ter sido um ¨Bem¨ concorrendo para o equilibro da ordem humana....

A história se repete ao querer estar sempre removendo certos entraves, deturpando a interpretação da lei.
O desentendimento entre o prefeito e seu vice que tomou conta dos noticiários policiais do País é bem sugestivo para entender como se interpreta politicamente o Bem da cidade.

O prefeito viaja e não quer o vice ocupando sua cadeira, recorre aos vereadores de sua bancada que lhe dão plenos poderes a ponto de atropelar a constituição, em sua defesa pelo ¨Bem¨ da cidade.

Assessores e vereadores a serviço do prefeito com suas mentes cheias de leitura mal digerida, vendo-se em situação precária, raciocinam da seguinte forma: o vice não pode assumir, apesar do judiciário ter dado parecer a seu favor, o que fazer? A população, jornais e o judiciário a favor da Democracia querem que se cumpra a lei.
Já que não podemos tirar proveito desta situação, só nos resta desacreditá-lo, tudo depende de um gesto; uma pedra no caminho, a justiça, mas nós somos mais fortes, temos o poder em nossas mãos.

Confundiremos a justiça, atacaremos sua integridade desacreditando-o e estará o fato consumado. Agimos como os fortes, como os conquistadores. Pois, enquanto não está dando certo, a lei está do seu lado.

Começa o suplício, o remorso, o arrependimento? NÃO, ninguém se arrepende, eles acreditam que estão fazendo para o ¨Bem ¨da cidade.

O que os afligem é a ideia e a incerteza dos motivos pelo qual agiram assim, a ponto de querer mudar a constituição vigente no País.

Seria mesmo visando o Bem que praticaram o Mal para experimentar a própria força?

O governo não consegue mais justificar-se perante a sua consciência. Teoricamente estava tudo certo mas a teoria falhou na prática.

Quando o propósito é destruir a reputação foram obrigados a mudar de tática. Procurar na secretaria de Meio Ambiente algum crime relacionado ao vice prefeito e encontrar alguma prova para acabar de vez com sua credibilidade.

Nesta luta contra o tempo se está vendo que o plano pode dar errado de novo. Acabam se desconcertando, e quem presumia ser um super-homem, está se transformando em joguete das situações.
A vida no seu curso vertiginoso e inconsciente escapa à toda logica.

Quando se pretende fazer o Bem, vem-se a fazer o Mal, e um crime determina outro, num desencadear incorrigível de forças.

Não teria acontecido o mesmo com tantos conquistadores e governantes que perderam seu poder pela avalanche que eles mesmos provocaram.

Assim o governo vai ter que compreender que na verdade não há super-homens, todos são mesquinhas criaturas escravas da condição humana.

Se quiseram valer-se arbitrariamente, como se não bastasse este desgaste político, e recentemente apresentaram proposta para mudar o gabarito da lei do uso do solo, para beneficiar um sujeito inescrupuloso. A Câmara retirou de pauta esta aleivosia.

Está se perdendo a partida, esforçam-se para abafar por meio do raciocínio a revolta da consciência.
Insistem na certeza de que afastando o vice prefeito não estão cometendo crime algum. Mas isto não lhes basta para libertá-los do sentimento de culpa.

Atraídos por uma espécie de imã irresistível, até suscitar a desconfiança do judiciário.

O Juiz, senhor da situação, prevê matematicamente que aqueles tristes seres humanos acossados pela consciência, se retratarão perante a opinião pública, quiçá motivados pelo evangelho à procura de paz e aí entenderão que quando pecamos contra a lei moral destruímos as nossas vidas.

É preciso sofrer e curvar-se ao castigo. Só a penitencia resgata a culpa e poderá salvar os que se encontraram com Deus.

Viria o prefeito, a ter a revelação de seu destino cristão, convencendo-se afinal que na sua derrota estava sua vitória.

O romance terminou, o debate filosófico ficou em suspenso; tentar afastar o vice prefeito com intrigas de romance policial, tentar mudar leis municipais para beneficiar a vaidade de gente que visa seus próprios interesses; querer caçar o mandato de vereador, me parece que é uma forma primária de uma ingenuidade terrível.

Aqueles eleitores que apostaram em mudanças, continuam assistindo os mesmos vícios dos governos que passaram.


Como diz Rita Lee em sua música, jocosamente falando, TUDO VIRA BOSTA.

Thomas Sastre

terça-feira, 22 de abril de 2014

APRENDA COMO MONTAR UM JORNAL EM BÚZIOS

Pequeno Jornaleiro, foto do site rioquepassou
Em Búzios, a boemia teima em conciliar-se com os ares saudáveis da praia. Corpos bronzeados dividem a paisagem com outros que nem se aproximam da areia, acotovelados no balcão dos bares, bebendo e papeando.Já era assim há 32 anos, quando a cidade passou a conhecer o primeiro jornal de Armação dos Búzios- O PERU MOLHADO- um jornal que cresceu nesse recanto entre o Centro da Cidade e o Mar. 

Num ritmo espontâneo, simples e festivo, que não podia resultar em outra coisa: a materialização e o estilo artístico deste jornal. Analisando visões não tão singelas quanto as que encantavam há 20 anos passados.
Um certo ar de decadência permeia as tardes Buzianas...um conhecido ex político, recém saído da praia e sem camisa, estaciona o carrão em cima da calçada. Sem sucesso o guarda municipal tenta convencê-lo que o lugar não é o mais adequado, ao mesmo tempo, do outro lado da rua, uma veterana atriz de novela cambaleia com um copo na mão ,balbuciando ideias vagas no celular. A seguir, um  grupo de empresários à procura de um negócio, ciceroneados por políticos, para ver se levam alguma vantagem na compra de terrenos  ou  legalização de futuros empreendimentos. Na praça do Centro da Cidade,  argentinos e chilenos começam a cantar e a tocar guitarras e pandeiros. Europeus loiros, pele branca castigada pelo sol, rebolam e depositam notas em uma cesta, pronta para coletar dinheiro.  

Quando todo este circo é registrado... Na sexta-feira a ansiedade de todos para ver seus retratos, fazendo caras e bocas, seus 5 minutos de fama no jornal O Peru Molhado. Neste atrativo, interesses políticos  incentivarão a montar outros jornais. Em Búzios, quando alguém se aborrece politicamente, e quer desacreditar, esculhambar, fazer intrigas ou promover-se, cria  um novo jornal. Não se noticia absolutamente nada, se copiam uns  aos outros.. Quando caem de pau em outro jornal, referem-se a ele assim: um certo tabloide publicou que fulano enganou sicrano e era cúmplice de beltrano. Um estilo policial, mais para boletim de ocorrência do que para jornal.  

Porque essa obsessão em querer montar outros jornais em Búzios... Isso se deve ao fato de compensar o atraso cultural da cidade, será... Já que somos histórica e hereditariamente ignorantes ... O Brasil foi o penúltimo país do mundo a conhecer a imprensa... Chegou aqui com a família real portuguesa em 1808, enquanto no México e outros países da América do sul já existia desde meados do século XVI.

 Há trinta e três anos fui testemunha do primeiro jornal de Búzios. Acompanhei e vi proliferarem outros ...
Isto me deu experiência. Acredito, por isso, estar capacitado para ensinar como montar um jornal ou revista em Búzios.

A primeira parte: Qual é a linha do jornal que você quer fazer...

Vamos escolher o nome. Se quer que seja bizarro, pode ser...  GATO ESCALDADO . Se quiser expor  suas críticas, O BAIACU. O nome diz tudo, peixe conhecido na região por seu veneno. Se procura um estilo ecologista, O JARDIM DAS DELICIAS. Se for linha populista, O REGIONAL, LIBERDADE DE EXPRESSÃO, O OPERÁRIO BUZIANO... Estes nomes dão um certo clima social. O nome do jornal deve estar sempre acompanhado de frases tipo “Este jornal só diz a verdade”, “Um jornal que busca credibilidade”, “O povo quer saber a verdade”. Estas frases demagógicas funcionam muito bem .

A segunda parte: Como manter o jornal e se manter.

