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sábado, 21 de março de 2020

Condições de trabalho

Condições de trabalho dos profissionais de saúde em 4 países

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domingo, 18 de novembro de 2018

Portugueses não entendem que no Brasil exista deputados presidiários, que são deputados de dia e presidiários à noite

Diário de Notícias de Portugal


Três parlamentares brasileiros discutem leis durante o horário de trabalho no Congresso Nacional e voltam à penitenciária de Brasília para dormir.
O jornal português Diário de Notícias publicou reportagem sobre deputados presidiários do Brasil, mostrando o espanto do povo português com o fato. 
"O dia 30 de junho de 2017, caiu numa sexta-feira, dia em que as sessões do Congresso brasileiro ficam às moscas porque parte dos parlamentares voa para os seus estados de origem. Acresce que junho no Brasil, como em Portugal, é um mês de feriados e festividades, o que contribuiu ainda mais para o esvaziamento. E naquela oportunidade, a oposição a Michel Temer ainda havia marcado manifestações contra o presidente em Brasília, pelo que não era o dia ideal para os deputados governistas passarem pelo local. Resumindo, dos 513 deputados da nação, só um cumpriu o dever da assiduidade, logo às 09.00: foi Celso Jacob, do MDB, preso recentemente.
O caso do deputado do MDB, condenado a sete anos e dois meses por falsificação de documentos como prefeito de Três Rios, no Rio de Janeiro, mas autorizado a deixar a cela onde pernoita para trabalhar na câmara, com direito a legislar, a participar em comissões, a uso de gabinete com oito funcionários e a fiscalizar o poder judiciário que o condenou, ganhou os noticiários pelo ineditismo. Que já não é inédito! Desde esta semana, Nilton Capixaba junta-se a Jacob na situação de deputado e preso. Os dois têm ainda a companhia de João Rodrigues desde o início do ano.
Condenado por corrupção passiva a seis anos, dez meses e seis dias em regime semiaberto, Capixaba, do PTB de Rondônia, foi autorizado na quarta-feira a trabalhar na Praça dos Três Poderes à tarde e voltar à Penitenciária da Papuda, a alguns quilômetros dali, à noite, tal como os colegas. O deputado, que já esgotou todos os recursos, foi condenado por participação no esquema criminoso conhecido como "máfia das sanguessugas", em que parlamentares desviavam dinheiro destinado a ambulâncias para benefício da empresa Planam, que depois lhes distribuía subornos e comissões.
Por sua vez, João Rodrigues, preso em fevereiro ao tentar escapar para Assunção, no Paraguai, o que lhe valeu inclusão na lista de procurados da Interpol, foi condenado por crimes fiscais enquanto prefeito de Pinhalzinho, em Santa Catarina, a cinco anos e três meses no mesmo regime semiaberto dos colegas.
Tanto Rodrigues como Jacob e Capixaba votaram pela queda de Dilma Rousseff, do PT, e pelo arquivamento das duas denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República contra Temer, do MDB, por corrupção.
Deputado pelo PSD e conhecido por ser defensor da pena de morte e do slogan "bandido bom é bandido morto", Rodrigues já fora notícia no parlamento, em 2015, por estar vendo e partilhando vídeos pornográficos. Jacob ficou célebre por se queixar da pouca atenção dada pelos ministros de Temer às suas reivindicações em termos considerados preconceituosos: "Sinto-me a filha gostosa da empregada pobre, só serve para comer, depois nem lhe falam." Capixaba, como membro da igreja Assembleia de Deus, pertence à bancada suprapartidária da Bíblia, como é conhecido o grupo de deputados evangélicos.
Salário de deputados e auxílio moradia
O jornal O Globo noticiou que além de receberem o salário de deputados os três ainda se beneficiaram do auxílio moradia, mesmo dormindo na prisão.
A bancada dos presos é a que mais trabalha. Obedece, ao contrário dos colegas em liberdade, a maioria deles muito faltosa, a horários rígidos: trabalham das 09.00 às 12.00 pela manhã e das 13.30 às 18.30 à tarde. Caso as sessões se estendam pela noite, devem justificar a ausência à polícia, sob pena de falta disciplinar.
O mais antigo dos deputados presos, Celso Jacob, aquele que participou sozinho na sessão parlamentar de 30 de junho de 2017, foi também o primeiro a ser punido. Cinco meses depois, colocaram-no no isolamento da prisão da Papuda por sete dias após ser apanhado na revista aos detidos por tentar entrar ilegalmente com dois pacotes de biscoitos e um queijo provolone nas calças. Entretanto, desde junho de 2018 está em regime aberto, ou seja, pode dormir em casa".
Fonte: "dn"


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

MINISTRO GILMAR MENDES É HOSTILIZADO POR BRASILEIRA EM LISBOA

Gilmar Mendes, reprodução de vídeo

"Ministro do STF passeava pela região central da capital portuguesa quando foi surpreendido por duas cidadãs indignadas

Circula nas redes sociais um vídeo que mostra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sendo hostilizado por duas brasileiras em Lisboa. Nas imagens, o ministro aparece passeando pelo bairro do Chiado, tradicional região turística da capital portuguesa, quando é surpreendido pelas mulheres.

O senhor é de uma injustiça imensurável. Inclusive, o senhor deve estar querendo se disfarçar aqui, andando como um comum dos mortais, coisa que não é”, diz uma das mulheres. “O senhor não tem vergonha do que faz pelo país?”, questiona.

Ela continua: “Da sua cara, ninguém consegue se esquecer”. A mulher que filma a cena também comenta: “que vergonha, a gente pede a Deus para levar o senhor para o inferno”.

O ministro evita reagir e mantém um sorriso sem graça no rosto. Procurada, a assessoria de Gilmar Mendes não comentou sobre o assunto".


Veja o vídeo postado no Youtube pelo Canal Bocão no dia 14 de janeiro de 2018: