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quinta-feira, 11 de março de 2021

Eduardo Cunha pediu suspeição de Moro ao STF com base em mensagens da Lava-Jato

 

Eduardo Cunha. Foto: Ailton de Freitas/ Agência O Globo




A informação é da jornalista Bela Megale do jornal O Globo.

A defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que seja declarada a suspeição de Sergio Moro por quebra de imparcialidade na sua atuação como juiz. O pedido foi baseado nas mensagens hackeadas da operação Lava-Jato, obtidas na Operação Spoofing. Os advogados afirmam que as conversas indicam conluio entre Moro e os procuradores da Lava Jato.

O pedido foi protocolado na terça-feira (9), pouco antes de a Segunda Turma analisar o habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Lula que também tem como objeto declarar a parcialidade de Moro.

A solicitação de Cunha se baseia nas mensagens de Moro e do ex-coordenador da força-tarefa de Curitiba, Deltan Dallagnol, apresentadas ao STF pela defesa do petista. No habeas corpus de 40 páginas, os advogados Ticiano Figueiredo Pedro Ivo Velloso sustentam, com base nas conversas, que se trata do "maior escândalo do Judiciário brasileiro".

Cunha foi sentenciado pelo ex-juiz de Curitiba a 15 anos de prisão no caso conhecido como petrolão. Também foram imputados a ele os crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por manter valores na Suíça. Atualmente o deputado cumpre em casa uma ordem de prisão preventiva decretada há quatro anos e cinco meses.

DIÁLOGOS

Na peça, os advogados do ex-deputado atestam que os diálogos hackeados mostram que Moro sabia que o Ministério Público Federal (MPF) ofereceria denúncia contra familiares de Cunha antes mesmo de ela ser oficializada, o que, para a defesa, indica proximidade indevida acesso a informações privilegiadas.

"Aquela denúncia da família do Cunha vem está semana?", perguntou o então magistrado ao na época coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, em 23 de maio de 2016. Na ocasião, Cunha, embora estivesse afastado do cargo de deputado, ainda tinha foro especial perante o Supremo.

Outra conversa destacada pela defesa é de 18 de outubro de 2016, véspera da prisão do ex-deputado, que àquela altura já havia sido cassado. Segundo os advogados, nela Moro orienta Deltan a não pedir a apreensão do celular de Cunha. Havia o risco de as mensagens trocadas indicarem suspeitas de autoridades com foro, o que deslocaria a investigação para o Supremo. "Teríamos de pedir hoje [a apreensão]", escreveu Deltan. "Acho que não é uma boa", respondeu o então juiz.

A defesa diz que depois dessa conversa os dois combinam de se encontrar e que, mais tarde, Deltan informou Moro por mensagem que sua orientação seria seguida. "Cnversamos [sic] aqui e entendemos que não é o caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações."

Outro diálogo apontado pelos advogados é de 7 de julho de 2017, quando Cunha já estava preso. Segundo a defesa do ex-deputado, na ocasião, Moro indica para Deltan ser contra uma eventual delação de Cunha, o que asseguraria a ele benefícios na ação penal. "Rumores de delação do Cunha. Espero que não procedam", teclou. "Só Rumores. Não procedem. Cá entre nós, a primeira reunião com o advogado para receber anexos (nem sabemos o que virá) acontecerá na próxima terça. [...] Sempre que quiser, vou te colocando a par", respondeu Deltan, ao que o ex-juiz reiterou: "Sou contra, como sabe".

Os advogados de Cunha apontam que por lei, não cabe ao magistrado, nem mesmo nos autos, tratar do teor de delações, mas apenas verificar se cumpre requisitos formais e, nessa hipótese, homologá-la. Para a defesa do ex-presidente da Câmara, isso deixa claro que Moro, como juiz, tinha interesse em ver Cunha condenado e sem qualquer benefício.

Por mais contundentes que fossem as provas produzidas pela defesa, e mais lacunosa fosse a tese acusatória, qual a chance tinha Eduardo Cunha de não ser condenado por um juiz que nunca abriu mão de vê-lo condenado e preso?”, questiona a defesa.

Outra mensagem, de agosto de 2016, antes mesmo de os casos de Cunha baixarem do Supremo à vara de Curitiba, sugere que Moro tinha como prioridade processá-lo antes de largar a toga. Naquele ano, já se discutia uma eventual saída do magistrado. "Russo [Moro] vai sair no fim do ano mesmo, contando que já tenhamos processado o 9 e o Cunha", afirmou Deltan a um outro procurador.

"É um achincalhe do processo penal democrático saber que o magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba adotava, como razão de decidir, não a boa aplicação do direito, mas a concordância ou não dos procuradores, em nome da manutenção do apoio à 'Operação Lava Jato' – ou, pode-se assim dizer, à 'Equipe Moro', como se autointitulavam os procuradores" , afirmam os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.

Fonte: "Bela Megale"


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Eduardo Cunha quer seu mandato de volta

Eduardo Cunha deixa a sede da PF após depor (Jonathan Campos/Gazeta do Povo/Folhapress)

Eduardo Cunha solicitou a seus advogados que preparem uma petição ao STF reivindicando a devolução do seu mandato de Deputado Federal. É o que garante a coluna Radar da Veja.
O pedido será embasado na decisão que beneficiou Aécio Neves. Cunha foi afastado da função pública de parlamentar sem que a decisão do Supremo fosse confirmada pela Câmara de Deputados, como estabeleceu a Corte ao julgar recentemente Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

Se o Fachin não tivesse sentado em cima dessa ação, meu destino poderia ter sido outro”, disse o ex-deputado.

domingo, 15 de outubro de 2017

Funaro, Picciani e a ‘conexão suíça’

Em seu depoimento de 23 de agosto à PGR, Lúcio Funaro disse ainda ter recebido 5 milhões de francos suíços a pedido de Eduardo Cunha, para financiar a campanha do PMDB no Rio.
O doleiro disse ter sido informado pelo ex-presidente da Câmara de que o repasse fora acertado entre Jorge Picciani, presidente do PMDB no Estado, e Jacob Barata Filho, o “rei dos ônibus”.
Ele [Cunha] disse: ‘Esse dinheiro é do Jacob Barata. É um dinheiro que ele acertou com o Picciani de doação de campanha'”, declarou Funaro aos procuradores.
A ideia, sempre segundo o doleiro, era usar metade para a campanha de deputados federais e metade para a de deputados estaduais do PMDB do Rio.
Pela cotação da época, o dinheiro era equivalente a R$ 12 milhões, que Funaro diz ter recebido num banco suíço.

Fonte: "oantagonista"


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Barata Filho pagou 5 milhões de francos a Picciani

Jorge Picciani, foto jornal O Globo
O site O Antagonista publicou que, em sua delação premiada, Lúcio Funaro "contou que repassou 5 milhões de francos suíços do empresário Jacob Barata Filho ao presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani".
"O repasse foi feito a pedido de Eduardo Cunha para a campanha de 2014.
O delator contou que recebeu o dinheiro na conta CH930862403001101000B, em nome da offshore Tuindorp Enterprises, no Banco Audi, na Suíça.
Após uma operação dólar-cabo efetuada por um doleiro chamado “Tony”, a quantia foi sacada no Brasil e entregue a “Milton”, operador de Picciani.
Além do extrato da conta, Funaro entregou à PGR mensagens que trocou com Cunha por meio de um celular não apreendido pela PF.
Barata Filho é aquele que Gilmar Mendes soltou. Em nota a O Antagonista, a defesa do empresário repudiou o que chamou de “boatos sobre depoimentos cuja existência ou eventual teor é desconhecido da defesa”.  “É falsa e caluniosa a história alegadamente narrada pelo delator.”



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Primeiro, e único honesto, até agora, "delatado" na Operação Lava Jato

Flávio Turquino e Juliana Turquino, foto site  folha de londrina


"Não vou fazer. Tenho uma família, não preciso de dinheiro, eu prezo por fazer as coisas certo. Não quero estragar o nome da minha família" ( Flávio Turquino. )


"O empresário Alexandre Margotto, ligado a Lúcio Bolonha Funaro - apontado como operador financeiro de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e preso na Lava Jato - revelou em sua delação premiada mais detalhes da ligação do ex-ministro Geddel Vieira Lima com um suposto esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal.

A delação do empresário, que foi homologada pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, foi obtida com exclusividade pelo Fantástico (veja no vídeo acima). O acordo de Margotto com a Justiça revela ainda o suposto envolvimento do empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, com as operações irregulares no banco federal. As defesas de Joesley e Geddel negam relação com Alexandre Margotto.

O depoimento do empresário revelou também uma surpresa pela 1ª vez: o delator conta que esse escândalo revelou ao menos uma pessoa honesta, um personagem que se recusou a praticar corrupção.

Caso de honestidade


Margotto também afirmou que Joesley Batista queria ter influência sobre o Departamento de 

Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, um cargo estratégico 

para seus negócios.


Segundo o delator, Joesley queria colocar um nome de confiança dentro do governo federal. Margotto, em negociação com Funaro e Eduardo Cunha, indicou Flávio Turquino. Isso foi em agosto de 2013 e houve protesto contra a nomeação política para um cargo sempre ocupado por técnicos do Ministério.

À primeira vista, a estratégia deu certo e Turquino foi nomeado. Mas, segundo Margotto, depois Turquino não aceitou as condições do esquema. E com menos de dois meses pediu demissão. É a primeira vez que uma delação revela que alguém foi honesto.


"Alguma operação que eu não sei te dizer, o Flávio ficou absurdado. Falou 'não vou fazer'. 'Tenho uma família, não preciso de dinheiro, eu prezo por fazer as coisas certo. Não quero estragar o nome da minha família'", disse Margotto, na delação premiada. O Ministério Público questiona: "Trocaram ele?". Alexandre Margotto responde que ele próprio pediu para sair".

Fonte: "g1"

domingo, 23 de outubro de 2016

Cadê o acordo pra salvar Cunha?

A esquerda arcaica e sectária teima em não querer enxergar a realidade. Parte de alguns pressupostos alçados a condição de verdades absolutas e força a barra para enquadrar a realidade nesses parâmetros. Desmentido logo a frente pelos fatos, não faz autocrítica de modo algum. Dá de ombro, e segue em frente com suas "verdades". Não aprende nunca.    

No post "Eventos importantes no Brasil expõem a fraude do impeachment de Dilma — e a corrupção de Temer", publicado em seu site em 30 de junho de 2016, o famoso jornalista de esquerda Glenn Greenwald garante que havia um acordo entre Temer e Eduardo Cunha para salvar a pele do ex-deputado. Da articulação teriam participado dois ministros do STF, Serra e Aécio. Cadê o acordo?

"Por mais expressivos que a corrupção de Temer e a fraude do impeachment de Dilma já fossem, dois novos eventos nesta semana vieram reforça-lo. Primeiro, Temer jantou com dois membros do Superior Tribunal Federal – o órgão que preside a investigação sobre a corrupção e o processo do impeachment. Também estiveram presentes o Ministro das Relações Exteriores, Serra, e seu aliado próximo Aécio: ambos alvos da investigação sobre corrupção. Temer está literalmente se reunindo secretamente com os próprios juízes que estão julgando o impeachment e os processos de corrupção (ao mesmo tempo em que políticos brasileiros, preparando a imposição de medidas de austeridade, estão votando por bajular estes juízescom um aumento em seus salários).

Segundo, ao mesmo tempo em que Temer está se reunindo em privado com estes juízes chave, reportagens revelaram que ele está trabalhando duro em um acordo para “salvar a pele” de Cunha, um dos políticos mais corruptos do país. Temer se reuniu com Cunha nesta semana. Um plano sendo ativamente discutido permitiria Cunha renunciar e então ter seu processo criminalatribuído a juízes favoráveis. Outro prevê que Cunha simplesmente renuncie à presidência da Câmara para aumentar as chances de que ele não seja expulso da mesma por completo. Pior ainda, o Globo reportou hoje que Toemer está agora trabalhado ativamente com Aécio para garantir que o sucessor de Cunha seja favorávela ele: alguém que “não trabalhe pela cassação de Eduardo Cunha”.



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cunha na prisão



Charge do Samuca, via 'Diário de Pernambuco'.

Eduardo Cunha teria praticado crimes durante toda sua vida pública, segundo a Lava Jato

Ao pedir a prisão preventiva do ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba levantaram suspeitas de irregularidades do peemedebista desde os anos 2000 e apontaram que o parlamentar teria praticado crimes durante toda sua vida pública.

Antes de virar deputado, Eduardo Cunha ocupou cargos públicos como o de presidente da Telerj (1991-1993), subsecretário de Habitação do Governo do Rio de Janeiro (1999), além da presidência da Cehab (Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro).

Patrimônio de Eduardo Cunha é 53 vezes maior que declarado, diz Lava Jato.
Suspeita dos procuradores da República se baseia em cooperação internacional com a Suíça, que identificou quatro contas, sendo três vinculadas ao peemedebista e uma à mulher dele

Propina pagou R$ 267 mil de casamento da filha de Cunha no Copacabana Palace, diz Lava Jato.
No pedido de prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Procuradoria da República destaca dados da Receita Federal que verificou que a maioria dos pagamentos das despesas da festa foi feita em dinheiro, 'muitas vezes de forma fracionada e sem a identificação do depositante'


Fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

"Era uma vez cinco amigos..."

O ex-deputado Eduardo Cunha embarca para Curitiba após ser preso pela PF (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Um amigo de Cunha foi conversar com o presidente e contou uma parábola: 

“O Eduardo me disse: ‘era uma vez cinco amigos que faziam tudo junto, viajavam, faziam negócios…. então, um virou presidente, três viraram ministros e o último foi abandonado’… E que isso não vai ficar assim.”

Michel Temer é o presidente; os três ministros são Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha.

Temer, de acordo com o relato que Cunha tem feito a pessoas muito próximas, respondeu: “Ele sabe que estou tentando ajudá-lo”.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Perdeu, truculência




Ajuizamento de ações de Cunha contra jornalistas era hábito. Não importava consumação do dano moral

Chico Otavio, O Globo

Blog do Noblat
 Quando Eduardo Cunha, tentando recuperar a impavidez, reclamou de uma perseguição implacável na entrevista logo após a cassação, a cena vivida há tantos anos voltou à minha mente. Na sala de audiências da Justiça Federal do Rio, em mais uma das sessões em que o ex-deputado tentava me condenar, seu advogado virou-se para a juíza e lamentou: “Pena que não exista mais o duelo no Brasil. Caso contrário, já estaria tudo resolvido entre os dois”. Custei a acreditar.

Não bastava a sentença condenatória. Nas palavras da acusação, o mais apropriado era mesmo a eliminação física. Eu fiquei chocado com a bravata. Não observei a reação da outra colega processada e também presente. A magistrada, porém, não demonstrou surpresa alguma. Logo depois, mandaria o processo ao arquivo. Pelas minhas contas, em mais de uma década de reportagens que procuraram mostrar o estilo Cunha de fazer política, foram seis ações judiciais, entre cíveis e criminais.

Não fui o alvo preferido. Outros tantos jornalistas sofreram perseguição mais implacável. Nem tampouco temi um revés judicial, pois estava munido de provas sólidas de cada linha que havia escrito. Mas, sem dúvida, os processos alteraram a minha rotina. Muitos deles foram ajuizados em Duque de Caxias, sob o argumento de que a gráfica do jornal em que trabalho lá ficava. As audiências, para conforto do então deputado, aconteciam sempre na segunda ou sexta-feira, quando ele estava no Rio e podia comparecer, não importando se eu tinha aula, como professor universitário, e era obrigado a abandonar os meus alunos em sala para correr para a Baixada.

Audiências, reuniões com advogados, argumentos de defesa. E isso sem falar nas notificações. Já sofri outras ações judiciais, movidas por outros personagens de minhas reportagens. É do jogo. Mas, no caso do autor Eduardo Cunha, eram as únicas em que o oficial de Justiça comparecia à minha residência nos fins de semana. Se anunciava na portaria como um entregador ou coisa parecida, como se eu quisesse me esconder dele. Os vizinhos olhavam, curiosos.

O mais surpreendente é que o ajuizamento de ações contra jornalistas era um hábito. Não importava a consumação do dano moral. Não se tem notícia de que o deputado sofrera a dor da vergonha da exposição pública. A prática era automática e impessoal, como se fizesse parte de uma estratégia maior, de neutralizar o que pudesse representar uma ameaça ao seu projeto político. Ainda que onerasse o Judiciário já tão demandado.

O ex-deputado dizia-se vítima de perseguição pessoal. As minhas reportagens, como as de tantos outros que buscaram desbravar o submundo político de Cunha, nada tinham de pessoal. Como repórter de política, era uma obrigação, ainda mais se tratando de um político da minha cidade.

Depois da votação de anteontem, senti vontade de perguntar sobre o andamento dos processos. Um ou outro, talvez, ainda esteja vigente, como resíduo de um tempo que espero ter sido encerrado com 450 votos.

Chico Otavio é jornalista

Fonte: http://noblat.oglobo.globo.com/geral/noticia/2016/09/perdeu-truculencia.html



quarta-feira, 4 de maio de 2016

ATÉ QUE ENFIM: STF JULGA AFASTAMENTO DE CUNHA AMANHÃ (05)

STF julga nesta quinta-feira (05) ação sobre linha sucessória na Presidência da República

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, anunciou que será julgada na sessão do Plenário de amanhã (5) a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 402, que questiona a constitucionalidade do exercício dos cargos que estão na linha de substituição da Presidência da República por pessoas que sejam réus perante o STF. Segundo o presidente, a inclusão do processo em pauta se justifica pela urgência de seu julgamento e se fundamenta no Regimento Interno do STF e em precedentes da Casa.