Procure um restaurante e uma lanchonete. Atenção. Elas têm que ser novas, porque as antigas O Peru Molhado já detonou. Veja se tem movimento. Bajule o dono. Fale bem do negócio. Faça com que eles estejam sempre em evidência  e ai garantirá sua comida diária...Se tiver uma colunista não deixe que ela atrapalhe seu rango. Para não dar bandeira, faça um aperitivo antes para dissimular na hora de comer. Sua sobrevivência estará garantida até o dono ficar de saco cheio. Procure um senhor aposentado com certa credibilidade para falar de coisas amenas. Escolha um padrinho político com grana, deixe-o escrever qualquer estupidez. incentive-o. Faça-o crer que vai estar sempre ao lado do poder.

A parte mais difícil é como conseguir o anúncio da Prefeitura que é o que irá garantir a impressão da gráfica. 

Descubra um funcionário público, aquele que sopra e morde. Figura conhecida  que não esteja satisfeito com o governo.  Faça uma matéria expondo os problemas mas de leve. Quando tentarem falar mal do prefeito, recue. Faça-se de ofendido. Esta aí a isca para pescar o anúncio. 

Esteja em todas as festas e tire fotos dos emergentes. Procure fazer com que eles sejam retratados ao lado de políticos para dar mais credibilidade e vender as fotos por fora.

A parte religiosa e fácil: copie alguns Salmos e convide qualquer pregador para assinar.

Como hoje tratar de assuntos ecológico dá Ibope, procure um cara bem chato e deixe-o à vontade. Ele tem que ser contraditório e radical. Um sujeito que agrade as famosas Balzaquianas reclamonas  da cidade. Ai você terá um perfeito ecologista cara de pau. Mas preste bem atenção no texto antes de publicar. Se ficar se lamuriando o tempo todo que está faltando verde, que o verde está acabando... Cuidado... O leitor pode interpretar que está se referindo ao verde Americano. 

Elogie sempre quem tem grana. Concorde e diga que ele sempre está certo. Fotografe-o com a família... Essa técnica deve ser muito usada. Ai você vai ver como pingam uns trocados. Como um almoço de domingo.

Quanto a parte sensual,  sempre que fotografar uma mulher de biquíni ou semi-nua certifique-se de que ela não tenha noivo, marido ou amante. E muito perigoso. Você pode correr o risco de levar uns tapas. Ou ir parar no hospital. Fatos já acontecidos, com fotógrafos e editores...

Quanto a Revistas é muito mais fácil. Basta tirar fotos bacanas das praias, usar alguns textos lights, puxar bastante o saco do Secretário de Turismo e coloca--lo sempre em evidência. 

Finalmente, procurar uma associação e divulgar o seu trabalho. Como é mais econômico que gastar em folder, a revista terá sua distribuição paga e garantida, ainda irá parar em todos os eventos. Peça para seus amigos que elogiem bastante seu trabalho. Mande e-mails com nome falsos de outras cidades.

Depois de seguir estes requisitos  você se tornará um novo  CHATEAUBRIAND. De Búzios...Bem vindo à imprensa local...Boa sorte...

THOMAS SASTRE

Comentários no Facebook:


  • Tayrone Floresta ...DEPOIS DE RELER...SÓ NOS PERMITIMOS CONCORDAR ! COM PARTE DO TEXTO...POIS SE FOSSE O ESCRITOR REGISTRAR O QUE VIU E SABE...EU SABEREI QUE NADA SEI ...!
  • Luiz Carlos Gomes Tayrone, o texto não é meu. É do Thomas Sastre.
  • Miguel Antonioli gostei muito do texto.
  • Isac Tillinger Concordo com quase tudo. Mas lamentavelmente devo admitir que enquanto não houver anunciantes que possibilitem o jornal ser sustentável sempre haverá que ser financiado por alguém, e geralmente o retorno que este investidor quer não é republicano. Afinal o jornal é distribuído gratuitamente, e sem venda de exemplares e sem anunciantes não dá.



terça-feira, 1 de abril de 2014

A imbatível arma para anular uma pessoa

Thomas Sastre, foto do Facebook
O pior dano que se faz a uma pessoa é dar –lhe de tudo e mantê-la como parasita na base de pão e circo.

Quem quiser anular alguém é fazer dela um dependente a outros,  evitando de pensar e de ter seu próprio esforço, impedindo-a de trabalhar e que enfrente os problemas ou as possibilidades de cada dia e que tenha que resolver dificuldades. Dê-lhe tudo e de bandeja: bolsa família, salario desemprego, bolsa crack, comida e diversão.

