quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dez meses de (des)governos na Região dos Lagos em 2013

Se a verdadeira razão de ser dos governos municipais é a busca da melhoria da qualidade de vida da população, uma gestão eficiente da coisa pública pode ser avaliada com base na mensuração dos resultados alcançados nesse sentido. Para avaliar a implementação de programas e políticas públicas é fundamental a utilização de indicadores econômicos e sociais. Entre eles, um dos mais importantes, é o indicador do nível de emprego, pelo que representa em termos de dignidade humana.

Nestes dez primeiros meses (janeiro a outubro) de administração pública na Região dos Lagos temos o seguinte quadro em termos de "movimentação agregada" do emprego formal:

Município                   Admissões             Desligamento           Variação      

Araruama                     5.419                     5.710                     - 291
Armação dos Búzios     3.599                     3.835                      -236
São Pedro da Aldeia     2.584                      2.616                        -32
Iguaba Grande                357                         366                         -9
Arraial do Cabo           1.304                       1.304                          0
Cabo Frio                  13.008                     12.803                    + 205
Rio das Ostras             9.247                       8.429                    + 818

Como não poderia deixar de ser a economia do município de Rio das Ostras é aquela em que ocorrem mais admissões do que demissões, resultado claro dos investimentos feitos em políticas públicas de trabalho e renda (Zona Especial de Negócios) possíveis graças a uma gestão eficiente que compromete apenas 70% de suas receitas totais com o custeio da máquina pública (folha de pagamento e manutenção). Enquanto os outros municípios da região investem menos de 10% de suas receitas em políticas públicas, Rio das Ostras investe em torno de 30%. 


   

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