A ADPF foi ajuizada pelo partido Rede Sustentabilidade que pede o afastamento provisório do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, sob a alegação de ele pode assumir a função de substituto direto de presidente da República em caso de afastamento da atual titular do cargo, Dilma Rousseff. Sua continuidade no cargo seria impossível, alega o partido, por que ele pode responder a ação penal no STF, decorrente do recebimento da denúncia no Inquérito 3983.

De acordo com o ministro Ricardo Lewandowski, a inclusão em pauta da ADPF se justifica pelo artigo 21, inciso VI Regimento Interno do STF, segundo o qual o relator pode submeter a Plenário medidas cautelares necessárias à proteção de direito suscetível de grave dano ou incerta reparação, ou destinadas a garantir a eficácia posterior da decisão. Cita ainda o inciso V do artigo 21, que prevê a possibilidade de decisão do relator ad referendum do Plenário.

A urgência está caracterizada pelo seguinte fato: na próxima quarta-feira, dia 11, será apreciada pelo Senado a acusação contra a presidente da República, que poderá em tese ser afastada do cargo caso recebida a denúncia por maioria simples, nos termos da ADPF 378. Portanto, está caracterizada urgência na medida em que amanhã será a última sessão do plenário antes daquela próxima quarta-feira”, afirmou o presidente.

Na ADPF 378, o Supremo definiu o rito para o processamento do crime de responsabilidade do presidente da República pelo Congresso Nacional.

O ministro Lewandowski também citou como justificativa para a inclusão em pauta da ADPF o julgamento realizado em 14 de abril, quando foram apreciados processos relacionados ao procedimento de impeachment da presidente da República, que seria apreciado pelo plenário da Câmara dos Deputados no domingo subsequente. Na ocasião, a sessão marcada para as 14 horas foi cancelada e remarcada outra, para as 17h30, a fim de apreciar os casos sobre o tema.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Humor político 1

Dilma refém do PMDB

Dilma

Dilma procurou a Polícia Federal para fazer delação premiada. Não conseguiu porque o policial não entendeu nada do que ela disse. (Fonte: Piauí Herald)

Eduardo Cunha

Todo enrolado com contas na Suíça, com possibilidade de ser preso, Eduardo Cunha, 56 anos, quer mudar a maioridade penal para 60 anos". (Fonte: Sensacionalista)


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Os candidatos a Deputado Federal mais bem votados em Búzios em 2014

1º) João Carrilho (PRB) - 2.419 votos - não eleito
Candidato de Búzios. Parabéns Joãozinho.

2º) Eduardo Cunha (PMDB) - 1.301 votos - eleito
Com o apoio do vereador Felipe Lopes o candidato mais que dobrou sua votação de 2010 quando obteve 553 votos.

3º) Marquinho Mendes (PMDB) - 1.013 votos - não eleito
Candidato regional, de Cabo Frio. Apoiado em Búzios pelo vereador Lorram.

4º) Marcelo Nascimento (PRTB) - 888 votos - não eleito

5º) Felipe Bornier (PSD) - 786 votos - eleito

6º) Dr. Paulo César (PR) - 785 votos - não eleito
Mais um candidato regional. De Cabo Frio

7º) Jair Bolsonaro (PP) - 470 votos - eleito.

8º) Leonardo Picciani (PMDB) - 427 votos  - eleito
Apoiado em Búzios pelos vereadores Leandro e Joice. Em 2010, o candidato obteve apenas 30 votos no município.

9º) Júlio Lopes (PP) - 407 votos - eleito
Com o apoio do vereador Henrique Gomes quase multiplicou por dez a votação obtida em 2010, 47 votos.

10º) Marco Antônio Cabral (PMDB) - 370 votos - eleito
Apoiado em Búzios pelo vereador Uriel. Boa votação para quem concorre pela primeira vez.

11º) Simão Sessim (PP) - 350 votos - eleito

12º) Clarissa Garotinho (PR) -325 votos - eleito

13º) Walney Rocha (PTB) - 292 votos - não eleito
Apoiado em Búzios pelo vereador Jefferson. Teve menos votos nesta eleição que em 2010, quando obteve 310 votos.