Assim se poderá evitar que ela use todas as suas potencialidades.

Esta técnica de alienação fará que se evite de procurar recursos que desconhece, sendo alijado de sua criatividade. Quem vive de mimos (presentes) de políticos ou do patrão o tempo todo se anula como pessoa, se volta preguiçosa, aniquila-se a si mesmo. É como um tanque d´água que por falta de iniciativa apodrece o conteúdo.

Aquele sistema de governo que se diz pelo amor, é demagogia. Sistematicamente estão fazendo de tudo para manter o povo a uma submissão sem limites, podendo ser churrascos, cestas de comidas, material de construção, e outras demandas. Este tipo de gente que aceita em troca de servi-lo cegamente passa a ser mais pobre entre os pobres.

E uma das caras da miséria humana é carecer de iniciativa, não aproveitar os instintos, a potencialidade latente, capacidade com que estão dotados quase todos os seres humanos.

Quem vive a vida toda de assistencialismo, se transforma em um indigente, porque assume a posição de vítima e se passa reclamando, quando não recebe. Passa a acreditar que todos tem a obrigação de dar de tudo em suas mãos, considerando-se estar em desgraça para ter ou querer fazer um trabalho digno.

É muito complicado para quem vive a vida toda assim, recebendo tudo de bandeja, que algum dia queira converter-se em alguém útil para si mesmo ou para a sociedade. Exigiria que todos à sua volta sejam responsáveis de fazer com que viva bem, e, culpa os demais por sua própria desgraça.

Os sistemas de assistencialismo político, quanto mais despóticos são, mais impedem que os seres humanos passem a desenvolver sua potencialidade de vida e construir sua própria cidadania.

Às vezes as secretarias sociais acreditam que estão fazendo sua parte, distribuindo alimentos ou dinheiro e que estão fazendo bonito. Mas a realidade é outra, em definitivo estão usando uma arma para anular as pessoas e transformá-las em pobres de pobreza. Isto não quer dizer que a caridade de uma ajuda temporária, não seja necessária em momentos especiais.


Enquanto o pão e circo continuar como remédio para a população, para melhor governar, vai aumentar as hordas e legiões de analfabetos funcionais submissos à espera de que o governante jogue um qualquer para servi-lo....   

Thomas Sastre

terça-feira, 18 de março de 2014

Incêndio quase destrói Macadâmia de Thomas Sastre

No sábado (dia 8) um vizinho irresponsável queima um pouco de lixo e sai com os amigos pra praia. O vento se encarrega de ampliar a insensatez, quase causando uma catástrofe no local, alastrando o fogo até o muro da casa de Thomas Sastre e de um outro vizinho, Édson. Por pouco a tragédia não adquire dimensões colossais, caso uma fagulha queimasse a vegetação seca do outro lado da rua, atingindo também o Alto de Búzios (ver foto). Bombeiros e Secretaria de Meio Ambiente, acionadas, fizeram pouco caso e não compareceram ao local. 

Passado o susto, o que mais entristeceu Thomas Sastre foi ver metade das folhas de sua Macadâmia devorada pelo fogo. Único exemplar existente em Búzios, plantada por ele em 1985, a "Rainha das Nozes" como é conhecida, ainda corre risco de morte. Thomas torce diariamente pela sua sobrevivência. Chegou a ir às lágrimas no dia seguinte ao incêndio. 

Para quem não conhece a planta, recomendo ler matéria da Fernandinha (Fernanda Quintela)  no Primeira Hora de 23 de fevereiro de 2008, na qual ela informa que as nozes da Macadâmia são "desejadas por gourmets, idolatradas por chefes de gastronomia e altamente consumidas por amantes de um autêntico uísque escocês".

Fica aqui um alerta para a Secretaria de Meio Ambiente. Não se pode sair por aí queimando lixo irresponsavelmente e ficar tudo por isso mesmo. Bota-se fogo à vontade em Búzios e não acontece nada! A fiscalização tem que atuar e punir irresponsabilidades deste tipo. Caso contrário, corre-se o risco de que o fato se repita. Na segunda vez, pode ser que uma tragédia de grandes dimensões realmente ocorra. Mãos à obra, Muniz!

