terça-feira, 19 de agosto de 2014

Alair Corrêa e o uso da máquina pública

Segundo informações colhidas no blog do professor Chicão, o Prefeito Alair Corrêa  "avisou a todos os candidatos ligados a ele que não colocaria a prefeitura a serviço da candidatura de ninguém e que não deixaria ninguém pedir grana a empresários usando o nome da prefeitura" ("josefranciscoartigos"). Para superar a situação de penúria, o blogueiro sugere que eles usem "métodos dignos" de arrecadação de grana como os que os candidatos do PSOL usaram em 2012: "festas com caldos ou jantares, lista amiga de contribuições e pedido de doações aos simpatizantes pela internet". Em outra postagem, faz um julgamento de valor da atitude sovina do Prefeito: "No mais, Alair está certo em não colocar a máquina na campanha de ninguém, tendo em vista que cortou horas extras e demitiu muita gente. Além de ilegal, seria injusto com essas pessoas".

Mas quando ele disputava uma eleição, exigia um comportamento muito diferente do Prefeito, como aconteceu em Búzios na eleição de 2006. Em entrevista ao jornal O Peru Molhado, de 20/10/2006, assim se referiu ao apoio recebido do Prefeito de Búzios de então, Toninho Branco:

"Não vou dizer que ele tenha dificultado, mas ele poderia ajudar bem mais. Poderia usar mais a máquina pública para me ajudar. Poderia emprestar alguns secretários, poderia inclusive, colocar alguns funcionários de licença ou pressionar e tirar os cargos de quem não quisesse me acompanhar, mas não fez. Mas não tem nada, a esposa dele votou em mim" (Alair Corrêa). Não é meigo, mestre! Meigo e ilegal!

Alair podia muito bem exigir estes tipos de favores políticos de Toninho Branco porque, ao ser perguntado pelo editor do PH no Programa PH no ar, de 05/05/2007, se ele confirmava que o prefeito Toninho Branco fora funcionário de Cabo Frio, na sua época, Alair Corrêa respondeu: 

"Foi ele, e parente também. É uma ingratidão ele negar isso. Muito tempo recebeu dos cofres de Cabo Frio [prefeito de Búzios em programa de Rádio negou ter sido remunerado pelos cofres públicos de Cabo Frio]. E mais tinha um tratamento privilegiado junto à rede de Saúde de Cabo Frio, quando precisava levar conhecidos" (Alair Corrêa). Não é meigo, mestre!

Observação: aqui em Búzios se comentava à época que Toninho Branco e sua esposa foram funcionários fantasmas da Prefeitura de Cabo Frio por longos anos. Não é meigo, mestre! Meigo e ilegal!  



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