14º) Sérgio Sveiter (PSD) - 239 votos - eleito

15º) Roberto Sales (PRB) - 237 votos - eleito

16º) Walmir Porto (PR) - 223 votos - não eleito

17º) Ronald Ázaro (PSC) - 210 votos - não eleito
Um fiasco. Perdeu o mandato. Foi apoiado em Búzios pelo vereador licenciado, e atual secretário de turismo, José Márcio.

18º) Miriam tatagiba ( PSDB) - 201 votos - não eleita
Candidata de Búzios.

Observação: o candidato Nelson Sabrá (PDT), apoiado pelo vereador Messias, obteve apenas 14 votos em Búzios.


domingo, 17 de outubro de 2010

Como votam os bairros de Búzios X (Final) - Deputados Federais

Eduardo Cunha, apoiado pelo vereador Felipe Lopes, como não poderia deixar de ser conseguiu 258 votos (46,6 % dos seus 553 votos) em Manguinhos. O candidato também foi bem votado em Cem Braças (71 votos) e São José (54).

Solange Almeida, apoiada pelo vereador Genilson, teve quase 50% (251) dos seus votos no Centro. Proporcionalmente, foi bem votada em Cem Braças (62 votos). Teve votação ruim na Rasa ( 76 votos) e em São José (15 votos).

Hugo Leal ficou em oitavo lugar com 518 votos. Foi apoiado em Búzios pela ex-candidata a prefeita, Maria Alice, e o ex-secretário, Luiz Romano. Foi mais bem votado, como não poderia deixar de ser, no Centro, com 202 votos. Surpreendentemente, teve boa votação Rasa (135 votos) e Manguinhos (129).

O vereador Leandro apoiou Arolde Oliveira (DEM), que obteve 445 votos em Búzios. Desses, 264 (59,3 %) foram conseguidos na Rasa. O candidato chegou a ganhar de pesos pesados como Garotinho, Paulo César e Felipe Bornier, em três das quatorze urnas do colégio eleitoral do bairro. Sua pior votação foi em Cem Braças, com apenas 15 votos.

Marcelo Nascimento (PRB) é mais um candidato que recebeu apoio dos evangélicos. O pastor João da Igreja Batista fez campanha para ele. Jonatas da Farmácia também. Obteve 371 votos.

Walney Rocha (PTB) contou com ajuda de Dom, Bibinho e Gilberto, presidente da Associação de Moradores da Rasa. Teve 310 votos em Búzios. Cento e onze (35 % dos seus votos) na Rasa. Obteve 49 votos em São José e 30 em Cem Braças. 

Andéa Zito (PSDB) teve apenas 274 votos em Búzios. Pode-se considerar o vice-prefeito, Alexandre Martins, e pretendente a prefeito em 2012, como mais um derrotado nestas eleições. Ele foi o principal apoiador da filha do presidente do seu partido, Zito, atual prefeito de Duque de Caxias. Aliás, no primeiro turno não se viu em Búzios um cartaz ou adesivo de José Serra.

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Análise das eleições de 2010 em Búzios VII (final)

Os sete primeiros colocados na eleição de deputado federal em Búzios foram apoiados por vereadores. Eles mostraram que realmente são campeões de votos. O primeiro colocado, Dr. Paulo César (PR), com 1.599 votos, foi apoiado pelo vereador Nobre. O segundo colocado, Felipe Bornier (PHS), teve o apoio do vereador Evandro. Obteve 1.562 votos. Em terceiro, Garotinho (PR), com 1.492, apoiado pela vereadora Joice. Em seguida vem Alexandre Cardoso com 734 votos. Contou com a ajuda do vereador Joãozinho. Em quinto, Sveiter, candidato chapa branca em Búzios. Apoiado pelo prefeito e o que sobrou de sua base: Messias e Lorram. Eduardo Cunha, em 6º, com 553 votos, contou com o vereador Felipe. Solange Almeida, a única não eleita que recebeu apoio dos vereadores, ficou em 7º. Seu apoiador em Búzios foi o vereador Genilson. Hugo Leal - que não recebeu apoio de nenhum vereador do município- foi o oitavo mais bem votado com 518 votos. E, finalmente, o candidato eleito, Arolde de Oliveira, apoiado pelo vereador Leandro.

Observação: fiquei sabendo posteriormente que o candidato Hugo Leal recebeu apoio da ex-candidata a prefeito Maria Alice e do ex-secretário Luiz Romano.

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