Observação: a matéria saiu um pouco atrasada porque na semana passada me vi às voltas com ataques de hackers ao blog.


Terreno ao lado da casa de Thomas Sastre, ao fundo, próxima ao muro, a Macadâmia
Se o fogo "atravessasse" a rua poderia alcançar o Alto de Búzios
A  única Macadâmia existente em Búzios, devorada pelo fogo

Comentários no Facebook:

Maximo Lusardi Búzios comentou um link que você compartilhou.
Maximo Lusardi escreveu: "Todos aqueles que moram com terrenos baldios como vizinhos estão a mercê deste tipo de acontecimento ,que tal se os órgãos responsáveis notificasse estes proprietários de terrenos para fazer a limpeza dos mesmos. Seria bom pra todos incluindo a saúde pois o mosquito da dengue está escondido aí tambem.Fica a dica."


Comentários no Google:


  

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“Armação dos Búzios, à procura de seu herói”

Foto do Facebook do Thomas
"São infelizes os países ou lugares que precisam ou estão sempre à procura de alguns heróis para idolatrá-los, tanto faz se forem do bem ou se são do mal, escreveu o dramaturgo alemão Bertold Brecht em sua peça “A vida de Galileu” .

A frase resume uma das concepções central do marxismo. Segundo a qual a luta de classe é mais importante para a história que a trajetória dos indivíduos que procuram sempre estar em evidência ou protagonizar os fatos. Brecht sobrevive até hoje como autor teatral mas essa idéia se revelou um engano.

Hoje é consenso entre historiadores, ou críticos de comportamento que os indivíduos tem sim um peso excessivo na vida das pessoas ou em certos lugares.

Os Estados Unidos, veja o exemplo: Não teriam uma grande indústria automobilística em Chicago se não tivessem eliminado e colocado atrás das grades as quadrilhas de gangster e o próprio líder Alcapone. Hoje Chicago é um exemplo de respeito à lei em todos os sentidos.

No caso brasileiro celebrar os heróis considerados do bem para algumas pessoas e para a lei elementos do mal, é uma oportunidade de avivar a memória para exemplo daqueles que trazem lições para o presente.

Os indivíduos considerados heróis do mal que fizeram história e mantiveram um certo equilíbrio por várias décadas foram os bicheiros, mantinha um certo equilíbrio social fora da legalidade, ou seja, para ser legal tinha muita sujeira por trás.

Patrocinavam políticos, escolas de samba, times de futebol, eventos religiosos, show de grandes artistas, mas tinham seus códigos, sua ética de respeito na comunidade, não compactuavam com traficantes.

O vazio deixado pelos barões da zoologia a medida que eram eliminados passou a ser ocupado pelo tráfico em geral.

Seus principais heróis Fernandinho Beira-mar, que encolheu depois de ser transferido dá lugar ao P.C.C organização criminosa comandada por seu líder (herói das periferias) Marcos Camacho (Marcola). Uma organização com uma eficiente estrutura à serviço de todo o tipo de delito previsto no código penal. Apesar de estarem presos mantém capacidade de comandar e coordenar qualquer delito, continuam a lançar seus repto mortal às autoridades do país.

A escalada do crime organizado se irradia para todo o interior do Brasil, contamina outros estados e municípios. As causas são múltiplas e complexas, a começar pelas políticas dos dirigentes que ainda governam com cestas básicas ou assistencialismo.

Eternos problemas muito conhecidos de estruturas no campo econômico e social.

Um principal fator da ascensão destes heróis é a covardia do cidadão. O medo faz com que o cidadão se sinta acuado, a cidade passa a viver acuada, razões morais para frear a insegurança que gera a corrupção e a violência.

O medo, esse é com certeza o maior estimulador do atraso. E o medo por exemplo, que impede muitos cidadãos a ter um comportamento consciente em denunciar a delinqüência e o descalabro público imposto por autoridades constituídas. Por causa de pretensos sumiços os heróis do crime e os governantes ao serviço do mal fazem e dizem o que querem desacreditam qualquer elemento da sociedade, que logo passa a ser um refém de uma crise sem saída. Os cidadãos submissos e medrosos preferem fofocar a emitir uma crise de comportamento ou desvio de conduta. Estão sempre à procura que alguém o faça por eles como uma ponta de lança, um boi de piranha ou mais um São João Batista.

