Mostrando postagens com marcador Sérgio Machado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sérgio Machado. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Acredite se quiser, depois de 5 anos de Lava Jato Renan vira réu pela primeira vez

Renan Calheiros. Foto: Renova Mídia


A Segunda Turma do STF tornou Renan Calheiros réu por corrupção e lavagem de dinheiro

O senador é acusado de ter recebido dinheiro de uma empresa para manter Sérgio Machado na Transpetro. Ao STF, defesa disse que Renan é alvo de perseguição e negou crimes.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (3) tornar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Mesmo assim, Renan quase escapou. A votação foi 3 a 2. Dos cinco ministros da Segunda Turma (Fachin, Carmem, Celso, Gilmar e Lewandowski), adivinhe quem votou para Renan não virar réu? Obviamente, que foram os dois ministros garantistas adorados pelo PT, Lewandowski e Gilmar Mendes.

Para os dois ministros não havia elementos concretos de que o parlamentar tenha atuado para receber dinheiro e manter Sérgio Machado no comando da Transpetro. Gilmar Mendes ironizou: é “um tipo de crime espiritual”, pois “os empresários denunciados, pasmem, não tiveram qualquer contato com o denunciado”.

Celso de Mello, entretanto, votou a favor do recebimento da denúncia. Segundo ele, os fatos apontados na denúncia constituem "gravíssima ofensa" às leis.

"Esse comportamento constitui gravíssima ofensa à legislação penal da República. Agentes da República, valendo-se de doações a partido, conferem aparência de legitimidade a recursos financeiros manchados pela nota da delituosidade", afirmou.

Cármen Lúcia: "Há uma série de dados que revelam conjunto probatório minimo".

CASO DA MANUTENÇÃO DE SÉRGIO MACHADO NO CARGO

Entenda o caso

Renan foi denunciado em agosto de 2017 por suspeita de receber, entre 2008 e 2010, cerca de R$ 1,8 milhão por meio de diretórios do MDB e PSDB em Aracaju, Alagoas e Tocantins. Segundo a Procuradoria, em troca de receber valores da NM Engenharia, Renan mantinha no cargo de presidente da Transpetro Sérgio Machado.

O julgamento começou na semana passada, quando o relator do caso, Luiz Edson Fachin, votou por aceitar parcialmente a denúncia.

Fachin não viu provas de beneficiamento a Renan nos três estados, somente em Tocantins. Por isso, rejeitou a denúncia em relação aos outros locais. Renan responderá, portanto, somente pela doação a um diretório.

A denúncia se baseia na delação de Sérgio Machado e em elementos coletados a partir das declarações dele, segundo o relator Fachin.

Situação de Renan

Atualmente, Renan Calheiros é alvo de mais nove investigações relacionadas à Lava Jato - em outro caso já foi denunciado, mas o STF ainda não decidiu se ele vira réu.

Outros oito inquéritos da Lava Jato sobre o senador já foram arquivados por falta de provas.

Fonte: "g1"

terça-feira, 24 de maio de 2016

Sérgio Machado gravou também Sarney e Renan.

Sergio Machado, FOTO de MARCOS DE PAULA

Após ser alvo de busca e apreensão em sua casa, em Fortaleza, durante a Operação Catilinárias (meados de dezembro), o ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado entrou em pânico e passou a tentar acordo de delação. Claudio Humberto, do site "Diario do poder" narra que, após a busca em sua casa, "Sérgio Machado mudou o número do celular e sumiu. Familiares diziam que ele estava morando no exterior. Após três meses sumido, Sérgio Machado reapareceu procurando velhos amigos e “alvos”, entre os quais Jucá, Calheiros e Sarney". 

Segundo as jornalistas Andreza Matais e Vera Rosa do jornal "O Estadão" a delação premiada de Sérgio Machado "deve ser homologada nos próximos dias. Há quem diga que nas próximas horas. Os depoimentos já estão na mesa do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF)". Sérgio Machado teria gravado também Sarney e Renan. "Quem teve acesso, diz que com relação a Calheiros, os áudios são muito mais comprometedores do que os que derrubaram Jucá do Ministério do Planejamento. Seriam a materialidade que a PGR precisava para fechar o cerco contra Renan".

De acordo com "Lauro Jardim", de O Globo, as gravações "foram feitas no âmbito da delação premiada que Sérgio Machado está negociando com a Procuradoria-Geral da República desde março. O acordo com a PGR foi selado na semana passada". Apesar de ter gravado apenas os três políticos citados, Sérgio teria comprometido dois outros senadores do PMDB: Jáder Barbalho e Edison Lobão.