Volto a citar o quanto estava equivocado o dramaturgo B. Brecht, que pregava as lutas das classes como dogma marxista. É o exemplo mais primário, mais destrutivo para a civilização. Karl Max compreendeu mal o capitalismo. Foi desonesto com as evidências sua contribuição para a sociedade foi totalmente negativa. Graças a ele e outros pensadores por mais de século muitos países e cidadãos perderam a chance de crescer, viveram de assistencialismo demagogo. Cidadãos deixaram de ter acesso a informação e a liberdade. Peça fundamental para o processo criativo. Muitos foram mortos injustamente, muito dinheiro foi jogado fora, em vez de ser usado para melhoria de qualidade de vida.

O legado marxista primitivo foi exportado para os governantes que vivem do assistencialismo, populismo que exploram uma mão-de-obra escrava e profissionais mal remunerados. Políticos rapinando os cofres públicos para campanhas eleitoreiras em nome do social, um assistencialismo vulgar.

Os heróis da ilegalidade são cultuados à medida que a miséria se alastra. Estes heróis inspiram e motivam. Eles proíbem de distinguir o que é certo ou errado aos indivíduos que os idolatram.


O Oriente tem seu herói Osama Bin Laden, que inspira muitos jovens a se explodirem por sua causa, e os transformam em heróis.  O Ocidente procura ter seu herói em cada canto. Já aqui no município de Armação dos Búzios, há uma lista enorme de heróis breve serão anunciados pela Receita Federal e o Judiciário. Esperamos que a Orla Bardot  não fique entupida de estátuas destes futuros heróis". 

Thomas Sastre


domingo, 18 de agosto de 2013

Cultura em Armação dos Búzios: Teatro ou Anfiteatro? 1




Recentemente realizamos a 2ª Conferência de Cultura. Desde a campanha eleitoral se discute a necessidade da Cidade ter um teatro. Na Conferência, como não podia deixar de ser, o tema voltou a baila. O governo pretende construir um Teatro onde era a antiga Prefeitura, de frente para a Praça Santos Dumont, com capacidade para trezentas pessoas. Vozes discordantes defendem a construção de um grande Anfiteatro ao ar livre em um outro local. Para estimular o debate, a partir de hoje, o blog trará entrevistas com pessoas que "produzem" Cultura em Búzios. Afinal de contas os recursos para a empreitada são públicos. São nossos. 


Anfiteatro Municipal de Villa Maria, Córdoba, Argentina  


O anfiteatro municipal de Villa Maria, Córdoba, foi construído em 1959. Apesar de o município na ocasião ter apenas 24.000 habitantes, o prefeito o  construiu com capacidade para 12.000 pessoas, pensando no crescimento da cidade. Hoje, Villa Maria tem 180.000 habitantes e pode continuar realizando grandes festivais nacionais e internacionais.

Foto: Archivo Histórico Municipal de Villa Maria

Vista aérea do Anfiteatro Municipal de Villa Maria, Córdoba, Argentina 

De acordo com Thomas Sastre Búzios precisa "pensar grande". "A cidade merece. Um pequeno teatro divide as classes sociais. A escassez de espaço poderá criar ressentimento cultural. Se for para construir Teatro que se construa um em cada bairro com capacidade para 150 pessoas. Defender a construção de um Anfiteatro é pensar grande, é lutar por uma ideia em prol de todos".

Foto: Archivo Histórico Municipal de Villa Maria




Ainda segundo Thomas Sastre, em 2012, "o Prefeito pensando no conforto da população devido às mudanças climáticas, fez uma cobertura de muito bom gosto em vidro cristal. O anfiteatro ficou lindíssimo e muito mais confortável. Com a obra, o Prefeito protegeu a cultura e a fez sempre presente". 

Foto: Archivo Histórico Municipal de Villa Maria

Thomas Sastre conclui pedindo ao prefeito André:

 "PENSE GRANDE! HUMILDADE POLÍTICA! APRENDA E SE INSPIRE!

Comentários: 

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Ouro Preto padece dos mesmos males. Uma pena. A hipocrisia..... Muito bom Thomas. Parabéns.


Jose Joaquim muito boa entrevista